Trindade Notícias 6w671t O portal da sua noticia - : Saúde /rss/category/saude Trindade Notícias - O portal da sua noticia - : Saúde en Trindade Noticias © 2021 - Todos direitos reservados. Cuidado para não sabotar o seu futuro eu 22621 /cuidado-para-nao-sabotar-o-seu-futuro-eu /cuidado-para-nao-sabotar-o-seu-futuro-eu <![CDATA[ Livro mostra como relutamos em valorizar nossas necessidades a longo prazo Hal Hershfield é professor de marketing, decisão comportamental e psicologia da Universidade da Califórnia, Los Angeles. Mês ado, lançou “Your future self: how to make tomorrow better today” (“Seu futuro eu: como tornar o amanhã melhor hoje”), onde aborda a dificuldade de planejamento a longo prazo e como trabalhar para reverter essa “inaptidão” que embute sérias consequências. O livro é resultado de uma década de pesquisas e explora a importância de nos conectarmos com nosso eu, como explicou em palestra on-line que pode ser ada aqui: Hal Hershfield, professor de marketing, decisão comportamental e psicologia da Universidade da Califórnia e autor de “Your future self: how to make tomorrow better today” Reprodução “Gosto de usar uma imagem do dia a dia para mostrar como nossa mente funciona. Imagine a situação: um colega de trabalho, de quem você não é próximo, pede ajuda para fazer a mudança no próximo sábado. É claro que você tem uma lista de cem coisas mais importantes para resolver e vai arranjar uma boa desculpa para se livrar do chato. O incrível é que agimos da mesma forma com nosso futuro. A tendência é nos imaginarmos como uma outra pessoa, com a qual não temos qualquer proximidade e que, portanto, não é prioridade. Quando alimentamos essa conexão, fica mais fácil tomar decisões melhores”. Hershfield afirma que devemos imaginar diferentes “futuros eus”: daqui a cinco, dez ou 30 anos. “O exercício nos incentiva a pesar a consequências de nossos atos e vale até para controlar os níveis de colesterol e a circunferência da cintura. Os danos não acontecerão com um estranho!”, enfatiza, acrescentando que, para ele, ter filhos pequenos se transformou numa ferramenta poderosa para pensar no longo prazo: “Estamos prontos para nos sacrificar por várias pessoas: nossos pais, filhos, amigos. Por que é tão difícil nos sacrificarmos por nós mesmos? E o mais interessante é que agir assim acaba impactando negativamente as pessoas que prezamos tanto, porque poderemos não estar em condições de ajudá-las”. O professor sugere uma “visualização do eu” para criar a conexão e facilitar o controle de impulsos negativos. Comece escolhendo um determinado campo – pode ser saúde, relacionamentos ou aposentadoria – e pense na versão de si que gostaria de ter daqui a um determinado tempo. Faça um esforço para criar um quadro bem detalhado, para recorrer a essa idealização quando estiver prestes a fraquejar. O arsenal de Hershfield inclui o que chama de “incentivos”, como uma bem bolada “punição” que vai depender do auxílio de um amigo: “Imagine que você belisca alimentos pouco saudáveis toda noite e estabelece que só fará isso uma vez por semana. Chame alguém de confiança, para quem você não mente, para ser seu ‘auditor’. Se reconhecer que não cumpriu a meta, ele vai usar seu cartão de crédito (na versão brasileira, um Pix) para fazer uma doação para uma causa com a qual você, definitivamente, não concorda. Parece estranho, mas é bem eficiente quando adotamos essa intervenção punitiva”. O autor sugere que cada um escreva uma carta para si mesmo no futuro, fazendo depois o caminho oposto: uma mensagem do seu eu maduro para o eu presente ainda não convencido sobre o caminho a trilhar. Tudo vale a pena para criar bons hábitos que se perpetuem. ]]> Mon, 30 Oct 2023 09:13:51 UTC Paulo Afonso Tavares Cuidar bem dos dentes é bom para o cérebro 5h2l6y /cuidar-bem-dos-dentes-e-bom-para-o-cerebro /cuidar-bem-dos-dentes-e-bom-para-o-cerebro <![CDATA[ Comprometimento da saúde oral está relacionado à diminuição do volume do hipocampo, cujas células são as primeiras a serem danificadas pelo Alzheimer. Não é a primeira vez que trato do tema, mas sempre é bom voltar ao assunto até que não somente as pessoas, mas também os gestores públicos se deem conta da sua relevância. Estudo publicado semana ada na revista científica “Neurology” afirma que a periodontite (doença das gengivas) e a perda de dentes estão associadas ao encolhimento do hipocampo, região do cérebro que desempenha papel crucial na memória e cujas células são as primeiras a serem danificadas pelo Alzheimer. Os cientistas enfatizam que não é possível garantir que o achado representa uma prova cabal de que tal quadro leva à demência, mas sugerem uma relação entre as condições. Comprometimento da saúde oral está relacionado à diminuição do volume do hipocampo Joseph Shohmelian para Pixabay “Na velhice, a periodontite provoca a retração da gengiva e a perda dos dentes, por isso é tão importante avaliar a potencial relação entre esse problema e o desenvolvimento de demência. Nosso estudo aponta que tal condição pode afetar a parte do cérebro que controla a memória e o raciocínio”, disse Satoshi Yamaguchi, professor da Universidade Tohoku (Japão) e coautor do trabalho. Uma boca doente é uma espécie de berçário de agentes inflamatórios que podem se espalhar pela corrente sanguínea e chegar ao cérebro, contribuindo para a sucessão de eventos que levam à demência. Israel, por exemplo, tem um projeto ambicioso para oferecer atendimento odontológico para todos os idosos acima de 65 anos, recuperando a saúde oral dos cidadãos, o que inclui limpeza, tratamento de canal e realização de implantes. No começo do levantamento, os participantes tinham, em média, 67 anos e não apresentavam distúrbios de memória. Todos foram submetidos a exames odontológicos e ressonância magnética do cérebro, para medir o volume do hipocampo. A nova rodada de check-up ocorreu quatro anos depois e os pesquisadores notaram que a presença de periodontite, de moderada a severa, e a perda de dentes estavam associadas a alterações no hipocampo. Em outro estudo, sobre os malefícios do sedentarismo, pesquisadores da Universidade de Cambridge mapearam como pessoas acima dos 60 que diminuem a atividade física pioram sua qualidade de vida. Exercícios de moderados a intensos, que elevam a frequência cardíaca, reduzem o risco de diversas enfermidades, como doença coronariana, acidente vascular cerebral, diabetes e câncer. Embora o ideal preconizado seja de 150 minutos por semana, idosos se beneficiam se interromperem os longos períodos em que permanecem sentados – pelo menos ficando de pé. Foram monitorados cerca de 1.400 participantes que usavam acelerômetros, dispositivos que medem o nível de atividade física. Paralelamente, o grupo respondeu a questões sobre seu bem-estar que incluíam perguntas sobre a capacidade de cuidar de si mesmo, desconforto com dores e ansiedade. Cada indivíduo recebia uma nota de zero a um: quanto mais próximo de zero, pior a qualidade de vida. Índices baixos estavam relacionados ao aumento de risco de hospitalização e morte precoce. Os idosos foram acompanhados por seis anos e, na média, tanto homens quanto mulheres aram a se exercitar 24 minutos menos por dia: o sedentarismo aumentou 33 minutos diários para os homens e 38 minutos para as mulheres. Uma hora de atividade física por dia significava a elevação de 0.02 na pontuação de qualidade de vida. Já cada minuto a menos de exercício fazia o placar cair 0.03 – resumindo, quem reduzisse em 15 minutos o tempo dedicado a algum tipo de “malhação” ficaria com a “nota” de 0.45. ]]> Mon, 30 Oct 2023 09:13:49 UTC Paulo Afonso Tavares MC Marcinho usa terapia conhecida como ECMO 4m63c espécie de pulmão artificial; entenda como funciona /mc-marcinho-usa-terapia-conhecida-como-ecmo-especie-de-pulmao-artificial-entenda-como-funciona /mc-marcinho-usa-terapia-conhecida-como-ecmo-especie-de-pulmao-artificial-entenda-como-funciona <![CDATA[ Cantor está internado na UTI e com o pulmão incapaz de absorver o oxigênio. Por isso, foi preciso 'substituir' o órgão. A ECMO age como um pulmão artificial e oxigena o sangue fora do corpo. ECMO: entenda como funciona a terapia usada em MC Marcinho Um dos maiores nomes da história do funk carioca, Marcio André Nepomuceno Garcia, o MC Marcinho, está desde segunda-feira (10) na UTI do Hospital Copa D'Or após uma parada cardiorrespiratória. De acordo com o boletim médico divulgado nesta terça (11), foi necessário o uso de uma terapia conhecida como ECMO – Oxigenação por Membrana Extracorpórea, na tradução. Ou seja, a oxigenação do paciente será feita por uma membrana fora do corpo. A ECMO foi muito utilizada por pacientes da Covid, como o ator Paulo Gustavo, morto em 2021. Apesar de o artista não ter resistido à longa internação, a terapia salvou dezenas de outros pacientes (veja relatos). Como funciona a Ecmo A ECMO retira e filtra o sangue Reprodução/TV Globo Em alguns pacientes, o pulmão se torna incapaz de absorver o oxigênio. Por isso, é preciso “substituir” o órgão. É nessa hora que a ECMO entra. O equipamento age como um pulmão artificial e oxigena o sangue fora do corpo. Segundo médicos, a ECMO possibilita que pulmão debilitado repouse enquanto o aparelho devolve o sangue oxigenado artificialmente para o corpo. A terapia funciona como uma ponte para a recuperação. Quando o paciente está na máquina, ele precisa estar sedado. "O pulmão a a ser a membrana. Controlamos o gás carbônico e o oxigênio por essa membrana. Deixamos o pulmão parado para desinflamar", explicou o fisioterapeuta cardiorrespiratório e de Terapia Intensiva Fábio Rodrigues. Veja depoimentos de recuperados da Covid que fizeram mesma terapia que Paulo Gustavo: ECMO Diferente do ventilador mecânico Apesar de semelhantes, a ventilação mecânica não é igual a ECMO. O ventilador dá oxigênio, promove as trocas gasosas e dá pressão para o pulmão ficar aberto. Ele não substitui o pulmão. Ele vai favorecer a fisioterapia e a recuperação do pulmão. No entanto, o e tem um limite e, quando o ventilador não consegue fazer o pulmão lesado funcionar bem, e não há mais troca de oxigênio, a ECMO é indicada. Tipos de terapia A terapia já existe há muitos anos e pode ser de dois tipos: Veno-venosa: utilizada em pacientes com insuficiência respiratória. O sangue é retirado de uma veia central, a pela membrana extracorpórea onde é realizada a troca gasosa e retorna por uma veia central. Essa é a terapia usada nos casos de Covid-19 e também no ator Paulo Gustavo. Veno-arterial: utilizada em casos de insuficiência cardíaca. Fornece tanto e respiratório como circulatório. O sangue retorna para o sistema arterial e fornece e hemodinâmico, além do e ventilatório. Para todas as idades e sem prazo O equipamento pode ser usado em pessoas de todas as idades, desde recém-nascidos até idosos, e está disponível tanto na rede privada quanto pública, em hospitais de referência. Os especialistas explicam que não existe prazo para o paciente ficar na ECMO. A retirada é feita se houver excesso de coágulo no circuito, sangramento excessivo ou se o pulmão melhorar. Veja quando o uso é contraindicado: Falência múltipla de órgãos Doenças pulmonares ou cardiovasculares irreversíveis Pacientes que aram muito tempo em ventilação e já têm danos pulmonares Coagulopatia grave e/ou hemorragia Outras anomalias congênitas ]]> Mon, 30 Oct 2023 09:13:47 UTC Paulo Afonso Tavares Onze perfis dos consumidores maduros 4lf /onze-perfis-dos-consumidores-maduros /onze-perfis-dos-consumidores-maduros <![CDATA[ Especialista afirma que a capacidade de gastos dos adultos jovens é superestimada pelo marketing e pelo varejo Na coluna de quinta-feira, abordei os 12 mitos que afastam o mercado dos consumidores maduros. A lista de estereótipos foi criada por Jeff Weiss, fundador da Age of Majority, cujo foco é estimular o varejo a corresponder às expectativas do público sênior. Hoje dou continuidade à análise que ele faz do tema, mostrando como o poder de consumo dos adultos jovens é superestimado. Weiss também apresenta 11 perfis dos 50 mais que, na sua avaliação, representam uma mina de ouro para as empresas que se dispem a cativá-los: Poder de consumo das pessoas com menos de 35 anos é superestimado: os mais velhos é que têm maior capacidade de compra Rudy Anderson para Pixabay “O poder de consumo das pessoas com menos de 35 anos é superestimado por 82% do mercado. Pior: 26% do varejo nem sequer considera o público acima dos 35, ou seja, ignora um grupo com a carteira recheada com 2.9 trilhões de dólares (14.5 trilhões de reais)”. O mais impressionante é como o “achismo” do mercado está distante da realidade. De acordo com levantamento da Nielsen, consultoria de análise de dados, os profissionais de marketing gastam apenas um dólar de cada dez para campanhas voltadas para o público acima dos 55 anos. “A distância entre o que se estima em termos de consumo por faixa etária e o que efetivamente ocorre é enorme. A capacidade de consumo do grupo abaixo dos 35 anos não a de 18% do mercado, mas, se você se basear nas campanhas de marketing, esse contingente está avaliado em 38%. Já a capacidade de consumo da faixa entre 35 e 54 anos está em 42% e, os acima de 55, respondem por 40% dos gastos. O mercado deveria saber onde o dinheiro está!”, diz Weiss. Ele afirma que está em curso uma supervalorização da geração Z (os nascidos entre 1997 e 2010), perpetuando a distorção. Avalia que o problema é agravado por equipes de marketing muito jovens e com pouco repertório, que têm dificuldades de enxergar o público sênior: “Some-se a isso o etarismo. As empresas falam em diversidade e inclusão, mas os idosos não estão contemplados em sua visão”. Para entender a complexidade do envelhecimento, Weiss montou 11 perfis de consumidores maduros, que chama de “personas”, criados a partir de eixos como a filosofia de vida das pessoas, suas condições de saúde e atitude em relação à velhice. Há pontos de conexão entre eles, portanto é possível que você se identifique com mais de um: Focados na aptidão física (fitness focused): querem aproveitar todos os benefícios da malhação e dos esportes, para terem saúde e se sentirem bem. Rejeitam limites impostos pela idade. Em processo de adaptação (adapters): embora se deem conta de que será preciso fazer ajustes no estilo de vida para garantir uma longevidade ativa, estão no caminho entre a conscientização e a ação. Desafiando o tempo (age challengers): grupo que investe muito na aptidão física, mas vai além. Seu mote é não diminuir o ritmo em todas as atividades e viver novas experiências. Os exploradores (life explorers): não deixam que o envelhecimento os impeça de viver novas experiências. São os potenciais “early adopters”, consumidores que logo incorporam novos produtos e serviços. Os perfeccionistas (peak performers): estão sempre tentando fazer o melhor, não importa em que área. Procuram ferramentas para manter sua excelência. Os pouco ambiciosos (contented coasters): têm consciência da importância de se cuidar, mas seu foco está mais no presente do que no futuro. Não gostam de ser pressionados em questões envolvendo saúde. Batalhando pela saúde (health battlers): convivem com doenças crônicas que podem até trazer algum tipo de incapacidade e gostariam de marcas que os ajudassem a garantir seu bem-estar. Apreciadores da vida (life embracers): com uma visão positiva das coisas, querem viver os pequenos bons momentos: um jantar com amigos, um bom vinho, um programa cultural. Os aprendizes (lifelong learners): querem continuar aprendendo e buscando soluções para suas vidas e a dos que os rodeiam. Perseguem produtividade, independência e autonomia. Os fazedores (producers): sua principal motivação é se manter ativos, envolvidos em projetos. Para quem está de fora, parece que nunca conseguem relaxar. Boa parte dos empreendedores mais velhos está nessa categoria. Guardiões de relacionamentos (relationship keepers): seu perfil é de cuidador, sua vida gira em torno da família e dos amigos. Serviços associados ao bem-estar das pessoas os interessam, porque estão sempre pensando em como ajudar os outros. ]]> Thu, 06 Jul 2023 18:45:00 UTC Paulo Afonso Tavares Como cor de traje de banho pode salvar vidas 3s4h18 /como-cor-de-traje-de-banho-pode-salvar-vidas /como-cor-de-traje-de-banho-pode-salvar-vidas <![CDATA[ As cores das roupas de banho mudam surpreendentemente debaixo d’água e podem fazer diferença em situações de emergência. As cores das roupas de banho mudam surpreendentemente debaixo d’água e podem fazer diferença em situações de emergência Alamy via BBC Em uma bela noite no início do verão, em vez me sentar no pátio e apreciar o céu, estou no meu computador, olhando imagens e mais imagens de trajes de banho para minha filha pequena. Parece haver uma infinidade de opções. Branco com babados e estampa de conchas azuis e um chapéu de abas largas combinando. Azul-celeste com mangas curtas, enfeitado com uma sereia bordada. Sem alças, com um arco-íris em tons pastéis e um lacinho em cada ombro. Os trajes de banho são encantadores. Eles parecem confortáveis. Muitos deles são até feitos de tecidos com fator de proteção solar (FPS) de mais de 50. Só há um problema: se, Deus nos livre, minha filha tiver alguma dificuldade imprevista na água, todas essas cores e estampas irão fazer com que seja extremamente difícil encontrá-la. Pode parecer paranoia de mãe, mas as estatísticas confirmam esta preocupação. Nos Estados Unidos, por exemplo, o afogamento é a principal causa de morte entre crianças com um a quatro anos de idade. E, para crianças de cinco a 14 anos, é a segunda maior causa de morte acidental, depois dos acidentes de trânsito. Os acidentes não fatais envolvendo afogamento são ainda mais comuns. Para cada criança que morre afogada, outras sete recebem atendimento de emergência. E, mesmo quando o afogamento não é fatal, ele pode causar uma série de problemas de saúde, incluindo lesões cerebrais. É claro que a questão não afeta apenas as crianças. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os anos, cerca de 236 mil pessoas morrem afogadas por acidente, o que representa cerca de 8Þ todas as mortes relacionadas a lesões pessoais em todo o mundo. Tanto a OMS quanto os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) relatam que existem fatores que reduzem a possibilidade de afogamento. Eles incluem ter aulas de natação; instalar grades apropriadas em volta das piscinas domésticas (onde acontece a maior parte dos afogamentos de crianças pequenas); e manter supervisão constante das crianças quando estão perto da água. Tragicamente, dois terços das mortes de bebês por afogamento ocorrem na banheira, segundo o CDC. Mas, quando uma criança ou adulto se perde perto da água, cada segundo é importante. E especialistas indicam que existe outro fator que devemos acrescentar às medidas acima: vestir cores e tecidos que nos tornem mais visíveis na água. LEIA TAMBÉM: Não é mimimi: desânimo no treino pode ter elo com ciclo menstrual; veja atividade ideal para cada fase Perturbações na superfície da água, mesmo que pequenas, podem fazer os nadadores desaparecerem da visão – e certos padrões de estampa nas roupas de banho podem aumentar o problema Alamy via BBC Os alimentos que a OMS considera cancerígenos; veja lista Natalie Livingston já trabalhou como salva-vidas, instrutora de salva-vidas, gerente de parque aquático e inspetora de piscinas e spas. Ela é uma das fundadoras da companhia norte-americana Alive Solutions, que fornece educação, treinamento e recursos para a segurança das pessoas dentro d’água. Durante o seu trabalho em segurança na água, ela sempre aprendeu que certas cores são mais visíveis do que outras. Mas, alguns anos atrás, ela decidiu testá-las corretamente. "Em 2019, fiquei muito com meus filhos em volta da água e observei todas aquelas crianças em trajes de banho encantadores, mas que não tinham grandes cores – as crianças entrariam na água e simplesmente desapareceriam”, afirma ela. “Por isso, decidi testar as cores de verdade e ver quais seriam as mais visíveis nos diferentes ambientes." Eles colocaram diversas cores de tecido, do vermelho intenso até o verde fluorescente, sob a água a cerca de 90 cm de profundidade, em diferentes condições – contra um fundo de piscina com coloração escura, com coloração clara e em um lago, com água calma e agitada. Quando a água era agitada – como em uma piscina repleta de pessoas, por exemplo, ou nas ondas do oceano – era extremamente difícil distinguir muitas daquelas cores. É verdade que a câmera percebe as cores de forma diferente dos nossos olhos, mas Livingston explica que os resultados dos testes confirmam o que ela e seus colegas perceberam no seu trabalho como salva-vidas e instrutores de natação. As cores que tiveram os piores resultados foram os tons de azul, cinza e branco. E as cores escuras também se saíram mal. Nem todos os tons pastéis foram testados, mas eles provavelmente também oferecem pouca visibilidade – em parte, porque a água absorve e espalha a luz de forma diferente do ar, fazendo com que muitas cores percam a saturação para os nossos olhos. A água absorve facilmente os comprimentos de onda de luz maiores, que desaparecem rapidamente à medida que aumenta a profundidade. Isso ]]> Thu, 06 Jul 2023 18:44:58 UTC Paulo Afonso Tavares Crianças e adolescentes que sobrevivem ao câncer têm risco aumentado para distúrbios psicológicos 3v3i2q /criancas-e-adolescentes-que-sobrevivem-ao-cancer-tem-risco-aumentado-para-disturbios-psicologicos /criancas-e-adolescentes-que-sobrevivem-ao-cancer-tem-risco-aumentado-para-disturbios-psicologicos <![CDATA[ O diagnóstico e o tratamento são traumatizantes em todas as faixas etárias, mas estudos mostram que o impacto é especialmente duro para pacientes jovens Anualmente, cerca de 300 mil crianças e adolescentes, entre zero e 19 anos, são diagnosticados com câncer, sendo que os tipos mais comuns são leucemias, linfomas e tumores do sistema nervoso central. Nos países ricos, graças aos avanços no tratamento, mais de 80% dos jovens pacientes sobrevivem cinco ou mais anos, um aumento considerável em comparação com a década de 1970, quando essa taxa era de apenas 58%. Entretanto, no Brasil, embora o percentual varie regionalmente, a média de cura está em 65%. Crianças que sobrevivem ao câncer têm um risco aumentado para desenvolver problemas psicológicos Vitor Garcia para Pixabay Com prognósticos melhores para a doença, as complicações enfrentadas pelos sobreviventes vêm ganhando maior destaque. O diagnóstico e o tratamento são traumatizantes em todas as faixas etárias, mas estudos têm mostrado como o impacto é especialmente duro para os jovens. Eles sugerem que crianças e adolescentes que superam o câncer têm mais chances de problemas, não somente aqueles relacionados à enfermidade, mas também distúrbios psicológicos, como explica a psicóloga Jeanelle Folbrecht, diretora de um programa para adolescentes no centro médico City of Hope, em Los Angeles: “Esses jovens pacientes lidam com um enorme volume de tristeza. Não se trata apenas do peso de ter a vida abreviada, porque muitos sobrevivem, mas de uma sensação de luto sobre como suas vidas seriam sem o câncer. É um luto relativo a limitações físicas, à impossibilidade de se engajar em determinadas atividades ou esportes, e até de seguir uma carreira”. De acordo com uma meta-análise baseada em 52 estudos clínicos que somavam 20 mil participantes, os sobreviventes apresentam mais possibilidades de transtornos depois da remissão, se comparados com seus irmãos e o grupo de controle. As crianças e os jovens tinham um risco 57% maior para desenvolver depressão; 29% para ansiedade; e 56% para um quadro psicótico. O trabalho foi publicado na revista científica “JAMA Pediatrics”. Ansiedade e depressão eram particularmente recorrentes em coortes acima de 25 e 30 anos, respectivamente. No Brasil, o câncer infantil é a primeira causa de morte por doença em crianças e a segunda causa de óbito em geral – os acidentes estão na frente. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, no triênio 2023/2025, ocorrerão 7.930 casos na faixa entre zero e 19 anos. ]]> Thu, 06 Jul 2023 18:44:56 UTC Paulo Afonso Tavares Obesidade 58604q ansiedade e inflamações: entenda como suplemento de óleo de coco pode se tornar 'vilão' na dieta /obesidade-ansiedade-e-inflamacoes-entenda-como-suplemento-de-oleo-de-coco-pode-se-tornar-vilao-na-dieta /obesidade-ansiedade-e-inflamacoes-entenda-como-suplemento-de-oleo-de-coco-pode-se-tornar-vilao-na-dieta <![CDATA[ Alimento é rico em gordura saturada. Estudo realizado na Unicamp identificou alterações no sistema nervoso central após experimento em camundongos. Suplementação com óleo de coco pode causar danos à saúde, diz pesquisa da Unicamp Pixabay/Divulgação Ganho de peso, comportamento ansioso e aumento de marcadores inflamatórios são algumas das consequências do uso prolongado do óleo de coco como suplemento alimentar. É o que aponta um estudo realizado pelo Laboratório de Distúrbios do Metabolismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Segundo o professor e doutor em biologia funcional e molecular Márcio Alberto Torsoni, os pesquisadores ofereceram a um grupo de camundongos saudáveis, durante oito semanas, uma dose diária de óleo de coco equivalente ao consumo de uma colher de sopa. "A primeira coisa é que o animal ganhou mais peso. Ele aumentou a quantidade de tecido adiposo e um efeito importante relacionado a esse ganho de peso é que o animal ativou processos inflamatórios. Esses processos levam ele, por exemplo, a não perceber alguns sinais hormonais", explica Torsoni. Os impactos negativos foram percebidos na leptina e insulina, dois hormônios centrais para o metabolismo e que são responsáveis por sinalizar ao sistema nervoso, por exemplo, a sensação de saciedade e o controle dos níveis de açúcar no sangue. "Quando a gente perde essa capacidade [de sinalização], você vai diminuindo o sinal de saciedade, então você vai tendo mais fome, vai aumentando a deposição de gordura e ganhando peso. [...] Além disso, a gente também viu alguma alteração de comportamento do animal, de ansiedade e aprendizado", afirma. Processos silenciosos O pesquisador ressalta que, diferentemente de outros óleos utilizados no dia a dia, o óleo de coco é rico em ácido graxo saturado, popularmente conhecido como gordura saturada. Esse tipo de gordura é comum em produtos animais, como banha de porco, e tem grande poder inflamatório. "Consumindo de maneira crônica, isso causa problemas. E foi o que a gente viu: a ativação de processos inflamatórios no animal. A maior parte da gordura que eu tenho nesse óleo [de coco] é o que nós chamamos de gordura saturada", detalha Torsoni. O cérebro dos camundongos também foi afetado pela suplementação. De acordo com os pesquisadores, os efeitos foram percebidos no hipocampo, a região do órgão que está ligada à ansiedade e a distúrbios de comportamento. "Esses processos inflamatórios, que são silenciosos, chegam no sistema nervoso central. São moléculas produzidas pelo corpo e que são importantes, mas quando são produzidas em maior quantidade, começam a causar danos em estruturas, como os neurônios do hipocampo", diz. Imagem microscópica do tecido adiposo branco dos camundongos controle (CV) e os suplementados com óleo de coco em duas doses diferentes (CO100 e CO300). Em azul a marcação identificando núcleo celular (TROPO), em verde a marcação da perilipina marcando a célula adiposa e em vermelho a marcação (F4/80) que indica o aumento da presença de macrófagos no tecido adiposo. Marcio Alberto Torsoni Dose segura Torsoni frisa que o consumo seguro do óleo de coco é possível desde que seja feito em pequenas quantidades, conforme prevê o Guia Alimentar para a População Brasileira, desenvolvido pelo Ministério da Saúde. O importante, diz o pesquisador, é manter uma dieta balanceada e sem exageros. "Uma coisa que eu chamo atenção é que tem muita coisa na moda na internet. O que levou a gente foi exatamente isso. Há uns anos aumentou muito o número de pessoas que ou a fazer uso do óleo de coco e não tinha fundamentação científica nenhuma", destaca. VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas ]]> Thu, 06 Jul 2023 18:44:54 UTC Paulo Afonso Tavares Por que nossos órgãos envelhecem de forma diferente 501g57 /por-que-nossos-orgaos-envelhecem-de-forma-diferente /por-que-nossos-orgaos-envelhecem-de-forma-diferente <![CDATA[ Em nível celular, a idade biológica pode estar indo mais rápido que a cronológica Quando pensamos em nossa idade, o que vem à mente é o número que nos acompanha o ano inteiro, até o aniversário seguinte. No entanto, em nosso organismo, há nuances: os órgãos apresentam diferentes graus de envelhecimento. De acordo com os especialistas, os ovários, por exemplo, já se encontram numa fase “geriátrica” quando a mulher está na casa dos 30! É possível comparar com um carro: a pintura pode durar décadas e o motor continuar funcionando (se a manutenção for de qualidade), mas algumas peças precisam ser trocadas... Mulheres correndo: padrão de envelhecimento dos órgãos varia Milachalpashanti para Pixaba Muitos cientistas vêm se dedicando a estudar as características do relógio biológico e um dos primeiros a brilhar nesse campo foi Steve Horvath, da Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA). Em 2013, ele apresentou seu “relógio Horvath”, capaz de medir alterações do DNA que vão ocorrendo ao longo do tempo. Os biomarcadores indicam se a idade biológica está indo mais rápido que a cronológica e hoje está claro que, em nível celular, o envelhecimento é desigual no corpo humano. O neurocientista Andrew Zalesky, professor da Universidade de Melbourne e criador do DunedinPace, um outro “relógio epigenético”, mostrou em estudo publicado na “Nature Medicine” que o envelhecimento de um sistema do corpo humano pode afetar profundamente os demais sistemas e órgãos. A degradação do sistema pulmonar tem efeito no coração que, por sua vez, provoca o declínio de outros sistemas – cada ano de envelhecimento biológico do coração representa uma “taxa extra” de mais 27 dias na idade do cérebro. O objetivo é, no futuro, transformar em alvos os órgãos que estão se desgastando mais rapidamente para tentar deter os danos sofridos e seus efeitos sobre o resto do organismo. Por enquanto, a ciência avança com uma grande parceira dos pesquisadores: a drosófila, ou mosca-da-fruta. Cerca de 75% dos genes associados a doenças que acometem os seres humanos têm um correspondente no inseto. Um time composto por profissionais de diversas instituições criou um atlas no qual mapeou o processo de envelhecimento de 163 tipos de células da mosca-da-fruta, cada uma com seu próprio padrão: enquanto as do cérebro envelhecem lentamente, as dos músculos e fígado se deterioram mais velozmente. As conclusões foram publicadas na revista “Science”. ]]> Thu, 06 Jul 2023 18:44:53 UTC Paulo Afonso Tavares 'Feliz por conversar' 1f48h os bancos com design especial para combater a solidão /feliz-por-conversar-os-bancos-com-design-especial-para-combater-a-solidao /feliz-por-conversar-os-bancos-com-design-especial-para-combater-a-solidao <![CDATA[ Iniciativa surgiu no País de Gales em 2019 e se espalhou por diversas cidades Tentamos ignorar as pessoas que dividem o espaço urbano conosco. No ponto de ônibus, no metrô ou numa praça, fingimos que os outros não existem, cada um mergulhado no universo do seu celular. Em maio, Vivek Murthy, que ocupa o cargo de “surgeon general” nos EUA – responsável pelo serviço de saúde pública do país – divulgou documento alertando sobre a extensão da crise de solidão vivida pelos norte-americanos. Banco ‘feliz por conversar’: ideia foi criação de Allison Owen-Jones, do País de Gales Divulgação Mesmo antes da pandemia, metade dos adultos relatava sofrer pelo menos algum grau de isolamento. Felizmente, um movimento iniciado no Reino Unido vai na direção oposta: são os bancos batizados como “Feliz por conversar”: com cores fortes, eles têm um design especial para incentivar o contato interpessoal. Allison Owen-Jones teve a ideia ao observar um idoso ficar 40 minutos sentado sozinho num parque de Cardiff, no País de Gales, onde mora. “Não sabia como me aproximar sem parecer estranho, mas imaginei como seria bom fazer com que os outros soubessem que estamos disponíveis para bater papo”, ela conta. Foi assim que surgiu o banco da conversa, com a frase: “Happy to chat bank. Sit here if you don´t mind someone stopping to say hello” (“Banco ‘feliz por conversar’. Sente-se aqui se não se importa de alguém parar para dizer alô”). Em maio de 2019, começou a colar pequenos cartazes com esses dizeres e a iniciativa não só foi encampada por organizações não governamentais como se espalhou: Canadá, Estados Unidos, Austrália e Suíça foram algumas das nações a abraçar a causa. Na Polônia, o “gadulawka”, como é chamado, traz o convite em polonês, hebraico e inglês. No Zimbabwe, são os “bancos da amizade” e podem servir, inclusive, para sessões terapêuticas. No Zimbabwe, os “bancos da amizade” podem servir, inclusive, para sessões terapêuticas Divulgação Agentes de saúde recebem um treinamento básico em terapia cognitivo-comportamental com foco em solução de problemas. Em termos práticos, os participantes aprendem a identificar a causa de sua ansiedade ou depressão e a buscar soluções. O objetivo é livrar as pessoas da “kufungisisa” (“pensar demais”). Modelo semelhante foi implantado no Malawi, Quênia e em Zanzibar. Pode ser que, dos encontros, não surjam relacionamentos profundos, mas a sensação de invisibilidade tende a diminuir. Torço para que a proposta chegue aqui. ]]> Thu, 29 Jun 2023 06:25:17 UTC Paulo Afonso Tavares Lucia Hippolito sabia que não veria 2024 1g6f2t /lucia-hippolito-sabia-que-nao-veria-2024 /lucia-hippolito-sabia-que-nao-veria-2024 <![CDATA[ Cientista política que ficou tetraplégica há 11 anos, vítima da Síndrome de Guillain-Barré, tinha câncer metastático No fim de maio, recebi uma mensagem de Lucia Hippolito, me lembrando que não nos víamos há alguns meses – estava certa, nosso último encontro tinha sido em dezembro de 2022. Volta e meia enviava uma gravação bem-humorada, dizendo: “sou como um monumento público, estou aberta à visitação!”. Lucia Hippolito: serenidade diante do diagnóstico de metástase Mariza Tavares Sua vida mudara radicalmente em 2012, quando, no auge da trajetória profissional, ancorava o programa “CBN Rio”, na Rádio CBN. De férias em Paris, perdeu completamente os movimentos na véspera do retorno ao Brasil. Tratava-se de uma forma gravíssima da Síndrome de Guillain-Barré, doença autoimune que afeta os grupos musculares. Foram três meses de internação, sendo 48 dias intubada, até poder pegar um voo de volta, já presa a uma cadeira de rodas. Combinei de ir à sua casa na segunda-feira seguinte e, a caminho do apartamento em Ipanema, na Zona Sul do Rio, me dei conta de que seu aniversário se aproximava. Ano ado, no dia 29 de junho, convidara 15 amigas para comemorar os 72 anos. Apesar de todas as limitações que a tetraplegia lhe impunha, nos recebeu na sala, sentada numa poltrona, impecavelmente arrumada (como sempre) e maquiada. No entanto, esse encontro era diferente daquele que me levou a escrever, a seu pedido, uma coluna sobre como estava em dezembro de 2021. Usava o colar que eu lhe dera de presente de aniversário, mas más notícias me esperavam na visita do dia 5 de junho. Em setembro de 2022, Lucia havia sido diagnosticada com câncer no colo do útero e se submetera a uma histerectomia total, com a retirada também dos ovários. O tumor tinha 4cm e a recuperação havia sido satisfatória, mas, no meio de maio, sentiu fortes dores na coluna e no abdômen. Uma ressonância magnética da coluna e uma tomografia computadorizada do pulmão e abdômen não deixaram dúvidas: “O câncer se espalhou. Tenho metástase na coluna, no abdômen e no pulmão. No pior cenário, tenho mais três meses; no melhor, seis. Os médicos estudam a possibilidade de eu fazer imunoterapia, mas já disse que, se tiver que sair desta cama, não farei qualquer tratamento. O que não quero, em hipótese alguma, é sentir dor”. Mesmo sob o impacto da situação, tomou todas as providências, como redigir o documento com suas diretivas antecipadas de vontade, que dispõe sobre os procedimentos a que uma pessoa deseja ou não ser submetida quando estiver com uma doença sem possibilidades terapêuticas e impossibilitada de manifestar sua vontade. No testamento, pediu que as cinzas sejam espalhadas na Place des Vosges, um dos cartões-postais de Paris, a cidade que ama e que visitava duas vezes por ano. O desejo será cumprido por Regina, sua irmã. “Tive uma vida plena, cheia de conquistas. Fui muito amada por Edgar (Flexa Ribeiro), com quem estou casada há 51 anos. Digo que não me arrependo de nada, mas me arrependo, sim, de não ter visitado o Egito e a Rússia, porque adoraria ter conhecido o Museu Hermitage, em São Petersburgo”. Perguntei onde encontrava força e me disse que, depois de tantos anos enfrentando as sequelas da doença, os longos períodos de depressão tinham sido substituídos por serenidade. Consumidora voraz de séries, me deu inúmeras indicações do que ver. Conversamos sobre política, que continua acompanhando, e brindamos com um espumante espanhol. À vida. Pediu-me para escrever sobre seu estado, mas que aguardasse até falar com as pessoas mais próximas sobre a gravidade da situação. Não deu tempo. Internada no último sábado, hoje Lucia nos deixa. Órfãos da sua inteligência. ]]> Thu, 29 Jun 2023 06:25:15 UTC Paulo Afonso Tavares Será que é saudável a tecnologia fazer a mediação da saúde? 434y45 /sera-que-e-saudavel-a-tecnologia-fazer-a-mediacao-da-saude /sera-que-e-saudavel-a-tecnologia-fazer-a-mediacao-da-saude <![CDATA[ Professor de filosofia alerta para os limites éticos que surgem com a expansão da inteligência artificial. Nolen Gertz, professor assistente de filosofia aplicada na Universidade de Twente, na Holanda, dedica-se a um assunto que, diante da expansão da inteligência artificial, vem ganhando cada vez mais relevância: a ética na tecnologia. Autor de “Nihilism and technology” (“Niilismo e tecnologia”), ele revisita o trabalho do filósofo Friedrich Nietzsche, um dos expoentes dessa corrente e conhecido por uma frase tão polêmica quanto incompreendida: “Deus está morto”. E afirma que corremos o risco de entronizar a tecnologia no lugar da religião: Nolen Gertz, professor assistente de filosofia aplicada na Universidade de Twente Divulgação “Nenhuma tecnologia é neutra. Ela muda a forma como nos relacionamos com o mundo. Influencia nossa percepção, nossa experiência, e muda a ética”. No século XIX, Nietzsche questionava a crença arraigada na religião. Caberia ao ser humano rejeitar os valores e princípios que funcionavam como amarras. Gertz faz um paralelo e afirma que a sociedade contemporânea está fazendo uma escolha arriscada: “Nietzsche dizia que Deus está morto. Agora, a tecnologia é Deus. A ideia de que a inteligência artificial nos fará viver mais está atrelada a uma projeção de gastos, somente em 2023, de 20 bilhões de dólares em dispositivos como os wearables, que coletam informações sobre a saúde e atividades físicas da pessoa. É como se o corpo fosse uma máquina cujas peças pudessem ser trocadas, como se devesse ser curado tecnologicamente”. Ele citou pesquisa da empresa de consultoria PwC na qual 70% dos entrevistados querem wearables que os ajudem a viver mais; 60% esperam que a tecnologia os auxilie a manter um peso saudável; e 60% gostam da ideia de headphones que monitorem o estado de espírito do usuário e escolham a música a partir dessa análise. Gertz é especialmente crítico em relação ao movimento conhecido como transhumanismo, que propõe a utilização das tecnologias emergentes para atingir o máximo da potencialidade da evolução humana: medicamentos antienvelhecimento, implante de sensores, intervenções em nível celular, manipulação genética e por aí vai: “Para o transhumanismo, a natureza é falha, por isso há câncer, envelhecimento, câncer, demência, sofrimento, e a tecnologia é a ferramenta no esforço contínuo contra as falhas. Mas ver a tecnologia como solução para os problemas da vida nos leva a ver a vida como um problema”. ]]> Thu, 29 Jun 2023 06:25:08 UTC Paulo Afonso Tavares Kate Lyra vai muito além de um bordão 5j311m /kate-lyra-vai-muito-alem-de-um-bordao /kate-lyra-vai-muito-alem-de-um-bordao <![CDATA[ Conhecida pela frase “brasileiro é tão bonzinho”, atriz continua na ativa e atua em diferentes projetos Atriz, escritora, roteirista, diretora de cinema, pesquisadora, produtora musical, cantora, letrista de canções gravadas, entre outros, por Sérgio Mendes. Kate Lyra é tudo isso, embora, para milhões de brasileiros, seu nome vá estar sempre associado ao bordão que a consagrou em programas humorísticos na década de 1970. O público amava a personagem que, ingenuamente, acreditava que “brasileiro é tão bonzinho” quando, na verdade, era alvo de investidas masculinas das mais calhordas. Na verdade, o bordão já existia. Fora utilizado, com sucesso, pela atriz romena Jacqueline Myrna, com sotaque francês. Hoje em dia, o quadro provavelmente seria cancelado nas redes sociais devido ao viés machista, mas Kate nunca se deixou aprisionar pelo rótulo de “pin-up”, abrindo inúmeras frentes de trabalho e militância. Kate Lyra: escritora, roteirista, diretora de cinema, pesquisadora, produtora musical Mariza Tavares “Devo ser a única pessoa no mundo que conseguiu um papel porque falava abominavelmente o português”, diverte-se. Como modelo, começou a trabalhar aos 17 anos, e também cantava e dançava. Seu agente a levou para um teste no México, onde o músico Carlos Lyra, 16 anos mais velho, se dedicava à montagem do musical “Pobre menina rica” para a TV daquele país. Foi paixão à primeira vista. Casaram-se em 1969 e, em 1971, vieram para o Brasil, onde nasceu a filha do casal, a cantora e compositora Kay Lyra. Para descomplicar a vida, Katherine Lee Riddell Caughey adotou o sobrenome do marido. Ficaram juntos até 2004. No dia 3 de julho, Kate completará 74 anos em plena atividade. Desde 2007, seu parceiro profissional e de vida é Steve Solot, uma referência no setor audiovisual norte-americano e brasileiro. Depois de mais de uma década como executivo da Motion Pictures Association na América Latina, que representava os grandes estúdios, ele ocupou cargos na Netflix e na Rio Film Commission. Coincidentemente, ambos nasceram no estado do Arizona, e foi lá que oficializaram o casamento, em 2017. “Estamos sempre desenvolvendo novos projetos. É muito bom quando se tem um parceiro com a mesma energia e curiosidade sobre o que acontece no mundo”. Os dois acabaram de lançar um curso de inglês técnico para profissionais da área de audiovisual em três níveis: básico, intermediário e avançado. O objetivo é qualificar a mão de obra que atua nos bastidores, de maquiadores e continuístas a eletricistas e técnicos de som. “Com o streaming, há muitas possibilidades de coprodução, mas as equipes precisam dominar o inglês para ter oportunidades na carreira”, explica. Uma versão em espanhol está a caminho. No segundo semestre, realizarão a 14ª. edição do Latin American Global Film & TV Program, em Los Angeles, que atrai não apenas participantes brasileiros, mas também de outros países. O programa inclui palestras dadas por especialistas e o ao American Film Market, um dos maiores eventos do mercado de produtores independentes. Inclui ainda uma sessão de “pitch” e Kate se encarrega de preparar o que não se sentem à vontade para apresentar suas propostas em inglês. Como pesquisadora do Centro de Estudos Sociais Aplicados da Universidade Candido Mendes, que tinha um núcleo de estudos musicais, ficou fascinada com o universo do rap e do funk. Escreveu dois artigos acadêmicos publicados aqui e nos EUA, além de viver uma experiência inesquecível ao sair de um baile na favela com outros pesquisadores: “Estava dirigindo e fomos parados. Um dos policiais inclusive apontou para o relógio e disse: ‘isso é hora de estar saindo da favela? Vão me dizer que têm parentes que moram lá?’