80Ús vagas criadas desde 2020 estão na informalidade 1w5b3p
Desde julho do ano ado, sete milhões de pessoas conseguiram algum tipo de trabalho. Reflexo da redução nas restrições de circulação e de uma recuperação do mercado de trabalho nos últimos meses. 80% das vagas criadas desde julho de 2020 são informais De acordo com a Pnad ContÃnua, pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE) que faz o retrato do mercado de trabalho no paÃs, o número de pessoas trabalhando cresceu 8,6%, no trimestre encerrado em julho de 2021 na comparação com o mesmo perÃodo do ano ado, e soma 89 milhões de pessoas. O problema é que 80% desses trabalhadores foram para serviços informais. Pouco mais da metade (53%) deles em atividades por conta própria como camelôs, vendedores de comida de rua ou pequenos empreendedores, todos sem nenhum registro oficial ou segurança social. Desemprego recua para 13,7% em julho, mas ainda atinge 14,1 milhões Desocupação cai, mas à s custas de empregos de baixa qualidade; entenda os motivos à o caso de Lilian Barboza, que trabalhava em uma empresa de decoração de interiores e perdeu o emprego durante a pandemia do coronavÃrus. "A sensação de perder o emprego é a de o chão se abrir, nós que temos uma famÃlia para sustentar, dois filhos", lamentou. Depois de tentar colocação em outras áreas, Lilian decidiu usar a experiência que teve antes de ser demitida para começar a fazer tijolinhos de gesso para decoração de casas. "A capacidade do ser humano de se refazer e recomeçar quantas vezes for preciso é um combustÃvel. Ver que o que se faz com amor e dedicação dá certo. Mas é muito difÃcil. Empreender em um paÃs sem apoio é muito difÃcil", disse. A 'gelada' vai ficar mais 'amarga': entenda a alta do preço das cervejas a partir deste mês Ela ainda pretende se registrar oficialmente como MEI (Microempreendedora Individual) para poder emitir nota fiscal. "De fato, a informalidade cresceu muito durante a pandemia principalmente por conta dos trabalhadores por conta própria sem CNPJ. Esse grupo está maior que antes da pandemia", afirma Daniel Duque, economista e pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV). Para Duque, um dos principais resultados do aumento da informalidade é a redução do rendimento dos trabalhadores. Os dados da Pnad ContÃnua mostram que o rendimento médio caiu 8,8%, na comparação com o trimestre encerrado em julho do ano ado. Isso representa R$ 242 a menos no fim do mês para os trabalhadores. Em média, segundo a pesquisa, o salário é de R$ 2.508. Na avaliação do economista, "uma maior informalidade significa trabalhadores com rendimentos mais voláteis, que não sabem muito bem o que esperar no fim do mês, no mês seguinte". "Não há qualquer tipo de segurança, benefÃcio ou seguridade. Então, temos um número muito grande de trabalhadores com uma incerteza no mercado de trabalho", diz. O economista lembra ainda que o trabalhador informal tem menos o ao crédito, a instituições financeiras que poderiam oferecer conta corrente ou cartão de crédito. No fim das contas, consomem menos o que ganham porque não têm segurança. "Uma série de impactos negativos, que provoca uma melhora aquém do necessário principalmente no que diz respeito ao consumo das famÃlias", afirma Duque. Sardenberg analisa como a informalidade reflete no recuo do desemprego Taxa de desemprego O desemprego recuou no trimestre encerrado em julho, segundo o IBGE. A taxa de desocupação ficou em 13,7% no perÃodo, um pouco menor que o registrado nos mesmos meses do ano ado, de 13,8%. No total, são 14,1 milhões de desempregados e 31,7 milhões de subutilizados no mercado de trabalho. No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em junho, a taxa de desemprego ficou em 14,1%, atingindo 14,4 milhões de pessoas. Desemprego - julho/21 Economia g1 6a3h6k


Desde julho do ano ado, sete milhões de pessoas conseguiram algum tipo de trabalho. Reflexo da redução nas restrições de circulação e de uma recuperação do mercado de trabalho nos últimos meses. 80% das vagas criadas desde julho de 2020 são informais De acordo com a Pnad ContÃnua, pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE) que faz o retrato do mercado de trabalho no paÃs, o número de pessoas trabalhando cresceu 8,6%, no trimestre encerrado em julho de 2021 na comparação com o mesmo perÃodo do ano ado, e soma 89 milhões de pessoas. O problema é que 80% desses trabalhadores foram para serviços informais. Pouco mais da metade (53%) deles em atividades por conta própria como camelôs, vendedores de comida de rua ou pequenos empreendedores, todos sem nenhum registro oficial ou segurança social. Desemprego recua para 13,7% em julho, mas ainda atinge 14,1 milhões Desocupação cai, mas à s custas de empregos de baixa qualidade; entenda os motivos à o caso de Lilian Barboza, que trabalhava em uma empresa de decoração de interiores e perdeu o emprego durante a pandemia do coronavÃrus. "A sensação de perder o emprego é a de o chão se abrir, nós que temos uma famÃlia para sustentar, dois filhos", lamentou. Depois de tentar colocação em outras áreas, Lilian decidiu usar a experiência que teve antes de ser demitida para começar a fazer tijolinhos de gesso para decoração de casas. "A capacidade do ser humano de se refazer e recomeçar quantas vezes for preciso é um combustÃvel. Ver que o que se faz com amor e dedicação dá certo. Mas é muito difÃcil. Empreender em um paÃs sem apoio é muito difÃcil", disse. A 'gelada' vai ficar mais 'amarga': entenda a alta do preço das cervejas a partir deste mês Ela ainda pretende se registrar oficialmente como MEI (Microempreendedora Individual) para poder emitir nota fiscal. "De fato, a informalidade cresceu muito durante a pandemia principalmente por conta dos trabalhadores por conta própria sem CNPJ. Esse grupo está maior que antes da pandemia", afirma Daniel Duque, economista e pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV). Para Duque, um dos principais resultados do aumento da informalidade é a redução do rendimento dos trabalhadores. Os dados da Pnad ContÃnua mostram que o rendimento médio caiu 8,8%, na comparação com o trimestre encerrado em julho do ano ado. Isso representa R$ 242 a menos no fim do mês para os trabalhadores. Em média, segundo a pesquisa, o salário é de R$ 2.508. Na avaliação do economista, "uma maior informalidade significa trabalhadores com rendimentos mais voláteis, que não sabem muito bem o que esperar no fim do mês, no mês seguinte". "Não há qualquer tipo de segurança, benefÃcio ou seguridade. Então, temos um número muito grande de trabalhadores com uma incerteza no mercado de trabalho", diz. O economista lembra ainda que o trabalhador informal tem menos o ao crédito, a instituições financeiras que poderiam oferecer conta corrente ou cartão de crédito. No fim das contas, consomem menos o que ganham porque não têm segurança. "Uma série de impactos negativos, que provoca uma melhora aquém do necessário principalmente no que diz respeito ao consumo das famÃlias", afirma Duque. Sardenberg analisa como a informalidade reflete no recuo do desemprego Taxa de desemprego O desemprego recuou no trimestre encerrado em julho, segundo o IBGE. A taxa de desocupação ficou em 13,7% no perÃodo, um pouco menor que o registrado nos mesmos meses do ano ado, de 13,8%. No total, são 14,1 milhões de desempregados e 31,7 milhões de subutilizados no mercado de trabalho. No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em junho, a taxa de desemprego ficou em 14,1%, atingindo 14,4 milhões de pessoas. Desemprego - julho/21 Economia g1
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