. Comecei a explicar que estávamos ali para fazer uma pesquisa e notei que cochichavam entre si: ‘é aquela do brasileiro tão bonzinho’. E nos deixaram ir, graças ao bordão”. A receita de Kate para envelhecer bem? Além de estar sempre envolvida em novos projetos, faz ginástica todo dia e check-ups regularmente. Sobre dietas, é categórica: “nessa idade, já sabemos o que devemos ou não comer”. Usa uma citação do escritor Robert Louis Stevenson como um de seus mantras: “O mundo é tão cheio de coisas maravilhosas que todos deveríamos ser felizes como reis” (“The world is so full of such wonderful things, I think we all should be happy as kings”). “A frase continua me alimentando. Também me move uma fala de Vinicius de Moraes, durante uma entrevista, quando lhe perguntaram se tinha medo da morte: ‘não, eu tenho é saudades da vida’. Hoje posso dizer, com grande compreensão, que tenho muitas saudades da vida, que dança a nosso redor, e que cada momento é precioso”. ]]> Thu, 29 Jun 2023 06:25:06 UTC Paulo Afonso Tavares John B. Goodenough 4f2a4p pessoa mais velha a ganhar um Prêmio Nobel, morre aos 100 anos /john-b-goodenough-pessoa-mais-velha-a-ganhar-um-premio-nobel-morre-aos-100-anos /john-b-goodenough-pessoa-mais-velha-a-ganhar-um-premio-nobel-morre-aos-100-anos <![CDATA[ Americano ganhou o Nobel de Química pelo desenvolvimento de baterias de íons de lítio. Ele tinha 97 anos quando recebeu o Prêmio Nobel de Química de 2019. O cientista John Goodenough, um dos vencedores do Nobel de Química de 2019. Peter Nicholls/Reuters Pessoa mais velha a ganhar um Prêmio Nobel, John Goodenough, pioneiro no desenvolvimento de baterias de íon-lítio que hoje alimentam milhões de veículos elétricos em todo o mundo, morreu no domingo (25), apenas um mês antes de seu 101º aniversário. ???? Goodenough tinha 97 anos quando recebeu o Prêmio Nobel de Química de 2019 - junto com o britânico Stanley Whittingham e o japonês Akira Yoshino, por suas respectivas pesquisas sobre baterias de íon-lítio - tornando-o o ganhador mais velho de um Prêmio Nobel. ???? A bateria de íons de lítio criada por Goodenough se tornou popular a partir da década de 1990 e revolucionou a telefonia móvel. "Esta bateria recarregável lançou as bases da eletrônica sem fio, como telefones celulares e laptops", disse a Real Academia Sueca de Ciências ao entregar o prêmio. E acrescentou: “Também torna possível um mundo livre de combustíveis fósseis, já que é usado para tudo, desde alimentar carros elétricos até armazenar energia de fontes renováveis”. No vídeo abaixo, veja a entrega do Nobel ao trio que desenvolveu baterias de íons de lítio. Nobel de Química vai para trio que desenvolveu baterias de íons de lítio Nos últimos anos, Goodenough e sua equipe também exploraram novas direções para o armazenamento de energia, incluindo uma bateria de “vidro” com eletrólito de estado sólido e eletrodos metálicos de lítio ou sódio. Ele nasceu em 25 de julho de 1922, em Jena, na Alemanha. O americano foi “um líder na vanguarda da pesquisa científica ao longo das muitas décadas de sua carreira”, disse Jay Hartzell, presidente da Universidade do Texas em Austin, onde Goodenough foi membro do corpo docente por 37 anos. Até então, o mais velho laureado era Arthur Ashkin, de 96 anos, que ganhou o Nobel em 2018 por sua pesquisa em pinças ópticas e a aplicação delas em sistemas biológicos. Veja também: Celular em conta: g1 testa 5 modelos com 5G e bastante bateria Conheça sete medidas simples para economizar a bateria do seu celular ]]> Thu, 29 Jun 2023 06:25:04 UTC Paulo Afonso Tavares Bactérias alteradas na flora intestinal podem indicar Doença de Alzheimer 1a2q4g /bacterias-alteradas-na-flora-intestinal-podem-indicar-doenca-de-alzheimer /bacterias-alteradas-na-flora-intestinal-podem-indicar-doenca-de-alzheimer <![CDATA[ Microbiota das pessoas que se encontram na fase pré-sintomática de demência é diferente da de indivíduos saudáveis. Pessoas nos estágios iniciais da Doença de Alzheimer – quando o cérebro já sofreu alterações, mas os sintomas ainda não se manifestaram – apresentam um conjunto de bactérias nos intestinos que difere das normalmente presentes em indivíduos saudáveis. Essa é conclusão do estudo de pesquisadores da faculdade de medicina da Washington University em St. Louis, publicado no meio do mês na revista “Science Translational Medicine”. O trabalho sugere que a análise da microbiota (ou microbioma) pode ser uma ferramenta importante para adotar medidas preventivas que detenham o avanço da enfermidade. Gautam Dantas, professor de medicina genômica: associação entre intestinos e cérebro Washington University “Não sabemos se os intestinos influenciam o cérebro ou vice-versa, mas a associação entre eles tem valor em ambos os casos”, afirmou Gautam Dantas, professor de medicina genômica e um dos autores da pesquisa. “Pode ser que as mudanças na microbiota sejam um espelho das alterações no cérebro. A outra alternativa é que o microbioma contribua para o Alzheimer. Neste caso, intervir em sua constituição com probióticos ou transplantes fecais seria capaz de mudar o curso da enfermidade.” Os cientistas já sabiam que a microbiota em pacientes com Alzheimer apresentava modificações se comparada com a de pessoas saudáveis da mesma idade. No entanto, o período pré-sintomático ainda não havia sido analisado. Trata-se de uma fase que pode durar duas décadas e, apesar do progressivo acúmulo de placas de proteína beta-amiloide, não há sinais de declínio cognitivo. Os 164 participantes do estudo forneceram amostras de sangue, fezes e líquido cefalorraquidiano, que banha o sistema nervoso central. Também mantiveram um diário de sua alimentação e se submeteram a ressonância magnética e Pet-Ct neurológico, que combina duas técnicas para a captação de imagens de alta resolução. Os exames revelaram que 49, embora sem sintomas, se encontravam no estágio inicial da doença. Era flagrante a diferença na composição da microbiota dos dois grupos. Mais um estudo, divulgado recentemente na revista “Neurology”, mostra que pacientes com doença inflamatória intestinal – como Doença de Crohn, colite ulcerativa e outros tipos de colites – têm um risco aumentado em 13Þ sofrer um acidente vascular cerebral, num prazo de 25 anos depois do diagnóstico. O levantamento contou com 85 mil participantes com doença inflamatória intestinal confirmada através de biópsia. Para cada um deles, havia cinco pessoas saudáveis, do mesmo sexo e ano de nascimento. No total, o universo pesquisado era composto por quase 407 mil indivíduos. No acompanhamento realizado durante 12 anos, a taxa de pacientes com a enfermidade que tiveram derrame ficou em 32,6 em cada 10 mil; entre os sem, foi de 27,7 em 10 mil. ]]> Thu, 29 Jun 2023 06:25:02 UTC Paulo Afonso Tavares 'Cistite de lua de mel' 2l3u6c entenda a doença /cistite-de-lua-de-mel-entenda-a-doenca /cistite-de-lua-de-mel-entenda-a-doenca <![CDATA[ ]]> Mon, 06 Dec 2021 19:20:48 UTC Paulo Afonso Tavares Congresso Brasileiro de Cardiologia enfatiza a importância da espiritualidade 1j1n4q /congresso-brasileiro-de-cardiologia-enfatiza-a-importancia-da-espiritualidade /congresso-brasileiro-de-cardiologia-enfatiza-a-importancia-da-espiritualidade <![CDATA[ Sentimento de autoconhecimento e crença na possibilidade da autodeterminação levam a uma melhor adesão às orientações dadas pelos profissionais de saúde No domingo ado, uma das apresentações do 76º. Congresso Brasileiro de Cardiologia, que foi realizado virtualmente, me chamou atenção porque, embora o assunto não seja egresso dos compêndios de medicina, tem ganhado cada vez mais espaço nos consultórios: a espiritualidade. A primeira vez que o blog tratou desse conteúdo foi em 2016 e, de lá para cá, sua relevância só aumentou. De acordo com o cardiologista Fernando Nobre, um dos palestrantes, “a espiritualidade reforça o sentimento de autoconhecimento, autoconfiança e crença na possibilidade da autodeterminação, com uma visão positiva do mundo e do futuro que traz benefícios incontestes para uma melhor adesão às orientações dadas pelos profissionais de saúde”. E aqui não se está falando de religiosidade. O Gemca (Grupo de Estudos em Espiritualidade e Medicina Cardiovascular) a define como o “conjunto de valores morais, mentais e emocionais que norteiam pensamentos, comportamentos e atitudes nas circunstâncias da vida de relacionamento intra e interpessoal”. Ainda segundo o doutor Nobre, busca recente no PubMed, que fornece citações e artigos no campo da biomedicina, apresentou 1.757 estudos nessa área, sendo que 961 produzidos nos últimos cinco anos, o que dá a dimensão do interesse pelo tema. Espiritualidade: médicos a associam ao sentimento de autoconhecimento e à crença na possibilidade da autodeterminação, levando a uma melhor adesão às orientações dadas pelos profissionais de saúde Pixabay A cardiologista Lucelia Magalhães, professora da faculdade de medicina da Universidade Federal da Bahia, afirmou que abordar a questão deveria fazer parte da consulta de rotina: “são informações que integram a história psicossocial do paciente, por isso devem estar no fluxo normal da entrevista. É fundamental entender as crenças e a espiritualidade para identificar aspectos que interfiram nos cuidados à saúde. Dessa forma podemos avaliar a força espiritual individual, familiar ou social que permitirá o enfrentamento da doença”. Ela ressaltou que a conversa não deve ser pautada por nenhum juízo de valor, nem promover práticas religiosas. No entanto, apesar da importância de se levantar esse perfil no caso de doenças graves, crônicas ou de prognóstico reservado, ou nas intervenções terapêuticas de alto risco, a abordagem deve ser evitada em situações agudas ou de instabilidade. Há escalas para medir o nível de religiosidade/espiritualidade dos pacientes, como a Durel, FICA, Hope, Faith e Spirit. São perguntas que vão da frequência com que a pessoa vai à igreja ao tempo que dedica a atividades espirituais, como preces ou meditação – esta última, por exemplo, tem sido empregada com sucesso para auxiliar na redução da pressão arterial. Os estudos apontam para o peso de tais crenças e sentimentos na adesão e decisões relativas ao tratamento e, consequentemente, a um prognóstico positivo. Essa é mais uma indicação de que saúde não é simplesmente a ausência de enfermidade, e sim um estado de bem-estar físico, psíquico, emocional e social, como preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS). É por isso que não podemos perder de vista nossa estreita relação com o equilíbrio do planeta. A reboque do encerramento da COP26, a conferência do clima das Nações Unidas, especialistas alertaram que a previsão de ondas de calor intenso representa um enorme impacto na saúde cardiovascular. A publicação foi divulgada no “Canadian Journal of Cardiology” no dia 18 de novembro. ]]> Mon, 06 Dec 2021 19:20:47 UTC Paulo Afonso Tavares Envelhecer é sinônimo de pegar leve? Nada disso! 2y6l6i /envelhecer-e-sinonimo-de-pegar-leve-nada-disso /envelhecer-e-sinonimo-de-pegar-leve-nada-disso <![CDATA[ Estudo de Harvard afirma que é indispensável se manter fisicamente ativo na velhice Todo mundo conhece as virtudes de se exercitar, mas poucos sabem como a atividade física se tornou parte da biologia humana, processo analisado por um grupo de pesquisadores da Universidade Harvard. De acordo com o estudo, a longevidade está associada ao fato de as pessoas se manterem ativas. Esta seria a chave para retardar a gradual deterioração do organismo e protegê-lo de doenças crônicas como as cardiovasculares, diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer. “Há uma crença generalizada no Ocidente de que, à medida que envelhecemos, devemos desacelerar, fazer menos coisas e sair de cena. Nossa mensagem é o oposto: é ainda mais importante estar fisicamente ativo na velhice”, afirmou Daniel Lieberman, autor sênior do trabalho e especialista em biologia evolutiva. Homem em bicicleta: estar fisicamente ativo na velhice é um dos segredos da longevidade Pixabay A boa notícia para os sedentários que, só de ler o começo da coluna já começam a se lamentar, é que não precisamos agir como nossos anteados caçadores-coletores, que gastavam mais de duas horas por dia em busca de alimento. Mesmo períodos curtos de atividade – dez ou 20 minutos diários – são suficientes para diminuir o risco de mortalidade. Os pesquisadores mostram que, além de queimar calorias, exercitar-se é algo fisiologicamente estressante, mas a resposta do corpo a esse impacto é torná-lo mais forte e resistente. Isso inclui a recuperação de fibras musculares, cartilagens e até microfraturas; e a liberação de antioxidantes e anti-inflamatórios na corrente sanguínea. “Como evoluímos para sermos ativos ao longo da vida, nossos corpos necessitam de atividade física para envelhecer bem”, resumiu Lieberman. Emendo com outra pesquisa, publicada no “BMJ Open”, que associa o trabalho doméstico a uma memória mais afiada e maior proteção contra quedas entre idosos. O estudo foi realizado com 489 pessoas entre 21 e 90 anos, divididas em dois grupos: um com participantes até 64 anos, classificado como o dos mais jovens; e outro com indivíduos entre 65 e 90, com idade média de 75. Todos responderam a um questionário sobre suas atividades físicas: domésticas, esportivas ou de lazer. Os pesquisadores também dividiram as atividades domésticas em dois tipos: leves (lavar louça, espanar móveis, fazer a cama e cozinhar) e pesadas (limpeza de vidros, varrer ou usar aspirador no chão, trocar a roupa de cama). Apenas 36% dos integrantes do grupo “jovem” e 48% do grupo idoso atingiam o nível recomendável de exercício através do esporte ou lazer; no entanto, o percentual subia para 61æ6%, respectivamente para cada time, quando a avaliação se referia ao trabalho doméstico. Para quem não está totalmente convencido, aceno com um terceiro estudo: a atividade física pode levar a um cenário mais positivo para quem sofre de Doença de Alzheimer, porque diminui o nível de inflamação no cérebro. As micróglias são células do sistema nervoso central que têm função de vigilância semelhante à dos glóbulos brancos na corrente sanguínea: são ativadas para “enxotar” invasores. Entretanto, um excesso de ativação pode provocar inflamação e danificar os neurônios, mas o exercício é capaz de funcionar como um regulador para evitar que isso ocorra. O trabalho foi publicado na “JNeurosci”, revista científica da Sociedade para a Neurociência. ]]> Mon, 06 Dec 2021 19:20:45 UTC Paulo Afonso Tavares Nutricionista apresenta a Ayurveda como o caminho para um envelhecimento ativo 4w4v40 /nutricionista-apresenta-a-ayurveda-como-o-caminho-para-um-envelhecimento-ativo /nutricionista-apresenta-a-ayurveda-como-o-caminho-para-um-envelhecimento-ativo <![CDATA[ “Sempre há possibilidade de melhora da qualidade de vida e da saúde como um todo, temos apenas que estar dispostos a fazer algo novo”, afirma Laura Pires em seu mais recente livro Aos 23 anos, depois de começar a perder a visão periférica dos dois olhos, Laura Pires foi diagnosticada com esclerose múltipla. O cenário que se descortinava era o de um tratamento pesado com corticoides, mas ela preferiu pegar um avião para a Índia. Era o início de uma longa jornada, que descreve em seu site como a de uma lagarta que aprenderia a voar como borboleta. A reboque ocorreu também uma virada profissional: abraçou a nutrição como nova carreira, incorporando os ensinamentos da Ayurveda em seu trabalho. A autora do livro, Laura Pires Divulgação Autora de “O sabor da harmonia” e “Nutrindo seus sentidos”, seu recém-lançado “Longevidade” (Editora Rocco) vai muito além das receitas ayurvédicas. Embora a alimentação seja uma questão fundamental na obra, ela aborda os diferentes pontos que envolvem um envelhecimento ativo e saudável. Antes de continuar, uma pequena pausa para detalhar o que é a Ayurveda que, como Laura descreve, é “um sistema de medicina, uma filosofia, um modo de viver”. Vem do sânscrito e é a união de “ayu”, que significa vida, e “veda”, conhecimento – do corpo, dos sentidos, da mente, da alma. Em resumo, uma análise e terapia holísticas que constam das práticas integrativas e complementares em saúde, com a chancela do Ministério da Saúde desde 2019. Caldinho de feijão com couve Divulgação Cursando uma pós-graduação em gerontologia, a nutricionista dá explicações sobre as alterações no tônus muscular e no sistema imunológico, detalhando a ação dos radicais livre que danificam as células, através de raios ultravioletas, alimentação desequilibrada, poluição, estresse. E lembra que, se não temos a eternidade, podemos nos empenhar para transformar o processo de envelhecimento: “sempre há possibilidade de melhora da qualidade de vida e da saúde como um todo; temos, muitas vezes, apenas que estar dispostos efetivamente a fazer algo novo. Não precisa ter a rotina, a alimentação ou a casa perfeita, as condições perfeitas. Elas não existem todas juntas ou para sempre. Seja ativo e encontre ‘brechas’ em meio às dificuldades para buscar uma transformação”. Ao final de cada capítulo, há perguntas sobre o autocuidado: com que frequência a pessoa tem adoecido, se tem ido ao médico e realizado exames, como anda sua disposição e vitalidade. Para a Ayurveda, Dharma é nosso propósito de vida, nosso caminho, e há dois tipos de terapia: Shamana e Shodhana. Shamana são as terapias de pacificação dos desequilíbrios que estão ocorrendo, para evitar que se tornem uma patologia. Shodana são as de purificação, desintoxicação. Os alimentos são substratos para que o Agni aja no organismo. Trata-se da representação das funções metabólicas, regulando a digestão e a absorção dos nutrientes. Os sintomas de que há desequilíbrio são azia, prisão de ventre, gases, náuseas, falta ou excesso de apetite, entre outros. Rasayana é o conjunto de práticas para a longevidade ativa; Dinacharya, a rotina de práticas saudáveis. Laura sugere uma mudança gradativa. Para começar, um diário sincero, listando tudo o que se consome. Depois de cinco dias, fazer um círculo verde em torno dos produtos in natura, frescos, e outro, vermelho, em torno dos processados e ultraprocessados. Propõe mudar aos poucos a dieta e lista as propriedades de diversos alimentos e suas características ayurvédicas. Para fechar, compartilha receitas que incluem infusões para ajudar no sono e sopas terapêuticas, como yavagoo, com arroz; e yush, à base de feijão ou ervilha. Capa do livro "Longevidade: nutrição e Ayurveda para um envelhecimento ativo" Reprodução ]]> Mon, 06 Dec 2021 19:20:43 UTC Paulo Afonso Tavares Fiocruz faz pesquisa sobre trabalho de profissionais de saúde que atendem indígenas durante a pandemia da Covid 3j355m /fiocruz-faz-pesquisa-sobre-trabalho-de-profissionais-de-saude-que-atendem-indigenas-durante-a-pandemia-da-covid /fiocruz-faz-pesquisa-sobre-trabalho-de-profissionais-de-saude-que-atendem-indigenas-durante-a-pandemia-da-covid <![CDATA[ De acordo com a instituição, este contingente é formado por cerca de 20 mil pessoas que ocupam diversas funções como médicos, enfermeiros, cirurgiões-dentistas, psicólogos e nutricionistas, entre outros. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai investigar as transformações causadas pela pandemia da Covid nas condições de trabalho e saúde mental dos trabalhadores que atuam na assistência a povos indígenas no território brasileiro. De acordo com a instituição, este contingente é formado por cerca de 20 mil pessoas. A pesquisa “Os Trabalhadores da Saúde Indígena: Condições de Trabalho e Saúde Mental no Contexto da Covid-19 no Brasil” conta com um questionário que vai revelar o perfil sociodemográfico, a jornada de trabalho, as condições e o nível de proteção durante o exercício de sua atividade, além das alterações provocadas pela pandemia na vida pessoal e profissional desses trabalhadores que prestam assistência aos povos indígenas. A coleta de dados contempla líderes religiosos dos grupos, Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e Agentes Indígenas de Saneamento (Aisan), condutores de ambulância, ambulancha, motolancha, barqueiro e pilotos de aeronaves, além dos médicos, enfermeiros, cirurgiões-dentistas, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, fisioterapeutas, assistentes sociais e outros trabalhadores. Os profissionais podem responder o questionário de maneira on-line. ]]> Mon, 06 Dec 2021 19:20:41 UTC Paulo Afonso Tavares “Não vou desistir 343b3a mas não ficarei insistindo”, diz Lucia Hippolito /nao-vou-desistir-mas-nao-ficarei-insistindo-diz-lucia-hippolito /nao-vou-desistir-mas-nao-ficarei-insistindo-diz-lucia-hippolito <![CDATA[ Em 2022, completará uma década que a comentarista política foi vítima da síndrome de Guillain-Barré, doença que a deixou sem movimentos Conheci Lucia Hippolito na década de 1990, quando dava aulas de História sobre o período republicano para os jornalistas de “O Globo”, e eu não perdia uma. Em 2002, quando me tornei diretora da CBN, a convidei para fazer o quadro “Por dentro das eleições” – era o ano que consagraria Lula nas urnas. Ela seria uma espécie de “professora” dos ouvintes, mas foi muito além de todas as expectativas. O magistério ficou para trás e a migração para o jornalismo foi um sucesso: primeiro, como comentarista de diversos veículos, com destaque para a participação no grupo das “Meninas do Jô”; em seguida, tornando-se âncora de rádio, à frente do programa “CBN Rio”. Compartilhe esta notícia no WhatsApp Compartilhe esta notícia no Telegram A comentarista política Lucia Hippolito: vítima da síndrome de Guillain-Barré há quase dez anos Mariza Tavares Em 2012, vivia sua melhor fase profissional. Em abril, em viagem de férias a Paris, cidade que costumava visitar duas vezes por ano, estava de malas prontas para voltar quando perdeu completamente os movimentos – ali começava uma jornada de provações que completará uma década. Lucia foi vítima de uma forma gravíssima da síndrome de Guillain-Barré, doença autoimune que afeta os grupos musculares. Atendida no centro hospitalar universitário Salpêtrière, um dos maiores da França, foi transferida para uma unidade do Instituto Pasteur especializada na enfermidade. Foram três meses de internação, sendo que 48 dias intubada, tendo o marido, o educador e empresário Edgar Flexa Ribeiro, ao seu lado o tempo todo. “Como eu só movimentava os olhos, Edgar providenciou um cartaz onde escreveu as letras e eu ia piscando para formar palavras e frases”, lembra. No delicado voo de retorno, um médico e um enfermeiro brasileiros a acompanharam e houve necessidade de um equipamento para fazer os pulmões funcionarem. Síndrome de Guillain-Barré: entenda a doença Pacientes acometidos com a síndrome costumam levar meses para se recuperar. De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 15% não apresentam qualquer sequela, mas uma porcentagem pequena, entre 5á0%, manifestam um quadro incapacitante. Esse foi o caso de Lucia que, tetraplégica, ficou presa a uma cadeira de rodas. Quase um ano e meio de fisioterapia de ponta na Rede Sarah, em Brasília, a fez retomar, temporariamente, o movimento parcial das mãos. Eu a visitei há cerca de dez dias em seu apartamento, na Zona Sul carioca, onde três cuidadoras se revezam – “Monique, Dina e Patrícia são minhas pérolas”, afirma. Aos 71 anos, sua rotina se divide entre sessões de fisioterapia, física e respiratória, e fonoaudiologia, para ajudar com as dificuldades de deglutição. Semanalmente, recebe uma injeção de antibiótico, para prevenir infecções oportunistas, já que a boa parte do tempo deitada. “Foram sete idas ao hospital nos últimos seis meses, mas consigo sair para comprar as orquídeas que enfeitam a casa”, diz. Não usa mais a sonda para nutrição enteral e se permite alguns pequenos prazeres gastronômicos. Vem relendo clássicos como “Ilíada” e “Odisseia”, tem preferência por séries históricas e acompanha o noticiário político pela televisão. Relata que mergulhou em longos períodos de depressão, mas atingiu um patamar de serenidade: “eu estava conseguindo segurar uma taça de vinho, mas, depois de uma internação causada por uma pneumonia, as mãos se atrofiaram novamente. Agora tomo vinho com canudinho. Também desenvolvi uma insuficiência cardíaca mas, se tudo der certo, em fevereiro eu e Edgar vamos comemorar 50 anos de casados. Tenho muito orgulho da minha vida, do que construí. Fui professora, servidora pública e a primeira mulher a ser chefe de gabinete da presidência do IBGE. Lutei contra a ditadura e pelas Diretas Já, fui jornalista e radialista. Não me arrependo do que fiz, nem do que não fiz. Gostaria de visitar Paris uma última vez, mas sei que isso não será possível. Mas, para o hospital, não voltarei. Decidi que não vou desistir, mas não ficarei insistindo”. ]]> Mon, 06 Dec 2021 19:20:39 UTC Paulo Afonso Tavares Bella Hadid desabafa sobre depressão 4l501i 'Há sempre uma luz no fim do túnel' /bella-hadid-desabafa-sobre-depressao-ha-sempre-uma-luz-no-fim-do-tunel /bella-hadid-desabafa-sobre-depressao-ha-sempre-uma-luz-no-fim-do-tunel <![CDATA[ Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), 11,5 milhões de brasileiros (ou 5,8Ú população do país) já tiveram pelo menos um episódio de depressão. É a maior taxa do continente latino-americano. Bella Hadid publicou diversas fotos chorando ao tratar de problemas de saúde mental Reprodução/Instagram/BellaHadid A modelo americana Bella Hadid, 25, veio a público falar sobre a "montanha-russa" que tem sido sua saúde mental, com "crises e burnouts", em meio a um quadro de depressão e ansiedade. Em sua conta no Instagram, onde é seguida por 47 milhões de usuários, ela lembrou a quem estiver sofrendo também que "você não está sozinho". Ela escreveu em resposta a um vídeo da atriz e cantora americana Willow Smith sobre insegurança e ansiedade. Segundo Hadid, o material a fez se sentir "menos sozinha". A modelo compartilhou um trecho desse ao lado de uma série de fotos dela própria chorando. "Rede social não é a realidade. Para quem estiver sofrendo, se lembre disso. Algumas vezes tudo que você precisa ouvir é que não está sozinho", escreveu. "Eu já tive crises e burnouts (síndrome de esgotamento) o suficiente para saber disso: se você trabalha duro o bastante em si mesma, gastando tempo sozinha para entender seus traumas, gatilhos, alegras e rotinas, você sempre será capaz de entender ou aprender mais sobre sua própria dor e como lidar com ela". Essa não é a primeira vez que Hadid fala sobre essas doenças, que enfrenta desde a adolescência. Bella Hadid posa no tapete vermelho do Festival de Cannes Reuters/Johanna Geron Em 2019, por exemplo, a modelo disse no Dia Mundial da Saúde Mental que esse quadro de ansiedade ou depressão "era uma batalha que a maioria de nós já lidou no ado ou está lidando atualmente". Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), 11,5 milhões de brasileiros (ou 5,8Ú população do país) já tiveram pelo menos um episódio de depressão. É a maior taxa do continente latino-americano. Em seu post, Hadid também compartilhou alguns conselhos com seguidores que podem enfrentar problemas de saúde mental, que podem ser tratados por profissionais especializados como psiquiatras e psicólogos. "Eu quero que você saiba que há sempre uma luz no fim do túnel, e a montanha-russa sempre vai parar completamente em algum momento", disse. "Há sempre espaço para começar de novo, mas para mim sempre foi bom saber que mesmo que ocorra por alguns dias, semanas ou meses, vai melhorar, até certo ponto, mesmo por um momento." Impacto das redes sociais Bella Hadid tem feito críticas a redes sociais e ressaltado que as pessoas com problemas de saúde mental não estão sozinhas Reprodução/Instagram/Bella Hadid Em janeiro deste ano, Hadid afirmou ter se afastado das redes sociais para tentar melhorar sua saúde mental. E ela não é a única. A cantora e compositora americana Lana Del Rey fechou suas contas em setembro, e o músico inglês Ed Sheeran praticamente não usa essas plataformas desde 2015. A empresa que é dona do Instagram, Meta (ex-Facebook), tem sido alvo de críticas crescentes, incluindo uma ex-funcionária que afirmou que a plataforma voltada a fotos e vídeos "era mais perigosa que as outras formas de rede social". s Haugen, que denunciou a empresa, afirmou no mês ado que o Instagram tem "inquestionavelmente piorado o ódio (na internet)". Segundo ela, a plataforma se trata de "comparações sociais e sobre corpos, sobre estilos de vida e tudo isso acaba sendo muito pior entre os jovens". Uma pesquisa do instituto de pesquisa Pew, dos Estados Unidos, mostrou que quatro em cada dez americanos já foram alvo de algum tipo de abuso ou agressão na internet. Entre os mais jovens, os ataques virtuais são ainda mais comuns: seis em cada dez pessoas com menos de 30 anos disseram ter ado por isso. Em alguns casos, o ódio pode desencadear uma crise de depressão e outros transtornos mentais. É importante dizer que a ciência ainda não consegue cravar qual é a exata relação entre as redes sociais e a saúde mental. As irmãs Gigi Hadid e Bella Hadid posa no tapete vermelho do VMA 2019 nesta segunda (26) Evan Agostini/Invision/AP Há estudos que apontam que há uma correlação entre o uso de redes sociais e ter depressão, por exemplo. Mas, como qualquer bom cientista vai dizer, correlação não é o mesmo que causa. Pesquisas também indicam que pessoas deprimidas tendem a se refugiar nas redes sociais. E, aí, o que veio primeiro: o ovo ou a galinha? Outro ponto importante: a depressão e outros transtornos mentais têm uma série de causas combinadas, que am pela genética, o ambiente social e o histórico de vida de uma pessoa. Tipos de depressão Existem classes diferentes de depressão. A depressão que impacta a maioria dos pacientes é a unipolar, também conhecida como transtorno depressivo maior. A causa mais comum é de cunho genético, mas também pode ser provocada por perdas, estresse e até problemas neurológicos. O diagnóstico depende da avaliação do histórico de doenças psiquiátrica ]]> Wed, 17 Nov 2021 13:27:26 UTC Paulo Afonso Tavares Não haverá longevidade ativa sem um planeta saudável 24652n /nao-havera-longevidade-ativa-sem-um-planeta-saudavel /nao-havera-longevidade-ativa-sem-um-planeta-saudavel <![CDATA[ Evento paralelo na COP26 discutiu necessidade de unir as agendas do meio ambiente e do envelhecimento A COP26, a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, acaba nesta quinta. Na terça, assisti a debate de um fórum paralelo sobre longevidade, que também estava sendo realizado em Glasgow (Escócia), sede do evento. O recado dos participantes foi claro: não dá para pensar em longevidade ativa sem um planeta saudável. Aliás, costumamos nos referir à natureza como algo externo – o conjunto de florestas, rios e animais – quando somos parte dela. Portanto, com a expectativa de a população mundial bater a casa dos 10 bilhões de seres humanos em 2050, está muito claro que as pessoas se tornarão cada vez mais vulneráveis diante de eventos climáticos violentos. Carol Brayne, professora da faculdade de saúde pública da Universidade de Cambridge: união das agendas de meio ambiente e longevidade Cambridge University “Temos que reunir as agendas do envelhecimento e do meio ambiente numa só, elegendo o combate à pobreza e à desigualdade como fio condutor das políticas públicas. A saúde depende de todos os acontecimentos ao longo do curso de vida de um indivíduo. Ter um meio ambiente saudável é fator indispensável para que consigamos que as pessoas vivam a maior parte de suas existências sem doenças”, resumiu a médica epidemiologista Carol Brayne, professora da faculdade de saúde pública da Universidade de Cambridge. Para Bobby Duffy, diretor do Instituto de Políticas do King´s College London, está na hora de também unir as gerações em torno desse objetivo e derrubar o mito de que somente os jovens se preocupam com o meio ambiente: “governos costumam trabalhar no curto prazo e precisamos de um comprometimento de longo prazo que não separe as políticas ambientais das de saúde e longevidade”. Relatório divulgado no começo do mês pela Associação Norte-americana de Psicologia (APA em inglês) alertou para as consequências das mudanças climáticas na saúde mental. De acordo com o trabalho, o precipício que se avizinha inclui uma penca de problemas relacionados com o aumento da temperatura: crescimento do número de vetores de transmissão de doenças; transtornos respiratórios e alérgicos; e comprometimento do abastecimento de água e alimentos, entre outros. “Os efeitos não são apenas físicos, haverá um ônus mental pesado, como observamos depois de desastres naturais que desorientam as pessoas e provocam estresse pós-traumático, ansiedade e depressão. Os vínculos sociais poderão ser fortemente afetados, com risco de aumento da violência”, afirmou Arthur C. Evans Jr., CEO da entidade. ]]> Wed, 17 Nov 2021 13:27:23 UTC Paulo Afonso Tavares Sexo na velhice 5n1e4z psicólogo reúne histórias sobre a chama do desejo /sexo-na-velhice-psicologo-reune-historias-sobre-a-chama-do-desejo /sexo-na-velhice-psicologo-reune-historias-sobre-a-chama-do-desejo <![CDATA[ Famílias tendem a encarar o comportamento amoroso de idosos como sinal de desvio ou desequilíbrio O psicólogo Fabrício Oliveira acaba de lançar “Sexualidade e longevidade: a essência da maturidade”, pela Portal Edições, e resume: “o apetite pela vida não se esgota com o avançar da idade”. No livro, reúne 27 histórias que falam de vivências sexuais de idosos e ressalta que, dentro do conceito de qualidade de vida, estão incluídas as experiências amorosas: “é preciso compreender que a sexualidade também é ível de ser reinventada. Os limites naturais do corpo envelhecido deveriam ser, ao contrário de empecilhos, gatilhos para outras formas de relações amorosas, não menos prazerosas do que em outras etapas da vida. Afinal, é na relação com outra pessoa que habita a importância da redescoberta e o desejo de viver”, escreve. Fabrício Oliveira: autor de “Sexualidade e longevidade: a essência da maturidade” Divulgação Ele se especializou no atendimento de idosos e luta contra o estereótipo de que a dessexualização é um processo natural da idade: “a pressão social para um comportamento sexual contido é tão intensa que a pessoa idosa não se permite viver sua libido”. Relata que, em sua experiência clínica, as famílias tendem a ignorar os sentimentos dos parentes longevos, como se o desejo e iniciativas sexuais fossem sinal de desvio, desajuste ou desequilíbrio. É assim que desfia histórias como a de Martha, de 72 anos, que descobre que o marido, que não a procura mais, consome pornografia no celular. Fabrício a ajuda a recuperar a autoestima e a resgatar a intimidade conjugal através de um ensaio sensual. Anselmo, de 68, e Laurinda, de 66, também conseguem refazer o caminho para o entendimento sexual, assim como o casal homossexual formado por Meneses e Nil, casados há 35 anos, que acende novamente a chama do relacionamento. Jefferson, por sua vez, decide sair do armário depois de três décadas de um casamento onde há companheirismo, mas nunca houve paixão. Tem o apoio da filha, mas enfrenta a reprovação do filho. Joana, de 65 anos, e Neném, que já chegou aos 70, se relacionam com homens bem mais jovens e se sentem realizadas sexualmente, embora temam a reação da família. Há casos dramáticos, como a do filho que ameaça pedir a curatela da mãe que tenta se livrar do luto que carrega há 25 anos. Todos os depoimentos são reais, apenas os nomes foram trocados. Os diálogos são saborosos e recheados de diálogos – que sirvam para jogar luz nessa discussão. Reprodução da capa do livro Divulgação ]]> Wed, 17 Nov 2021 13:27:22 UTC Paulo Afonso Tavares Mundos físico e digital devem se fundir na saúde em breve 274e26 /mundos-fisico-e-digital-devem-se-fundir-na-saude-em-breve /mundos-fisico-e-digital-devem-se-fundir-na-saude-em-breve <![CDATA[ “O cuidado virtual é uma ferramenta valiosa para que o atendimento não se limite a eventos agudos e pontuais”, afirma especialista Na semana ada, entre os dias 9 e 12, o Global Summit Telemedicine & Digital Health 2021 reuniu especialistas para tratar de um território em franca expansão: a saúde digital. Ninguém mais discute sua validade ou aplicabilidade – essa fase já ou – e sim seu potencial de crescimento. O próximo o deve ser, inclusive, fazer a medicina embarcar no metaverso, termo que se refere ao mundo virtual que replica a realidade. Como uma expressão de nerds e redes sociais está prestes a envolver os pacientes? Eduardo Cordioli, gerente médico de telemedicina do Hospital Israelita Albert Einstein, usa a teoria dos conjuntos para traçar o cenário dos próximos anos: “antes se imaginava que havia apenas uma área de interseção entre a saúde digital e a presencial, mas agora está claro que há uma união entre esses dois conjuntos, com experiências integradas”. Trocando em miúdos, o mundo físico e o digital caminham para ser uma coisa só. Uma sólida base de informações on-line poderá tornar o atendimento mais ágil e eficiente, como o monitoramento de portadores de diabetes e hipertensão, capaz de reduzir custos e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Imagine chatbots reconhecendo alterações na voz que indiquem a presença de uma enfermidade – é mais ou menos esse o caminho que temos pela frente. David Rhew, professor da Universidade de Stanford e vice-presidente de cuidados da saúde da Microsoft: “o cuidado virtual é uma ferramenta valiosa para que o atendimento não se limite a eventos agudos e pontuais, em clínicas e hospitais” Divulgação Renata Albaladejo, coordenadora de operações da telemedicina do Einstein, enfatizou sua utilização para superar os “vazios demográficos” de especialistas, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil: “há uma necessidade urgente de qualificar a rede e o atendimento, por isso criamos o ambulatório digital de especialidades médicas”. Desde 2014, a instituição realizou 110 mil teleinterconsultas, nas quais os profissionais discutem o caso on-line, com interações em tempo real, enquanto o paciente é examinado. Ao falar sobre tendências e oportunidades no setor, o médico David Rhew, professor da Universidade de Stanford e vice-presidente de cuidados da saúde da Microsoft, disse que assistimos ao empoderamento do consumidor de saúde, que terá o e controle dos seus dados, e à migração das informações para prontuários eletrônicos: “o cuidado virtual é uma ferramenta valiosa para que o atendimento não se limite a eventos agudos e pontuais, em clínicas e hospitais. O cuidado será contínuo e no dia a dia da comunidade”. Ele anunciou uma parceria entre a Microsoft e a Nuance para a criação de um aplicativo que registra a conversa do médico com o paciente e a transforma num documento com todas as informações relevantes da consulta. Não se trata de uma mera gravação: a partir da base de dados que dispõe sobre a especialidade, a inteligência artificial processa a linguagem natural e organiza o relatório como o profissional de saúde faria com suas anotações. Enquanto não chegamos ao estado da arte, temos que enfrentar barreiras de todo tipo, entre as quais uma base de dados ainda muito frágil e falhas na formação do profissional de saúde, como apontou o presidente da Academia Nacional de Medicina, Rubens Belfort Júnior. “Os futuros jovens talentos precisam entender que a telemedicina é mais uma técnica de cuidado e deve fazer parte do arsenal de que dispõem. Tenho pacientes idosos que escutam mal e preferem a teleconsulta porque, com fones de ouvido, entendem melhor o que está sendo dito. Além disso, outras pessoas, como filhos e cuidadores, podem participar. Há quem insista em permanecer no século ado, com posições estanques e hierarquizadas. Numa UTI, o técnico em oxigenação é tão indispensável para a sobrevivência do paciente quanto o médico e a enfermeira. Entretanto, convivemos com um conservadorismo brutal das sociedades médicas, que temem perder poder. Só que hoje o poder é de todos, porque o leigo também tem o à informação”, afirmou. ]]> Wed, 17 Nov 2021 13:27:20 UTC Paulo Afonso Tavares Em livro 4kp3s psiquiatra francês explica como conviver com a mentira /em-livro-psiquiatra-s-explica-como-conviver-com-a-mentira /em-livro-psiquiatra-s-explica-como-conviver-com-a-mentira <![CDATA[ Por que todos nós mentimos? Por que uma mentira atrai outra? O psiquiatra francês Patrick Clervoy, autor do livro Vérité ou Mensonge (Verdade ou Mentira, em tradução livre), estuda esse mecanismo psicológico universal. Novembro/2020 - O presidente Donald Trump fala durante a noite da eleição norte-americana no Salão Leste da Casa Branca, em Washington, em 4 de novembro de 2020 Evan Vucci/AP/Arquivo Por que todos nós mentimos? Qual o mecanismo do processo psicológico que se repete desde os primórdios da humanidade? Por que uma mentira atrai outra? O psiquiatra francês Patrick Clervoy, autor do livro Vérité ou Mensonge (Verdade ou Mentira, em tradução livre), estuda esse mecanismo psicológico universal e conversou com a RFI sobre os múltiplos aspectos da mentira e dos mentirosos. O psiquiatra francês conta que, durante sua carreira, ficou “intrigado” com a dificuldade que a maioria das pessoas tinha em denunciar uma mentira ou o comportamento de um mentiroso, o que levou a escrever uma obra sobre o tema. “Há uma tendência geral em aceitar espontaneamente a mentira alheia, como se as pessoas dissessem: ok, ele está mentindo, nós aceitamos, é assim”, explicou o especialista durante o programa da RFI Priorité Santé. Um comportamento que ele julga “preocupante” para a sociedade, sobretudo em tempos de fake news e desinformação. Ele cita como exemplo a eleição do ex-presidente americano Donald Trump, que mostrou como uma nação inteira pode aceitar e colocar no poder um candidato que contava mentiras, incluindo, por exemplo, falsas informações sobre a Covid-19. O comportamento de Trump no início da pandemia e o desrespeito do próprio presidente à regras de proteção resultou em situação sanitária catastrófica nos EUA. Relembre as mentiras mais famosas de Trump Polícia Federal diz ao TSE que rede bolsonarista usa método de Donald Trump Como podemos definir a mentira? Ela é vista como uma forma de manipulação que visa interferir na ação do interlocutor, que poderia ser diferente caso soubesse a verdade. Em geral, a mentira se opõe à sinceridade ou à franqueza. Em suma, o mentiroso reinterpreta seu próprio discurso com a intenção de enganar e obter, em troca, algum tipo de benefício. “O mentiroso é alguém que se dissimula usando a aparência, palavras ou enunciados que ele quer que o outro tome como verdade”, exemplifica o autor francês. fake news Divulgação Há exemplos de mentirosos na própria natureza, diz o psiquiatra. Um deles é o cuco, um pássaro que não constrói seu próprio ninho e não cuida de seus fihotes. Seus ovos se parecem com o de outras espécies, como o rouxinol. Sua estratégia consiste em retirar um ovo do ninho do rouxinol e colocar o seu no lugar. O bebê cuco, depois de nascer, expulsa os outros arinhos, mas continuará sendo cuidado pelo rouxinol, apesar de todas as diferenças físicas perceptíveis entre as duas espécies, incluindo o tamanho. O povo, quando aceita um dirigente como Trump, compara o especialista, age como o rouxinol, aceitando as trapaças apesar de todas as evidências. Em seu livro, ele denomina esse comportamento de "síndrome do rouxinol." A mentira pode se tornar patológica e deixar de ser simplesmente um comportamento societal? Patrick Clervoy lembra que todos nós, em situações e circunstâncias diferentes, já mentimos alguma vez na vida. Um exemplo é quando somos convidados para jantar e elogiamos um prato que, na verdade, não apreciamos tanto assim – uma mentira inofensiva, que provavelmente todos nós já contamos. Insistir na mentira “Mentir não é patológico, mas insistir em uma mentira, e não conseguir se desvencilhar dela, mostra uma dificuldade, ou uma patologia”, sublinha. No teatro, no cinema ou na literatura não faltam exemplos de personagens mentirosos. O mais célebre deles é Pinóquio, o boneco que vira humano quando, no fim da história, aprende a parar de mentir. O psiquiatra lembra que a mentira tem, de todo modo, um lado “teatral. ” “Sempre há um jogo, como no teatro, entre a verdade e a mentira, e o papel que cada um de nós assume neste jogo. Não é apenas o mentiroso que participa dele. Há também o crédulo, que se opõe à ideia que a verdade venha à tona”, diz. Como saber, nas relações sociais, se estamos diante de um mentiroso ou não? Para o psiquiatra, é impossível iniciar ou manter um relacionamento, amoroso, de amizade ou profissional, sem confiança. “Devemos dar, por princípio, um voto de confiança, mas ter uma postura vigilante, observando, verificando”, declara. “Nossa vida é difícil porque temos que de maneira permanente, julgar a qualidade da relação de confiança”, resume. Relembre: ]]> Wed, 17 Nov 2021 13:27:17 UTC Paulo Afonso Tavares Nasa seleciona voluntários para dormirem de cabeça para baixo por um mês 555y6y /nasa-seleciona-voluntarios-para-dormirem-de-cabeca-para-baixo-por-um-mes /nasa-seleciona-voluntarios-para-dormirem-de-cabeca-para-baixo-por-um-mes <![CDATA[ Os selecionados deverão comer, fazer exercícios e até mesmo tomar banho de cabeça baixa. "Isso faz com que seus corpos se adaptem como se estivessem no espaço", explica a agência espacial americana. Estudo da Nasa e Alemanha recruta voluntários para dormirem de cabeça para baixo. DLR (Agência Espacial Alemã) A Nasa, agência espacial americana, em parceria com a Agência Espacial Alemã (DLR, em alemão), começará a recrutar voluntários para um estudo sobre os transtornos de sono desenvolvidos em ambientes sem gravidade, como os vividos por astronautas. Os selecionados serão remunerados com 11 mil euros e precisarão dormir em uma cama inclinada. Chamado de "Nasa Bed rest studies" (estudos sobre repouso na cama, em tradução livre), a pesquisa teve início em 2019. Durante os testes, os voluntários precisam dormir por até 70 dias em uma cama inclinada a 6 graus, com a cabeça na parte mais baixa. Os voluntários "devem comer, fazer exercícios e até mesmo tomar banho de cabeça baixa. Isso faz com que seus corpos se adaptem como se estivessem no espaço. Eles são monitorados continuamente para que os pesquisadores entendam como seus corpos mudam e por quê. Os resultados permitem o desenvolvimento de medidas que ajudarão os astronautas em missões espaciais, bem como as pessoas acamadas na Terra", explica o site da Nasa. Veja mais: Como as astronautas lidam com a menstruação no espaço De fraldas e sem banheiro na SpaceX, astronautas retornam de estação espacial após 6 meses em missão Nesta fase da pesquisa, programada para acontecer durante o verão europeu de 2023, os testes irão durar 59 dias, sendo que em 30 deles os voluntários precisarão dormir na cama inclinada. De acordo com o Centro de Pesquisa de Medicina Aeroespacial, da Agência Espacial Alemã, local onde os testes ocorrerão, os voluntários devem ser saudáveis, ter entre 24 a 55 anos e estatura mínima de 153 cm e máxima de 190 cm. O pagamento de 11 mil euros pelos quase dois meses de testes deverão cobrir, segundo a agência alemã, todos os custos dos voluntários no período. Veja o que aconteceu com corpo do astronauta que deu mais de 5400 voltas na Terra Apesar de parecer empolgante contribuir com estudos da Nasa, a agência adverte os aventureiros: "ar muitos dias na cama pode parecer ótimo, mas a maioria dos participantes concorda que o tédio se instala rapidamente. A rotina diária - tomar banho, vestir-se, comer, fazer exercícios - leva muito tempo quando você não consegue ficar de pé (...) Os participantes são incentivados a definir uma meta, como aprender um novo idioma ou fazer uma aula online. A família e os amigos podem fazer visitas, o que pode ser uma distração bem-vinda", diz texto da Nasa. "cabeça inchada, pernas de pássaro" O site da Nasa explica que, em um ambiente sem gravidade, o fluxo sanguíneo tem dificuldade em mandar o sangue para as pernas, e os fluídos podem se concentrar na cabeça do astronauta, resultando na "síndrome de cabeça inchada, pernas de pássaro", diz o texto. Por que os cientistas já sabem onde procurar vida em Marte Submeter os voluntários a períodos prolongados em uma cama inclinada, ainda de acordo com a agência espacial, permite que os pesquisadores observem os efeitos das mudanças de fluidos no nosso corpo, bem como a perda de massa óssea e muscular frequentemente experimentada pelos astronautas no espaço. "Compreender os efeitos de viver no espaço é fundamental se quisermos enviar humanos a Marte", diz o texto de divulgação do estudo da Nasa. ]]> Wed, 17 Nov 2021 13:27:15 UTC Paulo Afonso Tavares Saúde dos mais velhos está associada à motivação o2t1d /saude-dos-mais-velhos-esta-associada-a-motivacao /saude-dos-mais-velhos-esta-associada-a-motivacao <![CDATA[ Pesquisadores enfatizam que a discriminação é extremamente perniciosa, afetando a capacidade de engajamento dos idosos Divididas em quatro periódicos diferentes, “The Journals of Gerontology” são as primeiras revistas científicas sobre envelhecimento publicadas nos Estados Unidos. No início de outubro, foi lançado um número contendo nove artigos, que podem ser lidos gratuitamente, que se concentram numa “receita” para o envelhecimento saudável: motivação. No suplemento, pesquisadores revisaram estudos realizados na área da ciência da motivação, que investiga o que as pessoas desejam, rejeitam ou temem; como transformam esses sentimentos em objetivos a serem alcançados; de que forma continuam apegadas a essas metas ou se as abandonam; e como se dá todo o processo ao longo do tempo. Saúde dos idosos: a discriminação é perniciosa porque afeta a capacidade de engajamento, não somente em atividades prazerosas, mas inclusive no controle de doenças crônicas Ramses51 para Pixabay O trabalho é resultado de três oficinas interdisciplinares que reuniram profissionais de áreas como psicologia, psiquiatria, neurociência, geriatria, gerontologia e saúde pública. Juntos apontam para o papel central da motivação para envelhecer bem. Num deles, “Effort mobilization and healthy aging” (“O esforço da mobilização e o envelhecimento saudável”), os autores enfatizam que, embora as pessoas tenham conhecimento sobre a necessidade de manter um estilo de vida saudável, resultados positivos dependem de empenho – esforço e persistência estão ligados não apenas a fatores físicos, mas também psicológicos e sociais. Como era de se esperar, os pesquisadores ressaltam que a discriminação é extremamente perniciosa para os idosos: sua carga negativa causa estresse e reduz a autoestima, afetando sua capacidade de engajamento – não somente em atividades prazerosas, mas inclusive no controle de doenças crônicas. Eu complementaria: é o equivalente a envenená-los. Por isso, conexões sociais significativas funcionam como uma rede de proteção para alimentar o que os japoneses chamam de ikigai: um motivo para sair da cama todos os dias. Além disso, pregam que as políticas públicas de saúde deveriam oferecer à população e para mudanças comportamentais e a adoção de hábitos saudáveis, que vai se refletir na velhice. A “receita” está dada, mas cabe à sociedade como um todo fazer com que aconteça. ]]> Mon, 08 Nov 2021 23:53:02 UTC Paulo Afonso Tavares Consórcio vai criar atlas da senescência molecular 3t3f1t /consorcio-vai-criar-atlas-da-senescencia-molecular /consorcio-vai-criar-atlas-da-senescencia-molecular <![CDATA[ Mapeamento pode mudar o tratamento de doenças relacionadas à velhice Nesse maravilhoso sistema que é o corpo humano, as células se dividem e se multiplicam para substituir as que envelhecem e também para reparar estragos. No entanto, essa capacidade é afetada por inúmeros fatores, entre os quais está o envelhecimento, e dá origem às células senescentes. Além de perder a “habilidade” de se renovar, elas se acumulam e, sem função, se transformam numa espécie de “lixinho” que aumenta o risco para o surgimento de doenças cardiovasculares e pulmonares, câncer e demência. Como esses acúmulos de células senescentes representam pequenas ilhas no vasto oceano do organismo, seu estudo ainda era limitado, mas uma iniciativa ousada pretende mudar o cenário: a criação de um atlas da senescência celular para entender seu desenvolvimento e abrir caminho para novas terapias voltadas para curar doenças relacionadas ao envelhecimento. O consórcio SenNet (Cellular Senescence Network) contará com 16 equipes e terá um orçamento de 125 milhões de dólares, garantido pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH em inglês), que reúnem centros de pesquisa biomédica nos Estados Unidos. Toren Finkel: professor de cardiologia e diretor do centro de envelhecimento da Universidade de Pittsburgh Divulgação: UPMC Dois projetos são liderados pela Universidade de Pittsburgh e receberão 31 milhões de dólares ao longo de cinco anos. O objetivo: mapear a senescência das células no coração e nos pulmões. Como cartógrafos moleculares, os cientistas vão pesquisar e descrever todos os aspectos de expressão gênica dessas células em tecidos e organoides criados em laboratório. “Não sabemos se a senescência celular é uma coisa ou várias coisas”, afirmou Toren Finkel, professor de cardiologia e diretor do centro de envelhecimento da universidade. “Comparando com o câncer, sabemos que linfomas são diferentes de um câncer pulmonar ou pancreático, embora todos sejam cânceres. Queremos entender como as células senescentes se comportam em diferentes tecidos e diante de diferentes tipos de estresse”, concluiu. O consórcio tem como meta mapear o maior número de órgãos e, no fim do levantamento, o atlas será publicado on-line para que outros pesquisadores possam explorar as informações. Entender esses mecanismos pode levar à criação de novas terapias capazes de localizar e destruir células envolvidas com o desenvolvimento de doenças relacionadas ao envelhecimento. ]]> Mon, 08 Nov 2021 23:53:00 UTC Paulo Afonso Tavares Problemas com gases afetam a maioria dos adultos 8321p /problemas-com-gases-afetam-a-maioria-dos-adultos /problemas-com-gases-afetam-a-maioria-dos-adultos <![CDATA[ De acordo com pesquisa, mais de 80Ús pessoas sentem algum tipo de desconforto diariamente O assunto não é dos mais agradáveis, mas o problema não conhece fronteiras: estudos mostram que, em média, um adulto pode expelir gases 20 vezes por dia. De acordo com pesquisa apresentada no UEG Week Virtual, evento internacional de gastroenterologia ocorrido mês ado, oito em cada dez adultos relatam sintomas relacionados à flatulência com frequência quase diária. A questão é que, embora soltar puns seja considerado um processo normal do organismo, está longe de ser socialmente aceitável. O resultado? Tais manifestações estão associadas a uma pior qualidade de vida, ansiedade, estresse e até depressão. Gases: mais de 80Ús pessoas sentem algum tipo de desconforto diariamente Mabel Amber para Pixabay Os gases intestinais, ou flatos, encabeçam a lista: 81.3% dos entrevistados reclamaram dos seus puns. Os constrangedores roncos da barriga ficaram em segundo lugar, com 60.5Ús citações. Em terceiro, vieram os arrotos (58%), seguidos por mau hálito (48.1%), sensação de estufamento abdominal (47.2%) e inchaço do abdômen (39.6%). Somente 11¯irmaram não sentir nada. O levantamento ouviu 6 mil pessoas, entre 18 e 99 anos, nos Estados Unidos, Reino Unido e México. Na média, os participantes haviam sido afetados por cerca de três sintomas diferentes nas últimas 24 horas. O trabalho foi conduzido por cientistas do Rome Foundation Research Institute, que encontraram uma correlação entre um alto índice de queixas e um impacto negativo na qualidade de vida, principalmente no grupo entre 18 e 49 anos. No mesmo evento da UEG (United European Gastroenterology), organização que reúne 30 mil profissionais da gastroenterologia, um outro estudo apontou que 11Ú população mundial experimentam, com frequência, dor abdominal depois das refeições. Mais de 54 mil pessoas, de 26 países, foram entrevistadas on-line, e o desconforto era mais comum na faixa entre 18 e 28 anos. Os que sempre sentiam dor ainda enfrentavam incômodos como sensação de estufamento e abdômen inchado. Esse grupo era também o que apresentava maior sofrimento psicológico: 36% dos pacientes tinham ansiedade, enquanto o percentual caía para 25% entre os relatavam sintomas ocasionais e 18% entre os assintomáticos. A chave para resolver o mal-estar está numa dieta com o objetivo de diminuir a flatulência, já que não é possível eliminá-la totalmente. No caso das leguminosas (feijão, lentilhas, ervilhas), o melhor é deixar os grãos de molho durante a noite antes de cozinhá-los. A maior parte dos gases é produzida no intestino por carboidratos que não são quebrados na agem pelo estômago. No intestino, que não produz enzimas para digerir esses alimentos, eles acabam sendo fermentados por bactérias, processo que produz e libera os gases. Mastigue bem, beba bastante líquido e não fale muito durante as refeições, para diminuir o volume de ar deglutido. Por último, nosso mantra: caminhe, exercite-se! ]]> Mon, 08 Nov 2021 23:52:58 UTC Paulo Afonso Tavares Mudanças climáticas 12433l a inesperada forma com que os tubarões podem ajudar /mudancas-climaticas-a-inesperada-forma-com-que-os-tubaroes-podem-ajudar-2821 /mudancas-climaticas-a-inesperada-forma-com-que-os-tubaroes-podem-ajudar-2821 <![CDATA[ Em todo o mundo, as populações de tubarões estão em declínio — aumentar estes números poderia ter um efeito em cascata para ajudar a sequestrar o carbono e tornar os oceanos mais resistentes às mudanças climáticas. Os tubarões-tigre têm um impacto de longo prazo em seus ecossistemas e podem ajudar a combater as mudanças climáticas Getty Images/BBC Na ponta mais ocidental da Austrália, na chamada Shark Bay, pelo menos 28 espécies de tubarões nadam em suas águas cristalinas e pradarias marinhas — as maiores do mundo. Os tubarões-tigre, em particular, são frequentadores habituais da enseada de Shark Bay. Estes enormes peixes predadores am seus corpos de 4,5 m pelas ervas marinhas, pegando de vez em quando um imponente peixe-boi que está no caminho como refeição. Embora a presença de tubarões-tigre seja uma ameaça para suas presas, esses predadores são cruciais para a saúde do ecossistema marinho que sustenta ambas as espécies. Na verdade, apesar da conhecida reputação dos tubarões entre os humanos, eles também podem ser um aliado poderoso para conter as mudanças climáticas. LEIA MAIS: Veja em 7 pontos como será a vida na Terra nos próximos 30 anos, segundo a ONU Um guia rápido para entender as mudanças climáticas PODCAST - ESPECIAL CLIMA: ouça todos os episódios da série de O Assunto Tudo começa com os finos fios de ervas marinhas que balançam com as ondas na parte rasa de Shark Bay. Esta erva marinha serve de alimento para os peixes-boi e dugongos — que consomem cerca de 40 kg de ervas marinhas por dia —, assim como para manatis e tartarugas-verdes. Os dugongos, que podem pesar até 500 kg, são uma rica fonte de alimento para os tubarões-tigre. Ao manter a população de peixes-boi sob controle, os tubarões-tigre em Shark Bay ajudam as pradarias marinhas a prosperar. Uma pradaria marinha próspera armazena duas vezes mais CO² por milha quadrada do que as florestas normalmente armazenam em terra. Mas, globalmente, o número de tubarões-tigre está diminuindo, incluindo algumas populações na Austrália. Na costa nordeste de Queensland, estima-se que as populações de tubarões-tigre tenham caído em pelo menos 71%, devido principalmente à pesca predatória e à captura acidental. Uma redução no número de tubarões-tigre significa mais ervas marinhas sendo consumidas por herbívoros, o que significa que menos carbono é sequestrado pela vegetação marinha. No Caribe e na Indonésia, onde as populações de tubarões diminuíram, a pastagem excessiva por herbívoros, como tartarugas marinhas, já é uma ameaça profunda aos habitats de ervas marinhas — e levou a uma perda de 90 a 100Ús ervas marinhas. Além de significar que menos carbono é absorvido, a perda de ervas marinhas também torna o habitat menos capaz de se recuperar de eventos climáticos extremos causados ​​por mudanças climáticas, como ondas de calor. Uma das piores ondas de calor da Austrália Ocidental ocorreu em 2011, com a temperatura do oceano subindo até 5°C durante dois meses. Shark Bay viveu uma intensa onda de calor em 2011, fazendo com que a temperatura da água subisse até 5ºC por dois meses Getty Images/BBC A onda de calor foi catastrófica para a espécie dominante de ervas marinhas da baía, a Amphibolis antarctica, que forma pradarias ricas e densas que retêm sedimentos e fornecem alimento para os herbívoros. Mais de 90ÚAmphibolis antarctica foi perdida, a maior perda conhecida em toda a baía. Esta perda de ervas marinhas foi, perversamente, um deleite para os peixes-boi, que adoram um tipo de erva marinha tropical menor e mais difícil de encontrar, normalmente protegida pela alta e densa Amphibolis antarctica. Quando as ervas marinhas tropicais estão mais íveis, os peixes-boi em seu entusiasmo são conhecidos por procurá-las de forma destrutiva, o chamado "forrageamento de escavação", desenterrando os rizomas de suas ervas marinhas preferidas e tornando mais difícil para o denso leito da Amphibolis antarctica se recompor. Em Shark Bay, os tubarões-tigre foram de alguma forma capazes de restaurar o equilíbrio, mantendo o número de peixes-boi baixo, e nem todas as ervas marinhas da baía foram perdidas. Mas isso levantava a seguinte questão: e se os tubarões estivessem ausentes da baía — o ecossistema dominado pela Amphibolis antarctica sobreviveria? Para descobrir, pesquisadores liderados por Rob Nowicki, da Universidade Internacional da Flórida, nos EUA, aram um tempo no leste da Austrália, onde o número de tubarões era menor, e os peixes-boi pastavam praticamente sem serem perturbados. Lá, os mergulhadores desceram e arrancaram as ervas marinhas, simulando a pastagem dos peixes-boi quando não havia predadores para detê-los— o entusiasmado e destrutivo forrageamento de escavação. Os peixes-boi e dugongos podem ser herbívoros destrutivos, arrancando as espécies de ervas marinhas que ajudam a manter o ecossistema unido Getty Images/BBC Sem dúvida, eles observaram uma perda rápida na cobertura de ervas marinhas, particularmente de Amphibolis an ]]> Mon, 01 Nov 2021 15:14:53 UTC Paulo Afonso Tavares Mudanças climáticas 12433l a inesperada forma com que os tubarões podem ajudar /mudancas-climaticas-a-inesperada-forma-com-que-os-tubaroes-podem-ajudar /mudancas-climaticas-a-inesperada-forma-com-que-os-tubaroes-podem-ajudar <![CDATA[ Em todo o mundo, as populações de tubarões estão em declínio — aumentar estes números poderia ter um efeito em cascata para ajudar a sequestrar o carbono e tornar os oceanos mais resistentes às mudanças climáticas. Os tubarões-tigre têm um impacto de longo prazo em seus ecossistemas e podem ajudar a combater as mudanças climáticas Getty Images/BBC Na ponta mais ocidental da Austrália, na chamada Shark Bay, pelo menos 28 espécies de tubarões nadam em suas águas cristalinas e pradarias marinhas — as maiores do mundo. Os tubarões-tigre, em particular, são frequentadores habituais da enseada de Shark Bay. Estes enormes peixes predadores am seus corpos de 4,5 m pelas ervas marinhas, pegando de vez em quando um imponente peixe-boi que está no caminho como refeição. Embora a presença de tubarões-tigre seja uma ameaça para suas presas, esses predadores são cruciais para a saúde do ecossistema marinho que sustenta ambas as espécies. Na verdade, apesar da conhecida reputação dos tubarões entre os humanos, eles também podem ser um aliado poderoso para conter as mudanças climáticas. LEIA MAIS: Veja em 7 pontos como será a vida na Terra nos próximos 30 anos, segundo a ONU Um guia rápido para entender as mudanças climáticas PODCAST - ESPECIAL CLIMA: ouça todos os episódios da série de O Assunto Tudo começa com os finos fios de ervas marinhas que balançam com as ondas na parte rasa de Shark Bay. Esta erva marinha serve de alimento para os peixes-boi e dugongos — que consomem cerca de 40 kg de ervas marinhas por dia —, assim como para manatis e tartarugas-verdes. Os dugongos, que podem pesar até 500 kg, são uma rica fonte de alimento para os tubarões-tigre. Ao manter a população de peixes-boi sob controle, os tubarões-tigre em Shark Bay ajudam as pradarias marinhas a prosperar. Uma pradaria marinha próspera armazena duas vezes mais CO² por milha quadrada do que as florestas normalmente armazenam em terra. Mas, globalmente, o número de tubarões-tigre está diminuindo, incluindo algumas populações na Austrália. Na costa nordeste de Queensland, estima-se que as populações de tubarões-tigre tenham caído em pelo menos 71%, devido principalmente à pesca predatória e à captura acidental. Uma redução no número de tubarões-tigre significa mais ervas marinhas sendo consumidas por herbívoros, o que significa que menos carbono é sequestrado pela vegetação marinha. No Caribe e na Indonésia, onde as populações de tubarões diminuíram, a pastagem excessiva por herbívoros, como tartarugas marinhas, já é uma ameaça profunda aos habitats de ervas marinhas — e levou a uma perda de 90 a 100Ús ervas marinhas. Além de significar que menos carbono é absorvido, a perda de ervas marinhas também torna o habitat menos capaz de se recuperar de eventos climáticos extremos causados ​​por mudanças climáticas, como ondas de calor. Uma das piores ondas de calor da Austrália Ocidental ocorreu em 2011, com a temperatura do oceano subindo até 5°C durante dois meses. Shark Bay viveu uma intensa onda de calor em 2011, fazendo com que a temperatura da água subisse até 5ºC por dois meses Getty Images/BBC A onda de calor foi catastrófica para a espécie dominante de ervas marinhas da baía, a Amphibolis antarctica, que forma pradarias ricas e densas que retêm sedimentos e fornecem alimento para os herbívoros. Mais de 90ÚAmphibolis antarctica foi perdida, a maior perda conhecida em toda a baía. Esta perda de ervas marinhas foi, perversamente, um deleite para os peixes-boi, que adoram um tipo de erva marinha tropical menor e mais difícil de encontrar, normalmente protegida pela alta e densa Amphibolis antarctica. Quando as ervas marinhas tropicais estão mais íveis, os peixes-boi em seu entusiasmo são conhecidos por procurá-las de forma destrutiva, o chamado "forrageamento de escavação", desenterrando os rizomas de suas ervas marinhas preferidas e tornando mais difícil para o denso leito da Amphibolis antarctica se recompor. Em Shark Bay, os tubarões-tigre foram de alguma forma capazes de restaurar o equilíbrio, mantendo o número de peixes-boi baixo, e nem todas as ervas marinhas da baía foram perdidas. Mas isso levantava a seguinte questão: e se os tubarões estivessem ausentes da baía — o ecossistema dominado pela Amphibolis antarctica sobreviveria? Para descobrir, pesquisadores liderados por Rob Nowicki, da Universidade Internacional da Flórida, nos EUA, aram um tempo no leste da Austrália, onde o número de tubarões era menor, e os peixes-boi pastavam praticamente sem serem perturbados. Lá, os mergulhadores desceram e arrancaram as ervas marinhas, simulando a pastagem dos peixes-boi quando não havia predadores para detê-los— o entusiasmado e destrutivo forrageamento de escavação. Os peixes-boi e dugongos podem ser herbívoros destrutivos, arrancando as espécies de ervas marinhas que ajudam a manter o ecossistema unido Getty Images/BBC Sem dúvida, eles observaram uma perda rápida na cobertura de ervas marinhas, particularmente de Amphibolis an ]]> Mon, 01 Nov 2021 15:14:52 UTC Paulo Afonso Tavares Saúde da mulher e menopausa 6m5e2i um filão bilionário /saude-da-mulher-e-menopausa-um-filao-bilionario /saude-da-mulher-e-menopausa-um-filao-bilionario <![CDATA[ Esta é uma das áreas mais promissoras para investimentos porque 80Ús decisões de compra dos produtos am pelo crivo feminino Na mídia norte-americana, expressões como “menoculture” (cultura da menopausa) e “menotech” (tecnologia a serviço da menopausa) começaram a pipocar. O que isso quer dizer? Que o gigantesco mercado composto por mulheres entre a perimenopausa – os anos anteriores à derradeira menstruação – e a pós-menopausa está na berlinda. E não está sozinho, porque faz parte de um segmento ainda maior, em ebulição, conhecido como “femtech”, de empresas de tecnologia voltadas para o público feminino. Em artigo da consultoria Wunderman Thompson, Anu Duggal, fundadora do Female Founders Fund, que financia empreendedoras, afirmou: “esta é uma das áreas mais promissoras para investimentos, já que as mulheres controlam 80Ús decisões de compra dos produtos da indústria de cuidados com a saúde, cujo volume total de negócios está na casa dos US$ 3.5 trilhões”. Anu Duggal, fundadora do Female Founders Fund, que financia empreendedoras: “as mulheres controlam 80Ús decisões de compra dos produtos da indústria de cuidados com a saúde” Divulgação No primeiro semestre, a Fawcett Society, instituição britânica pelos direitos das mulheres, realizou uma pesquisa com trabalhadoras em Londres para entender melhor como os sintomas da menopausa e o comportamento dos empregadores afetam a carreira de quem está atravessando essa fase. De acordo com o Office for National Statistics, o equivalente ao IBGE do país, mulheres acima dos 50 anos representam 13Ú mão de obra no país. Os resultados serão divulgados no fim do ano e o objetivo é que sirvam de parâmetro para que as companhias criem uma cultura mais acolhedora para suas colaboradoras. A startup Grace criou bracelete que detecta as ondas de calor provocadas pela menopausa e emana sensações refrescantes quando elas ocorrem Divulgação Numa de suas últimas edições, a revista “The Economist” publicou reportagem sobre o boom das “femtechs”, afirmando que tal mercado pode ar dos 22.5 bilhões de libras, referentes ao ano de 2020, para 65 bilhões, em 2027. Entretanto, ano ado as empresas focadas em resolver problemas do público feminino receberam apenas 3Þ todo o investimento para tecnologia da saúde. Miopia da grossa, porque as mulheres são 75% mais propensas que os homens a adotar ferramentas digitais para cuidar da saúde. Já escrevi sobre o tema: questões femininas têm sido negligenciadas porque a medicina e a ciência ainda privilegiam estudar os homens. Até chegarmos a esse momentum que, diga-se de agem, ocorre principalmente por motivos mercadológicos, vivemos um longo histórico de ignorar as características que tornam nosso organismo bem diferente do masculino. Duas pesquisas recentes apontam para essa desigualdade: na primeira, uma revisão de 56 testes clínicos voltados para a Doença de Alzheimer, abrangendo quase 40 mil participantes, mostrou que apenas 12.5% dos artigos esmiuçavam a questão do gênero, embora dois terços dos pacientes com a enfermidade sejam mulheres. O segundo trabalho, publicado pela Academia Norte-americana de Neurologia, identificou que as mulheres estão sub-representadas nos testes clínicos de derrames. Hora de virar o jogo. ]]> Mon, 01 Nov 2021 15:14:50 UTC Paulo Afonso Tavares Fonoaudiologia aprimora a capacidade de comunicação de idosos 5k2m1f /fonoaudiologia-aprimora-a-capacidade-de-comunicacao-de-idosos /fonoaudiologia-aprimora-a-capacidade-de-comunicacao-de-idosos <![CDATA[ Especialistas afirmam que foco deveria ser na prevenção, e não apenas no tratamento de patologias A longevidade trouxe à tona uma questão que antes ava meio despercebida: nossa voz também envelhece. São mudanças que impactam não somente idosos frágeis, mas quem ainda está na ativa – e assim pretende continuar até uma idade avançada. Por isso, o papel da fonoaudiologia para manter e aprimorar a competência comunicativa ganha cada vez mais espaço, e foi um dos temas do Congresso da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, realizado entre os dias 13 e 16. Para a fonoaudióloga Renata Azevedo, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), trata-se de uma ferramenta indispensável atualmente: “trabalhar a competência comunicativa de uma pessoa possibilita que a voz dê vazão às suas demandas e necessidades”, resumiu. E por que a especialista diz isso? Cerca de 50% dos idosos relatam enfrentar momentos de disfonia, o que significa apresentar algum tipo de dificuldade na emissão vocal que impeça ou atrapalhe a produção natural da voz. A professora ressaltou que o estilo de vida se reflete na voz na maturidade: hábitos como o consumo de álcool e cigarros, alimentação e sono de má qualidade, sedentarismo, excesso de estresse – todas as variáveis terão peso, mas, mesmo diante de mudanças no organismo, é possível potencializar os recursos existentes. Comunicação inclui voz, articulação, clareza, dinamismo, fluência, gestos. Perder parte desses atributos tem impacto em atividades profissionais e de lazer Joseph Shohmelian para Pixabay Com o envelhecimento, a laringe sofre duas alterações relevantes do ponto de vista fisiológico: o enrijecimento das cartilagens e a flacidez da musculatura. A rigidez impede a variação de tom e deixa a voz agudizada. Ela vai se tornando mais frágil, com menor projeção e intensidade, e é comum que saia “tremida”. A flacidez leva à perda do tônus muscular. Comunicação inclui voz, articulação, projeção, clareza, inteligibilidade, dinamismo, fluência, gestos. Perder parte desses atributos tem impacto em atividades profissionais e de lazer, nos relacionamentos e nas interações sociais. Em última instância, pode levar ao isolamento e à solidão. Nos casos de demência, Juliana Onofre de Lima, mestre e doutora pela Unifesp, e professora da UnB, enfatizou a importância de a abordagem fonoaudiológica não ocorrer apenas quando a doença está num estágio avançado. É comum que idosos só recebam atendimento quando já apresentam problemas de disfagia, que se caracteriza pela dificuldade na sequência dos movimentos da boca até o estômago ao engolir alimento, líquido, comprimido ou mesmo a saliva. “Intervenções voltadas para aprimorar a comunicação têm como objetivo maximizar a independência da pessoa pelo maior tempo possível, otimizando sua participação em atividades e incrementando sua qualidade de vida”, afirmou. Através de treino e estimulação, é possível que um paciente consiga se envolver em tarefas do dia a dia, o que, certamente, vai melhorar sua autoestima. ]]> Thu, 28 Oct 2021 11:45:04 UTC Paulo Afonso Tavares Análise genética revela origem de múmias misteriosas encontradas no interior da China 2m6k4y /analise-genetica-revela-origem-de-mumias-misteriosas-encontradas-no-interior-da-china /analise-genetica-revela-origem-de-mumias-misteriosas-encontradas-no-interior-da-china <![CDATA[ Múmias de Tarim são descendentes de um grupo indígena asiático há muito desaparecido e não têm relação com grupos indo-europeus migrantes como se chegou a pensar. Múmia de mulher do cemitério de Xiaohe, na Bacia de Tarim Wenying Li, Xinjiang Institute of Cultural Relics and Archaeology Desde o final da década de 1990, a descoberta de centenas de restos humanos naturalmente mumificados datando de cerca de 2.000 a.C. a 200 d.C. na área da Bacia de Tarim, na região chinesa de Xinjiang, atrai atenção internacional devido à sua aparência física "ocidental", suas roupas de lã e sua atividade agropastoril que incluía gado, ovelhas e cabras, trigo, cevada, painço e até queijo kefir. Enterradas em caixões de barco em um deserto árido, as múmias de Tarim há muito intrigam os cientistas e inspiram inúmeras teorias sobre suas origens enigmáticas. Compartilhe esta notícia no WhatsApp Compartilhe esta notícia no Telegram A atividade econômica dessas pessoas, centralizada no gado, e a aparência física incomum levaram alguns estudiosos a especular que elas eram descendentes de pastores Yamnaya, uma sociedade da Idade do Bronze altamente móvel das estepes da região do Mar Negro, no sul da Rússia. Outros acreditavam que suas origens vinham das culturas de oásis do deserto da Ásia Central do Complexo Arqueológico Bactria-Margiana, um grupo com fortes laços genéticos com os primeiros agricultores do planalto iraniano. Para entender melhor a origem da população fundadora das múmias da Bacia do Tarim, que primeiro se estabeleceram na região em locais como Xiaohe e Gumugou por volta de 2.000 AC, uma equipe internacional formada por especialistas de China, Coreia do Sul, Estados Unidos e Alemanha analisou dados genéticos de treze das primeiras múmias conhecidas da Bacia de Tarim, datando de cerca de 2.100 a 1.700 a.C., junto com cinco indivíduos que datam de cerca de 3.000 a 2.800 a.C. numa bacia vizinha, a de Dzungarian. LEIA TAMBÉM: A surpreendente história por trás da 1ª múmia egípcia grávida descoberta PERU: Arqueólogos descobrem restos mortais com mais de mil anos de 29 pessoas ISRAEL: Espada que pode ser das Cruzadas e ter mais de 900 anos é encontrada no mar Cemitério de Xiaohe, onde foram encontradas as Múmias de Tarim Wenying Li, Xinjiang Institute of Cultural Relics and Archaeology Para grande surpresa dos pesquisadores, descobriu-se que as múmias de Tarim não eram recém-chegadas à região, mas parecem ser descendentes diretos de uma população local que havia praticamente desaparecido no final da última Idade do Gelo. Essa população, conhecida como Antigos Eurasianos do Norte (ANE, na sigla em inglês) sobrevive apenas numa fração dos genomas das populações atuais, com as populações indígenas na Sibéria e nas Américas tendo as maiores proporções conhecidas, cerca de 40%. Em contraste com as populações de hoje, as múmias da Bacia do Tarim não mostram nenhuma evidência de mistura com quaisquer outros grupos de sua época, formando em vez disso um grupo isolado anteriormente desconhecido que provavelmente ou por um gargalo genético extremo e prolongado antes de se estabelecer na Bacia do Tarim. “Os arqueogeneticistas há muito procuram por populações de ANE do Holoceno para compreender melhor a história genética da Eurásia interior. Encontramos no lugar mais inesperado ”, diz Choongwon Jeong, autor sênior do estudo e professor de Ciências Biológicas da Universidade Nacional de Seul. Sem mistura Diferentemente da Bacia do Tarim, os primeiros habitantes da vizinha Bacia Dzungarian descendiam não só de populações locais, mas também de populações pastoris de estepe ocidentais, como os Afanasievo, um grupo com fortes ligações genéticas com os Yamanya da Idade do Bronze inicial. A caracterização genética dos Dzungarians do início da Idade do Bronze também ajudou a esclarecer a ancestralidade de outros grupos pastoris conhecidos, como os Chemurchek, que mais tarde se espalharam para o norte nas montanhas Altai e na Mongólia. As descobertas da mistura genética em toda a Bacia de Tarim ao longo da Idade do Bronze tornam ainda mais notável que as múmias da Bacia de Tarim não exibiam nenhuma evidência de terem se misturado. No entanto, embora os grupos da Bacia do Tarim estivessem geneticamente isolados, eles não eram isolados culturalmente. A análise de seus cálculos dentários confirmou que a produção leiteira de gado, ovelhas e cabras já era praticada pela população fundadora, e que eles estavam bem cientes das diferentes culturas, cozinhas e tecnologias ao seu redor. “Apesar de serem geneticamente isolados, os povos da Idade do Bronze da Bacia do Tarim eram notavelmente cosmopolitas do ponto de vista cultural - eles construíram sua culinária em torno de trigo e laticínios do oeste da Ásia, painço do leste da Ásia e plantas medicinais como a ephedra, da Ásia Central ”, diz Christina Warinner, autora sênior do estudo, professora de Antropologia da Universidade Harvard e pesquisadora líder de grupo no Instituto Max Planck ]]> Thu, 28 Oct 2021 11:45:01 UTC Paulo Afonso Tavares Condição da visão está associada a risco aumentado para demência 4h2q3 /condicao-da-visao-esta-associada-a-risco-aumentado-para-demencia /condicao-da-visao-esta-associada-a-risco-aumentado-para-demencia <![CDATA[ Pesquisa alerta para o perigo de problemas como degeneração macular, catarata e doenças relacionadas ao diabetes Publicada em setembro no “British Journal of Ophthalmology”, pesquisa sugere uma associação entre alterações de visão causadas por catarata, degeneração macular relacionada à idade e problemas do olho atrelados ao diabetes e o declínio cognitivo. É preciso esclarecer que a incidência de questões oftalmológicas aumenta com a idade, assim como a de doenças crônicas, numa espécie de círculo vicioso no qual se acrescenta mais um dado: a diminuição da capacidade visual pode significar um volume menor de estímulos, acelerando um quadro desfavorável. Pesquisa alerta para a relação entre problemas como degeneração macular, catarata e doenças associadas ao diabetes e o risco aumentado para demência Analogicus para Pixabay Para esclarecer o real vínculo entre condições oftalmológicas adversas e uma maior incidência de demência – independentemente das enfermidades do paciente – os autores do estudo analisaram informações de mais de 12 mil adultos, com idades que variavam entre 55 e 73 anos, que constavam do gigantesco banco de dados britânico conhecido como UK Biobank. Os participantes foram avaliados entre 2006 e 2010 e acompanhados até o começo de 2021. Nesse período, 2.304 casos de demência foram diagnosticados. Em comparação com as pessoas que não apresentavam complicações oftalmológicas no início do estudo, o risco de demência era 61% maior para aquelas que tinham problema de visão associados ao diabetes; 26% maior para os portadores de degeneração macular; e 11% maior para quem tinha catarata. O glaucoma não foi vinculado ao desenvolvimento de Doença de Alzheimer, mas os pesquisadores mapearam sua ligação com uma chance aumentada para demência vascular. No começo do estudo, os participantes respondiam a questionário no qual deveriam dizer se haviam sofrido infarto ou derrame; se eram hipertensos ou diabéticos; e se haviam sido diagnosticados com depressão, já que essas são condições associadas ao risco maior de demência. No entanto, ter uma alteração oftalmológica, além de uma das doenças crônicas, potencializava as chances de uma situação negativa. ]]> Thu, 28 Oct 2021 11:44:58 UTC Paulo Afonso Tavares Perguntas para fazer a seu médico sobre câncer e sexo 3f6r16 /perguntas-para-fazer-a-seu-medico-sobre-cancer-e-sexo /perguntas-para-fazer-a-seu-medico-sobre-cancer-e-sexo <![CDATA[ Combater a doença é a prioridade, mas as consequências para a sua vida sexual também importam Um diagnóstico de câncer é sempre um golpe duro de se absorver. A sensação de que um buraco se abriu no chão e despencaremos em queda livre é real. Felizmente, um número cada vez maior de pacientes se recupera e retoma suas atividades. No entanto, uma questão ainda é pouco debatida nos consultórios, principalmente pelas mulheres: o sexo. Homens diagnosticados com câncer de próstata recebem um volume razoável de informações para dissipar os temores relacionados a um quadro de disfunção erétil e incontinência urinária, mas o mesmo não se aplica para nós. Combater o câncer é a prioridade, mas o resto da sua vida, o que inclui o sexo, também importa Cristhiane Louback para Pixabay Claro que combater o câncer é a prioridade no momento, mas o resto da sua vida – o que inclui a atividade sexual – também importa. Há perguntas que devem ser feitas ao oncologista e, se ele não souber responder, busque um profissional que possa ajudar. Assisti a uma palestra da médica ginecologista Stacy Tessler Lindau, professora da Universidade de Chicago, e tomei conhecimento do WomanLab, sob sua direção: trata-se de uma plataforma voltada para preservar e recuperar a função sexual feminina depois de tratamentos oncológicos, problemas cardíacos e nos desafios da menopausa. Apesar do turbilhão de emoções depois do diagnóstico, o ideal é discutir o assunto antes do início do tratamento. Deixar para depois pode significar uma dificuldade ainda maior para voltar a ter prazer. Começo por três questões fundamentais que devem ser formuladas: 1) Entre as opções de tratamento, há alguma que poderia garantir, ao mesmo tempo, uma boa chance de recuperação e preservar minha função sexual? 2) Há algo que eu deva saber ou fazer antes de começar o tratamento que possa ajudar a preservar ao máximo minha função sexual? 3) Devo parar de fazer sexo e, em caso positivo, quando será possível voltar a ter relações? Não se conforme com uma resposta do tipo: “isso agora não tem relevância, o importante é encarar o tratamento”. Quanto mais jovem for a paciente e melhor for o prognóstico, mais sentido terão essas perguntas. E há muitas outras como, por exemplo, o impacto da quimioterapia: ela vai interferir na função ovariana e provocar menopausa? De que forma isso vai prejudicar a vida sexual? Será possível se beneficiar de terapia de reposição hormonal para combater sintomas como ressecamento vaginal e falta de libido? Haverá chance de engravidar depois, ou de fazer um tratamento de fertilização? No caso de ser necessário fazer radioterapia na área genital, como prevenir efeitos colaterais que afetarão o sexo? Se houver a indicação de mastectomia, levante todos os detalhes referentes à reconstrução: quando poderá ser feita e seus riscos; se haverá perda de sensibilidade dos mamilos e dos seios. Parceiros e parceiras devem ser envolvidos em todo o processo, porque é comum que, depois de vencida a doença, os distúrbios sexuais sejam encarados como problemas psicológicos. ]]> Mon, 25 Oct 2021 19:18:51 UTC Paulo Afonso Tavares Preconceito contra os idosos limita a inovação e a expansão econômica 1w554a /preconceito-contra-os-idosos-limita-a-inovacao-e-a-expansao-economica /preconceito-contra-os-idosos-limita-a-inovacao-e-a-expansao-economica <![CDATA[ Consultora afirma que baby boomers são uma força que não pode ser ignorada No começo do mês, assisti a diversas palestras da semana de inovação da Age Well, iniciativa canadense focada no desenvolvimento de tecnologias a serviço do envelhecimento, mas a que mais me chamou a atenção foi dedicada a formas de combater o ageísmo (ou etarismo), isto é, o preconceito contra os mais velhos. Anne Marie Wright, consultora de marketing e negócios há 25 anos, afirmou que os baby boomers, os nascidos entre 1946 e 1964, dispõem de cerca de 33 trilhões de dólares no Canadá – nos EUA, a riqueza acumulada por eles chega a quase 60 trilhões de dólares! – e são uma força que não pode ser ignorada: “o preconceito limita a inovação e a expansão econômica. O mercado deveria se preocupar menos em falar com os jovens e tentar entender esse novo sênior que é muito diferente de gerações anteriores”. Casal idoso em banco: mercado desconsidera poder de compra dos mais velhos Joaquin Aranoa para Pixabay Jane Barratt, secretária-geral da Federação Internacional de Envelhecimento (IFA em inglês), lembrou que o preconceito se manifesta na forma como pensamos, sentimos e agimos – e temos que trabalhar em todas essas frentes. Além disso, enfatizou que é preciso criar um ambiente favorável ao envelhecimento e um sistema de cuidados abrangente, que inclua as instituições de longa permanência: “nosso objetivo tem que ser possibilitar que as pessoas tenham a oportunidade de continuar fazendo o que valorizam”. Gregor Sneddon, diretor-executivo da HelpAge Canadá, ressaltou a importância de um ambiente acolhedor para o aprendizado contínuo: “é fundamental quebrar a primeira barreira, a do idoso achar que é velho demais para aprender”. Naquele país, há programas que disponibilizam tablets para idosos sem recursos e transformam jovens em mentores dos maduros para guiá-los no mundo on-line. Por último, a escritora Oliver Senior, de quase 80 anos, sintetizou numa frase sua disposição: “eu sou engajada com o mundo, quero saber o que está acontecendo e participar”. Todos conhecemos o poder das palavras. No entanto, se elas moldam e refletem o preconceito, podem igualmente ser utilizadas para combatê-lo. A expressão “tsunami grisalho”, apesar da forte carga negativa – afinal, é sinônimo de destruição – está tão enraizada que seu equivalente em inglês tem mais de 30 milhões de resultados. No vídeo “What´s old?” (“O que é ser velho?”), disponível nesse link, um grupo de adultos jovens muda radicalmente seu conceito sobre a velhice depois de ser apresentado a idosos que estão bem longe da visão estereotipada que tinham dessa fase da vida. O relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o tema, publicado em março, reforça que o preconceito está associado a um quadro de saúde física e mental de pior qualidade, declínio cognitivo e menor expectativa de vida. O isolamento social e a solidão também aumentam o risco de violência e abusos. A instituição sugere três estratégias para mudar a situação: através de leis e políticas públicas; de programas de educação contra os estereótipos negativos que envolvem a velhice; e de intervenções intergeracionais, que estimulem a convivência entre jovens e velhos. Que tal fazer parte do movimento? O blog entra num brevíssimo recesso nesta semana. A coluna voltará a ser publicada no próximo domingo, dia 24. Até lá. ]]> Thu, 21 Oct 2021 13:53:25 UTC Paulo Afonso Tavares Pesquisa desenvolvida na UFV abre novos caminhos para produção de leite humano em pó z15e /pesquisa-desenvolvida-na-ufv-abre-novos-caminhos-para-producao-de-leite-humano-em-po /pesquisa-desenvolvida-na-ufv-abre-novos-caminhos-para-producao-de-leite-humano-em-po <![CDATA[ O objetivo é trazer mais a eficiência dos Bancos de Leite Humano (BLH) e aumentar a capacidade de distribuição do alimento considerado o melhor e mais completo para os bebês. Pesquisador Otávio Augusto Silva Ribeiro desenvolveu método para leite humano em pó na UFV UFV/Divulgação A Universidade Federal de Viçosa (UFV) realiza uma pesquisa que pode ampliar a produção de leite humano em pó. O objetivo é trazer mais a eficiência dos Bancos de Leite Humano (BLH) e aumentar a capacidade de distribuição do alimento considerado o melhor e mais completo para os bebês. Durante um estudo, o pesquisador Otávio Augusto Silva Ribeiro constatou que o Leite Humano Ordenhado (LHO) não conforme, ou seja, aquele que é descartado pelos bancos de leite pela presença de sujidades físicas, também pode, após processamento, ser consumido pelos recém-nascidos. O pesquisador, que é engenheiro de alimentos e professor da Universidade Federal do Acre, explicou que 40% do LHO é descartado por não conformidade, devido a sujidades que podem ser provenientes de pelos da própria mãe ou descamação da pele do seio. Na pesquisa, Otávio realizou processos de filtração, pasteurização e homogeneização e pôde verificar a qualidade do LHO não conforme por sujidades físicas. Também foi analisado o aspecto nutricional quanto em segurança, que diz respeito à ausência de microrganismos contaminantes após pasteurização. Ele também realizou a quantificação de ácidos graxos livres durante os seis meses de armazenamento. O objetivo nesse caso foi investigar o quanto se perde na concentração desses ácidos, que têm um papel essencial no desenvolvimento da criança: da formação dos sistemas cognitivo e visual e proteção do organismo até a absorção de cálcio, com auxílio na formação do sistema ósseo. As análises concluíram que após o processamento o LHO não conforme por sujidades físicas manteve as características nutricionais do LHO conforme, que é utilizado pelos bancos de leite. O mesmo ocorreu com a segurança microbiológica depois da pasteurização. A descoberta levou o pesquisador a uma nova etapa: a do beneficiamento para a obtenção de leite humano em pó. Embora já existam estudos nesta direção, Otávio explicou que nenhum abrange todas as tecnologias que utilizou até chegar à secagem, dentre elas a homogeneização. Durante a pesquisa, Otávio desenvolveu uma técnica de processamento que adaptou tecnologias já existentes para a utilização no leite humano, para que, a partir dos parâmetros usados, não houvesse perdas expressivas nos componentes nutricionais. A homogeneização por ultrassom, o spray dryer e a liofitização para obtenção do leite humano em pó foram algumas dessas tecnologias. A técnica desenvolvida resultou em um leite humano homogeneizado em pó que manteve, praticamente, todas as características nutricionais do LHO. Houve apenas uma redução da concentração de imunoglobulinas (proteínas de defesa), mas elas continuaram presentes. A “É um alimento melhor que as fórmulas alimentares comerciais, já que, mesmo processado, ainda é composto somente por leite humano”, destacou o pesquisador. Perspectivas Apesar de o foco inicial da pesquisa ter sido o LHO com sujidades físicas, a técnica que o ex-estudante de doutorado da UFV desenvolveu para a obtenção do leite humano homogeneizado em pó pode ser utilizada tanto no leite não conforme quanto no conforme. Isso porque o leite em pó não necessita dos 18 graus negativos de temperatura de congelamento para o armazenamento. Além dessa vantagem, o armazenamento pode se dar, por exemplo, em embalagens a vácuo, que demandam espaços menores e facilitam o transporte para locais com maior demanda. Otávio destacou a grande contribuição social da pesquisa pela possibilidade que traz de melhorar as formas de utilização do leite humano ordenhado pelos bancos. Além de reduzir as perdas por descarte de leite humano, o que aumenta o volume que pode ser utilizado. O engenheiro de alimentos lembra que a comercialização do leite humano no Brasil é proibida. Por isso, as técnicas de processamento que desenvolveu são destinadas exclusivamente ao banco de leite humano. A pesquisa demonstrou que é possível utilizar o leite humano em pó com segurança, mas para a produção necessita de investimentos nos bancos de leite. As análises do pesquisador ocorreram na UFV, entre 2017 e 2021, nos laboratórios de Operações e Processos (Departamento de Tecnologia de Alimentos) e de Biocombustíveis (Departamento de Engenharia Agrícola) e no Núcleo de Microscopia e Microanálise. A pesquisa resultou na tese Caracterização nutricional e beneficiamento do leite humano ordenhado descartado por não conformidade, desenvolvida com o apoio da Capes, CNPq, Fapemig e Petrobras. O trabalho teve início em uma parceria com o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), por meio do coordenador da rBLH-BR, João Aprígio Guerra de Almeira, ex-aluno da UFV, e da responsável pelo Centro de ]]> Thu, 21 Oct 2021 13:53:23 UTC Paulo Afonso Tavares Hospital do Rim em SP vai começar a testar em pacientes transplantados soro anti 4q23x Covid desenvolvido pelo Butantan /hospital-do-rim-em-sp-vai-comecar-a-testar-em-pacientes-transplantados-soro-anti-covid-desenvolvido-pelo-butantan /hospital-do-rim-em-sp-vai-comecar-a-testar-em-pacientes-transplantados-soro-anti-covid-desenvolvido-pelo-butantan <![CDATA[ Material, produzido a partir do plasma de cavalos, não substitui a vacina, mas é uma possibilidade de tratamento para diagnosticados com a doença. Testes foram autorizados pela Anvisa no início de maio. Entenda como funciona o soro anti-Covid O Hospital do Rim, na Vila Clementino, Zona Sul da cidade de São Paulo, vai começar nas próximas semanas a testar o soro anti-covid em pacientes transplantados. Produzido pelo Instituto Butantan, o soro não substitui a vacina, mas é uma possibilidade de tratamento para diagnosticados com a doença. Nos próximos dias, os médicos do hospital do rim vão selecionar os voluntários. Ainda não há prazo para divulgação dos primeiros resultados. Os testes também serão feitos em 30 pacientes com câncer do Hospital das Clínicas. Na segunda fase, devem participar um número maior, de 558 pacientes transplantados e oncológicos. Em maio deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o início dos testes em seres humanos. O material, feito a partir do plasma de cavalos, aguardava liberação da Agência desde o final de março, quando o pedido foi submetido à Agência pelo Instituto. Soro anti-Covid: entenda como anticorpos de cavalos podem ajudar em novo tratamento contra o coronavírus O objetivo do soro é amenizar os sintomas nas pessoas já infectadas. Ele não é capaz de curar nem de prevenir a doença. O instituto tem 3 mil frascos prontos para os testes. O objetivo é descobrir qual a dose necessária para obter os efeitos desejados. Soro anti-Covid está em desenvolvimento pelo Instituto Butantan, em Sâo Paulo Instituto Butantan/Divulgação Produção do soro Para a produção do soro, os técnicos retiram o plasma - que faz parte do sangue - do cavalo e levam para a sede do Butantan, na Zona Oeste de São Paulo. Os anticorpos são então separados do plasma e se transformam em um soro anti-Covid. Os cavalos, além de ajudarem a produzir o soro, participaram dos testes. O vírus inativo não provoca danos aos animais nem se multiplica no organismo, mas estimula a produção de anticorpos. No início de março, Dimas Covas disse que os testes feitos em animais apontaram que o soro é seguro e efetivo. "Os animais que foram tratados tiveram seu pulmão protegido, ou seja, não desenvolveram a forma fatal da infecção pelo coronavírus, mostrando que os resultados de estudos em animais são extremamente promissores e esperamos que a mesma efetividade seja demonstrada agora nesses estudos clínicos que poderão ser autorizados." Fazenda onde do Butantan onde os testes foram realizados Reprodução/TV Globo VÍDEOS: Veja mais notícias sobre São Paulo e região ]]> Thu, 21 Oct 2021 13:53:22 UTC Paulo Afonso Tavares VÍDEOS 4w3b63 Vítimas do negacionismo /videos-vitimas-do-negacionismo /videos-vitimas-do-negacionismo <![CDATA[ ]]> Thu, 21 Oct 2021 13:53:20 UTC Paulo Afonso Tavares Riscos que estão à nossa volta 4r2sc /riscos-que-estao-a-nossa-volta /riscos-que-estao-a-nossa-volta <![CDATA[ Consumo de açúcar, deficiência de ferro, poluição atmosférica e ruídos: “armadilhas” relacionadas a inúmeras doenças O surgimento de doenças crônicas na meia-idade não é uma mazela que se restringe ao Brasil. Estudo britânico que acompanha 17 mil pessoas nascidas na Inglaterra, Escócia e no País de Gales divulgou sua última atualização em agosto e os dados foram desanimadores: um em cada três indivíduos perto dos 50 anos era portador de alguma doença crônica e, nesse grupo, 34% tinham duas ou mais enfermidades. Esse é um grande desafio para a longevidade: como viver muito com qualidade? Contornar algumas “armadilhas” que estão à nossa volta pode ser um primeiro o. Redução no consumo de açúcar diminuiria a incidência de doenças cardiovasculares e diabetes Edward Lich para Pixabay Quem acompanha esse blog sabe como abordo insistentemente a importância do exercício como ferramenta poderosa para nos manter saudáveis, mas hoje não vou tratar disso. Reuni três pesquisas sobre riscos que nos cercam, para que sirvam de reflexão sobre como nos proteger. A primeira mostra que, somente nos EUA, cortar o equivalente a 20% do açúcar nos alimentos industrializados e 40% nas bebidas poderia prevenir quase 2.5 milhões de eventos cardiovasculares (o que inclui infartos e derrames); 490 mil mortes por problemas cardiovasculares; e 750 mil casos de diabetes da população adulta daquele país ao longo da sua existência. “O açúcar é o aditivo mais óbvio a ser reduzido para quantidades razoáveis”, afirmou Dariush Mozaffarian, coautor do trabalho e reitor da escola de nutrição da Tufts University. E acrescento: se não há uma política pública nesse sentido, faça sua parte e diminua substancialmente o consumo. O segundo estudo, divulgado pela Sociedade Europeia de Cardiologia, apontou que aproximadamente 10% dos novos casos de doença coronariana ocorridos no intervalo de uma década, a partir da meia-idade, poderiam ser evitados se fosse corrigida a deficiência de ferro que os pacientes apresentavam. O levantamento contou com mais de 12 mil pessoas, com idade média de 59 anos, sendo 55Þlas mulheres, e mostra como é importante manter uma alimentação saudável e fazer exames regularmente. Aliás, eleja o feijão como um dos grandes aliados da sua dieta! Por fim, mas igualmente relevante: de acordo com a revista científica da American Heart Association, a exposição à poluição e a ruídos faz mal para o coração. O artigo detalha pesquisa que acompanhou, durante 20 anos, cerca de 22 mil enfermeiras dinamarquesas acima dos 44 anos, avaliando o impacto dessas variáveis ambientais na saúde. “Ficamos surpresos como os dois fatores ambientais, a poluição atmosférica e o barulho das ruas, interagiram. A poluição tem mais peso na incidência de falência coronariana, mas as mulheres expostas aos dois fatores foram as que apresentaram maior incidência do problema”, disse Youn-Hee Lim, autor sênior do estudo e professor da University of Copenhagen. ]]> Sat, 16 Oct 2021 12:29:51 UTC Paulo Afonso Tavares Estudo descarta mutações genéticas que ameacem saúde de descendentes de vítimas em Chernobyl 241t42 /estudo-descarta-mutacoes-geneticas-que-ameacem-saude-de-descendentes-de-vitimas-em-chernobyl /estudo-descarta-mutacoes-geneticas-que-ameacem-saude-de-descendentes-de-vitimas-em-chernobyl <![CDATA[ Pesquisadores de vários países, entre eles o Brasil, analisaram material genético de cerca de 100 famílias ucranianas vítimas do acidente nuclear de 1986. Resultado foi publicado na revista Science. Pesquisa mostra que filhos de vítimas de Chernobyl não tiveram mutações genéticas Um estudo publicado na revista Science descartou mutações genéticas capazes de ameaçar a saúde de descendentes de pessoas que foram expostas à radiação da explosão de Chernobyl, em 1986. A pesquisa, coordenada pelo Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, envolveu 38 pesquisadores de universidades de vários países, entre eles o Brasil. Eles analisaram o material genético de cerca de 100 famílias ucranianas e constaram que os filhos nascidos entre 1987 e 2002 de vítimas do acidente nuclear não desenvolveram mutações acima do esperado. Um dos participantes dessa análise é Leandro Machado Colli, coordenador do serviço de oncologia do Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto (SP). Segundo ele, foram selecionados pais e filhos da mesma família, sendo o pai ou a mãe vítima do acidente. A partir disso, os pesquisadores coletaram materiais genéticos e fizeram o sequenciamento para identificar quais eram as mutações que a criança tinha, mas que os pais não. "Isso [mutações] é muito comum na evolução da espécie humana, todos nós temos isso, mas queríamos saber se por causa da radiação, teria um maior efeito nessas crianças. E a gente não encontrou, encontrou as mesmas taxas [comparado a quem não foi exposto à radiação]. A mesma taxa de mutações novas. Então não tem um excesso de mutação, como era muito especulado." Leandro Machado Colli, coordenador do serviço de oncologia do Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto (SP), integrou estudo Reprodução/EPTV 'Traz luz' Colli explica que pessoas que foram expostas a altos níveis de radiação, como em Chernobyl, acumulam mutações no DNA a longo prazo e podem ser acometidas por várias doenças, inclusive câncer. Porém, os resultados obtidos no estudo demonstram que a chance de os descendentes terem essas doenças no decorrer da vida por conta da radiação é muito pequena, o que "traz luz" a pais e filhos. "Em vários desses acidentes, as pessoas decidiram não ter filhos, com medo de ar esse efeito para o próximo. Esse estudo traz luz, mostrando que se existe alguma coisa, ela é muito pequena. Do ponto de um estudo extremamente amplo, com mais de uma centena de pessoas, com sequenciamento completo, profundo, a gente não encontrou diferenças do que acontece normalmente com a população." Pesquisadores analisaram o material genético de cerca de 100 famílias ucranianas Reprodução/EPTV Agora, os pesquisadores querem analisar outros acidentes nucleares com níveis e tipos de radiação diferentes aos de Chernobyl para averiguar se também não houve impactos genéticos nesses casos. De qualquer forma, Leandro Colli acredita que essa primeira pesquisa já pode trazer maior tranquilidade em eventuais novos acidentes. "A gente espera que não aconteçam novos acidentes, mas se isso acontecer, temos hoje dados mais robustos para tranquilizar essas pessoas no seu planejamento de continuidade da vida após esse tipo de acidente." Arredores da usina nuclear de Chernobyl Getty Images/Via BBC Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região ]]> Sat, 16 Oct 2021 12:29:49 UTC Paulo Afonso Tavares Por que as conversas triviais são tão importantes para nossa saúde mental 5a25w /por-que-as-conversas-triviais-sao-tao-importantes-para-nossa-saude-mental /por-que-as-conversas-triviais-sao-tao-importantes-para-nossa-saude-mental <![CDATA[ As trocas de palavras com estranhos sobre nada importante em particular, curiosamente, são as que nos ajudam a se sentir conectados com o mundo. Voltar ao local de trabalho tem algumas vantagens. Falar com os colegas sobre coisas sem importância é uma delas. Getty Images/BBC É típico. Existem coisas que nós não valorizamos, a não ser depois que as perdemos. E uma das coisas que nós perdemos, pelo menos temporariamente, durante a pandemia, e muitos de nós começamos a estranhar, é aquilo que em inglês é chamado de "small talk" — ou, a conversinha, aquele bate-papo superficial. São essas conversas casuais que mantemos com estranhos ou gente que apenas conhecemos de vista, na fila do ônibus, numa loja, no parque eando com o cachorro ou do lado da impressora do escritório e que são sobre... nada. Mesmo aqueles que dizem odiar essas interações banais — que no Reino Unido giram principalmente em torno do clima — itiram, durante o confinamento imposto pela covid-19, que lamentavam sua ausência. E por que essas conversas nos fazem falta? Que papel elas desempenham no nosso bem-estar? Conectados com o mundo Esse tipo de interação costuma "nos deixar de bom humor. Isso ocorre, em parte, porque elas nos ajudam a nos sentirmos conectados com outras pessoas, e isso é algo realmente importante para os seres humanos", disse à BBC Mundo Gillia Sandstrom, professora de psicologia da Universidade de Essex, no Reino Unido. Sandstrom investigou o impacto que as relações fracas (em oposição aos laços profundos) têm sobre nós. "Nós precisamos sentir que somos parte de um grupo e parte de algo maior", ela acrescenta. Falar sobre trivialidades com estranhos nos faz sentir que podemos "confiar nas pessoas e que o mundo em geral é um lugar seguro, como a nossa comunidade". Mas, além desses benefícios, diz a especialista, essas conversas rápidas nos ajudam a aprender coisas novas. Não espere que alguém inicie a conversa, você pode tomar a iniciativa Getty Images/BBC "Não aprendemos muito com as pessoas que estão mais perto de nós, porque de algum modo sabemos o que elas sabem. Assim, ironicamente, adquirimos mais informação nova de conhecidos e estranhos do que daqueles que são mais próximos de nós." A ausência desses encontros durante os confinamentos fez com sentíssemos falta dessa sensação de novidade, destaque Sandstrom. Essas conversas "trazem algo de novo e imprevisível à nossa vida. Quando conversamos com um estranho não sabemos qual direção que a conversa vai tomar ou de que vamos falar. Isso pode assustar um pouco e é uma das razões pelas quais a gente evita falar com estranhos". "Mas essa imprevisibilidade é também um dos grandes prazeres que existem", afirma. Podemos notar também que, quando não estamos com um ânimo bom, nós não tendemos a mostrar isso durante um desses encontros casuais. Isso ocorre porque nós tratamos de apresentar nosso melhor lado a quem não nos conhece bem, já que queremos que esse intercâmbio seja bem-sucedido. "Ao agir como se estivéssemos de bom humor, isso acaba fazendo com que nos sintamos melhor", explica Sandstrom, que acredita que todos esses efeitos "sejam acumulativos". No trabalho Essas conversas superficiais não apenas nos fazem nos sentir mais à vontade no âmbito pessoal, mas também nos permitem crescer e nos sentirmos mais seguros no ambiente profissional. O que seria da vida sem bate-papo no salão? Getty Images/BBC "Imaginemos que você seja minha chefe e me dê um trabalho para fazer. Se cada vez que nós interagirmos você me der tarefas e nem sequer me perguntar como estou, como foi meu fim de semana etc, se não faz nada para iniciar uma conversa casual, eu não terei nenhuma conexão com você", diz Fine. E isso fará com que eventualmente alguém procure emprego onde as pessoas se preocupam mais com o funcionário ou paguem mais, por exemplo. "As conversas superficiais geram conexão, e isso faz com que a gente se preocupe com as coisas." Por outro lado, um estudo mencionado por Sandstrom verificou que as pessoas que tem mais laços fracos, ou seja, mais conhecidos no trabalho são consideradas mais criativas por seus superiores. Elas são fundamentais "para a colaboração e para gerar confiança", assegura Debra Fine, autora do livro The Fine Art of Small Talk (em português, A Delicada Arte da Conversa Trivial). Falar sobre o clima é um hábito comum aos britânicos Getty Images/BBC "Isso está vinculado à ideia de que uma pessoas tem o a mais tipo de informação: se ela fala com gente de departamentos diferentes na empresa, ela pode aprender um pouco mais — e organiza as coisas de forma diferente — que alguém que somente fala com as mesmas três pessoas", argumenta a psicóloga da Universidade de Essex. Apesar de isso ser mais comum em algumas culturas que em outras, a grande maioria participa desse tipo de rituais. Há cerca de um século, o pai da antropologia social, o polonês-britânico Bronislaw Malinowski, argumentou que a "small talk" não era de domínio exclusivo das sociedades oc ]]> Wed, 13 Oct 2021 10:40:48 UTC Paulo Afonso Tavares Pesquisa mostra que cariocas e fluminenses não se preparam para a velhice 6d2p1x /pesquisa-mostra-que-cariocas-e-fluminenses-nao-se-preparam-para-a-velhice /pesquisa-mostra-que-cariocas-e-fluminenses-nao-se-preparam-para-a-velhice <![CDATA[ Metade dos entrevistados entre 55 e 64 anos ite nunca ter se preocupado com uma rotina de cuidados preventivos com a saúde O Rio de Janeiro concentra uma das maiores populações de idosos do país e, por isso mesmo, pode funcionar como uma espécie de laboratório sobre o envelhecimento. No entanto, se dependermos dessa referência, a situação não é boa: de acordo com pesquisa realizada pela consultoria Hype50+ para a operadora Leve Saúde, cariocas e fluminenses da Região Metropolitana não estão se preparando como deveriam para a jornada da longevidade. Envelhecimento: metade dos entrevistados entre 55 e 64 anos ite nunca ter se preocupado com uma rotina de cuidados preventivos com a saúde Pasja1000 para Pixabay O objetivo do levantamento foi traçar um perfil sobre hábitos e a saúde de pessoas com mais de 55 anos, moradoras dos municípios do Rio, de Niterói e Duque de Caxias. A pesquisa qualitativa teve dez grupos on-line, com 42 participantes: homens e mulheres, com e sem convênio médico, das classes A, B e C. Foi criado ainda um grupo de cuidadores de idosos com mais de 75 anos, também com e sem convênio, das classes B e C. Além disso, o trabalho quantitativo teve 1.005 entrevistas presenciais. Apesar da consciência sobre a importância da prevenção, há uma grande distância entre saber e a prática. Metade dos entrevistados entre 55 e 64 anos itiu nunca ter se preocupado com uma rotina de cuidados preventivos com a saúde. O percentual é maior na faixa entre 65 e 74 anos (61%) e acima dos 75 (60%). Interessante é que 57% dos que estão entre 65 e 74 anos avaliam sua saúde como boa ou ótima, mesmo que sejam portadores de doenças crônicas. No grupo dos 55-64 anos, o percentual é de 63%. O estudo utilizou os parâmetros da faculdade de saúde pública da Universidade Harvard (EUA) sobre cinco hábitos que poderiam prolongar a vida em pelo menos uma década: alimentação saudável, atividade física, peso controlado, consumo reduzido de álcool e não fumar. Com base nesses critérios, 52Þclararam ter uma dieta equilibrada, 41% realizam atividade física, 54¯irmaram controlar o peso e 95% entendem o risco do tabagismo, mas apenas 29% têm conhecimento sobre a necessidade do consumo moderado de álcool. Apesar de não ter sido o principal foco da pesquisa, ficou clara a relevância da figura dos cuidadores familiares, sendo que a maioria deles (56%) era composta por filhos dos idosos. Entretanto, eles reconhecem não estar preparados para a demanda física, emocional e financeira dessa rotina. ]]> Wed, 13 Oct 2021 10:40:46 UTC Paulo Afonso Tavares Está difícil adotar um estilo de vida saudável? Aprenda a lidar com recaídas 66l2v mas não desista! /esta-dificil-adotar-um-estilo-de-vida-saudavel-aprenda-a-lidar-com-recaidas-mas-nao-desista /esta-dificil-adotar-um-estilo-de-vida-saudavel-aprenda-a-lidar-com-recaidas-mas-nao-desista <![CDATA[ A médica Sley Tanigawa afirma que abrir mão de maus hábitos desafia nossa “imunidade à mudança” Em sua quarta edição, realizada semana ada, o Congresso Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida encorpou, tornando-se latino-americano. É bom saber que aumenta o número de médicos interessados em ajudar os pacientes a abraçar hábitos saudáveis, mas um dos maiores desafios é justamente garantir que as pessoas deixem para trás maus costumes e consigam mudar. “É fundamental não partir do pressuposto de que é tudo ou nada. Não há caminho em linha reta, é preciso saber lidar com lapsos e recaídas sem abandonar o plano inicial ou achar que ele não é eficaz”, enfatizou a médica Sley Tanigawa Guimarães, presidente do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida e coordenadora da pós-graduação nesse campo de estudo no Hospital Albert Einstein. Ela batizou sua palestra de “Contornando a imunidade à mudança” e explicou que as chamadas recomendações médicas se constituem no desafio técnico – algo mais racional, baseado nas evidências científicas. No entanto, a grande dificuldade está em alcançar o desafio adaptativo, que engloba as transformações nas nossas estruturas mentais, porque é aí que mora nossa resistência! Para a maioria, isso não se dá sem algumas idas e vindas, e exige que o profissional de saúde seja um aliado, e não um crítico. “Além disso, sempre haverá aniversários, almoços de família e happy hours, o mais importante é a pessoa não se deixar levar por velhos gatilhos”, acrescentou. Alimentação saudável: hambúrguer pode ser um lapso, mas o segredo é não abandonar o plano inicial RitaE para Pixabay Realmente, não faltam “armadilhas” para ameaçar os seis pilares da medicina do estilo de vida: nutrição, atividade física, sono, manejo do estresse, relacionamentos saudáveis e controle de tóxicos, categoria que inclui cigarro, álcool, drogas ilícitas e mesmo automedicação. Falando em alimentação, nossas opções são determinantes para garantir uma microbiota intestinal saudável, essa complexa e dinâmica associação de trilhões de bactérias, fungos, vírus e archaea (seres unicelulares semelhantes às bactérias). Como todos já deveriam saber, dietas baseadas em alimentos ultraprocessados, gorduras e açúcares não são o caminho indicado para o equilíbrio do organismo. Essa é a área de atuação da nutricionista Ana Carolina Franco de Moraes, com doutorado em nutrição em saúde pública pela USP e pós-doutoranda em epidemiologia pela mesma universidade, palestrante do evento. Entre os 2 e 3 anos, tal ecossistema se estabiliza, o que só mostra a relevância da qualidade da alimentação desde o início. “O padrão alimentar é crucial para o estabelecimento das espécies comensais dominantes. Cerca de 57Ú variação de microbiota está relacionada à dieta. Quando há disbiose, isto é, desequilíbrio, a diversidade bacteriana fica reduzida, há alteração da composição bacteriana e das barreiras funcionais e cria-se um quadro de inflamação subclínica crônica, aumentando o risco para o desenvolvimento de uma série de doenças, como obesidade, câncer colorretal e diabetes”, afirmou. ]]> Mon, 11 Oct 2021 13:46:50 UTC Paulo Afonso Tavares Fiocruz vê 'cenário otimista' 5s3n20 cita preocupação com dados e indica manter medidas para conter transmissão da Covid /fiocruz-ve-cenario-otimista-cita-preocupacao-com-dados-e-indica-manter-medidas-para-conter-transmissao-da-covid /fiocruz-ve-cenario-otimista-cita-preocupacao-com-dados-e-indica-manter-medidas-para-conter-transmissao-da-covid <![CDATA[ Pesquisadores destacam o sucesso da vacinação na prevenção de casos graves. No entanto, estudiosos alertam sobre a necessidade de manutenção de medidas de prevenção para evitar transmissão da doença. Fiocruz JN A taxa baixa de ocupação de leitos de destinados aos pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS) é uma evidência do sucesso da vacinação na prevenção de casos graves, segundo a última edição do Boletim Observatório Covid-19 da Fiocruz Mas, segundo os pesquisadores, é necessário manter medidas preventivas para bloquear a circulação do vírus. A recomendação é de que, enquanto a cobertura vacinal avança, medidas de distanciamento físico, uso de máscaras e higienização das mãos devem ser mantidas. O boletim também pede a manutenção de aportes vacinais e que a realização de atividades que representem maior concentração e aglomeração de pessoas só sejam realizadas com comprovante de imunização. Circulação de pessoas Os pesquisadores afirmam que os dados do Índice de Permanência Domiciliar são próximos de zero, mostrando que a circulação de pessoas nas ruas é a mesma em comparação ao que era observado antes da pandemia da Covid-19. Segundo os pesquisadores, ainda que muitas pessoas que circulam já tenham sido vacinadas, é preciso manter uma rotina de distanciamento físico, higienização das mãos e uso de máscaras. Óbitos O número de mortes causadas pela Covid segue em torno de 500 óbitos por dia. O número revela uma queda em relação ao pico da pandemia observado em abril, quando foram notificados mais de três mil mortes por dia. Por outro lado, os números seguem altos e indicam que há transmissão e incidência de casos graves que exigem cuidados intensivos. Ocupação de leitos Segundo dados coletados no dia 4 de outubro, a taxa de ocupação de leitos é estável em quase todo o país. Na maioria dos estados os níveis são menores do que 50%. O Espírito Santo se mantém na zona de alerta intermediário desde 20 de setembro e é a exceção mais preocupante, segundo os pesquisadores, com taxa de ocupação de 75%. Entre as capitais, Brasília, com ocupação de 83%, está na zona de alerta crítico. Na zona de alerta intermediário estão: Porto Velho (65%); Vitória (73%); Rio de Janeiro (65%); Porto Alegre (63%). As outras 22 capitais estão fora da zona de alerta. ]]> Mon, 11 Oct 2021 13:46:47 UTC Paulo Afonso Tavares O que é o lar 6h2k3v doce lar ideal quando envelhecemos? /o-que-e-o-lar-doce-lar-ideal-quando-envelhecemos /o-que-e-o-lar-doce-lar-ideal-quando-envelhecemos <![CDATA[ Viver em casa ou procurar uma comunidade voltada para o público sênior são opções bem distintas, ambas com defensores Conforme envelhecemos, muda o conceito do que é o lar, doce lar? Podemos pensar do ponto de vista do imóvel: para quem teve filhos, a casa vazia parece grande demais, enquanto quem sempre viveu só talvez continue se sentindo confortável no espaço que ocupa. No entanto, se ajustarmos o foco para conexões sociais, será que aquele ainda é um lugar que estimula a socialização, no qual a pessoa se sente parte de uma comunidade, ou não há mais laços, apenas um isolamento progressivo? A longevidade produz diferentes grupos de velhos e cada um tem necessidades específicas, por isso devemos fugir de generalizações. A maioria prefere a ideia de envelhecer em casa, até um eventual limite imposto por sua capacidade física e intelectual. Mas há também os defensores de comunidades desenhadas para o público sênior, que advogam que essa convivência vai alimentar espírito e intelecto. Quem tem razão? Não acredito que exista uma única resposta para a questão, mas ponho em discussão alguns pontos levantados num debate realizado no dia 30 de setembro pelo laboratório de inovação da AARP, a associação dos aposentados norte-americanos, que reúne quase 40 milhões de afiliados. A maioria das pessoas prefere a ideia de envelhecer em casa, até um eventual limite imposto por sua capacidade física e intelectual Gerd Altmann para Pixabay De um lado estava Tach Branch-Dogans, fundadora e CEO da The Network for Later-Life Transitions, empresa especializada em criar um ambiente favorável para o chamado “aging in place”, isto é, envelhecer em casa. “Lar é algo que associamos a alegria, bem-estar. É onde estão nossos objetos e referências, e ninguém quer se separar do seu ado. Hoje em dia, a tecnologia é uma poderosa aliada, através de sensores e aplicativos, para garantir a independência dos idosos e dar segurança a seus filhos, amigos e familiares, que podem checar se está tudo bem”, afirmou. Seu trabalho inclui fazer um levantamento da rotina da pessoa e propor adaptações: “muitas vezes, o idoso diminui sua circulação pelo imóvel e podemos convencê-lo a reutilizar o espaço ocioso de outra forma, até chamando alguém para morar com ele, ou a se mudar para um lugar menor, mas que mantenha os laços que mais preza”. Os números são expressivos: em 2030, 20% dos norte-americanos terão mais de 65 anos e, desse contingente, 22% – o equivalente a 15 milhões – não terão cônjuge, filhos ou familiares. Quem sugere uma solução completamente diversa é Nick Smoot, fundador e CEO do Innovation Collective: “lar é o lugar das rotinas que desenhamos ao longo da nossa história, do pertencimento, da segurança. Essa é uma relação que construímos com pessoas, e não com objetos. A dispersão das famílias só tem agravado o problema do isolamento. Quando tentam me convencer de que o idoso pode participar e contribuir com sua comunidade, eu pergunto como isso é possível, se as vizinhanças também se isolaram e está cada um no seu casulo?”. O modelo de cohousing surgiu na Dinamarca na década de 1960: um condomínio cuja disposição das moradias é feita para facilitar a proximidade de seus ocupantes, com áreas de lazer compartilhadas, mas garantia de privacidade. Você só socializa quando quiser, mas é o tipo de alternativa para quem tem dinheiro no bolso. Por aqui, há um longo caminho pela frente quando se trata de residências para idosos. São poucas e caras as opções de boas instituições de longa permanência (ILPI), o nome palatável para espantar o preconceito que cerca casas de repouso ou asilos. Entretanto, questões como o respeito ao exercício da sexualidade e à orientação sexual têm se mostrado um enorme desafio que o setor não aborda. No dia 1º de outubro, foi lançado um novo site da Frente Nacional de Fortalecimento das ILPIs, cuja proposta é oferecer orientação para melhorar o atendimento desses estabelecimentos. É possível consultar a lista de instituições disponíveis em cada município e haverá cursos de capacitação. Foram elaboradas diversas cartilhas: guia de manejo da Covid-19, cuidados fisioterapêuticos e orientações para os profissionais, entre outras. A Frente foi criada em abril de 2020, fruto de um movimento de mais de 1.500 voluntários de formação profissional variada: de cuidadores a médicos; de gestores a professores universitários. ]]> Mon, 11 Oct 2021 13:46:45 UTC Paulo Afonso Tavares Por que seu telefone celular não está te deixando menos inteligente 2b205b /por-que-seu-telefone-celular-nao-esta-te-deixando-menos-inteligente /por-que-seu-telefone-celular-nao-esta-te-deixando-menos-inteligente <![CDATA[ Pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, escrevem sobre o impacto dos smartphones nas nossas habilidades cognitivas. Toda tecnologia nova levanta preocupações sobre como pode afetar negativamente nossa capacidade de pensar, reter e processar informações Getty Images/BBC A tecnologia digital é onipresente. Nos últimos 20 anos, temos dependido cada vez mais de smartphones, tablets e computadores — e essa tendência tem se acelerado devido à pandemia de Covid-19. A sabedoria popular nos diz que a dependência excessiva da tecnologia pode prejudicar nossa capacidade de lembrar, prestar atenção e exercer autocontrole. De fato, estas são habilidades cognitivas importantes. No entanto, os temores de que a tecnologia suplantaria a cognição podem não ser bem fundamentados. Tecnologia altera a sociedade Sócrates, considerado por muitos o pai da filosofia, estava profundamente preocupado com a forma como a tecnologia da escrita afetaria a sociedade. Como a tradição oral de fazer discursos requer um certo grau de memorização, ele tinha receio de que a escrita eliminasse a necessidade de aprender e memorizar. Esta agem é interessante por duas razões. Primeiramente, mostra que houve uma discussão intergeracional sobre o impacto das novas tecnologias nas habilidades cognitivas das futuras gerações. Esta continua sendo a realidade até hoje: o telefone, o rádio e a televisão foram todos saudados como arautos do fim da cognição. Isso nos leva à segunda razão pela qual esta citação é interessante. Apesar das preocupações de Sócrates, muitos de nós ainda somos capazes de guardar informações na memória quando necessário. A tecnologia simplesmente reduziu a necessidade de certas funções cognitivas, e não nossa capacidade de executá-las. Piora da cognição Além das alegações da mídia popular, algumas descobertas científicas foram interpretadas como sugerindo que a tecnologia digital pode levar a uma perda de memória, atenção ou funções executivas. Após o escrutínio dessas afirmações, no entanto, percebemos duas suposições argumentativas importantes. A primeira suposição é que o impacto tem um efeito duradouro nas habilidades cognitivas de longo prazo. A segunda suposição é que a tecnologia digital tem um impacto direto e não moderado na cognição. Ambas as suposições, no entanto, não são respaldadas diretamente por resultados empíricos. Uma análise crítica das evidências sugere que os efeitos demonstrados foram temporários, não de longo prazo. Por exemplo, em um estudo importante que investigou a dependência das pessoas em formas externas de memória, os participantes eram menos propensos a lembrar partes de informações quando era dito a eles que essas informações seriam salvas em um computador e eles teriam o a elas. Por outro lado, se lembravam melhor das informações quando era dito a eles que não seriam salvas. Há uma tentação de concluir a partir dessas descobertas que o uso da tecnologia leva a uma memória pior — uma conclusão que os autores do estudo não tiraram. Quando a tecnologia estava disponível, as pessoas confiavam nela, mas quando não estava disponível, elas ainda eram perfeitamente capazes de lembrar. Sendo assim, seria precipitado concluir que a tecnologia prejudica nossa capacidade de memória. Além disso, o efeito da tecnologia digital na cognição pode ser devido ao quão motivado alguém está, em vez de seus processos cognitivos. De fato, os processos cognitivos operam no contexto de objetivos para os quais nossas motivações podem variar. Especificamente, quanto mais motivadora for uma tarefa, mais engajados e focados vamos estar. Esta perspectiva reformula as evidências experimentais que mostram que os smartphones prejudicam o desempenho em tarefas de atenção sustentada, memória de trabalho ou inteligência fluida funcional. Fatores motivacionais tendem a desempenhar um papel nos resultados das pesquisas, levando em conta especialmente que os participantes muitas vezes consideram as tarefas que são solicitados a fazer no estudo como irrelevantes ou enfadonhas. Como há várias tarefas importantes que realizamos usando a tecnologia digital, como manter contato com entes queridos, responder e-mails e desfrutar de entretenimento, é possível que a tecnologia digital comprometa o valor motivacional de uma tarefa experimental. Vale ressaltar que isso significa que a tecnologia digital não prejudica a cognição; se uma tarefa for importante ou envolvente, os smartphones não vão afetar a capacidade das pessoas de executá-la. Mudança na cognição Ao fazer uso da tecnologia digital, os processos cognitivos internos estão menos focados no armazenamento e computação de informações. Em vez disso, esses processos convertem informações em formatos que podem ser descarregados em dispositivos digitais — como frases de pesquisa — e depois recarregados e interpretados. Este tipo de descarregamento cognitivo acontece quando as pessoas fazem anotações no papel, em vez de confiar certas informações à memória de long ]]> Mon, 11 Oct 2021 13:46:43 UTC Paulo Afonso Tavares EUA autorizam novos lançamentos da Virgin Galactic após concluir investigação 1j3k29 /eua-autorizam-novos-lancamentos-da-virgin-galactic-apos-concluir-investigacao /eua-autorizam-novos-lancamentos-da-virgin-galactic-apos-concluir-investigacao <![CDATA[ Voos especiais pela empresa estavam suspensos após desvio no trajeto do foguete em julho enquanto se direcionava para o pouso. VÍDEO: Veja os melhores momentos do voo de Richard Branson ao espaço A Virgin Galactic anunciou nesta quarta-feira (29) que foi autorizada a realizar voos espaciais, depois que a Agência Federal de Aviação (FAA) concluiu uma investigação sobre um "contratempo" de segurança relacionado com sua missão em julho, que contou com a presença do fundador da companhia, Richard Branson. A FAA informou à compania que tinha aceito as medidas corretivas propostas em relação ao voo, no qual o veículo SpaceShipTwo caiu abaixo de seu espaço aéreo durante a descida na pista de pouso em Spaceport America, Novo México. A investigação teve início depois de uma reportagem da revista The New Yorker apontar que o desvio no plano de voo fez com que alertas de segurança fossem acionados na cabine da nave da Virgin Galactic e que o sinal deveria ter sido motivo para que a missão fosse abortada. A Virgin Galactic disse que fará seus cálculos para voos futuros e pedirá mais espaço aéreo. A empresa também prometeu comunicação em tempo real com a FAA durante as operações de voo. "Toda a nossa abordagem de voos espaciais está orientado por um compromisso fundamental com a segurança em todos os níveis, inclusive nosso sistema de voos espaciais e nosso programa de voos de testes", disse o diretor-executivo da companhia, Michael Colglazier, em um comunicado. "Apreciamos a revisão exaustiva desta investigação de parte da FAA. Nosso programa de voo de testes está projetado especificamente para melhorar continuamente nossos processos e procedimentos". Leia mais: Entenda as diferenças da viagem da SpaceX para as de Bezos e Branson Elon Musk, Jeff Bezos, Richard Branson: os multimilionários que disputam a nova corrida espacial Sonha em ser um turista espacial? Veja o que as empresas planejam Voo de risco A FAA manteve em solo a Virgin Galactic no começo do mês depois que uma reportagem investigativa da revista The New Yorker reportou que o voo experimentou irregularidades que poderiam ter posto em risco a missão. O artigo destacou que os pilotos encontraram advertências na cabine que indicavam que a ascensão do avião espacial propulsionado por foguetes era superficial demais e o nariz do foguete - ou seja, sua extremidade superior - não estava suficientemente na vertical. Isso poderia ter significado que, depois de levar sua tripulação ao limiar do espaço, faltaria energia suficiente para a aeronave planar de volta à pista de pouso na Terra. De acordo com a reportagem citando fontes anônimas dentro da empresa fundada por Branson, a forma mais segura de reagir a esses alertas teria sido interromper a missão. Os dois pilotos a bordo decidiram continuar apesar das luzes, e o pouso finalmente ocorreu sem problemas. VÍDEO: Foguete da Virgin Galactic pousa em segurança Em um comunicado, a FAA confirmou que tinha encerrado sua "investigação do contratempo". "A FAA também descobriu que a Virgin Galactic não comunicou o desvio à FAA como requerido", acrescentou o comunicado. A declaração sugere que a agência só soube da irregularidade pelo artigo na The New Yorker. A Virgin Galactic está planejando seu próximo voo de testes com membros da força aérea italiana em meados de outubro. ]]> Wed, 06 Oct 2021 13:12:48 UTC Paulo Afonso Tavares Livro mostra como a velhice LGBT+ é um ato de resistência 1t6n15 /livro-mostra-como-a-velhice-lgbt-e-um-ato-de-resistencia /livro-mostra-como-a-velhice-lgbt-e-um-ato-de-resistencia <![CDATA[ Depoimentos retratam o enfrentamento de um duplo preconceito: contra o envelhecimento e a orientação sexual Na próxima quinta-feira, dia 7, será lançado “O brilho das velhices LGBT+”, com depoimentos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros e pansexuais entre 47 e 72 anos. Sobre esse grupo pesam diversas camadas de estigma: além do etarismo ou idadismo, também o preconceito contra sua orientação sexual. Ao todo, foram 55 horas de gravação que resultaram em 20 relatos, colhidos durante seis meses ao longo do ano ado. Denise Taynáh é quem abre o livro, afirmando: “a sociedade me define como uma mulher trans, mas eu me percebo como uma mulher não genética”. Batizada como Luiz Celso, Denise viveu um papel masculino e foi pai sete vezes até os 50 anos. “Depois que meu pai faleceu, eu me soltei um pouco”, conta. Deu os primeiros os como crossdresser (usando roupas femininas) e, aos poucos, foi descobrindo que não queria apenas montar um figurino caprichado, e sim ser feminina em tempo integral. Parada LGBT em Nova York: ao envelhecer, esse grupo fica ainda mais vulnerável, tornando-se vítima de negligência e discriminação LazarCatt Dora, lésbica de 67 anos, também se casou e teve uma filha, sem conseguir sentir prazer. Só mais tarde ou a viver sua sexualidade plenamente, mas relata duas experiências ruins: a de um relacionamento interesseiro e, outro, abusivo. José Carlos, bissexual de 54 anos, é incisivo: “sou negro, periférico, filho de pobre, entendeu? Sou um sobrevivente, um vitorioso, só por ser negro e estar vivo nessa idade, ando por tudo que um negro ou”. Ary, casado com Lauro e HIV-positivo há 29 anos, resume: “hoje eu posso viver!”. Luis Baron, vice-presidente da Associação EternamenteSOU, uma das poucas entidades no mundo que presta cuidado psicossocial – como atendimento psicológico e apoio jurídico – a idosos LGBT+, escreve no livro: “as velhices são tratadas hegemonicamente como heterossexuais, sem lugar para as diversidades que as compõem”. Ao lado de Carlos Eduardo Henning, doutor em antropologia social e professor da UFG (Universidade Federal de Goiás), e Sandra Regina Mota Ortiz, doutora em ciências pela USP (Universidade de São Paulo), é um dos coordenadores da obra, que dá início à coleção “Envelhecimentos Plurais” da Editora Hucitec, e é a primeira em língua portuguesa com um conjunto de depoimentos em primeira pessoa. Ao envelhecer, esse grupo fica ainda mais vulnerável, tornando-se vítima de negligência e discriminação, o que se traduz em barreiras de o à saúde, isolamento e solidão. De acordo com dados dos EUA, dos 4 milhões de idosos LGBT+ norte-americanos, 80% são solteiros; 90% não têm filhos; e 75% vivem sozinhos – na população em geral, esses percentuais são muito mais baixos: respectivamente, 40%, 20ã3%. Por isso é tão importante que essas vozes sejam ouvidas. Reprodução da capa do livro Divulgação ]]> Wed, 06 Oct 2021 13:12:46 UTC Paulo Afonso Tavares Centro de Pesquisa que abriga Sirius abre inscrições para 40 vagas do curso de graduação em ciências; confira 2l4ct /centro-de-pesquisa-que-abriga-sirius-abre-inscricoes-para-40-vagas-do-curso-de-graduacao-em-ciencias-confira /centro-de-pesquisa-que-abriga-sirius-abre-inscricoes-para-40-vagas-do-curso-de-graduacao-em-ciencias-confira <![CDATA[ Curso de bacharelado gratuito em ciência, tecnologia e inovação terá duração de três anos. Processo seletivo começou nesta segunda (4) e vai incluir notas do Enem. Aprovados terão moradia, alimentação e transporte custeados pela escola. Prédio da Ilum Escola de Ciências, iniciativa do CNPEM, em Campinas (SP) Reprodução A Ilum Escola de Ciências, inciativa do Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP), que abriga o Sirius, superlaboratório de luz síncrotron, abriu nesta segunda-feira (4) inscrições para candidatos à 1ª turma do curso integral de graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação. Serão oferecidas 40 vagas e o cadastro dos interessados deve ser feito pela internet até 15 de dezembro. O curso gratuito terá duração de três anos em período integral e pelo menos metade das vagas será destinada a estudantes vindos da escola pública - os aprovados terão moradia, alimentação e transporte custeados pela escola, e um computador pessoal para uso durante a formação. Nessa primeira etapa do processo será requisitada uma Manifestação de Interesse do candidato. A seleção vai considerar ainda a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, na última fase, o aluno ará por entrevista com a comissão de avaliação do curso. Essa será a primeira etapa do processo seletivo, na qual será requisitada uma Manifestação de Interesse do candidato. A seleção vai considerar ainda a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, na última fase, o aluno ará por entrevista com a comissão de avaliação do curso. "O perfil de alunos que buscamos é o do jovem curioso, com um interesse genuíno pela ciência, que busca respostas para as questões reais que o mundo do século XXI enfrenta. É um projeto baseado na mão na massa e na mente trabalhando. O grande objetivo é a formação de cientistas, com um aprendizado profundo", afirma, em nota, Adalberto Fazzio, diretor da Ilum. A escola A Ilum fica instalada em um prédio do bairro Santa Cândida, em Campinas, endereço onde na década de 1980 os pesquisadores iniciaram o desenvolvimento do primeiro acelerador de elétrons brasileiros, o UVX, recentemente substituído pelo Sirius. O prédio foi reformado para abrigar a Escola de Ciências. Segundo o CNPEM, o currículo contemplará os seguintes campos: linguagens matemáticas; ciências da vida, ciências da matéria, humanidades e empreendedorismo. Nos dois primeiros anos, haverá aulas teóricas e práticas no prédio sede da Ilum com imersão gradual no CNPEM, enquanto o terceiro ano será dedicado exclusivamente ao desenvolvimento de projetos no CNPEM. Sirius, laboratório de luz síncrotron de 4ª geração, reforça a ciência no enfrentamento do novo coronavírus Nelson Kon O que é o Sirius? Principal projeto científico do governo federal, o Sirius é um laboratório de luz síncrotron de 4ª geração, que atua como uma espécie de "raio X superpotente" que analisa diversos tipos de materiais em escalas de átomos e moléculas. Entenda o Sirius, o novo acelerador de partículas do Brasil Além do Sirius, há apenas outro laboratório de 4ª geração de luz síncrotron operando no mundo: o MAX-IV, na Suécia. Para observar as estruturas, os cientistas aceleram os elétrons quase na velocidade da luz, fazendo com que percorram o túnel de 500 metros de comprimento 600 mil vezes por segundo. Depois, os elétrons são desviados para uma das estações de pesquisa, ou linhas de luz, para realizar os experimentos. Esse desvio é realizado com a ajuda de imãs superpotentes, e eles são responsáveis por gerar a luz síncrotron. Apesar de extremamente brilhante, ela é invisível a olho nu. Segundo os cientistas, o feixe é 30 vezes mais fino que o diâmetro de um fio de cabelo. Entenda como funciona o Sirius, o Laboratório de Luz Síncrotron Infográfico: Juliane Monteiro, Igor Estrella e Rodrigo Cunha/G1 Sirius: maior estrutura científica do país, instalada em Campinas (SP). CNPEM/Sirius/Divulgação Veja mais notícias da região no G1 Campinas ]]> Wed, 06 Oct 2021 13:12:44 UTC Paulo Afonso Tavares Pesquisa comprova o impacto da Covid 481n19 19 no controle do diabetes /pesquisa-comprova-o-impacto-da-covid-19-no-controle-do-diabetes /pesquisa-comprova-o-impacto-da-covid-19-no-controle-do-diabetes <![CDATA[ Durante a pandemia, portadores do tipo 2 da doença tiveram dificuldade em istrar o nível glicêmico e manter o peso Com a gradual retomada das consultas, os médicos já vinham observando o problema em seus consultórios, e agora uma pesquisa internacional confirma a gravidade da situação: o isolamento provocado pela Covid-19 teve um impacto bastante negativo no aumento de peso e controle da glicemia dos portadores de diabetes tipo 2. O interessante é que, entre os pacientes com diabetes tipo 1, aconteceu o oposto. Trata-se de uma revisão e meta-análise (técnica estatística para integrar resultados de diferentes levantamentos) de 33 trabalhos que cobrem dez países e 4.700 pessoas. Foi apresentada no encontro anual da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes (EASD em inglês), no fim de setembro. Isolamento provocado pela Covid-19 teve um impacto bastante negativo no aumento de peso e controle da glicemia dos portadores de diabetes tipo 2 Peter Stanic para Pixabay “Com o desenrolar da pandemia, nossas preocupações foram crescendo à medida que aumentava o número de consultas remotas e as pessoas experimentavam mudanças em seu dia a dia que geravam ansiedade e estresse. Nossa análise mostrou que, enquanto os pacientes do tipo 1 istraram bem a situação, os do tipo 2 pagaram um preço alto. É importante lembrar que o descontrole glicêmico está associado a diversos tipos de câncer, complicações renais, cegueira, amputações, infarto e derrame”, afirmou Claudia Eberle, da Universidade de Ciências Aplicadas de Fulda, na Alemanha. Em 2019, pelo menos 9% dos adultos entre 20 e 79 anos – cerca de 463 milhões no mundo inteiro – viviam com diabetes. O tipo 1 é a segunda doença crônica mais comum em crianças, respondendo por 85% dos casos abaixo dos 20 anos. Entretanto, o tipo 2 representa entre 90é5Þ todos os diagnósticos da doença. Para a pesquisadora, o período de quarentena pode ter levado pacientes com o tipo 1, a maioria convivendo com a doença desde a infância, a aprofundar a consciência sobre sua condição. Em compensação, os do tipo 2, que em grande parte desenvolveram o quadro já adultos, podem ter sido afetados mais fortemente pelo estresse, alimentando-se mal e deixando de lado a atividade física. Vale ainda registrar um outro estudo, também divulgado no evento, que mostra que mulheres com diabetes não recebem o mesmo cuidado de prevenção de doença cardiovascular que os homens. A pesquisa contou com quase 10 mil adultos portadores do tipo 2, com ou sem doença cardiovascular preexistente, e descobriu que, para elas, é menor a prescrição de estatinas, aspirina ou medicamentos para a pressão arterial. “Apesar das evidências sobre os benefícios de controlar fatores de risco, baixando os níveis de pressão e colesterol, uma proporção inaceitável de mulheres não recebe o tratamento recomendado, e a doença cardiovascular é a principal causa de mortes femininas”, enfatizou Giulia Ferrannini, médica do Karolinska Institutet, na Suécia. ]]> Wed, 06 Oct 2021 13:12:42 UTC Paulo Afonso Tavares O implante no cérebro que promete detectar e curar depressão profunda 39335w /o-implante-no-cerebro-que-promete-detectar-e-curar-depressao-profunda /o-implante-no-cerebro-que-promete-detectar-e-curar-depressao-profunda <![CDATA[ Sarah, a primeira paciente a testar dispositivo, diz que sua vida mudou; cientistas afirmaram que mais testes são necessários. Professora Katherine Scangos verificando dispositivo e progresso de Sarah. MAURICE RAMIREZ-UCSF via BBC Cientistas americanos deram um novo o rumo à detecção e ao tratamento da depressão aguda ao instalar um implante elétrico no crânio de uma paciente e conectá-lo ao seu cérebro. Sarah, de 36 anos, recebeu o dispositivo há mais de um ano e diz que sua vida mudou. O implante, do tamanho de uma caixa de fósforos, está sempre "ligado", mas só emite um impulso elétrico quando percebe que Sarah precisa dele. O estudo experimental foi descrito na revista científica Nature Medicine. Veja também: Entenda diferenças entre burnout, estresse e depressão Depressão e preguiça: como diferenciar? Os pesquisadores, da Universidade da Califórnia, em San Francisco, nos Estados Unidos, ressalvam que é muito cedo para dizer se o dispositivo pode ajudar outros pacientes com depressão de difícil tratamento, mas se dizem esperançosos e planejam mais testes. 'Tinha esgotado todas as opções de tratamento possíveis' Sarah é a primeira pessoa a fazer a terapia experimental. Ela ou por uma série de tratamentos que fracassaram, incluindo antidepressivos e terapia eletroconvulsiva nos últimos anos. A cirurgia pode parecer assustadora, mas Sarah disse que a perspectiva de obter "qualquer tipo de alívio" era melhor do que o que estava experimentando. "Tinha esgotado todas as opções de tratamento possíveis". "Minha vida diária se tornou tão restrita. Me sentia torturada todos os dias. Mal me movia ou fazia qualquer coisa." Sarah diz que dispositivo reduziu sua depressão. JOHN LOK-UCSF via BBC A cirurgia envolveu fazer pequenos orifícios em seu crânio para encaixar os fios que monitorariam e estimulariam seu cérebro. O implante, contendo a bateria e o gerador de pulso, estava enfiado no osso, sob seu couro cabeludo e cabelo. O procedimento durou um dia inteiro e foi feito sob anestesia geral, o que significa que Sarah ficou inconsciente todo o tempo. Ela conta que quando acordou, se sentiu eufórica. "Quando o implante foi colocado pela primeira vez, minha vida deu uma guinada para cima imediatamente. Minha vida voltou a ser agradável". "Dentro de algumas semanas, os pensamentos suicidas desapareceram". "Quando estava nas profundezas da depressão, tudo o que via era o lado ruim das coisas." Um ano depois, Sarah continua bem, sem efeitos colaterais. "O dispositivo manteve minha depressão sob controle, permitindo que voltasse ao meu melhor estado e reconstruísse uma vida que valesse a pena ser vivida." Sarah diz que não consegue sentir o dispositivo enquanto ele emite impulsos elétricos, mas diz: "Provavelmente posso dizer em 15 minutos que ele disparou devido a uma sensação de alerta e energia ou da positividade que sinto." Como funciona A pesquisadora Katherine Scangos, psiquiatra da universidade, disse que a inovação foi possível localizando os "circuitos da depressão" no cérebro de Sarah. "Encontramos um local, que é uma área chamada corpo estriado ventral, no qual a estimulação eliminou de forma consistente seus sentimentos de depressão". "E também encontramos uma área de atividade cerebral na amígdala que poderia prever quando seus sintomas eram mais graves." Os cientistas dizem que muito mais pesquisas são necessárias para testar a terapia experimental e determinar se ela pode ajudar mais pessoas com depressão severa e talvez outras condições também. Tratamento personalizado Scangos, que inscreveu dois outros pacientes no teste e espera recrutar mais nove, disse: "Precisamos observar como esses circuitos variam entre os pacientes e repetir esse trabalho várias vezes". "E precisamos ver se o biomarcador de um indivíduo ou o circuito do cérebro muda com o tempo, à medida que o tratamento continua". "Não sabíamos se conseguiríamos tratar a depressão dela, porque era muito grave". "Então, nesse sentido, estamos muito animados com isso. É o tipo de estudo muito necessário no nosso campo agora." Edward Chang, neurocirurgião que instalou o dispositivo, ressalva: "Para ser claro, esta não é uma demonstração da eficácia desse tratamento". "É realmente apenas a primeira demonstração de que isso funciona em alguém e temos muito trabalho pela frente para validar esses resultados. Precisamos saber se realmente é algo que será duradouro." O professor Jonathan Roiser, especialista em neurociência da Universidade College London, no Reino Unido, disse: "Embora este tipo de procedimento cirúrgico altamente invasivo só seja usado nos pacientes mais graves com sintomas intratáveis, é um o emocionante devido à natureza do estímulo". "É provável que, se testado em outros pacientes, diferentes locais de gravação e estimulação sejam necessários, já que o circuito cerebral dos sintomas provavelmente varia entre os indivíduos". "Como havia apenas uma paciente e nenhuma condição de controle, resta saber se esses resultad ]]> Wed, 06 Oct 2021 13:12:40 UTC Paulo Afonso Tavares O que acontece depois da erupção de um vulcão 416f1k /o-que-acontece-depois-da-erupcao-de-um-vulcao /o-que-acontece-depois-da-erupcao-de-um-vulcao <![CDATA[ Seja por curiosidade científica, seja porque o Brasil tem a sorte de não ter vulcões ativos, há muitas dúvidas sobre o que acontece depois de uma erupção. Lava do vulcão destrói tudo pelo caminho na ilha de La Palma, na Espanha, em foto de 23 de setembro Emilio Morenatti/Pool via Reuters No imaginário popular está aquela ideia, aprendida na escola, de que solo de origem vulcânica é mais fértil. Por outro lado, cenas de lava destruindo tudo, como o que estamos vendo agora em La Palma, nas Ilhas Canárias, território espanhol na costa noroeste da África, deixam clara a potência dessa tragédia natural. O primeiro ponto a ser analisado é quanto tempo leva uma erupção. "Há muitas variáveis, e a principal é saber quanto de magma tem embaixo do vulcão, pois é esse magma que alimenta a erupção. Ele fica armazenado em grandes bolsões subterrâneos", explica a geóloga e vulcanóloga Carla Barreto, professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) — ela coordena o perfil no Instagram @vulcoeseviagens, cujos posts são feitos em conjunto com seus estudantes. Lava do vulcão Cumbre Vieja toca o mar nas Canárias; veja VÍDEO Além da quantidade de magma, para uma erupção se manter é preciso ficar aberta a agem para a saída da lava. Ou, como explica o pesquisador José Manuel Pacheco, diretor do Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Riscos da Universidade dos Açores, em Portugal, é necessária "a preservação do sistema de alimentação do vulcão, de modo que o magma continue a ter o à superfície". Mas há outros fatores que também pesam nessa conta. Por exemplo, a localização do vulcão, ou seja, se está num limite de placa tectônica ou no meio de uma delas. "Normalmente não influencia, mas há um impacto na imagem a forma do vulcão, ou seja, se é cônico, simétrico, causa um tipo de erupção; se é uma fissura no chão, a forma como o magma é expelido é diferente", comenta Barreto. Ela faz uma analogia: quando a erupção começa, é como uma garrafa de refrigerante sendo aberta. "Causa uma pequena explosão e, depois, saem as lavas", diz a pesquisadora. "É muito difícil dizer isso [quanto tempo dura uma erupção]. Alguns ficam por anos, décadas, centenas de anos, até dois milênios…", comenta a geóloga, astrônoma e vulcanóloga Rosaly Lopes-Gautier, cientista da Nasa, a agência espacial americana. Lava do vulcão Cumbre Vieja toca o mar nas Canárias "No caso das Ilhas Canárias, a probabilidade é que não seja uma erupção ativa por muito tempo. Deve durar questão de semanas, talvez meses. Não anos." Ela explica que para estimar isso é preciso olhar para "erupções do ado" e comparar as características. É o que faz o pesquisador Ben Ireland, vulcanólogo pela Universidade de Bristol, na Inglaterra, e autor do perfil @BensVolcanology no Twitter. Para estimar o tempo de duração da atual erupção, ele recorre a 1971. "A última erupção em La Palma durou 20 dias. No entanto, a atual erupção já parece que será muito maior do que a anterior e, portanto, deve durar mais tempo. Normalmente, esse estilo de erupção se arrasta, em uma escala de tempo, por semanas a meses", pontua. O vulcanólogo Pacheco crava algo semelhante. "A maioria das erupções à superfície do planeta dura entre um e seis meses. No caso de La Palma, as últimas erupções tiveram durações entre três semanas e três meses. Nesta, é de se esperar comportamento semelhante", diz. Há outras nuances que precisam ser observadas, como salienta o geólogo Hugo Cássio Rocha, professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie. "Não é uma tarefa simples prever a erupção de um vulcão com grande antecedência e nem o tempo que durará. Em geral, isso é feito analisando o aumento de frequência das atividades sísmica, os tremores. À medida que ficam mais frequentes, indicam aumento de movimento e pressões em profundidade e movimentações de magma", afirma ele. "Depende também da composição do magma", completa. Isso porque magmas mais ácidos ou graníticos, ou seja, com maior teor de silício, tendem a se comportar de forma que os eventos sejam mais rápidos e violentos — porque a lava flui menos. "Já vulcões de magma basáltico têm a lava mais fluida e esta corre com mais facilidade. São típicos de assoalho oceânico e menos violentos, a erupção tende a ser mais longa", pontua Rocha. A erupção pode durar vários meses, segundo autoridades Desiree Martin/AFP Terra devastada Mas as imagens são de destruição nas Ilhas Canárias. Casas foram arrasadas e milhares de habitantes precisaram ser evacuados. E os tais rios de lava — que fluem a temperaturas na casa de 1 mil graus — avançam por toda parte. "Quando ocorre uma erupção em uma região já habitada, é importante começar dizendo que as lavas sempre vão ter a tendência de ir para os locais mais baixos. Elas se deslocam como que seguindo o fluxo de um rio", explica a vulcanóloga Barreto. E o que está no caminho, não tem jeito, acaba destruído. "A lava invade as casas, queima a vegetação, destrói tudo o que tem", enumera a especialista ]]> Fri, 01 Oct 2021 19:03:41 UTC Paulo Afonso Tavares O que acontece depois da erupção de um vulcão 416f1k /o-que-acontece-depois-da-erupcao-de-um-vulcao-2521 /o-que-acontece-depois-da-erupcao-de-um-vulcao-2521 <![CDATA[ Seja por curiosidade científica, seja porque o Brasil tem a sorte de não ter vulcões ativos, há muitas dúvidas sobre o que acontece depois de uma erupção. Lava do vulcão destrói tudo pelo caminho na ilha de La Palma, na Espanha, em foto de 23 de setembro Emilio Morenatti/Pool via Reuters No imaginário popular está aquela ideia, aprendida na escola, de que solo de origem vulcânica é mais fértil. Por outro lado, cenas de lava destruindo tudo, como o que estamos vendo agora em La Palma, nas Ilhas Canárias, território espanhol na costa noroeste da África, deixam clara a potência dessa tragédia natural. O primeiro ponto a ser analisado é quanto tempo leva uma erupção. "Há muitas variáveis, e a principal é saber quanto de magma tem embaixo do vulcão, pois é esse magma que alimenta a erupção. Ele fica armazenado em grandes bolsões subterrâneos", explica a geóloga e vulcanóloga Carla Barreto, professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) — ela coordena o perfil no Instagram @vulcoeseviagens, cujos posts são feitos em conjunto com seus estudantes. Lava do vulcão Cumbre Vieja toca o mar nas Canárias; veja VÍDEO Além da quantidade de magma, para uma erupção se manter é preciso ficar aberta a agem para a saída da lava. Ou, como explica o pesquisador José Manuel Pacheco, diretor do Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Riscos da Universidade dos Açores, em Portugal, é necessária "a preservação do sistema de alimentação do vulcão, de modo que o magma continue a ter o à superfície". Mas há outros fatores que também pesam nessa conta. Por exemplo, a localização do vulcão, ou seja, se está num limite de placa tectônica ou no meio de uma delas. "Normalmente não influencia, mas há um impacto na imagem a forma do vulcão, ou seja, se é cônico, simétrico, causa um tipo de erupção; se é uma fissura no chão, a forma como o magma é expelido é diferente", comenta Barreto. Ela faz uma analogia: quando a erupção começa, é como uma garrafa de refrigerante sendo aberta. "Causa uma pequena explosão e, depois, saem as lavas", diz a pesquisadora. "É muito difícil dizer isso [quanto tempo dura uma erupção]. Alguns ficam por anos, décadas, centenas de anos, até dois milênios…", comenta a geóloga, astrônoma e vulcanóloga Rosaly Lopes-Gautier, cientista da Nasa, a agência espacial americana. Lava do vulcão Cumbre Vieja toca o mar nas Canárias "No caso das Ilhas Canárias, a probabilidade é que não seja uma erupção ativa por muito tempo. Deve durar questão de semanas, talvez meses. Não anos." Ela explica que para estimar isso é preciso olhar para "erupções do ado" e comparar as características. É o que faz o pesquisador Ben Ireland, vulcanólogo pela Universidade de Bristol, na Inglaterra, e autor do perfil @BensVolcanology no Twitter. Para estimar o tempo de duração da atual erupção, ele recorre a 1971. "A última erupção em La Palma durou 20 dias. No entanto, a atual erupção já parece que será muito maior do que a anterior e, portanto, deve durar mais tempo. Normalmente, esse estilo de erupção se arrasta, em uma escala de tempo, por semanas a meses", pontua. O vulcanólogo Pacheco crava algo semelhante. "A maioria das erupções à superfície do planeta dura entre um e seis meses. No caso de La Palma, as últimas erupções tiveram durações entre três semanas e três meses. Nesta, é de se esperar comportamento semelhante", diz. Há outras nuances que precisam ser observadas, como salienta o geólogo Hugo Cássio Rocha, professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie. "Não é uma tarefa simples prever a erupção de um vulcão com grande antecedência e nem o tempo que durará. Em geral, isso é feito analisando o aumento de frequência das atividades sísmica, os tremores. À medida que ficam mais frequentes, indicam aumento de movimento e pressões em profundidade e movimentações de magma", afirma ele. "Depende também da composição do magma", completa. Isso porque magmas mais ácidos ou graníticos, ou seja, com maior teor de silício, tendem a se comportar de forma que os eventos sejam mais rápidos e violentos — porque a lava flui menos. "Já vulcões de magma basáltico têm a lava mais fluida e esta corre com mais facilidade. São típicos de assoalho oceânico e menos violentos, a erupção tende a ser mais longa", pontua Rocha. A erupção pode durar vários meses, segundo autoridades Desiree Martin/AFP Terra devastada Mas as imagens são de destruição nas Ilhas Canárias. Casas foram arrasadas e milhares de habitantes precisaram ser evacuados. E os tais rios de lava — que fluem a temperaturas na casa de 1 mil graus — avançam por toda parte. "Quando ocorre uma erupção em uma região já habitada, é importante começar dizendo que as lavas sempre vão ter a tendência de ir para os locais mais baixos. Elas se deslocam como que seguindo o fluxo de um rio", explica a vulcanóloga Barreto. E o que está no caminho, não tem jeito, acaba destruído. "A lava invade as casas, queima a vegetação, destrói tudo o que tem", enumera a especialista ]]> Fri, 01 Oct 2021 19:03:41 UTC Paulo Afonso Tavares Em busca de popularização de remédios 682z40 1º centro de estudos em canabidiol do país começa a reunir pesquisadores /em-busca-de-popularizacao-de-remedios-1o-centro-de-estudos-em-canabidiol-do-pais-comeca-a-reunir-pesquisadores /em-busca-de-popularizacao-de-remedios-1o-centro-de-estudos-em-canabidiol-do-pais-comeca-a-reunir-pesquisadores <![CDATA[ Resultado de R$ 13 milhões em investimentos, instituto na USP de Ribeirão Preto ainda aguarda inauguração oficial 4 anos após anúncio. Espaço deve ampliar capacidade para pesquisar substância contra doenças como Mal de Alzheimer e Parkinson. Prédio da Saúde Mental da USP de Ribeirão Preto, onde fica o primeiro centro de estudos em canabidiol do Brasil Divulgação FMRP Maior capacidade para reunir voluntários, melhoria na capacitação de profissionais de saúde e um caminho mais curto entre laboratório e farmácia estão entre os objetivos do primeiro centro de estudos do país dedicado exclusivamente a pesquisar o canabidiol (CBD) no tratamento de doenças. Anunciado em 2017 e ainda não inaugurado oficialmente, o espaço instalado dentro da USP de Ribeirão Preto (SP) começou em setembro a reunir os primeiros pesquisadores envolvidos em projetos de diferentes áreas, mas com uma meta em comum: popularizar o uso de medicamentos à base de Cannabis sativa no Brasil. "Nossa função principal é fazer com que esses fármacos que a gente está desenvolvendo cheguem ao Sistema Único de Saúde para que as pessoas consigam ter esse medicamento a um preço ível, e que a gente produza um medicamento com todo controle de qualidade", afirma Alline Campos, professora do departamento de farmacologia da Faculdade de Medicina da USP e uma das integrantes do novo instituto. Folhas da planta cannabis sativa, conhecida como maconha, que dá origem ao canabidiol Unsplash A USP de Ribeirão Preto é o centro onde foi desenvolvido, em parceria com a indústria farmacêutica paranaense Prati-Donaduzzi, o primeiro remédio à base de canabidiol do país, que chegou às farmácias em 2020 após 35 anos de estudos, depois de ter a comercialização liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O fármaco hoje tem sido utilizado em quadros graves e resistentes de epilepsia, em que outros métodos não surtiram efeito, além de esclerose múltipla, mas a venda é condicionada à prescrição médica e uma série de documentos, e sua aplicação ainda depende de muitos estudos. Em fevereiro, o Ministério da Saúde abriu uma consulta pública sobre a inclusão da substância no SUS. "Muitos estudos ainda são necessários para que a gente saiba por exemplo a dose correta que deve ser utilizada, a frequência. (...) Outra coisa que é muito importante é desenvolver novas formulações farmacêuticas", afirma a pesquisadora da USP. Equipamento em laboratório do novo centro de estudos em canabidiol da USP de Ribeirão Preto Divulgação FMRP Novo centro de estudos O novo centro de estudos no interior de São Paulo é resultado de uma parceria público-privada com um investimento inicial de R$ 13 milhões, entre recursos para construção do anexo, que fica no hospital da Saúde Mental da USP, equipamentos laboratoriais de alta complexidade e gastos iniciais com folha de pagamento e bolsas de estudo. "A Faculdade de Medicina é uma protagonista no Brasil em desenvolver cuidados e novos tratamentos para a sociedade, principalmente relacionados ao SUS. Como nosso foco inicial com os canabinoides e com o canabidiol é com transtornos neuro-psiquiátricos, nada mais justo que a gente desenvolver esse projeto perto das pessoas que necessitam", diz Alline. Apesar da expectativa inicial de começar a funcionar em 2017, o centro ainda não foi inaugurado oficialmente. A pandemia da Covid-19, prazos postergados em licitações e demora para chegada de equipamentos como freezers para armazenamento de amostras de pacientes e aparelhos para cultura de células, estão entre as questões que inviabilizaram até agora a abertura da unidade, segundo Alline Campos. Apesar disso, o centro começou há um mês a iniciar suas atividades gradativamente. "Vai ser inaugurado oficialmente quando a pandemia nos permitir. A gente ainda está recebendo os equipamentos. (...) É burocrático, mas nós estamos começando a iniciar os experimentos." A pesquisadora Alline Campos, uma das integrantes do novo centro de estudos em canabidiol da USP de Ribeirão Preto (SP) Divulgação FMRP Pesquisa e formação Projetado para ser uma referência no assunto, o centro reunirá inicialmente cerca de 50 pessoas, entre as quais alguns dos principais nomes da pesquisa em torno do canabidiol do país, além de doutores e pós-doutores que se dedicam a aprofundar informações sobre produção sintética, dosagem, efeitos a longo prazo e aplicação contra distúrbios como: síndrome de burn-out; crises epilépticas; estresse pós-traumático; mal de Parkinson. A produção de conhecimento também deve ocorrer em torno de outras substâncias existentes da maconha, sem efeito psicoativo. "Nosso intuito agora é ampliar isso para também aumentar nossa inserção junto à sociedade. Então, não trabalhar somente com indústrias farmacêuticas, mas formar um centro de referência para pesquisa, para formação de profissionais que possam trabalhar futuramente na indústria farmacêutica e também auxiliar médicos e profissionais na prescrição e uso correto desses fármac ]]> Fri, 01 Oct 2021 19:03:39 UTC Paulo Afonso Tavares Em busca de popularização de remédios 682z40 1º centro de estudos em canabidiol do país começa a reunir pesquisadores /em-busca-de-popularizacao-de-remedios-1o-centro-de-estudos-em-canabidiol-do-pais-comeca-a-reunir-pesquisadores-2519 /em-busca-de-popularizacao-de-remedios-1o-centro-de-estudos-em-canabidiol-do-pais-comeca-a-reunir-pesquisadores-2519 <![CDATA[ Resultado de R$ 13 milhões em investimentos, instituto na USP de Ribeirão Preto ainda aguarda inauguração oficial 4 anos após anúncio. Espaço deve ampliar capacidade para pesquisar substância contra doenças como Mal de Alzheimer e Parkinson. Prédio da Saúde Mental da USP de Ribeirão Preto, onde fica o primeiro centro de estudos em canabidiol do Brasil Divulgação FMRP Maior capacidade para reunir voluntários, melhoria na capacitação de profissionais de saúde e um caminho mais curto entre laboratório e farmácia estão entre os objetivos do primeiro centro de estudos do país dedicado exclusivamente a pesquisar o canabidiol (CBD) no tratamento de doenças. Anunciado em 2017 e ainda não inaugurado oficialmente, o espaço instalado dentro da USP de Ribeirão Preto (SP) começou em setembro a reunir os primeiros pesquisadores envolvidos em projetos de diferentes áreas, mas com uma meta em comum: popularizar o uso de medicamentos à base de Cannabis sativa no Brasil. "Nossa função principal é fazer com que esses fármacos que a gente está desenvolvendo cheguem ao Sistema Único de Saúde para que as pessoas consigam ter esse medicamento a um preço ível, e que a gente produza um medicamento com todo controle de qualidade", afirma Alline Campos, professora do departamento de farmacologia da Faculdade de Medicina da USP e uma das integrantes do novo instituto. Folhas da planta cannabis sativa, conhecida como maconha, que dá origem ao canabidiol Unsplash A USP de Ribeirão Preto é o centro onde foi desenvolvido, em parceria com a indústria farmacêutica paranaense Prati-Donaduzzi, o primeiro remédio à base de canabidiol do país, que chegou às farmácias em 2020 após 35 anos de estudos, depois de ter a comercialização liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O fármaco hoje tem sido utilizado em quadros graves e resistentes de epilepsia, em que outros métodos não surtiram efeito, além de esclerose múltipla, mas a venda é condicionada à prescrição médica e uma série de documentos, e sua aplicação ainda depende de muitos estudos. Em fevereiro, o Ministério da Saúde abriu uma consulta pública sobre a inclusão da substância no SUS. "Muitos estudos ainda são necessários para que a gente saiba por exemplo a dose correta que deve ser utilizada, a frequência. (...) Outra coisa que é muito importante é desenvolver novas formulações farmacêuticas", afirma a pesquisadora da USP. Equipamento em laboratório do novo centro de estudos em canabidiol da USP de Ribeirão Preto Divulgação FMRP Novo centro de estudos O novo centro de estudos no interior de São Paulo é resultado de uma parceria público-privada com um investimento inicial de R$ 13 milhões, entre recursos para construção do anexo, que fica no hospital da Saúde Mental da USP, equipamentos laboratoriais de alta complexidade e gastos iniciais com folha de pagamento e bolsas de estudo. "A Faculdade de Medicina é uma protagonista no Brasil em desenvolver cuidados e novos tratamentos para a sociedade, principalmente relacionados ao SUS. Como nosso foco inicial com os canabinoides e com o canabidiol é com transtornos neuro-psiquiátricos, nada mais justo que a gente desenvolver esse projeto perto das pessoas que necessitam", diz Alline. Apesar da expectativa inicial de começar a funcionar em 2017, o centro ainda não foi inaugurado oficialmente. A pandemia da Covid-19, prazos postergados em licitações e demora para chegada de equipamentos como freezers para armazenamento de amostras de pacientes e aparelhos para cultura de células, estão entre as questões que inviabilizaram até agora a abertura da unidade, segundo Alline Campos. Apesar disso, o centro começou há um mês a iniciar suas atividades gradativamente. "Vai ser inaugurado oficialmente quando a pandemia nos permitir. A gente ainda está recebendo os equipamentos. (...) É burocrático, mas nós estamos começando a iniciar os experimentos." A pesquisadora Alline Campos, uma das integrantes do novo centro de estudos em canabidiol da USP de Ribeirão Preto (SP) Divulgação FMRP Pesquisa e formação Projetado para ser uma referência no assunto, o centro reunirá inicialmente cerca de 50 pessoas, entre as quais alguns dos principais nomes da pesquisa em torno do canabidiol do país, além de doutores e pós-doutores que se dedicam a aprofundar informações sobre produção sintética, dosagem, efeitos a longo prazo e aplicação contra distúrbios como: síndrome de burn-out; crises epilépticas; estresse pós-traumático; mal de Parkinson. A produção de conhecimento também deve ocorrer em torno de outras substâncias existentes da maconha, sem efeito psicoativo. "Nosso intuito agora é ampliar isso para também aumentar nossa inserção junto à sociedade. Então, não trabalhar somente com indústrias farmacêuticas, mas formar um centro de referência para pesquisa, para formação de profissionais que possam trabalhar futuramente na indústria farmacêutica e também auxiliar médicos e profissionais na prescrição e uso correto desses fármac ]]> Fri, 01 Oct 2021 19:03:39 UTC Paulo Afonso Tavares Forma como a I da Covid aborda os cuidados paliativos provoca críticas de médicos especialistas 3g374i /forma-como-a-i-da-covid-aborda-os-cuidados-paliativos-provoca-criticas-de-medicos-especialistas-2517 /forma-como-a-i-da-covid-aborda-os-cuidados-paliativos-provoca-criticas-de-medicos-especialistas-2517 <![CDATA[ Presidente da AN afirma que limitar o esforço terapêutico em pacientes que ainda podem se beneficiar dele não é prática adotada nesse tipo de atendimento Resolvi fazer uma “edição especial” da coluna, nesta quarta-feira, para abordar uma questão que vem deixando os médicos especialistas em cuidados paliativos de cabelos em pé: a forma como a I da Covid vem tratando esse tipo de atendimento. Pelas declarações dadas por senadores, a impressão é de que os cuidados paliativos se restringem a pacientes terminais, que estão em seus últimos dias ou horas. No entanto, eles abrangem tudo o que pode ser oferecido a quem tenha uma doença fora de possibilidade de cura ou que ameace a existência, com o objetivo de melhorar a qualidade da vida do paciente. O equívoco ganhou mais força depois que familiares do advogado Tadeu Frederico Andrade, de 65 anos, que teve Covid-19, acusaram a operadora Prevent Senior de recomendar a adoção de tratamento paliativo. Segundo a família, a medida seria adotada para economizar custos e ocorreria em detrimento de outras opções. Cuidados paliativos abrangem tudo o que pode ser oferecido a quem tenha uma doença fora de possibilidade de cura ou que ameace sua existência, com o objetivo de melhorar a qualidade da vida do paciente Fernando Zhiminaicela para Pixabay O geriatra Douglas Crispim, presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ACNP) e médico do núcleo de cuidados paliativos do Hospital das Clínicas da USP, conversou comigo e foi enfático: “de forma alguma desejamos interferir nas investigações e a ACNP vai sempre se posicionar ao lado da justiça, mas é importante esclarecer para o público que os cuidados paliativos não são utilizados apenas para quem está no fim da vida. Seu objetivo é combater, atenuar o sofrimento, o que pode ocorrer num tratamento oncológico, por exemplo. Há muitos pacientes que se beneficiam há anos com os cuidados paliativos que estão se sentindo desrespeitados com essa abordagem”. O doutor Crispim acrescentou que em hipótese alguma os cuidados paliativos são empregados para gerar algum tipo de economia numa unidade de saúde: “a AN reforça que limitar o esforço terapêutico em pacientes que ainda podem se beneficiar dele não é uma prática de cuidados paliativos”. Associar os cuidados paliativos com a morte iminente é um desserviço a todos. De acordo com o livro “Cuidados paliativos: aspectos jurídicos”, tema desse blog em julho, estima-se que cerca de 57 milhões de pessoas necessitem desse atendimento todos os anos, mas apenas 12% o recebem. Quando se fala de um paciente oncológico avançado, este sofre mais de um tipo de dor, sendo que ela pode ser completamente aliviada em 80©0% dos casos. No último ranking de qualidade de morte, publicado em 2015, o Brasil aparece em 42º. lugar entre os 80 pesquisados, atrás de Chile, Argentina, Uruguai e Equador – em posição pior que na edição anterior, quando estava em 38º. Na liderança estão Inglaterra, Irlanda, Bélgica, Nova Zelândia e EUA. ]]> Fri, 01 Oct 2021 19:03:37 UTC Paulo Afonso Tavares Forma como a I da Covid aborda os cuidados paliativos provoca críticas de médicos especialistas 3g374i /forma-como-a-i-da-covid-aborda-os-cuidados-paliativos-provoca-criticas-de-medicos-especialistas /forma-como-a-i-da-covid-aborda-os-cuidados-paliativos-provoca-criticas-de-medicos-especialistas <![CDATA[ Presidente da AN afirma que limitar o esforço terapêutico em pacientes que ainda podem se beneficiar dele não é prática adotada nesse tipo de atendimento Resolvi fazer uma “edição especial” da coluna, nesta quarta-feira, para abordar uma questão que vem deixando os médicos especialistas em cuidados paliativos de cabelos em pé: a forma como a I da Covid vem tratando esse tipo de atendimento. Pelas declarações dadas por senadores, a impressão é de que os cuidados paliativos se restringem a pacientes terminais, que estão em seus últimos dias ou horas. No entanto, eles abrangem tudo o que pode ser oferecido a quem tenha uma doença fora de possibilidade de cura ou que ameace a existência, com o objetivo de melhorar a qualidade da vida do paciente. O equívoco ganhou mais força depois que familiares do advogado Tadeu Frederico Andrade, de 65 anos, que teve Covid-19, acusaram a operadora Prevent Senior de recomendar a adoção de tratamento paliativo. Segundo a família, a medida seria adotada para economizar custos e ocorreria em detrimento de outras opções. Cuidados paliativos abrangem tudo o que pode ser oferecido a quem tenha uma doença fora de possibilidade de cura ou que ameace sua existência, com o objetivo de melhorar a qualidade da vida do paciente Fernando Zhiminaicela para Pixabay O geriatra Douglas Crispim, presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ACNP) e médico do núcleo de cuidados paliativos do Hospital das Clínicas da USP, conversou comigo e foi enfático: “de forma alguma desejamos interferir nas investigações e a ACNP vai sempre se posicionar ao lado da justiça, mas é importante esclarecer para o público que os cuidados paliativos não são utilizados apenas para quem está no fim da vida. Seu objetivo é combater, atenuar o sofrimento, o que pode ocorrer num tratamento oncológico, por exemplo. Há muitos pacientes que se beneficiam há anos com os cuidados paliativos que estão se sentindo desrespeitados com essa abordagem”. O doutor Crispim acrescentou que em hipótese alguma os cuidados paliativos são empregados para gerar algum tipo de economia numa unidade de saúde: “a AN reforça que limitar o esforço terapêutico em pacientes que ainda podem se beneficiar dele não é uma prática de cuidados paliativos”. Associar os cuidados paliativos com a morte iminente é um desserviço a todos. De acordo com o livro “Cuidados paliativos: aspectos jurídicos”, tema desse blog em julho, estima-se que cerca de 57 milhões de pessoas necessitem desse atendimento todos os anos, mas apenas 12% o recebem. Quando se fala de um paciente oncológico avançado, este sofre mais de um tipo de dor, sendo que ela pode ser completamente aliviada em 80©0% dos casos. No último ranking de qualidade de morte, publicado em 2015, o Brasil aparece em 42º. lugar entre os 80 pesquisados, atrás de Chile, Argentina, Uruguai e Equador – em posição pior que na edição anterior, quando estava em 38º. Na liderança estão Inglaterra, Irlanda, Bélgica, Nova Zelândia e EUA. ]]> Fri, 01 Oct 2021 19:03:36 UTC Paulo Afonso Tavares EUA autoriza novos lançamentos da Virgin Galactic após concluir investigação 2f533h /eua-autoriza-novos-lancamentos-da-virgin-galactic-apos-concluir-investigacao /eua-autoriza-novos-lancamentos-da-virgin-galactic-apos-concluir-investigacao <![CDATA[ Voos especiais pela empresa estavam suspensos após desvio no trajeto do foguete em julho enquanto se direcionava para o pouso. VÍDEO: Veja os melhores momentos do voo de Richard Branson ao espaço A Virgin Galactic anunciou nesta quarta-feira (29) que foi autorizada a realizar voos espaciais, depois que a Agência Federal de Aviação (FAA) concluiu uma investigação sobre um "contratempo" de segurança relacionado com sua missão em julho, que contou com a presença do fundador da companhia, Richard Branson. A FAA informou à compania que tinha aceito as medidas corretivas propostas em relação ao voo, no qual o veículo SpaceShipTwo caiu abaixo de seu espaço aéreo durante a descida na pista de pouso em Spaceport America, Novo México. A investigação teve início depois de uma reportagem da revista The New Yorker apontar que o desvio no plano de voo fez com que alertas de segurança fossem acionados na cabine da nave da Virgin Galactic e que o sinal deveria ter sido motivo para que a missão fosse abortada. A Virgin Galactic disse que fará seus cálculos para voos futuros e pedirá mais espaço aéreo. A empresa também prometeu comunicação em tempo real com a FAA durante as operações de voo. "Toda a nossa abordagem de voos espaciais está orientado por um compromisso fundamental com a segurança em todos os níveis, inclusive nosso sistema de voos espaciais e nosso programa de voos de testes", disse o diretor-executivo da companhia, Michael Colglazier, em um comunicado. "Apreciamos a revisão exaustiva desta investigação de parte da FAA. Nosso programa de voo de testes está projetado especificamente para melhorar continuamente nossos processos e procedimentos". Leia mais: Entenda as diferenças da viagem da SpaceX para as de Bezos e Branson Elon Musk, Jeff Bezos, Richard Branson: os multimilionários que disputam a nova corrida espacial Sonha em ser um turista espacial? Veja o que as empresas planejam Voo de risco A FAA manteve em solo a Virgin Galactic no começo do mês depois que uma reportagem investigativa da revista The New Yorker reportou que o voo experimentou irregularidades que poderiam ter posto em risco a missão. O artigo destacou que os pilotos encontraram advertências na cabine que indicavam que a ascensão do avião espacial propulsionado por foguetes era superficial demais e o nariz do foguete - ou seja, sua extremidade superior - não estava suficientemente na vertical. Isso poderia ter significado que, depois de levar sua tripulação ao limiar do espaço, faltaria energia suficiente para a aeronave planar de volta à pista de pouso na Terra. De acordo com a reportagem citando fontes anônimas dentro da empresa fundada por Branson, a forma mais segura de reagir a esses alertas teria sido interromper a missão. Os dois pilotos a bordo decidiram continuar apesar das luzes, e o pouso finalmente ocorreu sem problemas. VÍDEO: Foguete da Virgin Galactic pousa em segurança Em um comunicado, a FAA confirmou que tinha encerrado sua "investigação do contratempo". "A FAA também descobriu que a Virgin Galactic não comunicou o desvio à FAA como requerido", acrescentou o comunicado. A declaração sugere que a agência só soube da irregularidade pelo artigo na The New Yorker. A Virgin Galactic está planejando seu próximo voo de testes com membros da força aérea italiana em meados de outubro. ]]> Fri, 01 Oct 2021 19:03:35 UTC Paulo Afonso Tavares EUA autoriza novos lançamentos da Virgin Galactic após concluir investigação 2f533h /eua-autoriza-novos-lancamentos-da-virgin-galactic-apos-concluir-investigacao-2515 /eua-autoriza-novos-lancamentos-da-virgin-galactic-apos-concluir-investigacao-2515 <![CDATA[ Voos especiais pela empresa estavam suspensos após desvio no trajeto do foguete em julho enquanto se direcionava para o pouso. VÍDEO: Veja os melhores momentos do voo de Richard Branson ao espaço A Virgin Galactic anunciou nesta quarta-feira (29) que foi autorizada a realizar voos espaciais, depois que a Agência Federal de Aviação (FAA) concluiu uma investigação sobre um "contratempo" de segurança relacionado com sua missão em julho, que contou com a presença do fundador da companhia, Richard Branson. A FAA informou à compania que tinha aceito as medidas corretivas propostas em relação ao voo, no qual o veículo SpaceShipTwo caiu abaixo de seu espaço aéreo durante a descida na pista de pouso em Spaceport America, Novo México. A investigação teve início depois de uma reportagem da revista The New Yorker apontar que o desvio no plano de voo fez com que alertas de segurança fossem acionados na cabine da nave da Virgin Galactic e que o sinal deveria ter sido motivo para que a missão fosse abortada. A Virgin Galactic disse que fará seus cálculos para voos futuros e pedirá mais espaço aéreo. A empresa também prometeu comunicação em tempo real com a FAA durante as operações de voo. "Toda a nossa abordagem de voos espaciais está orientado por um compromisso fundamental com a segurança em todos os níveis, inclusive nosso sistema de voos espaciais e nosso programa de voos de testes", disse o diretor-executivo da companhia, Michael Colglazier, em um comunicado. "Apreciamos a revisão exaustiva desta investigação de parte da FAA. Nosso programa de voo de testes está projetado especificamente para melhorar continuamente nossos processos e procedimentos". Leia mais: Entenda as diferenças da viagem da SpaceX para as de Bezos e Branson Elon Musk, Jeff Bezos, Richard Branson: os multimilionários que disputam a nova corrida espacial Sonha em ser um turista espacial? Veja o que as empresas planejam Voo de risco A FAA manteve em solo a Virgin Galactic no começo do mês depois que uma reportagem investigativa da revista The New Yorker reportou que o voo experimentou irregularidades que poderiam ter posto em risco a missão. O artigo destacou que os pilotos encontraram advertências na cabine que indicavam que a ascensão do avião espacial propulsionado por foguetes era superficial demais e o nariz do foguete - ou seja, sua extremidade superior - não estava suficientemente na vertical. Isso poderia ter significado que, depois de levar sua tripulação ao limiar do espaço, faltaria energia suficiente para a aeronave planar de volta à pista de pouso na Terra. De acordo com a reportagem citando fontes anônimas dentro da empresa fundada por Branson, a forma mais segura de reagir a esses alertas teria sido interromper a missão. Os dois pilotos a bordo decidiram continuar apesar das luzes, e o pouso finalmente ocorreu sem problemas. VÍDEO: Foguete da Virgin Galactic pousa em segurança Em um comunicado, a FAA confirmou que tinha encerrado sua "investigação do contratempo". "A FAA também descobriu que a Virgin Galactic não comunicou o desvio à FAA como requerido", acrescentou o comunicado. A declaração sugere que a agência só soube da irregularidade pelo artigo na The New Yorker. A Virgin Galactic está planejando seu próximo voo de testes com membros da força aérea italiana em meados de outubro. ]]> Fri, 01 Oct 2021 19:03:35 UTC Paulo Afonso Tavares Que tal ensinar velhice para combater o preconceito? 2j3f58 /que-tal-ensinar-velhice-para-combater-o-preconceito /que-tal-ensinar-velhice-para-combater-o-preconceito <![CDATA[ Jovens podem não ter ideia do que é envelhecer, mas tendem a projetar um futuro positivo para si mesmos Aproveitando que amanhã é o Dia Internacional da Pessoa Idosa, decidi perguntar a 15 jovens o que, na visão deles, é ser velho; e como se imaginam com 65 anos. No grupo, as idades variaram entre 14 e 35 anos e, como era de se esperar, quanto mais novinhos, menos ideia tinham do que é o envelhecimento – essa etapa da existência parece tão distante que soa como ficção científica. No entanto, quase todos tinham uma expectativa bastante positiva sobre o próprio futuro. Se são otimistas em relação ao que está reservado para eles, acredito que podem aprender que a velhice dos outros pode ser cheia de significado. Vou começar pelos caçulas de 14 anos: quatro amigos que estão acabando o Ensino Fundamental. As frases sobre ser idoso se assemelham: “é ser fofo e poder xingar sem ser xingado de volta”; “é ter mais de 60 anos, cabelos brancos, pele enrugada, essas coisas”; “é ter uma idade avançada”. Joana foi a única que se aventurou a fazer uma projeção: “se tudo der certo, aos 65 estarei saudável, com dinheiro, uma família maneira e muitos gatos”. Os irmãos Pedro e Gabriel, respectivamente com 17 e 14 anos, mostram como uns poucos anos de diferença mudam a perspectiva. O caçula acha que ser velho “é ficar o dia inteiro na cadeira, não sair para mais nada”. Mas, ao se visualizar idoso, se vê “saudável, rico, com uma casa bem bonita e ajudando as pessoas”. O primogênito já encara o envelhecimento como um estado de espírito: “se você se considera velho, perde a vontade de fazer as coisas. Aos 65 anos, me imagino meio aposentado, só fazendo coisas de que realmente goste. Sossegado, com uma família, talvez netos, mas bem atlético”. Idosa abraça mulher jovem: os mais velhos podem ensinar o que é resistência e resiliência Brenda Geisse para Pixabay Julia tem 16 anos, está acabando o Ensino Médio, e afirma que não é a idade cronológica que define a velhice: “se a pessoa cuida da sua saúde física e mental e está sempre atualizando, além de aparentar ser mais jovem, também vai ter uma mente jovem. Conheço pessoas com mais de 60 anos tão ativas que não considero que sejam velhas, enquanto há outras, com menos idade, que estão ultraadas. Eu me vejo me exercitando muito, porque sei que é uma das coisas que me ajudam a manter a saúde física e mental. Vou estar trabalhando em alguma área da medicina, mas também espero ter tempo para viajar”. Bruna, estudante de cinema de 21 anos, disse que precisou de alguns dias para elaborar uma resposta: “me parece algo tão distante que nunca havia parado para pensar nisso de verdade, mas acho que ser velho é começar o fim da jornada da vida, como o final de um filme. É o desfecho de toda a história que você viveu, e isso é igual para todos”. Aos 65 anos, acha que será uma avó curtindo a família, mas cultivando outros interesses: “não quero uma velhice monótona, vou me dedicar a diversas atividades”. Com 23 anos, Caio, que estuda sistemas de informação, associa envelhecimento a experiência: “a velhice chega para todos, depende de cada um encará-la de uma forma positiva ou negativa. Para mim, ser velho é poder compartilhar com o mundo minhas histórias, tanto os momentos tristes quanto os felizes. Assim como aprendo com os mais velhos, sei que aprenderei com os mais novos quando os papéis se inverterem. Me imagino satisfeito com a vida que vivi, mas aberto a novas experiências, buscando sempre inovar no campo das ideias”. Aos 25 anos, a engenheira Nara faz uma distinção entre quem é velho de idade e de cabeça: “a pessoa pode estar com idade avançada e ter limitações físicas que a impedem de fazer alguma coisa, já o velho de cabeça é quem fica parado no tempo, se negando a acompanhar as mudanças no mundo. Quem disse que alguém de 65 anos não pode viajar pelo mundo e partir para novas aventuras? Eu me imagino sendo avó, aposentada, e com tempo para explorar o que ainda não tiver conseguido fazer. Mas com muita energia!”. Outro que se visualiza com netos é Henrique, psicólogo de 28 anos: “nunca tinha pensado sobre isso mas, fazendo esse exercício agora, me vejo relaxado, com a sensação de dever cumprido, fazendo churrasco e contando piadas para meus quatro netos. Com uma vida confortável e a esperança de ter realizado o melhor trabalho possível para que meus filhos alcem voos independentes”. Na sua opinião, ser idoso é sinônimo de superar obstáculos, “que não são poucos”, avalia. E acrescenta: “a experiência adquirida é que vai garantir tranquilidade para aceitar que existem mais ‘ontens’ que ‘amanhãs’. A aceitação da velhice pode ser um longo percurso, mas é a única saída. Não envelhecer é uma opção muito pior!”. Chegando ao time que bateu a marca de três décadas, Thaís, arquivista de 30 anos, critica o que chama de “representações sociais negativas atrelando o velho ao que é obsoleto e ultraado” e prefere usar uma lista de palavras para “tentar ilustrar a complexidade da pergunta ]]> Fri, 01 Oct 2021 19:03:32 UTC Paulo Afonso Tavares O que você acha de aderir ao fitness imunológico? 5m613c /o-que-voce-acha-de-aderir-ao-fitness-imunologico /o-que-voce-acha-de-aderir-ao-fitness-imunologico <![CDATA[ Vacinas podem ser encaradas como mais um elemento para garantir um estilo de vida saudável O que é mais importante para você ter qualidade de vida nos próximos dez anos? A pergunta foi feita a 16 mil pessoas acima dos 50 anos, de oito países, entre eles o Brasil, e 94% cravaram boa saúde como resposta. O foco do levantamento, encomendado pela gigante farmacêutica GSK e realizado pelo instituto de pesquisa Kantar, era vacinação e envelhecimento saudável, e, se houve algum saldo positivo da pandemia, foi a valorização da saúde. Antes do novo coronavírus mudar a cara do século, 74% dos brasileiros consideravam o atributo muito importante; agora o percentual é de 85%, o mais alto entre os países pesquisados. Nos demais – Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Japão, Itália e Espanha – a média também subiu, ando de 65% para 76%. O Brasil ainda registrou uma alta notável da percepção sobre a relevância das vacinas: antes da pandemia, o percentual era de 59%, mas alcançou 83% na pesquisa, realizada nos meses de julho e agosto. Para sca Ceddia, vice-presidente global de assuntos médicos da GSK, as vacinas devem ser vistas como mais um elemento para garantir um estilo de vida saudável, assim como alimentação equilibrada, exercitar-se e não fumar: “a vacinação leva um estado de fitness imunológico, que ajuda a garantir resiliência física e independência por um período maior de nossas vidas”, declarou em coletiva realizada na quarta-feira. Produção de vacinas: imunização pode ser encarada como mais um elemento do estilo de vida saudável Ronstik para Pixabay Um dos dados curiosos da pesquisa aponta para uma espécie de “tensão” entre o que a ciência chama de velhice e a percepção que temos de nós mesmos. Diante da pergunta “do ponto de vista físico, com que idade você se sente?”, 50% dos brasileiros e alemães declararam que se sentiam mais jovens do que a sua idade cronológica, seguidos por norte-americanos (49%), espanhóis e canadenses (48%) e ses (46%). Somente os japoneses foram modestos: apenas 23% se achavam mais jovens. Na verdade, ninguém se considera velho e essa é uma constatação que deveria pautar mudanças na abordagem do assunto – por exemplo, em vez de focar na necessidade de vacinar idosos, enfatizar seus benefícios, o que abrange todas as faixas etárias. Interessante é que o estudo mostra que os participantes têm consciência de que o sistema imunológico começa a declinar com o envelhecimento. sca Ceddia lembrou que a vacinação infantil foi responsável por prevenir doenças evitáveis em crianças e que o mesmo tem que ser feito em relação aos idosos: “os mais jovens, porque ainda não têm seu sistema imunológico completo, e os mais velhos, porque experimentam um declínio da sua imunidade, são os mais afetados, como mostram os números de pessoas acometidas por influenza. Depois do enorme avanço com o público infantil, temos que fazer o mesmo com o grupo sênior. Trata-se de uma prioridade de política pública de saúde”. Ela acrescentou que um quadro grave de gripe pode contribuir para uma ocorrência de evento cardiovascular: “as artérias ficam inflamadas, provocando seu estreitamento e aumentando o risco para pacientes que já têm uma placa obstrutiva. A vacinação reduz essa chance”. Também adiantou que vêm sendo estudadas alternativas para tornar as vacinas para idosos mais potentes, de forma a contornar o declínio do sistema imunológico: “estamos falando de estratégias como formulações com mais antígenos; com mais adjuvantes (que ajudam os antígenos a provocar respostas mais duráveis e poderosas); e de aplicação intradérmica (a mais comum é a intramuscular)”. E viva a ciência! ]]> Wed, 29 Sep 2021 01:42:33 UTC Paulo Afonso Tavares Estilo de vida sedentário pode agravar suores noturnos na menopausa e3d3a /estilo-de-vida-sedentario-pode-agravar-suores-noturnos-na-menopausa /estilo-de-vida-sedentario-pode-agravar-suores-noturnos-na-menopausa <![CDATA[ Estudo foi divulgado no encontro anual da Sociedade Norte-americana de Menopausa Aproximadamente 80Ús mulheres relatam a experiência com os famigerados suores noturnos que, a partir do período que antecede a menopausa, interrompem o sono durante a madrugada e interferem na qualidade de vida. Há pesquisas que associam a severidade dessas ondas de calor a um risco aumentado para doença cardiovascular e um estilo de vida sedentário – bastante frequente à medida que se envelhece – também estaria relacionado ao mesmo problema. A novidade é que os pesquisadores ainda não haviam se debruçado sobre o efeito do sedentarismo sobre os suores noturnos. Estudo divulgado no encontro anual da Sociedade Norte-americana de Menopausa diz que estilo de vida sedentário pode agravar suores noturnos na menopausa Jane13 para Pixabay Um novo estudo, divulgado no encontro anual da Sociedade Norte-Americana de Menopausa (NAMS, em inglês), realizado semana ada, procurou medir o comportamento sedentário como um fator preditor de ondas de calor em mulheres entre a perimenopausa e a pós-menopausa. “Com uma proporção tão grande de mulheres afetadas, o trabalho nos ajuda a identificar os gatilhos para esse quadro. Os profissionais de saúde devem rever a rotina das pacientes quando discutirem as opções de tratamento, para incluir mais exercício em seu dia a dia”, afirmou a médica Stephanie Faubion, diretora da entidade. Em outro artigo, pesquisadores sugerem que, no tratamento das complicações de saúde associadas à obesidade, cujo número de casos triplicou nos últimos 40 anos, o foco deveria ser mais em atividade física e menos na perda de peso. “Não somos contra a perda de peso, mas consideramos que ela não deveria ser o critério primário para o sucesso de um programa de intervenção no estilo de vida. Vivemos numa cultura obcecada pelo peso, mas gostaríamos que as pessoas entendessem que há corpos saudáveis de todos os formatos e tamanhos”, disse Glenn Gaesser, professor da fisiologia do exercício e do Colégio de Soluções para a Saúde da Universidade do Estado do Arizona (EUA). Glenn Gaesser: professor da Universidade do Estado do Arizona Divulgação Os autores defendem que a genética influi no peso de um indivíduo e que as dietas estão ligadas a alterações metabólicas relevantes que impedem ou dificultam sua manutenção. Se, por um lado, a obesidade está atrelada a doenças cardiovasculares, diabetes e câncer, o conhecido efeito sanfona também está associado a perda da força muscular, problemas de gordura no fígado e diabetes. “Basta sair do sofá para já se beneficiar”, enfatiza Gaesser, acrescentando: “é importante lembrar que a atividade física vai sendo acumulada ao longo do dia. Diversas caminhadas curtas são tão benéficas para a saúde quanto uma longa”. No artigo, os pesquisadores citam que a redução de riscos é consistentemente maior quando a pessoa se exercita do que quando se limita a dietas para a perda de peso. O estudo foi publicado no dia 20 na revista “iScience”. ]]> Wed, 29 Sep 2021 01:42:31 UTC Paulo Afonso Tavares VÍDEO 73724n veja o momento em que meteoro vira bola de fogo no céu dos EUA /video-veja-o-momento-em-que-meteoro-vira-bola-de-fogo-no-ceu-dos-eua /video-veja-o-momento-em-que-meteoro-vira-bola-de-fogo-no-ceu-dos-eua <![CDATA[ Fenômeno foi registrado no céu da Carolina do Norte. Meteoro cria bola luminosa no céu dos EUA Um vídeo divulgado pela Sociedade Americana de Meteoros (AMS, na sigla em inglês) mostra o momento em que um meteoro vira uma bola de fogo no céu do estado da Carolina do Norte na última sexta-feira (24) . De acordo com a agência espacial Nasa, o fenômeno foi visto na Carolina do Norte depois das 19h30 locais e foi um de vários avistamentos de bolas de fogo nos EUA naquela noite. Segundo informações do site da rádio pública NPR, uma análise da agência concluiu que o meteoro "percorreu a costa da Carolina do Norte" e ficou perceptível quando estava cerca de 77 quilômetros acima do oceano em Jacksonville, onde ficou brilhando no céu enquanto se deslocava a aproximadamente 51 mil km/h. Os meteoros normalmente entram na atmosfera da Terra a 40 mil a até 250 mil km/h. No entanto, "desaceleram rapidamente" enquanto voam pela atmosfera, de acordo com a Sociedade Americana de Meteoros. Devido ao calor, acabam queimando e se desfazendo em pedaços menores. ]]> Wed, 29 Sep 2021 01:42:29 UTC Paulo Afonso Tavares Atendimento deve englobar pacientes com demência e seus cuidadores 642s46 /atendimento-deve-englobar-pacientes-com-demencia-e-seus-cuidadores /atendimento-deve-englobar-pacientes-com-demencia-e-seus-cuidadores <![CDATA[ Experiências em dois estados norte-americanos mostram que iniciativas interdisciplinares são as mais eficazes Hoje escrevo sobre duas experiências de serviços de saúde para idosos com demência e seus cuidadores, ambas de estados norte-americanos: Illinois e Havaí. As apresentações foram feitas semana ada, em evento on-line do Centro Nacional de Recursos para Alzheimer e Demência (NADRC em inglês), e me interessaram porque Illinois, embora seja um dos principais centros financeiros do país graças à cidade de Chicago, enfrenta, historicamente, um quadro de grande desigualdade social. Já o Havaí vive do turismo e tem o desafio de atender a uma população que se espalha entre as oito maiores ilhas do arquipélago. Temos pontos em comum com eles e sempre há a oportunidade de aprender. Phyllis Roat, coordenadora do Departamento de Envelhecimento de Illinois, também está à frente de um programa para combater a solidão entre idosos e promover ações para a criação de ambientes “amigos da demência” no estado. Explicou que o trabalho se baseia num tripé que reúne instituições com laços com a comunidade; serviços que atendam às necessidades das pessoas que vivem com demência; educação e e para os cuidadores. Paciente com demência e cuidadora: serviços devem atender aos dois, de forma interdisciplinar Alterio Feline para Pixabay Entre os programas que citou estão o de treinamento e manejo do estresse para os cuidadores informais; prevenção de quedas; contação de histórias, que estimula a criatividade das pessoas com demência, em vez de focar em sua memória; música e memória, que se constitui na elaboração de uma lista personalizada das músicas preferidas dos pacientes; e o Opening Minds Through Art, que já foi tema de coluna do blog. Para prevenir quedas, é utilizado o Otago Exercise Program, que consiste em 17 exercícios de força e equilíbrio, a serem feitos três vezes por semana, on-line ou presencialmente, individualmente ou em grupo, com a supervisão de um profissional especializado. Estudos mostram que os participantes, que depois vão sendo monitorados, apresentam uma redução das quedas entre 35ä0%. Christy Nishita, pesquisadora do Centro de Envelhecimento da Universidade do Havaí, afirmou que o objetivo é garantir um atendimento centrado no paciente com demência e no seu cuidador. Nas visitas mensais às chamadas Clínicas da Memória, ambos am por diversos especialistas que trabalham de forma interdisciplinar: geriatra, psicólogo, nutricionista, assistente social – todos com foco na qualidade de vida de ambos. Há também um programa no qual profissionais da saúde vão às casas para ajudar a “reconfigurar” o ambiente e as expectativas da família, tornando possível que muitos indivíduos em estágios iniciais da doença continuem a morar sozinhos. “Queremos tornar as pessoas e suas famílias mais capazes de lidar com a situação, evitando a institucionalização precoce”, afirmou. ]]> Fri, 24 Sep 2021 14:44:06 UTC Paulo Afonso Tavares Gente do campo 6q5c25 Johanna Döbereiner descobriu que plantas podem gerar seu próprio adubo interagindo com bactérias /gente-do-campo-johanna-dobereiner-descobriu-que-plantas-podem-gerar-seu-proprio-adubo-interagindo-com-bacterias /gente-do-campo-johanna-dobereiner-descobriu-que-plantas-podem-gerar-seu-proprio-adubo-interagindo-com-bacterias <![CDATA[ Técnica sustentável fez o Brasil reduzir o uso de fertilizantes químicos nas lavouras de soja, o que provocou economia US$ 2 bi por ano na cultura e ajudou a impulsionar o país como um dos maiores produtores do grão. Johanna Döbereiner no laboratório da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Divulgação Muito reconhecida pela comunidade acadêmica dentro e fora do país, Johanna Döbereiner é uma das cientistas que ajudaram o Brasil a se tornar um dos maiores produtores do agro. Nascida em 1924 na antiga Tchecoslováquia (hoje República Tcheca e a Eslováquia), imigrou para o Brasil em 1950, em meio à instabilidade e perdas deixadas pelo fim da Segunda Guerra Mundial na Europa. GENTE DO CAMPO: série do G1 apresenta pessoas inspiradoras do agro Por aqui, dedicou toda a sua vida à ciência, liderando pesquisas de microbiologia do solo a partir a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), até o final de sua vida, em 2000. Sempre com foco em sustentabilidade, em uma época em que o tema era pouco debatido, Johanna demonstrou que é possível eliminar o uso de adubos químicos poluentes e caros em culturas como a soja, aproveitando-se somente do que já existe na natureza. Mais especificamente das Bactérias Fixadoras de Nitrogênio, que são capazes de capturar o nitrogênio do ar, um adubo natural para as plantas. Esses seres vivos, que vivem no solo, nas folhas, nos caules, foram descobertos em 1901 pelo microbiologista Martinus Beijerinck. Johanna Döbereiner sempre focou em sustentabilidade, em uma época em que o tema era pouco debatido. Divulgação Mas foram os estudos de Johanna, a partir da década de 1950, que mostraram como usar as bactérias a serviço da agricultura, já que nem todas têm capacidade de transferir o nitrogênio para as plantas, explica a agrônoma Vera Baldani, aluna, colega de trabalho e amiga muito próxima da cientista. "A Johanna e os pesquisadores que embarcaram na ideia dela descobriram que as bactérias Rizóbio fazem uma simbiose perfeita com a soja: elas se alimentam da seiva da planta e, em troca, fornecem o nitrogênio para a soja. Uma tecnologia limpa", conta Vera. A técnica consiste em introduzir as bactérias nas sementes de soja, que, quando começam a germinar, produzem nódulos nas raízes da planta que funcionam como usinas para a extração de nitrogênio do ar. A fixação biológica de nitrogênio no plantio da soja gera uma economia de US$ 2 bilhões por ano com adubos químicos, diz Embrapa. Divulgação/Ascom Seagri Os estudos derrubaram a crença da época de que os fertilizantes químicos eram insubstituíveis. A descoberta, ao reduzir os custos de produção, ajudou a transformar a soja nacional em um dos principais produtos de exportação do Brasil. Estima-se, inclusive, que a fixação biológica de nitrogênio no plantio da soja gere uma economia de US$ 2 bilhões por ano com adubos químicos, segundo a Embrapa. Uma vida dedicada às bactérias Além da soja, Johanna liderou pesquisas sobre a fixação biológica de nitrogênio por palmáceas, como o dendezeiro. E descreveu a bactéria Beijerinckia fluminensis, que interage com a cana-de-açúcar, o que foi um de seus grandes feitos, conta a jornalista Kristina Michahelles, em seu livro "Johanna Döbereiner: uma vida dedicada à ciência". A cientista dizia que seu "insight "se deu a partir da observação de que a planta da cana-de-açúcar estava sempre verde, mantendo certa produção constante há séculos no país, mesmo em períodos secos, sem o uso de adubação especial. Johanna Döbereiner fala, em campo, sobre as pesquisas com a planta da cana-de-açúcar. Divulgação Além disso, Johanna coordenou estudos sobre as limitações da fixação de nitrogênio em leguminosas, como o feijão, nos quais Vera trabalhou. Ela foi também professora e orientadora de vários cientistas que hoje ocupam posição de destaque na pesquisa no Brasil. Tem mais de 500 títulos publicados, mais de 20 prêmios, além de uma indicação ao Prêmio Nobel de Química em 1997. Anos de turbulência na guerra Antes de fazer história na ciência, Johanna ou por duras perdas na Europa. Uma das principais foi a de sua mãe, Margarethe Kubelka, que morreu em um campo de concentração após o fim da Segunda Guerra, em 1945, como muitos sudetos, povos de origem alemã. Nascido austríaco, o pai de Johanna, Paul Kubelka, recebeu a cidadania tcheca em 1918, que foi anulada com a ocupação nazista no país, em 1939. A família se tornou alemã, mas "não tinham a menor simpatia pelos invasores", conta a jornalista Kristina. Paul, que era químico, foi constantemente espionado pela Gestapo, teve seus cursos proibidos da Universidade de Praga e ajudou amigos judeus a fugirem da perseguição nazista. Johanna Döbereiner Divulgação Com o fim da guerra, os pais de Johanna foram internados em um campo de trabalho forçado, enquanto ela conseguiu fugir para a Alemanha com seus avós paternos. Seu pai teve um destino diferente do sua mãe, e conseguiu escapar do campo de concentração para as terras alemãs. Da sua mãe ]]> Fri, 24 Sep 2021 14:44:04 UTC Paulo Afonso Tavares Oficinas de teatro e dança com idosos vão virar espetáculos 3c1w48 /oficinas-de-teatro-e-danca-com-idosos-vao-virar-espetaculos /oficinas-de-teatro-e-danca-com-idosos-vao-virar-espetaculos <![CDATA[ Atividades serão virtuais e as inscrições, abertas para participantes de todo o Brasil, começam amanhã Já tratei de ações que levam idosos a experimentar vivências artísticas como o Lata 65, tema da coluna de domingo, e o Opening Minds Through Art, mas ambas são estrangeiras. Por isso, fico feliz de poder apresentar uma iniciativa brasileira, aberta para participantes de todo o país e cujas inscrições ficarão abertas, a partir desta sexta, nesse link. Trata-se da “Mostra Sentidos – A Longevidade na Arte”, promovida pelo Sesc-SP, que oferece nove oficinas virtuais, todas gratuitas, para pessoas acima dos 60 anos. O evento já está em sua quinta edição, mas a atual terá um resultado diferente: as sessões serão filmadas e editadas, transformando-se em “espetáculos” que estarão disponíveis nas redes sociais da entidade de 9 a 12 de dezembro. Idosos em oficina de teatro com a Cia Hiato Divulgação Em 2020, foi feito um webdocumentário sobre a quarta edição que serviu de inspiração para expandir o projeto deste ano. O novo formato vai mostrar que os idosos não somente são tocados pelo aprendizado nas sessões dos workshops, mas também são capazes de criar e provocar a reflexão do público. As oficinas começarão em 1º. de outubro, Dia Internacional da Pessoa Idosa, criado para sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento, e se encerrarão em 15 de novembro. Serão cinco de teatro e quatro de dança, todas dadas por expoentes em sua área. As vivências teatrais ficarão a cargo de atores da Cia Hiato, Cristian Beltrán, Andrea Zeppini, Ademir Apparício Júnior e Daiane Baumgartner. Luis Ferron, coreógrafo que acumula prêmios como o Rumos Itaú Cultural de 2006 e o APCA 2009, será um dos professores de dança, além de Gal Martins, Andrea Soares, Fagner Rodrigues e Andrea Capelli. Luis Ferron, responsável por uma das oficinas de dança da Mostra Sentidos, do Sesc-SP Clarissa Lambert Uma outra iniciativa estimulante é a das Fábricas de Cultura, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo. De o gratuito, elas disponibilizam inúmeras atividades, mas há um projeto especialmente dedicado a artistas com mais de 60 anos. Seu objetivo é revelar o talento de músicos e intérpretes que são frequentadores das unidades de Vila Curuçá, Sapopemba, Itaim Paulista, Parque Belém, Cidade Tiradentes e São Bernardo do Campo. A primeira seleção ocorreu durante 2020: as gravações foram feitas nos estúdios das instituições e os videoclipes já estão disponíveis no YouTube. Alguns talentos descobertos: Marco Antonio, cantando “Flor mais linda”; Fátima Moreno, interpretando “Grande amor”; e Laerte Marques, com o delicioso “Sushi com vatapá”. Outros clipes podem ser conferidos aqui. Marco Antonio cantando “Flor mais linda”: projeto Fábricas de Cultura Divulgação ]]> Fri, 24 Sep 2021 14:44:02 UTC Paulo Afonso Tavares Nos EUA 3qf3a homem com doença rara recebe rim transplantado do próprio marido /nos-eua-homem-com-doenca-rara-recebe-rim-transplantado-do-proprio-marido /nos-eua-homem-com-doenca-rara-recebe-rim-transplantado-do-proprio-marido <![CDATA[ O casal se conheceu no ano ado e, em agosto deste ano, um dos cônjuges doou um de seus rins ao outro. Imagem de divulgação de campanha para financiamento de Reid Alexander e Rafael Díaz Divulgação/GoFundMe Um casal do estado de Denver, nos Estados Unidos, compartilharam um rim, de acordo com uma reportagem da NBC. Reid Alexander, de 24 anos, recebeu um transplante de seu marido, Rafael Díaz. Mais de 40 mil pessoas esperam por um transplante de órgão no Brasil Alexander foi diagnosticado com Síndrome de Alport aos 17 anos. Essa doença causa ferimentos na parede dos rins, o que leva, eventualmente, a uma incapacidade do órgão de funcionar. É uma doença relativamente rara —afeta uma pessoa em cada 5.000 ou 10.000. Também pode causar problemas de visão e audição (Alexander usa aparelho auditivo). Em abril de 2020, ele soube que o funcionamento de seus rins estava no nível de 20%. Esse é o nível em que o paciente a a precisar de um transplante. Enquanto o rim não chega, é preciso começar a planejar a diálise. Poucos meses depois, ele conheceu Díaz em um aplicativo de relacionamentos. Os dois se conheceram em agosto do ano ado. Pouco depois do começo da relação, Díaz quis ser testado como um possível doador. Em fevereiro deste ano, os rins de Alexander pioraram, e ele começou a fazer diálise. São sessões longas, que duram até 5 horas, e é preciso fazê-las três vezes por semana. Em abril, os dois se casaram. A saúde de Alexander piorou, e ele recebeu prioridade na lista de transplantes. Díaz, então, se submeteu a uma análise para ver se ele tinha compatibilidade para poder doar um de seus rins. O resultado foi positivo. Em agosto de 2021, Alexander recebeu um dos rins de seu marido. Os dois já receberam alta, e estão na casa dos pais de Alexander, no estado de Indiana, para se recuperar. Veja os vídeos mais assistidos do g1 ]]> Fri, 24 Sep 2021 14:44:00 UTC Paulo Afonso Tavares Criança pode ser vegetariana? Veja o que dizem os especialistas e quais cuidados adotar 6p5320 /crianca-pode-ser-vegetariana-veja-o-que-dizem-os-especialistas-e-quais-cuidados-adotar /crianca-pode-ser-vegetariana-veja-o-que-dizem-os-especialistas-e-quais-cuidados-adotar <![CDATA[ Segundo sociedades de pediatria, alguns nutrientes e minerais importantes podem ficar de fora de uma dieta sem carne e é preciso orientação profissional. Panqueca de couve-flor e couve-flor assada com legumes; pratos feitos pela chef Katty Zapata Katty Zapata Quanto maior a variedade dos grupos alimentares que crianças e adolescentes consomem, menor o risco de desenvolverem deficiências nutricionais que irão interferir em seu desenvolvimento. Desde que seja bem balanceada, uma dieta vegetariana pode promover o crescimento adequado. Contudo, é preciso moderação e ponderação na hora de se adotar qualquer dieta restritiva na infância. O alerta é da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que segue as diretrizes da Associação Dietética Americana (ADA), Academia Americana de Pediatria (AAP) e Sociedade Canadense de Pediatria (S) sobre vegetarianismo infantil. Criança rejeita carne aos 6 anos e faz toda a família virar vegana em SP Isso porque, se por um lado uma dieta vegetariana tem menores quantidades energéticas e proporção de gorduras saturadas por refeição, além de maior teor de fibras, frutas e vegetais, por outro, o não consumo de alimentos de origem animal podem contribuir para menor ingestão de ferro, vitamina B12, cálcio e zinco. (entenda a importância abaixo) "Devemos ter mais cuidado quando se trata de crianças e qualquer dieta restritiva deve ser realizada de forma responsável para que não comprometa o futuro delas", afirma a pediatra nutróloga Cláudia Bezerra de Almeida, responsável pelo Ambulatório de Nutrologia Pediátrica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O vegetariano é, por definição da SBP, o indivíduo que não come nenhum tipo de carne, aves, peixes e seus derivados, podendo ou não utilizar laticínios ou ovos. Porém, nem toda dieta sem a proteína animal é igual e pode ser classificada de acordo com o consumo de subprodutos animais (ovos e laticínios) em: Ovolactovegetariano: utiliza ovos, leite e laticínios na alimentação; Lactovegetariano: não utiliza ovos, mas faz uso de leite e laticínios; Ovovegetariano: não utiliza laticínios, mas consome ovos; Vegetariano: não utiliza nenhum derivado animal na sua alimentação Vegano: não utiliza qualquer alimento derivado de animal na sua alimentação, nem produtos ou roupas contendo estes alimentos Cuidados e suplementação Tanto a sociedade pediátrica brasileira, quanto a americana e a canadense alertam que crianças e adolescentes vegetarianos são mais vulneráveis a desenvolverem deficiência de nutrientes e, por isso, não é tão simples quanto parece seguir uma dieta com restrição: a criança e a família precisam ser acompanhados por um profissional da nutrição. "Nos últimos tempos, tenho visto alguns pais iniciando dietas vegetarianas para crianças pequenas confiando nas mídias sociais, ao invés de procurar profissionais especializados, e chegam crianças com deficiências nutricionais graves e muitas vezes irreversíveis", alerta Almeida. Idosa de 90 anos completa 60 deles sendo vegetariana: 'Não fico doente' O que aconteceria na economia global se todos virassem vegetarianos Outra questão importante, segundo o pediatra Julio Sérgio Marchini, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), é a necessidade, nos casos em que ocorre deficiência de nutrientes, de se fazer suplementação. "A criança que não come carne deve ar por exames de rotina periódicos e receber suplementação, principalmente com relação à vitamina B12, que não existe nas fontes alimentares vegetais", afirma Marchini. A vitamina B12 é vital para a formação do sangue e o funcionamento do sistema nervoso e a sua falta pode causar anemia e deficiências neurológicas. Carnes e peixes são fontes da vitamina, e as opções de substituição para vegetarianos costumam ser os alimentos enriquecidos como cereais, extratos de levedura e substitutos de carne. Deficiência de vitamina D e B12 são causas físicas da depressão Os riscos da moda de injetar vitaminas diretamente nas veias Por outro lado, quando bem balanceada, a dieta vegetariana costuma ser rica em ácido fólico: nutriente envolvido na síntese de material genético, que atua como coenzima no metabolismo de aminoácidos. O ácido fólico ajuda no crescimento e na imunidade contra infecções. As melhores fontes são os feijões e folhas verdes escuras. Além da orientação de um profissional, Marchini destaca outro fator que auxiliará a criança a se manter saudável em uma dieta sem proteínas de origem animal: ter ado pelo período mínimo de seis meses de aleitamento materno. "Se a criança tiver cumprido previamente o período de aleitamento materno e tiver uma orientação nutricional, não vejo problema se não comer carne. Reforço que o aleitamento materno não tem substituto", diz o pediatra, reforçando que mesmo assim ainda é preciso acompanhamento. Por isso, mulheres que estão amamentando precisam garantir que estão consumindo a quantidade suficiente de vitamina B12 para ar ao ]]> Mon, 20 Sep 2021 16:52:28 UTC Paulo Afonso Tavares Lata 65 transforma idosos em grafiteiros 282b1s /lata-65-transforma-idosos-em-grafiteiros /lata-65-transforma-idosos-em-grafiteiros <![CDATA[ Oficina de arte urbana criada em Portugal é inspiradora e já teve edição brasileira Eles estão de volta para servir de inspiração para todos nós! Depois de uma longa quarentena, o Lata 65 voltou em setembro a reunir idosos para grafitar. Pena que essa oficina de arte urbana ocorra em Portugal, apesar de já ter tido uma experiência em São Paulo, em 2015, e também na Espanha, no Reino Unido e nos Estados Unidos. O projeto nasceu em 2012 pelas mãos de Lara Seixo Rodrigues que, depois de trabalhar dez anos em arquitetura, decidiu mudar de ramo. Foi cofundadora do Wool Covilhã Artte Urbana, um festival que aproveitou os edifícios históricos da pequena cidade de Covilhã para servirem de espaços para intervenções artísticas, e ali percebeu que os mais velhos eram os que demonstravam maior curiosidade em relação aos grafites. Aula teórica dos alunos do Lata 65: noções sobre arte urbana e grafite Divulgação: Mariana Vasconcelos “Essa retomada foi muito esperada, porque sabemos das deficiências e lacunas que existem no cuidado com o idoso. Nosso objetivo é alcançar o maior número possível de pessoas”, me contou por e-mail. Sobre a experiência no Brasil, no Sesc Santana, Lara diz guardar ótimas lembranças: “estaremos sempre disponíveis para voltar e mostrar a magia que é o Lata 65. Queremos disseminar o projeto pelo mundo, ele já demonstrou, de forma singular, como é capaz de estimular o desenvolvimento físico e cognitivo”. Aluna desenha para depois criar estêncil que será grafitado Divulgação: Mariana Vasconcelos As oficinas para os 65 mais se estruturam em duas etapas. A primeira parte é teórica e trata da história da arte urbana e de técnicas do grafite. A segunda é prática: os idosos desenham, elaboram o estêncil – técnica para criar pranchas com as imagens vazadas por onde ará a tinta – e, por fim, se aventuram com as latas de sprays numa parede reservada para a atividade. Esses “grafiteiros” de primeira viagem são incentivados pelos monitores a desenhar e pintar o que quiserem: rostos, mãos, flores, o objetivo é mostrar que podem dar asas à imaginação. A própria logomarca do projeto foi criada por uma participante. A maioria é composta por mulheres e está na faixa dos 70 anos, mas o mais velho tinha 102 anos. Sair da zona de conforto, romper barreiras, ousar, tudo isso misturado com uma bela experiência de convivência entre gerações – meu desejo é que outras edições do Lata 65 aconteçam no Brasil e ajudem a ressignificar a velhice. Grafiteiros 65 mais e sua obra coletiva: uma inspiração Divulgação: Mariana Vasconcelos ]]> Mon, 20 Sep 2021 16:52:26 UTC Paulo Afonso Tavares Pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia ajudam a avaliar riscos de extinção de crustáceos na Bacia do Rio Doce 1l3g6 /pesquisadores-da-universidade-federal-de-uberlandia-ajudam-a-avaliar-riscos-de-extincao-de-crustaceos-na-bacia-do-rio-doce /pesquisadores-da-universidade-federal-de-uberlandia-ajudam-a-avaliar-riscos-de-extincao-de-crustaceos-na-bacia-do-rio-doce <![CDATA[ Estudos deram origem a um capítulo do 'Livro Vermelho da Biota Aquática do Rio Doce Ameaçada de Extinção Pós-Rompimento da Barragem de Fundão, Mariana, Minas Gerais'; e a obra. Crustáceos decápodes, como o Cardisoma guanhumi (caranguejo), foi o grupo de animais pesquisados pelos docentes da UFU Douglas F. R. Alves/Divulgação Um estudo inédito identificou o risco de extinção de espécies da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. Dois professores do Instituto de Biologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) integram a equipe de pesquisadores que fizeram o diagnósticos. Das 13 espécies de crustáceos estudadas pelos docentes da UFU, 9 estão ameaçadas de extinção. A pesquisa, realizada por cientistas de diversas instituições, está reunida no 'Livro Vermelho da Biota Aquática do Rio Doce Ameaçada de Extinção Pós-Rompimento da Barragem de Fundão, Mariana, Minas Gerais', publicado em agosto deste ano. Com 273 páginas, ele está disponível gratuitamente para . Veja no fim da matéria como ar o conteúdo. O estudo A equipe avaliou o estado de conservação de 4 grupos de seres vivos aquáticos: crustáceos, efemerópteros, odonatos e peixes, na área afetada pela lama com rejeitos de minério de ferro, derramada após o rompimento da barragem de Fundão, em 2015. Ariádine Cristine de Almeida e Giuliano Buzá Jacobucci, ambos pesquisadores do Laboratório de Ecologia de Ecossistemas Aquáticos (LEEA) do Instituto de Biologia da UFU, foram convidados para a avaliação dos crustáceos decápodes, aqueles que têm 10 pés, como o caranguejo e o camarão, em função das experiências que acumulam em estudos ecológicos com espécies desse grupo. “Há 14 anos venho desenvolvendo investigações com ênfase na variação espacial e temporal da abundância, estrutura populacional e reprodução destes animais, sendo os últimos 8 anos dedicados, especialmente, aos crustáceos decápodes de água doce. Já o professor Giuliano tem se dedicado a estes estudos nos últimos 10 anos, aproximadamente.”, disse Ariádine Almeida. A docente destacou que camarões, caranguejos, siris e lagostas são os principais representantes dos crustáceos decápodes. “De maneira geral, as espécies deste grupo apresentam relevância para o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos, incluindo espécies bioturbadoras do sedimento [que revolvem o sedimento enquanto se enterram ou se alimentam], que modificam a disponibilidade de recursos para outros níveis tróficos, e bioindicadoras de qualidade ambiental”, explicou ela. Ou seja, a presença desses animais é fundamental para a sobrevivência de outros. Macrobrachium carcinus (camarão) está ameaçado de extinção na Bacia do Rio Doce Douglas F. R. Alves/Divulgação Conforme o estudo, das 13 espécies desses crustáceos, 9 encontram-se ameaçadas de extinção na Bacia Hidrográfica do Rio Doce. São 3 espécies de caranguejos (Cardisoma guanhumi, Minuca victoriana e Ucides cordatus) e 6 espécies de camarões (Atya scabra, Macrobrachium acanthurus, M. olfersii, M. carcinus, Palaemon pandaliformes e Potimirim potimirim). Dentre estas, 6 espécies foram classificadas como “em Perigo” e 3 como “criticamente em perigo”. “Além disso, do total de 13 espécies avaliadas, 6 têm importância econômica para fins comerciais e de subsistência das populações ribeirinhas e caiçaras, em diferentes intensidades, sendo os caranguejos guaiamum e uçá os de maior relevância. Logo, os impactos causados pelo rompimento da barragem, com deposição de sedimento e alteração da qualidade da água por metais pesados e resíduos químicos, interferem no ciclo de vida destas espécies, resultando em prejuízos ao ambiente e à sociedade”, acrescentou a bióloga. O estudo teve origem no acordo de cooperação técnica entre a Fundação Renova e a Biodiversitas, fundação de conservação da biodiversidade e gestão ambiental. A Fundação Renova foi criada a partir do compromisso das duas maiores mineradoras do mundo, a brasileira Vale S.A. e a anglo-australiana BHP Billiton, para reparar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, que acomodava os rejeitos de minério de ferro de uma mina de propriedade da Samarco, empresa da Vale e da BHP. A bacia A área de drenagem da bacia do rio Doce abrange os estados de Minas Gerais (86%) e Espírito Santo (14%). Situada na Mata Atlântica, é a quinta maior bacia do país, com uma área de drenagem de cerca de 83.400 km². Conforme o histórico presente na publicação resultante das pesquisas, a bacia vem sendo impactada por diversas causas desde a década de 1930, como a retirada da vegetação e o consequente processo de erosão e assoreamento. A situação foi agravada com o rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro no dia 5 de novembro de 2015, no subdistrito de Bento Rodrigues, localizado a 35 km do centro do município mineiro de Mariana. Foram liberados cerca de 39,2 bilhões de m³ de rejeitos que causaram, da barragem até a foz do rio Doce, no estado do Espírito Santo, diversos danos ambientais. A pesquisa O trabalho realizado pelos p ]]> Mon, 20 Sep 2021 16:52:24 UTC Paulo Afonso Tavares Por que as drogas psicodélicas estão mais perto do mercado convencional 56r37 /por-que-as-drogas-psicodelicas-estao-mais-perto-do-mercado-convencional /por-que-as-drogas-psicodelicas-estao-mais-perto-do-mercado-convencional <![CDATA[ Testes clínicos promissores indicam que os psicodélicos podem se tornar tratamentos inovadores contra a depressão, transtorno de estresse pós-traumático e vício. Por que as drogas psicodélicas estão mais perto do mercado convencional Getty Images/BBC O aumento da permissão de uso de psicodélicos como terapia promete transformar a forma como vemos o extraordinário. Foi em 1971 que Rick Doblin usou LSD pela primeira vez. Era uma tarde de sábado na Flórida, em suas primeiras semanas na faculdade. Quatro anos haviam se ado depois do Verão do Amor - quando milhões de jovens invadiram São Francisco, Londres e outras cidades em meio a música e drogas -, mas os psicodélicos ainda circulavam pelo campus. LSD, ou Dietilamida de Ácido Lisérgico 25, é uma substância ardilosa. Imitando a morfologia da serotonina, ela bloqueia as sinapses dos receptores 5-HT2A do cérebro para acionar uma onda evidente de cognição: rupturas drásticas de visão, padrões de pensamento, crenças e emoções. Em uma hora, os efeitos da substância se manifestam. Surge uma sensação estranha, difícil de ser descrita. Formas e caleidoscópios podem surgir e dançar em sincronia. Poderão surgir conexões sinestésicas - quando você consegue ouvir ou sentir o gosto das cores. Dependendo da dose, no pico da droga você pode ser atirado para uma dimensão totalmente alterada: um lugar esquisito, cheio de entidades, cobras, desenhos atrás dos olhos, cadeias de DNA e uma iração radicalmente ampliada de arte e estética. Ou algo muito mais sombrio. O mundo de Doblin zumbia, palpitava, cantarolava. Depois de flutuar pela cantina do campus, ele voltou para o dormitório para ter uma viagem interior. Observando seu amigo - também sob uso de LSD -, Doblin foi surpreendido por uma visão nova. Ele não só deduzia os pensamentos e emoções do colega. Doblin conseguia vê-los, claros como o dia. O conforto, bem-estar e o calor do seu amigo eram tão visíveis quanto seus braços e pernas. As experiências transformadoras são diferentes da maioria, mesmo das mais dramáticas. A ayahuasca, utilizada em rituais indígenas, tem sido estudada para dependência química e depressão Getty Images/BBC Doblin queria sentir-se livre. Ele estava se desfazendo. Na sua própria rotoscopia do LSD, Doblin havia voltado a ser criança - não mais um adulto - e o desequilíbrio entre as emoções e o intelecto que dirigia sua vida diária era sensível. Mas Doblin percebeu que ele se sentia assim por um motivo. E isso significava que ele não era estático. Ele podia mudar as coisas. Ele podia ser livre. Para o filósofo L. A. Paul, a experiência de Doblin pode ser descrita como "transformadora". Elas não são como a maioria das experiências, mesmo as mais dramáticas. O que as torna especiais é a forma como elas mudam uma pessoa: suas preferências, ideias e identidades são viradas do avesso. Quando Doblin fez sua primeira viagem, talvez ele não tivesse percebido que, no dia seguinte, ele não seria a mesma pessoa. Doblin depois soube que ele estava a caminho de algum lugar. Ele faria outras viagens - muitas das quais foram desestabilizadoras - mas divulgar o potencial terapêutico das drogas psicodélicas tornou-se a missão da sua vida. Hoje, Doblin é o executivo fundador de uma organização sem fins lucrativos chamada Associação Multidisciplinar para Estudos Psicodélicos (Maps, na sigla em inglês), cujo propósito é aproximar as drogas psicodélicas do uso mainstream (convencional) na medicina e em outros campos. A organização aconselha os cientistas a conduzir testes e obter financiamento, além de trabalhar em estreita colaboração com os órgãos reguladores. Os esforços de Doblin e de outras pessoas estão sendo finalmente recompensados. Nos últimos dez anos, drogas psicodélicas como o LSD, cogumelos mágicos, DMT, uma série de "remédios vegetais" - incluindo ayahuasca, iboga, sálvia alucinógena e peiote - e compostos relacionados, como MDMA e cetamina, começaram a perder grande parte do estigma adquirido na década de 1960. Testes clínicos promissores sugerem que os psicodélicos podem tornar-se tratamentos inovadores contra a depressão, transtorno de estresse pós-traumático e vício. Grande parte da comunidade psiquiátrica, em vez de mostrar-se depreciativa ou mesmo cética, tem reagido de forma receptiva. As drogas podem marcar a primeira mudança de paradigma neste campo desde os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (SSRIs, na sigla em inglês) na década de 1980. Em 2017, por exemplo, a Agência reguladora de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) declarou o MDMA - o princípio ativo do ecstasy - como "terapia inovadora", o que significa que sua análise será acelerada para o segundo estágio dos testes de Fase 3. Doblin espera que o MDMA consiga a aprovação da FDA até 2023. Os psicodélicos permanecem sendo drogas do Anexo 1 em nível federal nos Estados Unidos e de Classe A no Reino Unido, mas as normas estão sendo flexibilizadas. Além da Áustria e da Espanha na União Eur ]]> Mon, 20 Sep 2021 16:52:22 UTC Paulo Afonso Tavares Ipen anuncia suspensão de produção de insumos para tratamento de câncer no Brasil por falta de verba federal o1x12 /ipen-anuncia-suspensao-de-producao-de-insumos-para-tratamento-de-cancer-no-brasil-por-falta-de-verba-federal /ipen-anuncia-suspensao-de-producao-de-insumos-para-tratamento-de-cancer-no-brasil-por-falta-de-verba-federal <![CDATA[ O órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia afirmou que teve grande corte de verba em 2021 e precisa de R$ 89,7 milhões para continuar produção até dezembro, por causa da alta do preço do dólar na importação de material. Verba extra ainda não foi aprovada no Congresso Nacional. Exame de ressonância magnética muitas vezes é único caminho para o diagnóstico de algumas doenças no Brasil Reprodução/EPTV O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) do governo federal, anunciou na terça-feira (14) a suspensão da produção de produtos radiofármacos e radioisótopos usados para o tratamento de câncer no Brasil a partir da próxima segunda-feira (20). Em comunicado enviado aos serviços de medicina nuclear brasileiros que compram os produtos do Ipen, o órgão afirmou que teve grande corte no orçamento federal em 2021 e precisa de R$ 89,7 milhões para continuar a produção dos insumos até o fim de dezembro deste ano, por causa da alta do preço do dólar para importação de material. A verba adicional, entretanto, ainda não foi aprovada no Congresso Nacional, segundo o comunicado. “Enfrentamos a grande redução dos recursos atribuídos pela Lei Orçamentária Anual (LOA) à CNEN e à forte e desfavorável variação cambial, em 2021. Visando à recomposição dessas perdas orçamentárias, o IPEN-CNEN, com o apoio do MCTI, trabalharam fortemente junto ao Ministério da Economia (ME), desde o 1° semestre deste ano. Entretanto, esses créditos suplementares de R$ 89,7 milhões, programados na forma de Projeto de Lei, necessitam de aprovação no Congresso Nacional e sanção da Presidência da República”, disse o instituto. “O fato desses recursos orçamentários extras ainda não estarem disponíveis no Instituto, até o momento, implica na inexistência de lastro em crédito orçamentário. Nesse sentido, a impossibilidade nas aquisições e contratações pelo IPEN-CNEN, implicará na suspensão temporária da produção dos geradores de 99Mo/99mTc e dos radiofármacos provenientes de iodo-131, gálio-67, tálio-201 e lutécio-177, dentre outros, a partir de 20/09/2021”, afirmou o comunicado da entidade. A suspensão na produção vai afetar diretamente o tratamento de câncer no Brasil e o diagnóstico da doenças, já que os materiais do Ipen são utilizados no tratamento de câncer e em exames de imagem, como raio-x, tomografia, ressonância magnética, cintilogafia e mamografia, entre outros exames que são essenciais para o diagnóstico de doenças no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), o Ipen fornece 85% dos radiofármacos e radioisótopos utilizados no país, o que pode prejudicar cerca de 2 milhões de pessoas. Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, durante visita ao Sirius, no CNPEM, em Campinas Ricardo Custódio / EPTV No comunicado enviado às clínicas e hospitais brasileiros, o Ipen reconheceu o problema e disse que já é do conhecimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI), presidido pelo ministro astronauta Marcos Pontes. “O IPEN-CNEN, a CNEN e o MCTI entendem perfeitamente, de forma solidária, que a ausência temporária dos geradores de 99Mo/99mTc e dos radiofármacos aos hospitais e às clínicas no País, resultará em transtornos familiares de grande monta. Sobretudo, nos pacientes que necessitam de atendimento, e que têm seu procedimento de Medicina Nuclear interrompido, seja este pelo SUS ou via Sistema de Saúde Suplementar”, afirmou o instituto. Sem verba, Ipen vai parar de fabricar produtos para diagnóstico e tratamento do câncer Máquina de ressonância magnética quebrada aumenta fila de espera pelo exame em Bauru TV TEM/Reprodução Procurado pelo G1, o Ministério da Ciência e Tecnologia afirmou que “desde junho de 2021 vem trabalhando com o Ministério da Economia para a maior disponibilização de recursos para a produção de radiofármacos pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)”. “Para a recomposição do orçamento do Instituto, o Governo Federal por meio do MCTI está sensibilizando o Congresso Nacional pela votação e aprovação do PLN 16/2021 prevista para a próxima semana”, disse a nota da pasta. O Ipen afirma que esgotou todas as possibilidades de diálogo com o governo federal para ter mais verba e não paralisar a produção, mas que não teve sucesso. “Acredita-se que essas instabilidades nas produções de radiofármacos sejam apenas por poucos dias, com a obtenção dos créditos orçamentários suplementares de R$ 89,7 milhões, ao IPEN-CNEN. (...) O IPEN-CNEN e a CNEN esgotaram todos os meios para que se evitasse a descontinuidade, recebendo inclusive assessoria da Advocacia Geral da União (AGU), nesse contexto”, declarou o comunicado do instituto. VÍDEOS: Tudo sobre São Paulo e região metropolitana ]]> Fri, 17 Sep 2021 19:49:59 UTC Paulo Afonso Tavares Em queda 35a4c taxa da transmissão do novo coronavírus está em 0,81 no Brasil, aponta Imperial College /em-queda-taxa-da-transmissao-do-novo-coronavirus-esta-em-081-no-brasil-aponta-imperial-college /em-queda-taxa-da-transmissao-do-novo-coronavirus-esta-em-081-no-brasil-aponta-imperial-college <![CDATA[ Na última atualização, na semana ada, a taxa estava em 0,92. Imagens de microscópio mostram partículas do coronavírus que causam a Covid-19 retiradas de um paciente nos EUA NIAID-RML via AP A taxa de transmissão do novo coronavírus no Brasil caiu nesta semana, segundo o Imperial College de Londres. Na última atualização, na semana ada, a taxa estava em 0,92. Agora, está em 0,81. Isso quer dizer que atualmente, em tese, cada cem pessoas infectadas transmitem o vírus para outras oitenta e uma. Desde o dia vinte e nove de junho a taxa r está abaixo de um. Quando a taxa fica abaixo de um significa que a transmissão do coronavírus está desacelerando. Esta é a menor taxa desde novembro, quando o Brasil estava com o índice em 0,68. Simbolizado por Rt, o "ritmo de contágio" é um número que traduz o potencial de propagação de um vírus: quando ele é superior a 1, cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa e a doença avança. G1 no YouTube ]]> Thu, 16 Sep 2021 15:47:36 UTC Paulo Afonso Tavares Dois objetos com mais de 10 mil anos são achados dentro do estômago de crocodilo nos EUA 321n4b /dois-objetos-com-mais-de-10-mil-anos-sao-achados-dentro-do-estomago-de-crocodilo-nos-eua /dois-objetos-com-mais-de-10-mil-anos-sao-achados-dentro-do-estomago-de-crocodilo-nos-eua <![CDATA[ Segundo um geólogo, os artefatos são de nativos americanos que habitaram a região há cerca de 12 mil anos. O crocodilo levado pelo grupo de caçadores possuía 4 metros de comprimento Red Antler Processing | Reprodução Dois objetos com milhares de anos foram encontrados dentro do estômago de um crocodilo no estado do Mississippi, nos Estados Unidos. A verdadeira identificação dos itens foi revelada por um geólogo. Uma sucuri viva entre 9 milhões de cobras mortas: achado traz esperança para pesquisadora no Pantanal Queimadas mataram 17 milhões de animais vertebrados no Pantanal em 2020, aponta estudo Os objetos foram encontrados por Shane Smith, proprietário da Red Antler Processing, uma loja de artigos para caça, onde o crocodilo foi levado para ter sua pele e carne processada após ter sido capturado no início de setembro. Nos Estados Unidos, a caça selvagem é permitida em determinados locais mediante uma licença especial. No momento da descoberta, Smith não soube identificar o que eram os objetos, mas achou que eram interessantes o bastante para publicar uma foto no Facebook. "Estamos abrindo alguns crocodilos grandes para ver o que está dentro de seus estômagos. Até agora, todo mundo achou algo legal. O jacaré (...) de hoje, produziu o choque do ano!!", escreveu na publicação. Objetos foram encontrados dentro do estômago do crocodilo Red Antler Processing | Reprodução O geólogo James Starnes, conseguiu identificar os objetos com base em sua pesquisa em artefatos nativos americanos encontrados no Delta do Mississippi, informou a CNN americana. Segundo ele, trata-se de um prumo, que é um objeto de metal em forma de lágrima de uso desconhecido, e uma "ponta de dardo atlatl", que pode ser usado como lança ou dardo durante a caça. O especialista aponta que os nativos americanos que habitaram a região há cerca de 12 mil anos utilizam esse tipo de tecnologia em suas tarefas diárias. Além dos artefatos, também foram encontrados ossos e escamas de peixes, ossos de pequenos mamíferos, sementes de frutas e até mesmo pequenas rochas. Os caçadores estimam que o crocodilo tinha entre 80 e 100 anos quando foi abatido. Onça-pintada ataca jacaré no Pantanal de MT LEIA TAMBÉM: Empresa anuncia US$ 15 milhões para trazer à vida um mamute extinto há 10 mil anos VÍDEO: Onça pintada ataca jacaré no Pantanal Veja mais vídeos: VÍDEO: Tartaruga gigante ataca filhote de andorinha; vídeo evidencia prática da caça ]]> Thu, 16 Sep 2021 15:47:34 UTC Paulo Afonso Tavares Brasil o6z43 Índia e África do Sul foram focos de surgimento de novas variantes do coronavírus até junho, aponta estudo /brasil-india-e-africa-do-sul-foram-focos-de-surgimento-de-novas-variantes-do-coronavirus-ate-junho-aponta-estudo /brasil-india-e-africa-do-sul-foram-focos-de-surgimento-de-novas-variantes-do-coronavirus-ate-junho-aponta-estudo <![CDATA[ Pesquisadores brasileiros constataram que, na Europa, uma nova linhagem do coronavírus era achada a cada 300 sequenciamento genéticos do Sars-CoV-2. Já na África e na América do Sul, essa taxa era de uma nova linhagem a cada cerca de 14 a 25 genomas. Uma garota a de bicicleta por um mural de conscientização sobre o coronavírus em Chennai, na Índia, na segunda-feira (13). Arun Sankar / AFP Uma pesquisa liderada por cientistas brasileiros, publicada na semana ada na revista "Viruses", aponta que, do início da pandemia até junho deste ano, o Brasil, a Índia e a África do Sul foram focos de surgimento de novas variantes do coronavírus. Os pesquisadores chegaram à conclusão com um modelo matemático, que aplicaram sobre 1 milhão de sequenciamentos genéticos do coronavírus feitos em todo o mundo. É por meio do sequenciamento genético que cientistas encontram mutações e novas variantes do Sars-CoV-2. A partir do modelo, os pesquisadores brasileiros constataram que, na Europa, uma nova linhagem do coronavírus era achada a cada 300 sequenciamentos. Já na África e na América do Sul, essa taxa era de uma nova linhagem a cada cerca de 14 a 25 genomas. Isso significa que, por aqui e na África, as mutações foram muito mais comuns. "É como se eu fosse na Alemanha procurar o sobrenome Silva – vou fazer amostragem de milhares de indivíduos e encontrar dois. No Brasil, se eu fizer amostragem com 40 pessoas, vou encontrar 6, 8. As novas linhagens, as mutações em geral, são muito mais abundantes aqui", explica o virologista Fernando Spilki, autor sênior da pesquisa e professor na Universidade Feevale, no Rio Grande do Sul. O modelo precisou ser aplicado para tornar comparável a quantidade de sequenciamentos genômicos muito diferentes que os países ao redor do mundo fazem. O Reino Unido, por exemplo, é um dos países que mais sequenciam genomas. O Brasil sequencia pouco. No continente africano, de forma geral, o sequenciamento é mínimo. As maiores taxas de linhagens novas foram achadas justamente no Brasil, na África do Sul e na Índia –países que, no período analisado pelos pesquisadores, deram origem às variantes gama, beta e delta, respectivamente. Hoje, todas são consideradas variantes de preocupação pela Organização Mundial de Saúde (OMS). "São situações preocupantes. A coisa mais importante é as pessoas entenderem que há uma relação entre dar espaço para o vírus evoluir, sofrer mutações [e] ser selecionado para linhagens que têm capacidade maior de disseminação, por exemplo. No momento em que você tem esse espaço, você dá chance para o azar de gerar número mais alto de linhagens", esclarece Spilki. O surgimento de novas variantes ou linhagens do vírus pode fazer com que, por exemplo, ele se torne resistente às vacinas existentes hoje – ou cause uma doença mais grave. Até agora, as vacinas têm sido, de forma geral, eficazes contra as variantes que vêm surgindo – desde que a pessoa receba as duas doses (se for o caso). 00:00 / 19:13 Vigilância genômica e pouco controle Além de Brasil, África do Sul e Índia, países como Canadá e Japão também tiveram altas taxas de surgimento de variantes –mas é possível que, nesses casos, a seleção de amostras tenha sofrido um viés, porque existe uma tendência de sequenciar amostras de viajantes. Ou seja: várias linhagens novas eram encontradas, mas elas não surgiam dentro desses países por causa de um descontrole da pandemia – e sim vinham de pessoas de fora. "Os países têm uma vigilância genômica muito forte em viajantes que chegam do exterior – e por vezes você pode acabar gerando o artefato de uma diversidade maior, mas não é gerada no teu próprio país. É uma diversidade importada", avalia Spilki. É possível que esse tenha sido, também, o caso do Chile: o país aparece como tendo uma alta taxa de surgimento de variantes – até à frente do Brasil. "Existe essa possibilidade. A gente não tem o mesmo nível de informação [sobre o caso chileno]. O Chile teve uma série de questões de sistemas de vigilância e de defesa, que devem ter incluído também isso. Porque nos países em que a gente efetivamente encontra grande diversidade – Brasil, África do Sul e Índia – aí sabemos que uma boa parte dela é muito gerada dentro do próprio país", afirma o virologista. Ele lembra que, no caso do Brasil, não houve bloqueios para entrada de viajantes, por exemplo. Isso facilita o surgimento de variantes. "Tivemos poucos bloqueios para chegada de novas variantes – também influi na nossa conta. Sempre teve pessoas circulando", diz Spilki. "Nesses lugares, a gente deu espaço para que acontecesse. O mecanismo para frear isso sem dúvida era o distanciamento social, era o que nós tínhamos. Agora é a vacinação, e também o distanciamento", pontua o pesquisador. Veja VÍDEOS sobre as vacinas da Covid-19: ]]> Thu, 16 Sep 2021 15:47:32 UTC Paulo Afonso Tavares Combinação de tipos diferentes de vacinas contra a Covid pode ser vantajosa e gerar mais resposta 66f2h /combinacao-de-tipos-diferentes-de-vacinas-contra-a-covid-pode-ser-vantajosa-e-gerar-mais-resposta /combinacao-de-tipos-diferentes-de-vacinas-contra-a-covid-pode-ser-vantajosa-e-gerar-mais-resposta <![CDATA[ Estudos apontam que combinar a vacina AstraZeneca com os imunizantes que utilizam a tecnologia de RNA mensageiro aumenta a resposta imune na comparação com o regime tradicional. Frascos com doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca e da CoronaVac Adriano Ishibashi/Framephoto/Estadão Conteúdo A falta de vacina AstraZeneca levou os estados do Rio de Janeiro e São Paulo a utilizar o imunizante da PFizer na aplicação da segunda dose na vacinação contra a Covid-19. Combinar vacinas de diferentes fabricantes é seguro e eficaz? Os estudos já divulgados sobre o tema apontam que, em determinados casos, a mistura pode sim ser vantajosa e gerar uma maior resposta imune. A estratégia de Rio de Janeiro e São Paulo é baseada justamente nos dois tipos de vacinas com mais resultados já conhecidos das pesquisas sobre a chamada "vacinação heteróloga" ou "intercambialidade de vacinas". Veja abaixo o que se sabe sobre o tema: Vacina com mais estudos sobre a combinação é a AstraZeneca, que usa a tecnologia de "vetor viral", ou seja, é baseada em um vírus modificado para introduzir parte do material genético do coronavírus no organismo e induzir a proteção; Pesquisadores da Universidade de Oxford investigam desde fevereiro de 2020 as combinações; Primeira pesquisa, batizada de "Com-COV1", a combinação AstraZeneca e Pfizer em 850 voluntários com mais de 50 anos; Combinação da 1ª dose de AstraZeneca com a 2ª da Pfizer gerou mais anticorpos e células T do que o regime completo com AstraZeneca; Na Espanha, estudo CombiVacs, do Instituto de Saúde Carlos III, reuniu 676 pessoas entre 18 e 59 anos. Os resultados divulgados em maio apontam que a mistura AstraZeneca e PFizer resultou em mais que o dobro dos anticorpos gerados por duas doses de AstraZeneca; Na Coreia do Sul, estudo com 499 profissionais de saúde, concluiu no final de julho que a combinação de AstraZeneca com Pfizer gerou níveis seis vezes maiores de anticorpos neutralizantes; Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel, de 66 anos, recebeu a 1ª dose de AstraZeneca e depois foi vacinada com a Moderna na segunda dose: objetivo era incentivar nova estratégia de vacinação após o país recomendar a AstraZeneca apenas para maiores de 60 anos. A Moderna também usa a tecnologia do RNA mensageiro (mRNA), capaz de codificar a proteína S da coroa do vírus, e o introduz no corpo com a ajuda de uma nanopartícula de gordura para induzir a proteção natural do corpo. Pesquisa na Dinamarca apontou que o regime AstraZeneca/PFizer reduziu em 88% o risco de infecção, número comparável aos 90% para o regime exclusivo da PFizer. No Brasil, desde o fim de junho as grávidas que tomaram AstraZeneca foram autorizadas a receber a Pfizer na segunda dose. Ministério da Saúde anunciou, em julho, um estudo para avaliar a necessidade de uma terceira dose para os vacinados com CoronaVac: o objetivo é avaliar eficácia da dose de reforço com um imunizante diferente. Resultados ainda não foram divulgados. Mistura com a Sputnik V Por causa de problemas no fornecimento da Sputnik V, países da América Latina precisaram adotar tática semelhante. O imunizante russo também utiliza o vetor viral. Na Argentina, a ministra da Saúde, Carla Vizzotti, anunciou no começo de agosto que os resultados preliminares indicavam resultados "satisfatórios" e "encorajadores" na combinação da Sputnik V com a AstraZeneca. Também houve testes com o imunizante da Sinopharm, mas até então os resultados não foram "conclusivos". (Abaixo, veja reportagem do Fantástico sobre países no mundo que já aplicavam doses de dois fabricantes) Novas pesquisas estudam combinação de vacinas ]]> Thu, 16 Sep 2021 15:47:30 UTC Paulo Afonso Tavares Brasil volta a ter média móvel acima de 500 mortes diárias por Covid após 6 dias 325m6a /brasil-volta-a-ter-media-movel-acima-de-500-mortes-diarias-por-covid-apos-6-dias /brasil-volta-a-ter-media-movel-acima-de-500-mortes-diarias-por-covid-apos-6-dias <![CDATA[ País contabiliza 587.847 óbitos e 21.017.736 casos de coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. Estado do AC não registrou novos casos nem mortes pela doença em 24 horas. Brasil volta a ter média móvel acima de 500 mortes diárias por Covid após 6 dias O Brasil registrou nesta terça-feira (14) 709 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 587.847 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 520 --voltando a ficar acima da marca de 500 após 6 dias. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -19% e segue apontando tendência de queda. Já são 22 dias seguidos com queda nesse comparativo. O aumento na média de mortes diárias para acima da marca de 500 é reflexo do feriado prolongado do início do mês. A média móvel atual considera os 7 dias logo após o feriado do Sete de Setembro. Como ocorre desde o início da pandemia, os dias posteriores a finais de semana estendidos trazem números maiores de casos e mortes que foram represados no feriado - o que resultou nessa subida na média. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta terça. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Evolução da média móvel de óbitos por Covid no Brasil nos últimos 14 dias. A variação percentual leva em conta a comparação entre os números das duas pontas do período Editoria de Arte/G1 Veja a sequência da última semana na média móvel: Quarta (8): 461 Quinta (9): 457 Sexta (10): 453 Sábado (11): 468 Domingo (12): 473 Segunda (13): 467 Terça (14): 520 Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril. Cinco estados aparecem com tendência de alta nas mortes: RO, RN, RR, CE, PI. O estado do Acre não registrou novos casos nem mortes pela doença nas últimas 24 horas. Além disso, Piauí e Sergipe não registraram mortes em seus boletins do último dia. O estado de Roraima corrigiu para baixo o total de casos registrados na pandemia, caindo de 126.855 para 125.838. Segundo a secretaria estadual, a correção foi feita após a equipe notar duplicidade de registros vindos de outros estados. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 21.017.736 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 12.672 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 15.165 diagnósticos por dia --o menor número registrado desde 20 de maio de 2020 (quando estava em 14.647). Isso resulta em uma variação de -33% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica queda. Em seu pior momento a curva da média móvel chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano. Mortes e casos de coronavírus no Brasil e nos estados Mortes e casos por cidade Veja como está a vacinação no seu estado Brasil, 14 de setembro Total de mortes: 587.847 Registro de mortes em 24 horas: 709 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 520 (variação em 14 dias: -19%) Total de casos confirmados: 21.017.736 Registro de casos confirmados em 24 horas: 12.672 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 15.165 (variação em 14 dias: -33%) Estados Em alta (5 estados): RO, RN, RR, CE, PI Em estabilidade (9 estados): SC, GO, PE, AP, RS, MT, RJ, PR, AC Em queda (12 estados e o DF): AL, PB, DF, ES, MG, SP, TO, MS, BA, PA, MA, SE, AM Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Vacinação Mais de 35Ú população brasileira tomou a segunda dose ou a dose única e vacinas contra a Covid e, desse modo, completaram o esquema vacinal e estão totalmente imunizados. São 75.579.345 pessoas vacinadas, o que corresponde a 35,43Ú população, segundo dados também reunidos pelo consórcio de imprensa. Os que estão parcialmente imunizados, ou seja, que apenas a primeira dose de vacinas, são 139.273.434 pessoas, o que corresponde a 65,29Ú população. A dose de reforço foi aplicada em 152.679 pessoas (0,07Ú população). Somando a primeira dose, a segunda, a única e a de reforço, são 215.009.699 doses aplicadas desde o começo da vacinação. Veja a situação nos estados Estados com mortes em alta Editoria de Arte/G1 Estados com mortes em estabilidade Editoria de Arte/G1 Estados com mortes em queda Edito ]]> Thu, 16 Sep 2021 15:47:28 UTC Paulo Afonso Tavares Ideias para o atendimento da saúde em 2030 4u3f4n /ideias-para-o-atendimento-da-saude-em-2030 /ideias-para-o-atendimento-da-saude-em-2030 <![CDATA[ Inteligência artificial pode ser usada para fazer curadoria das informações sobre os pacientes Que panorama esperar para a saúde em 2030? O que pode ser feito na próxima década para que todo o potencial da tecnologia da informação se converta no aperfeiçoamento do atendimento das pessoas? Essa era a pergunta a ser respondida no seminário on-line “Technology & data in 2030”, promovido pela revista “New England Journal of Medicine Catalyst” na semana ada. Mesmo que as questões não retratem a realidade brasileira – pelo menos a da maioria dos cidadãos, embora tenhamos ilhas de excelência que seguem os mais exigentes padrões internacionais – acho importante jogar luz sobre o que está sendo discutido lá fora para sabermos o que cobrar de gestores e governantes. Paciente internada: inteligência artificial pode ser usada para fazer curadoria das informações Parentingupstream para Pixabay A médica Amy Merlino, diretora do setor de informação da Cleveland Clinic, hospital centenário que está entre os cinco melhores dos EUA, foi enfática ao dizer que a tecnologia não é uma barreira à empatia, nem substitui o contato humano, mas é fundamental para melhorar o atendimento. “Temos que ampliar e consolidar a rede de informações sobre os pacientes, usando a inteligência artificial para fazer uma curadoria desses dados e filtrar o que é relevante”, afirmou, dando um exemplo fictício: “imaginemos Maria, de 30 anos, mãe de dois filhos, com um quadro de hipertensão na última gravidez, sobrepeso e uma leve depressão. Poderemos oferecer um aplicativo de monitoramento de bem-estar para acompanhá-la que, ao mesmo tempo, compartilhará as informações com os agentes de saúde. Esses poderão pedir exames de acordo com a situação descrita na interface do app e até encaminhar Maria para um especialista se notarem que ela tem um problema mais complexo. O desafio é buscar uma solução proativa para atender a todos e atuar na prevenção, e não esperar que cada um marque uma consulta. Acho que temos muito a aprender com os aplicativos de compras, que já proporcionam uma experiência mais abrangente aos consumidores”. Em junho, a mesma publicação havia realizado um debate com foco no paciente como consumidor, apontando para uma mudança impensável há 20 anos: a crescente adoção dos relatórios feitos pelos próprios pacientes sobre sua condição de saúde para auxiliar no monitoramento e na tomada de decisões relacionadas ao tratamento. Para um sistema que sempre foi centrado na figura do médico, é um grande o. Há dois mecanismos de medição: “Experiência relatada pelo paciente” (“Patient reported experience”, ou Prem), que avalia a jornada do doente no hospital até a alta; e “Desfechos medidos pelo paciente” (“Patient reported outcome measure”, ou Prom), com informações coletadas depois da alta. Ambos têm como objetivo medir a qualidade da assistência dada e devem integrar o prontuário eletrônico da pessoa. Por que o Prom vem ganhando tanto destaque? Ele contempla perguntas sobre a qualidade de vida geral e funcional do paciente, como a capacidade de realizar atividades do dia a dia, além do efeito e eficácia do tratamento. São informações que medem dor, mobilidade, fadiga e até depressão e podem, inclusive, indicar a necessidade de reinternação. Estamos longe, mas é bom saber que há um caminho a ser seguido. ]]> Thu, 16 Sep 2021 15:47:27 UTC Paulo Afonso Tavares Brasil ultraa 21 milhões de casos registrados de Covid; média móvel de mortes completa 3 semanas em queda 6d2e5y /brasil-ultraa-21-milhoes-de-casos-registrados-de-covid-media-movel-de-mortes-completa-3-semanas-em-queda /brasil-ultraa-21-milhoes-de-casos-registrados-de-covid-media-movel-de-mortes-completa-3-semanas-em-queda <![CDATA[ País contabiliza 587.138 óbitos e 21.005.064 casos de coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. Média móvel de casos diários, na casa dos 15 mil, é a menor registrada desde maio de 2020. Média móvel de mortes por Covid completa 3 semanas em queda O Brasil registrou nesta segunda (13) 256 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 587.138 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 467. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -30êponta tendência de queda. São agora três semanas seguidas com tendência de queda nesse comparativo. Além disso, o país ultraou a marca de 21 milhões de diagnósticos de Covid registrados no território nacional e chegou à menor média móvel de casos desde maio do ano ado (veja detalhes mais abaixo). Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta segunda. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Evolução da média móvel de óbitos por Covid no Brasil nos últimos 14 dias. A variação percentual leva em conta os números das duas pontas do período Editoria de Arte/G1 Veja a sequência da última semana na média móvel: Terça (7): 526 Quarta (8): 461 Quinta (9): 457 Sexta (10): 453 Sábado (11): 468 Domingo (12): 473 Segunda (13): 467 Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril. Cinco estados aparecem com tendência de alta nas mortes: PI, CE, RO, PE, RN. Acre, Amapá e Sergipe não registraram mortes nas últimas 24 horas. Já o estado do Rio de Janeiro não divulgou novos dados de casos e mortes até a noite desta segunda. A secretaria estadual informou que teve problemas no sistema de notificação do Ministério da Saúde, e por isso não conseguiu atualizar os dados. Questionado pela produção do Jornal Nacional, o ministério informou que não foi identificada qualquer indisponibilidade no sistema de registros de casos e óbitos pela Covid-19. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 21.005.064 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 8.280 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 15.336 diagnósticos por dia - o menor número registrado desde 20 de maio de 2020 (quando estava em 14.647). resultando em uma variação de -34% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica queda. Em seu pior momento a curva da média móvel chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano. Mortes e casos de coronavírus no Brasil e nos estados Mortes e casos por cidade Veja como está a vacinação no seu estado Brasil, 13 de setembro Total de mortes: 587.138 Registro de mortes em 24 horas: 256 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 467 (variação em 14 dias: -30%) Total de casos confirmados: 21.005.064 Registro de casos confirmados em 24 horas: 8.280 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 15.336 (variação em 14 dias: -34%) Estados Em alta (5 estados): PI, CE, RO, PE, RN Em estabilidade (4 estados): GO, SC, MT, RR Em queda (16 estados e o DF): AL, MG, PR, PB, AP, DF, RS, AC, TO, ES, PA, SP, MS, BA, MA, AM, SE Não divulgou (1 estado): RJ Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Vacinação O balanço da vacinação contra Covid-19 também feito pelo consórcio aponta que 138.643.722 pessoas já receberam a primeira dose no Brasil, segundo dados divulgados até as 20h. O número representa 64,99Ú população brasileira. A segunda dose já foi aplicada em 70.143.567 pessoas e a dose única em 4.152.095, totalizando 34,83Ú população do país em todos os estados e no Distrito Federal. Já a dose de reforço foi aplicada em 105.569 pessoas. No total, 213.044.953 doses foram aplicadas em todo o país. Veja a situação nos estados Estados com mortes em alta Editoria de Arte/G1 Estados com mortes em estabilidade Editoria de Arte/G1 Estados com mortes em queda Editoria de Arte/G1 Sul PR: -21% RS: -31% SC: -3% Sudeste ES: -40% MG: -19% RJ: o estado não divulgou novos dados até as 20h. Considerando os dados até 20h de domingo (12), estava em -24% (queda) SP: -48Întro-Oeste DF: -26% GO: -2% MS: -57% MT: -5% Norte AC: -33% AM: -65% AP: -25% PA: -44% RO: +29% RR: -7% ]]> Tue, 14 Sep 2021 14:32:11 UTC Paulo Afonso Tavares Covid 484r4u o que está por trás da decisão de usar vacina da Pfizer em quem tomou 1ª dose de AstraZeneca /covid-o-que-esta-por-tras-da-decisao-de-usar-vacina-da-pfizer-em-quem-tomou-1a-dose-de-astrazeneca /covid-o-que-esta-por-tras-da-decisao-de-usar-vacina-da-pfizer-em-quem-tomou-1a-dose-de-astrazeneca <![CDATA[ Especialistas criticam a falta de diálogo e de políticas de vacinação unificadas entre Ministério da Saúde, Estados e municípios. Esquema heterólogo, com doses de fabricantes diferentes, não é considerado como estratégia principal, mas tem eficácia e segurança comprovadas. Pelo menos cinco capitais registraram falta de doses de AstraZeneca nos últimos dias Getty Images Nesta segunda-feira (13/9), algumas cidades brasileiras começaram a oferecer a vacina da Pfizer às pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante da AstraZeneca e estão com a segunda dose que protege contra a covid-19 atrasada. Essa decisão acontece após algumas capitais, como São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Palmas (TO), Porto Velho (RO) e Rio de Janeiro (RJ) registrarem falta de estoques do produto da AstraZeneca durante as primeiras semanas de setembro. Queiroga diz que campanha de vacinação é 'sucesso' e que reclamação por falta de doses é 'narrativa' Quem tomar Pfizer no lugar da 2ª dose de AstraZeneca precisa autorização em SP De um lado, representantes de Estados e municípios alegam que o Ministério da Saúde deixou de enviar vacinas que foram prometidas para o mês — o governo de São Paulo, por exemplo, afirmou ter recebido quase 1 milhão de doses a menos que o previsto. "O não envio destas doses pelo Ministério da Saúde descumpre uma obrigação do órgão federal em disponibilizar vacinas necessárias à imunização complementar das pessoas que já tomaram a primeira dose da vacina", acusam os dirigentes paulistas, em nota publicada no site do Estado. Do outro, representantes do governo federal criticam os governadores e prefeitos que fizeram planos próprios de vacinação e não seguem as diretrizes estabelecidas no Programa Nacional de Imunização, o PNI. Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (13/9), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, classificou a situação como uma "Torre de Babel vacinal", numa alusão bíblica à falta de diálogo entre as diferentes esferas de poder. "Eu peço que os gestores de saúde sigam o PNI para nós, juntos, conseguirmos fazer uma campanha [de vacinação contra a covid-19] mais eficiente", disse Queiroga. "No final de semana eu estive no Amazonas, visitei uma unidade de saúde ribeirinha e lá tinha CoronaVac, vacina da Pfizer e da AstraZeneca. Por que lá tem vacina e no principal Estado do país não tem?", perguntou o ministro, numa alusão aos protestos do governo de São Paulo. Em meio às discussões, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) e responsável por finalizar a produção da vacina da AstraZeneca no Brasil, informa que vai liberar novos lotes, com cerca de 15 milhões de doses, a partir da terça-feira (14/9). Queiroga diz que 'campanha vai bem', apesar da falta de vacinas Cabo de guerra Não é segredo para ninguém que a campanha de vacinação contra a covid-19 no Brasil é marcada por desavenças e pela falta de coordenação entre governo federal, Estados e municípios. "O que fez o PNI ser um sucesso nas últimas décadas foi uma política unificada, com decisões que serviam para todo o país", contextualiza a epidemiologista Carla Domingues, que coordenou esse programa no Ministério da Saúde entre 2011 e 2019. O problema é que, durante a atual pandemia, os critérios ficaram bagunçados e os governadores e prefeitos aram a seguir regras próprias. "Isso só demonstra a desorganização da nossa campanha. O Ministério da Saúde faz um plano e Estados e municípios buscam uma independência que vai gerar o desabastecimento", entende a especialista. São vários os exemplos desse desajuste — um dos mais recentes é o início da vacinação contra a covid-19 de adolescentes em algumas cidades, à revelia do que foi estabelecido como prioridade pelo governo federal. O descomo traz consequências práticas. Isso porque o Ministério da Saúde compra, distribui e indica a aplicação das doses em determinados grupos seguindo um cronograma, que está alinhado aos contratos assinados e aos prazos de entrega dos fabricantes. Portanto, se um prefeito ou governador decide modificar algo na campanha de vacinação local, como a inclusão de mais pessoas no público-alvo, por exemplo, os estoques podem se esgotar antes do previsto. É preciso considerar um segundo fator para a falta de doses em algumas cidades: a FioCruz só recebeu uma nova remessa de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), os ingredientes que vêm da China e são necessários para finalizar a fabricação da vacina no Brasil, nos últimos dias de agosto. Acontece que o processo de produção, envase e controle de qualidade necessário para liberar os lotes costuma levar cerca de três semanas. Ou seja: as 15 milhões de doses prometidas para setembro, que garantiriam a continuidade da campanha de vacinação, inclusive com a aplicação da segunda dose numa parcela da população brasileira, só começaram a ficar prontas nos últimos dias. Procurada pela BBC News Brasil, a FioCruz reafirmou que não há escas ]]> Tue, 14 Sep 2021 14:32:08 UTC Paulo Afonso Tavares As lições do caso em que professora sem vacina infectou metade da classe com Covid 5r57 19 nos EUA /as-licoes-do-caso-em-que-professora-sem-vacina-infectou-metade-da-classe-com-covid-19-nos-eua /as-licoes-do-caso-em-que-professora-sem-vacina-infectou-metade-da-classe-com-covid-19-nos-eua <![CDATA[ CDC investigou caso em que docente inadvertidamente levou o vírus para sua sala de aula; caso traz ensinamentos sobre a importância de se prestar atenção a sintomas leves e de adultos se responsabilizarem pela proteção de crianças, que ainda não podem se vacinar. Caso ocorrido na Califórnia ilustra a importância de se manter rígidos protocolos sanitários em escolas e não se ignorarem sintomas, mesmo que leves Getty Images No momento em que as escolas da cidade de Nova York - que abriga a maior rede de ensino dos EUA - reabrem suas portas para a totalidade dos alunos, ao mesmo tempo em que os índices de vacinação contra covid-19 estagnaram entre os americanos e a variante delta avança, o país e o mundo discutem a segurança das crianças na volta às aulas. As crianças, desde o início, têm sido proporcionalmente menos afetadas que os adultos pelo coronavírus Sars-Cov-2, mas seguem suscetíveis sobretudo se estiverem rodeadas de adultos não vacinados ou que não cumprirem protocolos sanitários, como mostra um estudo do Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA (veja detalhes do caso abaixo). Covid: o que está por trás da decisão de usar vacina da Pfizer em quem tomou 1ª dose de AstraZeneca Nesta segunda-feira (13/9), segundo o jornal The New York Times, 1 milhão de crianças nova-iorquinas retornaram às salas de aula, a maioria delas pela primeira vez em 18 meses. Todos os funcionários do Departamento de Educação da cidade serão obrigados a se vacinar, por ordem da prefeitura. Mas a obrigatoriedade da vacinação, bem como do uso de máscaras, ainda é um ponto controvertido nos EUA. No que diz respeito às máscaras, segundo levantamento da Associated Press, até agosto, apenas dez Estados americanos e a capital Washington DC seguiam as recomendações do CDC e exigiam que todos os estudantes e educadores usassem a proteção facial. Trinta e dois Estados deixaram a decisão nas mãos dos distritos escolares ou dos pais. E oito Estados, na contramão das recomendações, aprovaram leis ou ordens executivas impedindo que o uso de máscaras fosse uma exigência. No que diz respeito à vacinação, o presidente Joe Biden afirmou, em discurso na semana ada, que "90% dos funcionários de escolas e professores estão vacinados (no país). Precisamos chegar a 100%." Covid e crianças: saiba o que os estudos mais recentes dizem sobre volta às aulas, transmissão e gravidade da doença Crianças com coronavírus podem desenvolver síndrome rara A professora que acabou infectando metade da turma com covid-19 Nessa discussão, ganhou notoriedade recentemente um estudo produzido pelo CDC detalhando um caso ocorrido na Califórnia, que ilustra a importância de medidas preventivas nas escolas para garantir a proteção de alunos e educadores. Em 25 de maio, segundo o CDC, o Departamento de Saúde Pública do Condado de Marin foi notificado que uma professora do ensino fundamental havia testado positivo para a covid-19. Ela não havia sido vacinada. Ao longo das semanas seguintes, outros 26 casos de covid-19 (sintomáticos ou assintomáticos) foram identificados entre alunos da escola e seus parentes. Os alunos, por sua vez, tinham menos de 12 anos e, portanto, ainda não podiam ser vacinados, segundo as regulações vigentes em torno das vacinas aprovadas nos EUA (aqui no Brasil também só estão sendo vacinados adolescentes acima de 12 anos, com a vacina da Pfizer; a CoronaVac teve até o momento pedido negado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para que fosse aplicada em crianças a partir de três anos). Na sala de aula da professora californiana, foi identificado que a metade dos estudantes (12 de um total de 24) acabou sendo contaminada. Outro foco de contaminação na mesma escola ocorreu em outra classe, aparentemente quando um aluno fez uma "festa do pijama" em sua casa. "O elo epidemiológico entre as duas classes permanece desconhecido, mas acredita-se que se deva à interação dentro da escola", diz o CDC. O caso - em que todos se recuperaram de quadros leves da covid-19, sem a necessidade de hospitalização - trouxe lições importantes, como aponta o estudo do CDC. A BBC News Brasil pediu também a análise do pediatra brasileiro Daniel Becker, que integra o Instituto de Saúde Coletiva da UFRJ e o Comitê Científico de ações anti-covid da prefeitura do Rio de Janeiro. VÍDEO: O que se sabe sobre vacinação em crianças e adolescentes Veja a seguir alguns dos pontos mais importantes: Sintomas, mesmo que simples, não devem ser ignorados A professora em questão (que não foi identificada), segundo o CDC, começou a apresentar sintomas da covid-19 - no caso dela, congestão nasal e fadiga - a partir de 19 de maio, mas trabalhou mais dois dias sentindo febre, tosse e dores de cabeça, antes de ser testada (e dar positivo), em 21 de maio. A professora acreditou se tratar de sintomas de alergia, mas o caso ressalta a importância de não deixarmos ar nem mesmo sintomas leves - particularmente em um momento de avanço da variante Delta, qu ]]> Tue, 14 Sep 2021 14:32:07 UTC Paulo Afonso Tavares Voo orbital x suborbital 5w5c2n entenda as diferenças da viagem da SpaceX para as de Bezos e Branson /voo-orbital-x-suborbital-entenda-as-diferencas-da-viagem-da-spacex-para-as-de-bezos-e-branson /voo-orbital-x-suborbital-entenda-as-diferencas-da-viagem-da-spacex-para-as-de-bezos-e-branson <![CDATA[ Empresa de Elon Musk pretende enviar a primeira tripulação totalmente civil à órbita da Terra na quarta-feira (15). Missão é mais ambiciosa do que os voos da Blue Origin e da Virgin Galactic. Lançamento do foguete Falcon 9, da SpaceX, em 23 de abril de 2021 Joe Skipper/Reuters O voo espacial que a SpaceX pretende realizar nesta quarta-feira (15) se difere do que foi feito nos últimos meses pelos bilionários Jeff Bezos (Blue Origin) e Richard Branson (Virgin Galactic). Enquanto as viagens anteriores tinham escala suborbital, a missão da SpaceX, do bilionário Elon Musk, deve alcançar a órbita terrestre e dar voltas em torno do planeta. Jeff Bezos ou Elon Musk: a decisão que leva a Nasa aos tribunais Elon Musk, Jeff Bezos, Richard Branson: os multimilionários que disputam a nova corrida espacial O objetivo é realizar o feito na missão Inspiration4, que será a primeira com tripulação totalmente civil a orbitar a Terra. De forma resumida, a diferença entre os tipos de voos está na trajetória realizada pelas aeronaves. É o que explicou o astrofísico do Centro Universitário FEI, Cassio Barbosa, em reportagem do G1, em julho. "Enquanto no voo orbital a nave consegue circular a Terra, ou seja, partir e retornar à atmosfera a partir de um mesmo ponto, o voo suborbital não tem velocidade para completar essa trajetória, então a nave sobe até um ponto máximo e depois cai em queda livre de volta à Terra", afirmou Barbosa. Entenda a diferença entre voo orbital e voo suborbital G1 Um voo suborbital é parecido com o arremesso de uma bola de basquete em direção à cesta. A cápsula em que estão os tripulantes atinge uma altitude máxima e, em seguida, retorna ao solo em uma trajetória parecida. Entenda o voo suborbital em vídeo O que a ida de Bezos ao espaço e um arremesso de basquete tem em comum No voo orbital, que será realizado pela SpaceX, a nave alcança uma velocidade bem superior e consegue se manter por algum tempo na órbita da Terra. A queda ao solo é mais lenta e ocorre durante essa trajetória em torno do planeta. O voo da SpaceX exigirá uma velocidade muito mais elevada. A Blue Origin e a Virgin Galactic chegaram a 3.700 km/h em seus voos suborbitais. A empresa de Musk, por sua vez, pretende alcançar 27.358 km/h, segundo a agência Reuters. A meta equivale a 22 vezes a velocidade do som. Sonha em ser um turista espacial? Veja o que as empresas planejam Steve Wozniak, cofundador da Apple, cria empresa no ramo espacial Altitude O voo da SpaceX precisa atingir uma altitude bem superior à alcançada nas missões das outras duas empresas. A viagem de Jeff Bezos ultraou a Linha de Kármán, que fica a 100 km acima do nível do mar – limite convencionado para definir o início do espaço. Já a missão com Richard Branson alcançou 89 km. Apesar de ter ficado abaixo da Linha de Kármán, o voo ultraou os 80 km, considerados pela Nasa e pelo Exército dos Estados Unidos como barreira espacial. O foguete da empresa de Elon Musk tem altitude alvo de 575 quilômetros, acima das órbitas da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) e do telescópio espacial Hubble. Tripulantes da missão Inspiration4 em frente ao foguete Falcon 9 Inspiration4/John Kraus Treinamento Os quatro tripulantes da Inspiration4 realizaram treinamento durante vários meses, segundo a agência AFP. Esta etapa incluiu a experiência de força G em uma centrífuga – um braço gigante que gira em alta velocidade. O grupo também realizou voos parabólicos para experimentar a falta de gravidade por alguns segundos e uma caminhada na neve em grande altitude no Monte Rainier, no noroeste dos EUA. Durante a missão, eles terão o sono, a frequência cardíaca, o sangue e as habilidades cognitivas examinadas. Os tripulantes arão por testes antes e depois do voo como parte de um estudo do impacto da viagem em seus organismos. O objetivo é acumular dados para outras missões com ageiros civis. Relembre a viagem espacial de Jeff Bezos no YouTube do G1 ]]> Tue, 14 Sep 2021 14:32:05 UTC Paulo Afonso Tavares Parkinson 57253e pacientes desconhecem técnicas para andar com mais segurança /parkinson-pacientes-desconhecem-tecnicas-para-andar-com-mais-seguranca /parkinson-pacientes-desconhecem-tecnicas-para-andar-com-mais-seguranca <![CDATA[ Estudo da Academia Americana de Neurologia mostra que as chamadas estratégias de compensação não têm a divulgação necessária Há algumas técnicas para auxiliar pessoas com Doença de Parkinson que enfrentam dificuldades para andar. No entanto, estudo publicado semana ada na revista científica “Neurology”, da Academia Americana de Neurologia, mostra que a maioria desconhece a existência dessas práticas. “Sabemos que os pacientes com Parkinson intuitivamente criam mecanismos para superar suas limitações, com o objetivo de garantir sua mobilidade e independência. Entretanto, muitos não recebem informações sobre as estratégias de compensação que existem para esse quadro”, afirmou a médica Anouk Tosserams, autora do trabalho. Pacientes com Doença de Parkinson desconhecem que há estratégias para auxiliar quem enfrenta dificuldades para andar Steve Buissinne para Pixabay Os pesquisadores entrevistaram 4.324 indivíduos com Parkinson e algum comprometimento, como falta de equilíbrio, andar arrastando os pés ou travar repentinamente, o temido congelamento. Entre os participantes, 35% relataram que as dificuldades de deslocamento interferiam nas atividades do dia a dia; 52% tinham tido uma ou mais quedas no ano anterior. Em seguida, foram apresentadas as estratégias de compensação. Embora todos recorressem a algum tipo de adaptação para caminhar, 17% nunca tinham ouvido falar de qualquer técnica que pudesse ajudá-los e 23% não tinham experimentado nenhuma delas. Apenas 4% tinham conhecimento das chamadas sete estratégias, que o a descrever aqui, lembrando que sua experimentação e adoção devem que ser discutidas com o médico e vão depender do estágio da enfermidade. A primeira é se valer de uma “pista” ou “deixa” interna para ter consciência do movimento – por exemplo, seguir uma contagem dentro da cabeça. A segunda é a “pista” externa, como se deslocar no ritmo de um metrônomo (aparelho que, através de pulsos de duração regular, indica um andamento musical). Terceira: criar um padrão de marcha distinto, como pisar forte em cada ada. Quarta: incrementar a ação a partir da observação, assistindo a outra pessoa caminhar. Quinta: treinar movimentos diferentes, como pular ou andar de costas. Sexta: exercitar as pernas de outra forma, pedalando ou engatinhando. Sétima: atuar no quadro mental e emocional através de técnicas de relaxamento. O grande desafio é que o que antes era natural e automático se torna algo que tem que ser reaprendido. No Brasil, estudos avaliaram que o treino com pistas visuais, feito com marcadores no solo, parece ter efeito positivo, uma vez que se torna eficaz na regulação do comprimento do o. O treinamento de marcha em esteira também tem se mostrado eficiente, de acordo com levantamento de pesquisadores do Hospital Albert Einstein. ]]> Tue, 14 Sep 2021 14:32:03 UTC Paulo Afonso Tavares Chile começa a vacinar crianças entre 6 e 12 anos contra a Covid 1d3s3i 19 com CoronaVac /chile-comeca-a-vacinar-criancas-entre-6-e-12-anos-contra-a-covid-19-com-coronavac /chile-comeca-a-vacinar-criancas-entre-6-e-12-anos-contra-a-covid-19-com-coronavac <![CDATA[ País já aplica imunizante da Pfizer/BioNTech em crianças acima de 12 anos desde maio. No Brasil, o uso para essa faixa etária foi rejeitado pela Anvisa. Que vacina é essa? Coronavac O Chile se tornou na segunda-feira (13) o primeiro país da América do Sul a iniciar a vacinação contra a Covid-19 em crianças entre 6 e 12 anos. O imunizante utilizado é a CoronaVac, produzida pela chinesa Sinovac. Os primeiros a receberam a vacina no país são as crianças com comorbidades. As demais crianças começarão a ser imunizadas a partir de 26 de setembro. "As crianças também podem adoecer (de Covid). 12% dos casos que tivemos no país até metade do ano foram em menores de 18 anos", disse a subsecretária de Saúde Pública do Chile, Paula Daza. Vacinação de crianças: o que se sabe e o que está em prática no mundo CoronaVac é segura e eficaz em crianças a partir de 3 anos, diz estudo na China A agência reguladora de medicamentos do Chile aprovou no dia 6 o uso da CoronaVac em crianças com 6 anos ou mais. Cinco dos especialistas do conselho de avaliação convocado pelo Instituto de Saúde Pública (ISP) votaram a favor da istração da vacina em crianças de mais de 6 anos, dois votaram a favor de seu uso somente para aquelas de mais de 12 anos e um votou contra seu uso em crianças. Os imunizantes da Coronavac devem ser utilizados na aplicação de primeiras e segundas doses Miva Filho/SES-PE A CoronaVac também tem uma aprovação para uso de emergência em crianças na Indonésia e na China. No Brasil, o uso foi rejeitado pela Anvisa. O Chile já aprovou o uso da vacina da Pfizer/BioNTech para crianças acima de 12 anos, e mais de 660 mil pessoas nessa faixa etária já receberam ao menos uma dose desde maio no país. O Chile testemunhou uma queda considerável de infecções nas últimas semanas, e registrou somente 435 casos novos nesta segunda-feira. O país acumula um total de 1,6 milhão de casos confirmados e 37.108 mortes de Covid-19. ]]> Tue, 14 Sep 2021 14:32:01 UTC Paulo Afonso Tavares Site da Anvisa é atacado por hackers; agência afirma que dados não foram afetados 2n4v68 /site-da-anvisa-e-atacado-por-hackers-agencia-afirma-que-dados-nao-foram-afetados /site-da-anvisa-e-atacado-por-hackers-agencia-afirma-que-dados-nao-foram-afetados <![CDATA[ Invasores colocaram bandeira da Argentina e mensagem com referência indireta à quarentena obrigatória para viajantes. No domingo (5), jogo foi suspenso após Anvisa agir para retirar jogadores que descumpriram regras sanitárias. Site da Anvisa sofreu ataque cibernético na tarde desta quarta-feira (8). Anvisa | Reprodução Um dos sites da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sofreu um ataque cibernético na tarde desta quarta-feira (8). Na página, os invasores colocaram uma bandeira da Argentina e uma mensagem. O site alvo da ação é o dedicado ao preenchimento da Declaração de Saúde do Viajante (DSV), um documento obrigatório para todos os turistas vindos do exterior que desejam entrar no Brasil por via aérea. O ataque ocorre três dias depois da suspensão do jogo entre Brasil e Argentina. A partida foi cancelada após a agência entrar em campo para retirar atletas argentinos que descumpriram a exigência de quarentena prévia para entrada no país. Na tarde de domingo (5), as duas seleções disputariam jogo pelas eliminatórias da Copa do Mundo na Neo Química Arena, em São Paulo. A decisão da agência de entrar em campo foi tomada depois de seguidas tentativas de impedir que os jogadores irregulares fossem ao estádio e particiem da disputa. Anvisa queria quarentena e não suspensão de jogo do Brasil, diz diretor Entenda a suspensão da partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo Em suas declarações nos formulários de entrada no país, a delegação argentina omitiu que esses 4 jogadores estiveram no Reino Unido. Viajantes com esta procedência precisam cumprir uma quarentena prévia antes de entrar no Brasil. A medida entrou em vigor no dia 30 de dezembro de 2020. Quando a Anvisa interrompeu a partida, 3 dos 4 atletas que deveriam estar em quarentena estavam em campo. O clássico Brasil e Argentina foi suspenso pela Conmebol. 'Vamos ser expulsos?' No ataque cibernético, os hackers deixaram a bandeira e a seguinte mensagem, em português e com erros de ortografia: "não ficamos de quarenta para ear pelos seus servidores vamos ser expulsos tambem?". A Anvisa diz que a ação não afetou dados e impediu o o à página por cerca de uma hora e trinta minutos. "Assim que identificou o ataque, a área de segurança digital da Anvisa entrou em contato com os órgãos de segurança do Governo Federal para as ações cabíveis", explicou a agência. "O formulário ficou fora do ar entre 15h35 e 17h10. O serviço, no momento, está operando normalmente." FIFA dá prazo de seis dias para receber informações de Brasil e Argentina Veja mais vídeos: ]]> Fri, 10 Sep 2021 11:39:58 UTC Paulo Afonso Tavares Brasil volta a ter média móvel abaixo de 500 mortes diárias por Covid pela 1ª vez desde novembro; feriado influencia queda 104x4n /brasil-volta-a-ter-media-movel-abaixo-de-500-mortes-diarias-por-covid-pela-1a-vez-desde-novembro-feriado-influencia-queda /brasil-volta-a-ter-media-movel-abaixo-de-500-mortes-diarias-por-covid-pela-1a-vez-desde-novembro-feriado-influencia-queda <![CDATA[ País contabiliza 584.458 óbitos e 20.925.899 casos de coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. Reflexo do feriado prolongado, ritmo de queda aparece mais intenso do que vinha sendo registrado até a última semana. Brasil registra mais 250 mortes pela pandemia; total já a de 584 mil. O Brasil registrou nesta quarta-feira (8) 250 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 584.458 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 461 - a mais baixa desde 13 de novembro (quando estava em 403). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -34êponta tendência de queda. É o 16º dia seguido de recuo nesse comparativo. A média móvel de mortes por Covid não ficava abaixo de 500 desde 27 de novembro do ano ado (quando estava em 477). O ritmo da queda de -34%, no entanto, está mais intenso do que o que vinha sendo registrado até a última semana (quando variou entre -13% e -27Þ sábado retrasado a sexta pré-feriado). Como visto em situações similares desde o início da pandemia, o feriado prolongado da Independência certamente influenciou para baixo os dados divulgados nos últimos dias. Isso porque as equipes trabalhando na inserção de dados dos municípios durante o feriado são reduzidas; pode haver um reflexo disso para cima nos números de casos e mortes divulgados nos próximos dias. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta quarta-feira. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Evolução da média móvel de óbitos por Covid no Brasil nos últimos 14 dias. Variação percentual leva em conta os números das duas pontas do período Editoria de Arte/G1 Veja a sequência da última semana na média móvel: Quinta (2): 628 Sexta (3): 622 Sábado (4): 609 Domingo (5): 606 Segunda (6): 603 Terça (7): 526 Quarta (8): 461 Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril. Apenas o estado do Amapá apresenta tendência de alta nas mortes. Acre, Goiás e Sergipe não registraram mortes nas últimas 24 horas. Roraima não divulgou novos dados de casos e mortes até a noite desta quarta. Segundo a Secretaria de Saúde estadual, houve problema devido a instabilidade na rede de internet no estado, o que impossibilitou a atualização. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 20.925.899 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 14.320 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 17.461 diagnósticos por dia --abaixo da marca de 20 mil pelo segundo dia seguido e resultando em uma variação de -33% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica queda. Em seu pior momento a curva da média móvel chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano. Mortes e casos de coronavírus no Brasil e nos estados Mortes e casos por cidade Veja como está a vacinação no seu estado Brasil, 8 de setembro Total de mortes: 584.458 Registro de mortes em 24 horas: 250 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 461 por dia (variação em 14 dias: -34%) Total de casos confirmados: 20.925.899 Registro de casos confirmados em 24 horas: 14.320 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 17.461 (variação em 14 dias: -33%) Estados Em alta (apenas 1 estado): AP Em estabilidade (5 estados e o DF): RN, CE, DF, PB, ES, RJ Em queda (19 estados): SC, BA, RO, AL, PI, MG, GO, RS, PE, MT, PR, MS, TO, MA, SP, PA, AM, SE, AC Não divulgou (1 estado): RR Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Vacinação Os brasileiros que estão totalmente imunizados contra a Covid com as duas doses ou a dose única de imunizantes são 32,32Ú população. Segundo dados também reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa, são 68.944.846 pessoas. Os que estão parcialmente imunizados, ou seja, que apenas a primeira dose de vacinas, são 136.028.080 pessoas, o que corresponde a 63,77Ú população. Já a dose de reforço foi aplicada em 21.471 pessoas (0,01Ú população). Somando a primeira dose, a segunda, a única e a de reforço, são 204.994.397 doses aplicadas desde o começo da vacinação. Veja a situação nos estados Estado com mortes em alta Editoria de ]]> Fri, 10 Sep 2021 11:39:56 UTC Paulo Afonso Tavares Cientista defende que a velhice seja tratada como doença a ser combatida ah4l /cientista-defende-que-a-velhice-seja-tratada-como-doenca-a-ser-combatida /cientista-defende-que-a-velhice-seja-tratada-como-doenca-a-ser-combatida <![CDATA[ “Se não houver esse reconhecimento, a indústria farmacêutica não se interessará em desenvolver novas drogas”, diz Nir Barzilai Há alguns meses, houve grande polêmica envolvendo a iniciativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) de incluir a velhice na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, conhecida como CID. Na verdade, a decisão havia sido tomada por consenso em 2019, para entrar em vigor no início do ano que vem, mas agora, na reta final para sua implantação, setores ligados à longevidade aram a temer que o enquadramento do envelhecimento como “enfermidade” só aumente o preconceito existente. Idosos em praça no Rio de Janeiro: “temos que conseguir viver mais com menos anos de doença”, diz pesquisador Mariza Tavares O blog é um defensor da causa da longevidade e combate tenazmente qualquer tipo de discriminação, por isso me sinto à vontade para trazer o assunto de volta à pauta. É importante contextualizar que há um movimento liderado por cientistas e pesquisadores por trás da decisão da OMS. Esse grupo advoga que somente mudando a classificação haverá mais investimentos para prevenir e curar enfermidades relacionadas à velhice. Trocando em miúdos: visto como “doença”, haverá medicamentos e tratamentos específicos para o envelhecimento que movimentarão a indústria farmacêutica e ampliarão a cobertura dos planos de saúde. Retomo a discussão porque ela também se fez presente no oitavo encontro do ARDD (Aging Research & Drug Discovery), realizado na semana ada. O evento reúne estudiosos e instituições engajados no desenvolvimento de drogas para tratar questões associadas à idade avançada. Um dos principais convidados era o médico e pesquisador Nir Barzilai, diretor do Centro de Pesquisa sobre o Envelhecimento do Albert Einstein College of Medicine, em Nova York, que se dedica a estudar centenários e como seus genes os protegem contra problemas cardiovasculares, diabetes e Alzheimer. O doutor Barzilai costuma dizer que o pior cenário é a longevidade com um longo período de moléstias: “temos que conseguir viver mais com menos anos de enfermidades”. Defende veementemente que as doenças do envelhecimento sejam reconhecidas como uma condição que pode ser prevenida, e não como algo natural para quem é idoso. “Se não houver esse reconhecimento, os planos de saúde não pagarão por novas terapias para seus usuários, nem a indústria farmacêutica se interessará em desenvolver novas drogas”, resumiu. Ao argumentar que a velhice tem que ser vista como um alvo a ser atacado, enfatiza que o objetivo é que os indivíduos se tornem centenários saudáveis, e não pacientes às voltas com um quadro de fragilidade e limitações. Acrescentou que os profissionais de saúde deveriam ser mais abertos à gerociência e usou, como exemplo, a metformina, substância que é utilizada para controlar o diabetes mas que tem múltiplos efeitos benéficos além do controle da glicose. “A metformina é barata e utilizada há décadas. Atua em todos os marcadores do envelhecimento, aumentando a proteção contra doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer. É preciso rever também a utilização de medicamentos já existentes”, concluiu. ]]> Fri, 10 Sep 2021 11:39:54 UTC Paulo Afonso Tavares Brasil tem 747 mortes por Covid l5o4j 19 em 24 horas e total ultraa 585 mil desde o início da pandemia /brasil-tem-747-mortes-por-covid-19-em-24-horas-e-total-ultraa-585-mil-desde-o-inicio-da-pandemia /brasil-tem-747-mortes-por-covid-19-em-24-horas-e-total-ultraa-585-mil-desde-o-inicio-da-pandemia <![CDATA[ País contabiliza 585.205 óbitos e 20.958.252 casos de coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. Brasil tem 747 mortes por Covid e total ultraa 585 mil desde o início da pandemia O Brasil registrou nesta quinta-feira (9) 747 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 585.205 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 457 - a mais baixa desde 13 de novembro (quando estava em 403). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -32êponta tendência de queda. É o 17º dia seguido de recuo nesse comparativo. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta quinta-feira. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Veja a sequência da última semana na média móvel: Média móvel de mortes Arte G1 Sexta (3): 622 Sábado (4): 609 Domingo (5): 606 Segunda (6): 603 Terça (7): 526 Quarta (8): 461 Quinta (9): 457 Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril. Rondônia e Tocantins não divulgaram novos dados de casos e mortes até a noite desta quinta-feira. Acre e Amapá não registraram mortes nas últimas 24 horas. Apenas o estado do Ceará apresenta tendência de alta nas mortes. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 20.958.252 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 32.353 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 18.220 diagnósticos por dia --abaixo da marca de 20 mil pelo terceira dia seguido e resultando em uma variação de -27% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica queda. Em seu pior momento a curva da média móvel chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano. Mortes e casos de coronavírus no Brasil e nos estados Mortes e casos por cidade Veja como está a vacinação no seu estado Brasil, 9 de setembro Total de mortes: 585.205 Registro de mortes em 24 horas: 747 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 457 por dia (variação em 14 dias: -32%) Total de casos confirmados: 20.958.252 Registro de casos confirmados em 24 horas: 32.353 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 18.220 (variação em 14 dias: -27%) Estados Em alta (1 estado): CE Em estabilidade (6 estados e o DF): RJ, DF, GO, AP, PB, PE e RN Em queda (17 estados): PR, RS, SC, ES, MG, SP, MS, MT, AC, AM, PA, RR, AL, BA, MA, PI e SE Não divulgou (2 estados): RO e TO Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Vacinação Os brasileiros que estão totalmente imunizados contra a Covid com as duas doses ou a dose única de imunizantes am de 70 milhões. Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa divulgados às 20h desta quinta-feira (9), são 70.424.958 pessoas, o que corresponde a 33,01Ú população. Os que estão parcialmente imunizados, ou seja, que apenas a primeira dose de vacinas, são 136.745.375 pessoas, o que corresponde a 64,10Ú população. A dose de reforço foi aplicada em 50.577 pessoas (0,02Ú população). Veja a situação nos estados Estado com tendência de alta nas mortes Arte G1 Estados com estabilidade Arte G1 Estados com tendência de queda Arte G1 Sul PR: -36% RS: -33% SC: -17% Sudeste ES: -28% MG: -44% RJ: -8% SP: -50Întro-Oeste DF: -11% GO: -15% MS: -44% MT: -34% Norte AC: -75% AM: -52% AP: 0% PA: -67% RO: estado não divulgou novos dados até as 20h. Considerando os dados até 20h de quarta-feira (8), estava em -24% (queda) RR: -23% TO: estado não divulgou novos dados até as 20h. Considerando os dados até 20h de quarta-feira (8), estava em -45% (queda) Nordeste AL: -26º: -23Î: +19% MA: -51% PB: -11% PE: -13% PI: -29% RN: 10% SE: -80% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste a Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que aram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). VÍDEOS: mortes por Covid por município mês a mês . Números de Covid no Brasil Editoria de Arte/G1 ]]> Fri, 10 Sep 2021 11:39:52 UTC Paulo Afonso Tavares IgNobel 2021 premia pesquisas sobre barbas amortecedoras 28723t baratas e chicletes mastigados /ignobel-2021-premia-pesquisas-sobre-barbas-amortecedoras-baratas-e-chicletes-mastigados /ignobel-2021-premia-pesquisas-sobre-barbas-amortecedoras-baratas-e-chicletes-mastigados <![CDATA[ Em cerimônia virtual, cientistas que estudaram como barbas protegem rostos de socos, perigos de gomas de mascar mastigadas e métodos mais baratos para livrar submarinos de baratas tiveram seus esforços reconhecidos. Barbas podem ser um desenvolvimento evolutivo para ajudar a proteger os ossos faciais delicados de um homem de um soco no rosto, segundo pesquisa premiada com IgNobel Pexels/Creative Commons Barbas não são apenas legais e estão na moda – elas também podem ser um desenvolvimento evolutivo para ajudar a proteger os ossos faciais delicados de um homem de um soco no rosto. Essa é a conclusão de um trio de cientistas da Universidade de Utah que está entre os vencedores dos prêmios Ig Nobel deste ano, as paródias do Prêmio Nobel que honram – ou talvez desonram, dependendo do seu ponto de vista – estranhas descobertas científicas. Os vencedores do 31º Ig Nobels anual, anunciados nesta quinta-feira (9), incluíram pesquisadores que descobriram como controlar melhor as baratas nos submarinos da Marinha dos EUA; cientistas animais que analisaram se é mais seguro transportar um rinoceronte no ar de cabeça para baixo; e uma equipe que descobriu o quão nojento é aquele chiclete descartado grudado no seu sapato. Pelo segundo ano consecutivo, a cerimônia foi um evento digital pré-gravado de aproximadamente 90 minutos por causa da pandemia mundial de coronavírus, disse Marc Abrahams, editor da revista Annals of Improbable Research, o principal patrocinador do evento. Imagem do troféu ganho por vencedor da 29ª edição do prêmio IgNobel, em 2019 AP Photo/Elise Amendola Embora decepcionante em muitos aspectos, porque metade da diversão de uma cerimônia ao vivo é a participação barulhenta do público, a cerimônia manteve muitas tradições. Entre elas, ganhadores do Nobel de verdade anunciando os prêmios e a estreia mundial de uma mini ópera chamada “A Bridge Between People”, sobre crianças que literalmente constroem pequenas pontes suspensas para unir dois adultos furiosos. Barbas protetoras Nenhum rosto foi socado para o estudo da barba publicado na revista científica Integrative Organismal Biology. Em vez disso, os cientistas da Universidade de Utah, Ethan Beseris, Steven Naleway e David Carrier usaram um composto de fibra epóxi para simular osso humano e pele de carneiro (às vezes com a lã, às vezes já tosada) para atuar como a pele humana. Eles então jogaram pesos sobre eles. A amostra com a lã absorveu mais energia do que as amostras aparadas. “Se o mesmo se aplica aos pelos faciais humanos, ter uma barba cheia pode ajudar a proteger as regiões vulneráveis do esqueleto facial de golpes prejudiciais, como a mandíbula”, disseram eles. “Presumivelmente, barbas inteiras também reduzem lesões, lacerações e contusões na pele e nos músculos do rosto.” Chicletes mastigados É óbvio que aqueles chicletes descartados encontrados nas calçadas ao redor do mundo são muito revoltantes. Mas quão revoltante? Pesquisadores de uma universidade espanhola determinaram que o chiclete já mastigado que ficou preso na calçada por três meses está repleto de bactérias desagradáveis. Parece um estudo bobo, mas como sempre, havia algum método para a loucura. “Nossas descobertas têm implicações para uma ampla gama de disciplinas, incluindo ciência forense, controle de doenças contagiosas ou biorremediação de resíduos de goma de mascar desperdiçada”, escreveram Leila Satari, Alba Guillén, Àngela Vidal-Verdú e Manuel Porcar, da Universidade deValência em seu paper, que foi publicado na Nature.com. Baratas em submarinos Uma equipe de pesquisadores da Marinha dos EUA venceu por descobrir uma maneira mais barata e eficaz de controlar baratas em submarinos. O estudo de 1971 publicado no Journal of Economic Entomology descobriu que os métodos tradicionais, como a fumigação de carboxídeos e o uso do pesticida malatião, não eram bons o suficiente. Eles descobriram que o uso do pesticida diclorvos era menos caro e mais eficaz. Os organizadores do Ig Nobels pretendem realizar a cerimônia do próximo ano novamente em sua casa tradicional no Sanders Theatre da Universidade de Harvard, disse Abrahams, mas isso depende se a pandemia estará sob controle e que tipo de restrições de viagem existirão em todo o mundo. Vídeos: Os mais assistidos do G1 nos últimos 7 dias ]]> Fri, 10 Sep 2021 11:39:50 UTC Paulo Afonso Tavares Terceira dose não deve ser para todos l5v4n diz criadora da vacina de Oxford /terceira-dose-nao-deve-ser-para-todos-diz-criadora-da-vacina-de-oxford /terceira-dose-nao-deve-ser-para-todos-diz-criadora-da-vacina-de-oxford <![CDATA[ A professora Sarah Gilbert diz que a imunidade gerada por duas doses da vacina contra a covid está "durando bastante". A professora Sarah Gilbert diz que doses extras devem ser usadas para aumentar a imunidade em países com baixos índices de vacinação BBC A cientista que liderou a criação do imunizante de Oxford contra Covid disse que vacinar todas as pessoas com doses de reforço é desnecessário. Ela também fez um apelo para que as doses sejam enviadas para países necessitados. A professora Sarah Gilbert disse ao jornal britânico Daily Telegraph que alguns grupos vulneráveis de pessoas precisam de reforços, mas que na maioria dos casos a imunidade está "durando bastante". "Precisamos levar vacinas para países onde poucas pessoas foram vacinadas até agora", disse ela. O órgão consultivo de vacinas do Reino Unido deve dar nos próximos dias um parecer final sobre doses de reforço no país. O Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI, na sigla em inglês) já disse que uma terceira dose deverá ser oferecida a pessoas com sistema imunológico enfraquecido, o que corresponde a até meio milhão de pessoas no Reino Unido. Mas o comitê ainda não decidiu se a terceira dose será ampliada para outros grupos. OMS pede interrupção de aplicação de doses de reforço de vacina contra Covid-19 Terceira dose é indicada para vacinados com CoronaVac a partir de 55 anos, diz estudo brasileiro O secretário de Saúde, Sajid Javid, disse na quinta-feira (09/09) que estava aguardando a "recomendação final" do JCVI, mas estava "confiante" de que um programa de dose de reforço começaria ainda no final de setembro. A recomendação provisória emitida pelo JCVI em julho sugeriu que mais de 30 milhões de pessoas deveriam receber uma terceira dose, incluindo todos os adultos com mais de 50 anos. O regulador de medicamentos do Reino Unido (MHRA, na sigla em inglês) aprovou o uso da Pfizer e da AstraZeneca como vacinas de reforço contra Covid, abrindo caminho para uma implementação antes do inverno. Veja países que aprovaram terceira dose de vacina A cientista Sarah Gilbert, que começou a desenvolver a vacina Oxford-AstraZeneca no início de 2020, quando a Covid foi identificada pela primeira vez na China, disse que a decisão sobre doses de reforço precisa ser analisada com cuidado. Ela disse ao Telegraph: "Vamos examinar cada situação; os imunocomprometidos e os idosos receberão reforços. Mas não acho que precisamos dar reforço para todo mundo. A imunidade está durando bastante na maioria das pessoas." No entanto, ela disse que o Reino Unido precisa ajudar mais países ao redor do mundo com o fornecimento de vacinas. "Temos que fazer melhor a este respeito. A primeira dose tem o maior impacto". O professor Sir Andrew Pollard, diretor do Oxford Vaccine Group, concordou que há um "incêndio em todo o mundo, com enorme pressão sobre os sistemas de saúde em muitos, muitos países". Ele disse à BBC que o Reino Unido tem uma "obrigação moral" de ajudar outros países, acrescentando: "Há um risco tão grande, moralmente, de nossa perspectiva — há um risco para o comércio, há um risco para as economias, mas são também nossos amigos e colegas que precisam ser protegidos e estamos os perdendo a cada dia que a." Pollard também disse que o Reino Unido ainda tem altos níveis de proteção contra o vírus, apesar da queda nos níveis de resposta imunológica das pessoas algum tempo após terem recebido a vacina. O JCVI precisa investigar melhor os casos de pessoas que acabam hospitalizadas, acrescentou ele. Mais de 48,3 milhões de pessoas no Reino Unido (88,8Ú população com mais de 16 anos) receberam a primeira dose da vacina e 43,7 milhões receberam as duas doses. O Reino Unido encomendou mais de 540 milhões de doses de sete das vacinas mais promissoras, incluindo as quatro até agora aprovadas para uso — Pfizer, Oxford-AstraZeneca, Moderna e Janssen. No entanto, existem grandes diferenças no ritmo do progresso em diferentes partes do mundo e o governo se comprometeu a doar 100 milhões de doses excedentes aos países mais pobres antes de meados de 2022. Veja VÍDEOS sobre as vacinas da Covid-19: ]]> Fri, 10 Sep 2021 11:39:48 UTC Paulo Afonso Tavares Variante Mu 6y2x o que se sabe sobre linhagem do coronavírus prevalente na Colômbia /variante-mu-o-que-se-sabe-sobre-linhagem-do-coronavirus-prevalente-na-colombia /variante-mu-o-que-se-sabe-sobre-linhagem-do-coronavirus-prevalente-na-colombia <![CDATA[ Já identificada no Brasil mas por enquanto carente de mais estudos, Mu é tratada pela OMS como uma 'variante de interesse'; veja o que já existe de concreto sobre ela. Paciente de Covid-19 em Bogotá, Colômbia, em foto de junho; terceira onda da pandemia no país foi atribuída à variante Mu, identificada ali em janeiro de 2021 Reuters Há pouco mais de uma semana, uma variante do coronavírus inicialmente identificada em janeiro na Colômbia entrou para a lista de mutações do Sars-CoV-2 sob monitoramento da Organização Mundial da Saúde (OMS). A variante Mu (ou B.1.621) ou a ser considerada "variante de interesse" pela OMS, por ter "uma constelação de mutações que indicam propriedades potenciais de escape da imunidade", ou seja, da proteção das vacinas - o que ainda precisa ser confirmado por mais estudos, segundo o boletim da organização divulgado em 31 de agosto. Minas Gerais tem 5 casos confirmados da variante mu do novo coronavírus OMS monitora nova variante do coronavírus detectada na Colômbia A Mu é, por enquanto, uma "variante de interesse" sendo monitorada pela OMS - já as variantes Alpha, Beta, Gamma (a identificada no Brasil) e Delta são consideradas "variantes de preocupação". "Desde que foi identificada na Colômbia, em janeiro de 2021, houve alguns registros esporádicos de casos da variante Mu e alguns surtos maiores foram relatados em outros países da América do Sul e na Europa", diz o boletim da OMS. Variante 'Mu' do coronavírus avança na Colômbia e no Equador Por enquanto, prossegue a agência intergovernamental, a prevalência da Mu é de menos de 0,1% entre os casos sequenciados de coronavírus em todo o mundo. Mas, localmente, sua prevalência tem "aumentado constantemente" na Colômbia e no Equador, onde responde por - respectivamente - 39á3% dos casos sequenciados. Esses dados, porém, devem ser lidos com cautela, diz a OMS, uma vez que a maioria dos países do mundo tem baixa capacidade de monitorar o sequenciamento genético das variantes da Covid-19. Estima-se no momento que a Mu circule em mais de 40 países, no Brasil inclusive - já há relatos de casos confirmados por aqui. Mas, segundo a plataforma aberta Gisaid, que compila dados genômicos virais, a Mu representa 0% dos casos sequenciados no Brasil. A plataforma calculou haver, até o momento, dez casos identificados da Mu de um total de quase 35 mil sequenciados, ou seja, casos em que o vírus teve sua análise genômica realizada. No México, a Mu representa 1% dos casos sequenciados. Nos EUA, 0%, mas, em números absolutos, foram detectados mais de 1,7 mil casos sequenciados da Mu. Já na Colômbia, autoridades de saúde têm afirmado à imprensa local que a Mu já é a variante predominante em circulação no país, que por enquanto tem menos de um terço de sua população vacinada contra o vírus. A terceira onda da Covid-19 no país sul-americano, entre abril e junho, tem sido atribuída a essa variante. Nesse período, quando a Colômbia registrou cerca de 700 mortes por dia, quase dois terços dos testes genéticos realizados nas vítimas fatais indicaram a presença da variante Mu, declarou a uma rádio local, em 2 de setembro, Marcela Mercado, diretora de pesquisas do Instituto Nacional de Saúde. Delta ainda concentra as preocupações O instituto colombiano apontou que a variante Mu tem demonstrado ter uma grande capacidade de transmissão. É importante destacar que o surgimento de variantes é esperado dentro do ciclo de avanço de um vírus durante uma pandemia como a atual, principalmente em locais onde a circulação desse vírus ainda é alta. A maioria das mutações tem pouco ou nenhum efeito nas propriedades do vírus. Mas, nesse processo, algumas variantes mais perigosas emergem - e por enquanto a Delta é a que mais desperta preocupação no mundo, por ter demonstrado uma grande capacidade de transmissão e já ter sido identificada em cerca de 170 países. No Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, a Delta é considerada a variante predominante desde meados de agosto. "Quando um vírus se estabelece, começa a haver uma competição entre as várias linhagens, ou tipos de vírus. Isso favorece os tipos mais transmissíveis e que geram mais casos, como tem sido com a Delta em todos os lugares por onde ela ou no mundo", explica à BBC News Brasil o doutor em microbiologia e divulgador científico Átila Iamarino. O que torna a Delta mais problemática, diz ele, é que pessoas infectadas com essa variante podem apresentar grandes quantidades de vírus nas vias aéreas superiores (como nariz , boca e laringe) mais cedo do que teriam com a versão original do coronavírus, mesmo que assintomáticas. Com mais vírus no corpo, essa pessoa pode transmiti-lo mais facilmente e ter seu sistema imunológico testado mais duramente. Por isso, detalha Iamarino, "a Delta infecta pelo menos o dobro do que o coronavírus tradicional". "Qualquer outra variante precisa competir com isso para poder predominar, e nenhuma delas fez isso até aqui. (...) Independentemente se a variante vem aqui ]]> Wed, 08 Sep 2021 10:24:45 UTC Paulo Afonso Tavares Brasil tem 342 mortes por Covid 14726j 19 em 24 horas; média móvel fica abaixo de 600 pela 1ª vez em nove meses /brasil-tem-342-mortes-por-covid-19-em-24-horas-media-movel-fica-abaixo-de-600-pela-1a-vez-em-nove-meses /brasil-tem-342-mortes-por-covid-19-em-24-horas-media-movel-fica-abaixo-de-600-pela-1a-vez-em-nove-meses <![CDATA[ País contabiliza 584.208 óbitos e 20.911.579 casos de coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. A média móvel de mortes por covid registrou queda de 27% O Brasil registrou nesta terça-feira (7) 342 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 584.208 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 526 - a mais baixa desde 1º de dezembro (quando também foi registrada média de 526 óbitos). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -27êponta tendência de queda - a mais intensa desde 11 de novembro. É o 15º dia seguido de recuo nesse comparativo. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta terça-feira. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Veja a sequência da última semana na média móvel: Média móvel de mortes Arte G1 Quarta (1º): 643 Quinta (2): 628 Sexta (3): 622 Sábado (4): 609 Domingo (5): 606 Segunda (6): 603 Terça (7): 526 A média móvel de mortes por Covid não ficava abaixo de 600 desde 6 de dezembro do ano ado. Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril. Nenhum estado apresenta tendência de alta nas mortes. Amapá e Sergipe não registraram mortes nas últimas 24 horas. Minas Gerais não divulgou o número de casos. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 20.911.579 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 13.868 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 19.102 diagnósticos por dia - a mais baixa desde 9 de novembro (17.484), resultando em uma variação de -28% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica queda. Em seu pior momento a curva da média móvel chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano. Mortes e casos de coronavírus no Brasil e nos estados Mortes e casos por cidade Veja como está a vacinação no seu estado Brasil, 7 de setembro Total de mortes: 584.208 Registro de mortes em 24 horas: 342 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 526 por dia (variação em 14 dias: -27%) Total de casos confirmados: 20.911.579 Registro de casos confirmados em 24 horas: 13.868 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 19.102 (variação em 14 dias: -28%) Estados Em estabilidade (6 estados e o Distrito Federal): SC, ES, RJ, DF, AP, RR e PB Em queda (20 estados): PR, RS, MG, SP, GO, MS, MT, AC. AM, PA. RO, TO, AL, BA, CE, MA, PE, PI, RN e SE Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Vacinação Quase 68 milhões de brasileiros tomaram a segunda dose ou a dose única de vacinas contra a Covid e estão totalmente imunizados. São 67.924.559 pessoas, o que corresponde a 31,84Ú população do país, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa divulgados às 20h desta terça-feira (7). Os que estão parcialmente imunizados, ou seja, que apenas a primeira dose de vacinas, são 135.423.423 pessoas, o que corresponde a 63,48Ú população. A dose de reforço foi aplicada em 1.034 pessoas (0,01Ú população). Somando a primeira dose, a segunda, a única e a de reforço, são 203.349.016 doses aplicadas desde o começo da vacinação. Veja a situação nos estados Estados com estabilidade nas mortes Arte G1 Estados com queda nas mortes Arte G1 Sul PR: -33% RS: -27% SC: -14% Sudeste ES: -7% MG: -19% RJ: +1% SP: -41Întro-Oeste DF: -1% GO: -42% MS: -33% MT: -39% Norte AC: -100% AM: -62% AP: -14% PA: -43% RO: -40% RR: -9% TO: -36% Nordeste AL: -28º: -28Î: -19% MA: -43% PB: -13% PE: -20% PI: -18% RN: -30% SE: -57% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste a Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que aram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). VÍDEOS: mortes por Covid por município mês a mês . Números de Covid no Brasil Editoria de Arte/G1 ]]> Wed, 08 Sep 2021 10:24:43 UTC Paulo Afonso Tavares Marcelo Queiroga 306f1c ministro da Saúde, se encontra com o diretor da OMS, Tedros Adhanom /marcelo-queiroga-ministro-da-saude-se-encontra-com-o-diretor-da-oms-tedros-adhanom /marcelo-queiroga-ministro-da-saude-se-encontra-com-o-diretor-da-oms-tedros-adhanom <![CDATA[ Queiroga e Tedros participaram de um evento de ministros de Saúde do G20 sobre os impactos da pandemia, em Roma, e aproveitaram para fazer um encontro. Imagem de encontro entre Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS, e Marcelo Queiroga, ministro da Saúde do Brasil, em 5 de setembro de 2021 Reprodução/Twitter O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, encontrou-se com o ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, em Roma, na Itália, no domingo (5). Os dois foram participar de um evento de ministros de Saúde do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) sobre os impactos da pandemia e a estratégia para combater o coronavírus.. Ministros da Saúde do G20 se encontram em Roma para discutir pandemia Em seu perfil em uma rede social, Tedros afirmou que no encontro, eles conversaram sobre o aumento da produção de vacinas contra a Covid-19 e sobre a possibilidade de compartilhar doses na América Latina. Eles também falaram sobre a variante delta e a necessidade de controlar a transmissão e sobre a condição dos pacientes pós-Covid e doenças não transmissíveis, de acordo com Tedros. "Nós concordamos que é preciso dar apoio a mulheres profissionais de saúde. Em uma rede social, o Ministério da Saúde afirmou que Tedros fez elogios à estratégia de vacinação brasileira: "Tedros Adhanom, parabenizou o ministro Marcelo Queiroga pelos resultados positivos da campanha de vacinação brasileira". O próprio Queiroga publicou uma mensagem em um de seus perfis: "Obrigado, Tedros, pelo encontro produtivo. Eu fiquei feliz de compartilhar com você o sucesso do programa de vacinação contra a Covid-19 no Brasil e a expansão da nossa capacidade de produção", afirmou. Vacinação no Brasil O Brasil aplicou mais de 201 milhões de doses de vacinas contra a Covid até o domingo (5), somando a primeira dose, a segunda e a dose única, desde o começo da vacinação. São 201.449.934 doses aplicadas no total. Vacinação contra a Covid no Brasil: 30,32% estão com esquema vacinal completo A população que completou o esquema vacinal e está imunizada é 31,46%, com 67.102.644 de doses aplicadas. Os que estão parcialmente imunizados, ou seja, que apenas a primeira dose de vacinas, são 134.347.290 pessoas, o que corresponde a 62,98Ú população. Veja os vídeos mais assistidos do G1 ]]> Tue, 07 Sep 2021 14:23:37 UTC Paulo Afonso Tavares Cerrado é fundamental para evitar racionamento de água e energia no Brasil; entenda elo com a crise atual 25256w /cerrado-e-fundamental-para-evitar-racionamento-de-agua-e-energia-no-brasil-entenda-elo-com-a-crise-atual /cerrado-e-fundamental-para-evitar-racionamento-de-agua-e-energia-no-brasil-entenda-elo-com-a-crise-atual <![CDATA[ Bioma tem influência no abastecimento de 8 das 12 regiões hidrográficas do país. Importância do Cerrado na disponibilidade de água nas bacias do Brasil Arte/G1 O Cerrado é insubstituível para a distribuição de água no Brasil. O bioma, por ter o solo mais alto, absorve a umidade e leva água para 8 das 12 bacias importantes para o consumo de água e geração de energia no país. A falta de chuva na região influencia na seca do Pantanal, no Rio São Francisco e até em Itaipu, uma das hidrelétricas do país, abastecida pela bacia do Rio Paraná. Abaixo, nesta reportagem, entenda os seguintes pontos: Qual é a influência do Cerrado na distribuição da água no país? O que precisa acontecer para reversão do atual cenário? Qualquer chuva abastece o país? Preservar só o Cerrado resolve o problema? O motivo da atual crise da água é o aquecimento global? 1. Qual é a influência do Cerrado? Na região da bacia do Rio Paraná, que abastece Itaipu, o Cerrado responde por quase 50Þ toda a vazão. As regiões do São Francisco, do Parnaíba e do Paraguai – esta última ligada ao Pantanal - têm uma dependência hidrológica ainda maior: o bioma é responsável por aproximadamente 94%, 105á35%, respectivamente, de toda a vazão. Alguns desses índices são superiores a 100% porque incluem também a precipitação que chega ao solo, mas que depois evapora devido ao sol e às formações geográficas. Esses dados são resultado de pesquisa feita por Jorge Werneck, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). É por isso que, se não chove no Cerrado, o país inteiro sente. O Pantanal vive a maior seca dos últimos 50 anos, e os motivos exatos ainda são investigados. Mas a seca existe, e, para resolvê-la, é preciso que chova nos dois biomas. "No verão de 2019 e 2020, choveu menos que o normal. Isso gerou os incêndios no Pantanal e as quedas do rio Paraguai. Entre 2020 e 2021, deveria ter chovido quase 950 mm no total climatológico esperado, e tem chovido menos de 500 mm", disse José Marengo, climatologista, meteorologista e coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). FOTOS: veja como o Pantanal está se recuperando após os incêndios de 2020 Cerrado registra quase 1,9 mil focos de calor a mais que a Amazônia em junho 2. O que precisa acontecer para a situação melhorar? De acordo com o climatologista, a chuva precisa chegar no Cerrado e nas regiões afetadas. O Centro-Oeste é fundamental para o abastecimento de água e, consequentemente, para as cidades, para a agricultura e para a geração de energia. Chover é necessidade urgente para evitar um racionamento maior. "Se você me pergunta: será que em outubro a chuva vai começar na hora certa? Por enquanto, neste momento, é muito cedo para dizer". Segundo Marengo, os reservatórios estão com água abaixo da média. No caso da bacia do Paraguai, os índices estão ainda mais baixos que durante o ano ado. "Se não tem chuva no Centro-Oeste, você vai ter menos chuva no Rio São Francisco e acaba tendo menos chuva também na bacia do rio Paraguai e na bacia do Rio Paraná". Seca no Brasil Fernanda Garrafiel/G1 3. Qualquer chuva abastece o país? Uma chuva de um dia para o outro não resolve o problema no Cerrado. Precisa chover com constância e quantidade. Isso porque o solo já está seco e precisa absorver parte da água que chega inicialmente. "É aquela chuva mais invernada, que chove 2, 3, 4, 5 dias seguidos e numa quantidade boa. (...) A gente precisa de chuva nos locais certos, no momento certo, e com a intensidade e duração e frequência adequada para promover a recarga dos aquíferos e a recuperação dos nossos rios e dos reservatórios", explica Werneck. 4. Preservar só o Cerrado resolve o problema? Não. Mercedes Bustamante, professora da Universidade de Brasília (UnB) e uma das maiores especialistas em clima e Cerrado do país, diz que a gestão dos recursos não pode enxergar as fronteiras criadas pelo homem. Amazônia, Cerrado e Pantanal, e outros biomas do Brasil, dependem uns dos outros. "Os recursos naturais não têm as fronteiras que a gente coloca. Quando a gente fala em conservação é importante você olhar esta conectividade". A Amazônia, por exemplo, quando desmatada, pode influenciar na chuva do Cerrado. Assim como Cerrado, se desmatado, dificulta o ciclo das chuvas e da água que chega para a produção de energia. "O Cerrado tem solos profundos, muito argilosos, com uma boa capacidade de drenagem de água, mas depende também da cobertura vegetal. A vegetação faz a ponte entre atmosfera e o solo", explica Bustamante. A Amazônia tem o papel de, com os rios voadores, contribuir com a umidade paras as outras regiões do Brasil da América Latina. Essa água da floresta é recebida em parte pelo Cerrado, que segue seu fluxo ajudando o Pantanal, o Rio São Francisco, a bacia do Rio Paraná. "Parte da precipitação ]]> Tue, 07 Sep 2021 14:23:36 UTC Paulo Afonso Tavares Rafa Kalimann diz que teve 'inúmeras crises de pânico'; entenda o que é 2u552i quais são os sintomas e como tratar /rafa-kalimann-diz-que-teve-inumeras-crises-de-panico-entenda-o-que-e-quais-sao-os-sintomas-e-como-tratar /rafa-kalimann-diz-que-teve-inumeras-crises-de-panico-entenda-o-que-e-quais-sao-os-sintomas-e-como-tratar <![CDATA[ Apresentadora e ex-BBB falou sobre consequências dos ataques de 'haters' a sua saúde mental. Psiquiatra entrevistado pelo G1 diz que tratamento de crises tem bons resultados e chama a atenção para nova era dos humanos superconectados. 'Foram inúmeras crises de pânico', diz Rafa Kalimann sobre ataques nas redes sociais Reprodução/Twitter "Chorei sem conseguir me controlar" e "foram inúmeras crises de pânico", desabafou a apresentadora e ex-BBB Rafa Kalimann neste domingo (5). Após reportagem especial do "Fantástico" (veja vídeo mais abaixo), ela falou sobre a pressão dos xingamentos feitos pelos haters nas redes sociais: "não normalizem a maldade escancarada que virou diversão". O G1 entrevistou o psiquiatra Henrique Bottura, diretor clínico do Instituto de Psiquiatria Paulista e médico-voluntário do Ambulatório de Impulsividade do Hospital das Clínicas, para entender, afinal: o que é a crise pânico? A pressão online pode afetar a saúde mental? O que é a crise de pânico? Há diferença entre crise de pânico e transtorno de pânico? Quais os sintomas? Como tratar? Sempre tem um gatilho para a crise? Aumentou a ocorrência das crises de pânico? 'Tristeza mal resolvida sai como raiva do próximo', diz psicólogo sobre haters 1. O que é a crise de pânico? É um conjunto de sensações físicas e emocionais geradas por uma forte ansiedade. É um alerta do organismo que leva a pensamentos de morte iminente, medo de enlouquecer e de perder o controle. Segundo o psiquiatra, algumas alterações podem ser até difíceis de o paciente conseguir explicar. "As crises tem um tempo curto e duram de 10 a 20 minutos. É o fim do mundo para quem está sofrendo, porque é uma agonia absurda. Uma crise de pânico é muito desconfortável, qualquer um que vivencia isso não quer viver de novo de jeito nenhum", explica Bottura. Segundo o médico, elas podem acontecer em diferentes situações durante a vida: como o gatilho durante uma situação de tensão, de estresse e/ou diante de uma mudança abrupta. TESTE: descubra qual é o nível de ansiedade que você está FANTÁSTICO: Haters, o exército invisível que dissemina ódio na internet e não poupa ninguém de seus ataques 2. Há diferença entre crise de pânico e transtorno de pânico? Sim. O transtorno do pânico é diagnosticado pelo psiquiatra após o paciente ter diversas crises de pânico em um determinado período de tempo. A interferência na qualidade de vida da pessoa também é avaliada na hora de identificar o problema. O transtorno do pânico está dentro da gama de transtornos de ansiedade. "O transtorno do pânico é um quadro em que a pessoa tem crises recorrentes. Existem crises de ansiedade aguda, que são as crises de pânico, e existe o que a gente chama de transtorno do pânico, que é quando essas crises se apresentam de uma maneira que podemos classificar quase como se fosse uma 'doença do pânico'", explica Bottura. Fantástico conversa com haters e quer saber: o que faz alguém perder tempo destilando ódio na internet? 3. Quais os sintomas? Uma pessoa em crise de pânico pode apresentar algumas alterações físicas e emocionais. São elas, principalmente: Taquicardia Falta de ar Sudorese Mãos geladas Sensação de desespero Medo iminente de morte Medo de perder o controle 4. Como tratar? Primeiro, existem as terapias que vão trabalhar as causas e ajudar a lidar com o problema. A psicoterapia cognitivo-comportamental, por exemplo, busca a percepção das sensações, das emoções, e os pensamentos a atrelados a elas. Isso ajuda a pessoa a se manter sob controle, além das técnicas de respiração, que evitam que a pessoa seja tomada pelo desespero. Além disso, os tratamento farmacológicos, que, segundo Bottura, apresentam ótimos resultados. "Existem medicamento que ajudam a conter uma crise. Em geral, esses quadros respondem muito bem a tratamentos medicamentosos, em geral com os remédios que são usados para depressão e outros quadros de ansiedade". 5. Sempre tem um gatilho para a crise? Pode ter ou pode não ter. Quando já está no nível de um transtorno de pânico, a pessoa a a ter as crises sem um gatilho necessariamente. "A pessoa pode ter essa crise em qualquer lugar. Pode ter em um banco, em um supermercado, em uma sala de espera de um consultório", explica o psiquiatra. "Quando a pessoa está em uma fase de sobrecarga, tem um nível de tensão muito grande, a por uma pressão psicológica qualquer, você pode desencadear as crises de ansiedade como as de pânico". 6. Aumentou a ocorrência das crises de pânico? Quadros de exacerbação de ansiedade sempre existiram, mas, segundo o psiquiatra, é possível observar que há uma tendência de aumento nos casos, principalmente nas grandes cidades e com os novos "humanos superconectados". "A humanidade está em um processo de uma transição de lidar com os estímulos nunca enfrentada antes. Quando que alguém iria se expor a interagir com tantas pessoas como hoje acontece em uma rede social? Antigamente, você tinha mais o bônus da fama. Hoje a fama traz ônus também. E não e ]]> Tue, 07 Sep 2021 14:23:34 UTC Paulo Afonso Tavares Brasil tem 296 mortes por Covid 1a2w11 19 em 24 horas; média móvel de óbitos está em queda há 14 dias /brasil-tem-296-mortes-por-covid-19-em-24-horas-media-movel-de-obitos-esta-em-queda-ha-14-dias /brasil-tem-296-mortes-por-covid-19-em-24-horas-media-movel-de-obitos-esta-em-queda-ha-14-dias <![CDATA[ País contabiliza 583.866 óbitos e 20.897.711 casos de coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. MÉDIA DE MORTES POR COVID SE APROXIMA DE 584 MIL O Brasil registrou nesta segunda-feira (6) 296 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 583.866 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 603 - a mais baixa desde 7 de dezembro (quando também foram registrados 603 óbitos). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -17êponta tendência de queda. É o 14º dia seguido de recuo nesse comparativo. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta segunda-feira. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Veja a sequência da última semana na média móvel: Média móvel de mortes Arte G1 Terça (31): 671 Quarta (1º): 643 Quinta (2): 628 Sexta (3): 622 Sábado (4): 609 Domingo (5): 606 Segunda (6): 603 Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril. 1 estado apresenta tendência de alta nas mortes: RJ Acre, Amapá, Ceará e Sergipe não registraram mortes nas últimas 24 horas. Roraima não atualizou os dados nesta segunda-feira. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 20.897.711 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 16.156 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 20.943 diagnósticos por dia, resultando em uma variação de -26% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica queda. Em seu pior momento a curva da média móvel chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano. Mortes e casos de coronavírus no Brasil e nos estados Mortes e casos por cidade Veja como está a vacinação no seu estado Brasil, 6 de setembro Total de mortes: 583.866 Registro de mortes em 24 horas: 296 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 603 por dia (variação em 14 dias: -17%) Total de casos confirmados: 20.897.711 Registro de casos confirmados em 24 horas: 16.156 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 20.943 (variação em 14 dias: -26%) Estados Em alta (1 estado): RJ Em estabilidade (9 estados e o Distrito Federal): RS, SC, ES, DF, GO, MS, AP, BA, PB e PI Em queda (15 estados): PR, MG, SP, MT, AC, AM, PA, RO, TO, AL, CE, MA, PE, RN e SE Não atualizou (1 estado): RR Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Vacinação Os brasileiros que estão totalmente imunizados, ou seja, que tomaram as duas doses ou a dose única de vacinas contra a Covid são 31,57Ú população. São 67.337.124 pessoas no total, de acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa divulgados às 20h desta segunda-feira (6). Os que estão parcialmente imunizados, ou seja, que apenas a primeira dose de vacinas, são 134.870.573 pessoas, o que corresponde a 63,23Ú população. A dose de reforço foi aplicada em 13.245 pessoas. Veja a situação nos estados Estado com tendência de alta Arte G1 Estados com estabilidade Arte G1 Estados com queda nas mortes Arte G1 Sul PR: -31% RS: -15% SC: -4% Sudeste ES: +13% MG: -31% RJ: +19% SP: -27Întro-Oeste DF: +4% GO: -15% MS: -6% MT: -35% Norte AC: -100% AM: -36% AP: 0% PA: -42% RO: -29% RR: Não atualizou nesta segunda-feira TO: -30% Nordeste AL: -29º: -14Î: -57% MA: -28% PB: -15% PE: -21% PI: -14% RN: -32% SE: -43% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste a Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que aram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). VÍDEOS: mortes por Covid por município mês a mês . Números de Covid no Brasil Editoria de Arte/G1 ]]> Tue, 07 Sep 2021 14:23:32 UTC Paulo Afonso Tavares Diagnóstico de demência acaba sendo o início do isolamento 5n5q6g /diagnostico-de-demencia-acaba-sendo-o-inicio-do-isolamento /diagnostico-de-demencia-acaba-sendo-o-inicio-do-isolamento <![CDATA[ Com frequência, parentes e amigos vão se afastando porque não sabem lidar com a situação Quando um diagnóstico de demência se abate sobre uma família, com frequência a primeira adversidade a ser enfrentada é o distanciamento de parentes e amigos. Tal processo tende a ser progressivo e atinge não apenas o paciente, mas também seu cuidador. Por que mesmo as pessoas próximas se afastam? Algumas razões, que não são desculpas: não sabem o que dizer; temem falar algo inconveniente; sentem-se incapazes de encarar a nova situação, que as remete à sua própria mortalidade. Esse foi o tema do seminário “Construindo e mantendo relações depois de um diagnóstico de demência”, realizado pela ACL (istration for Community Living), com o objetivo de encorajar cuidadores a buscar ajuda, no seu círculo e em grupos de apoio. Diagnóstico de demência leva ao progressivo afastamento de parentes de amigos Andrew Yuan para Pixabay Os debatedores eram Matthew Estrade, responsável por um programa de formação de mão de obra para pacientes geriátricos na Universidade de Louisiana (EUA), e Ana-Shea Edwards, que há seis anos é a cuidadora da mãe e fez dessa atribuição uma causa, tendo se tornado palestrante em fóruns sobre o assunto. Estrade deu início à apresentação dizendo que, embora quebrar o isolamento e nutrir laços emocionais seja fundamental, a primeira barreira a ser transposta é a da sensação da perda ambígua. O termo foi criado na década de 1970 pela pesquisadora Pauline Boss, professora emérita da Universidade de Minnesota, e descreve um quadro no qual a pessoa está presente fisicamente, mas ausente psicologicamente. Também pode ser aplicado aos que estão fisicamente ausentes, mas psicologicamente presentes – esse foi o tema de seu estudo sobre os soldados norte-americanos que lutavam no Vietnã. “Todos têm o direito de ter sentimentos conflitantes, múltiplas coisas podem ser verdade ao mesmo tempo e é preciso equilibrar controle e aceitação”, disse Estrade. Ana-Shea foi categórica ao afirmar que o isolamento não é uma saída: “retirar-se do convívio significa perder os rituais sociais. É preciso sair do casulo e procurar grupos e redes de apoio, inclusive on-line. A cultura da sociedade tenta remover o envelhecimento e o processo de morte da vista das pessoas, levando ao isolamento da pessoa doente e do seu cuidador”. Ela acrescentou que, nos grupos de apoio, encontra-se consolo em compartilhar experiências com quem está em situação similar, mas as redes de apoio preenchem a necessidade de conexão e podem significar uma ajuda eficaz, como ter alguém para dividir as tarefas cotidianas. Na sua avaliação, cuidadores se isolam por vergonha, ou porque têm expectativas pouco realistas de que darão conta de tudo. “Esta é uma comunidade marginalizada. As cuidadoras mais velhas am a se sentir desconfortáveis em seu círculo: as amigas têm filhos e netos, uma vida familiar e social, enquanto elas estão encerradas em seu mundo cheio de atribuições. Os mais jovens perdem a possibilidade das conquistas de sua geração: emprego, casamento, filhos”, concluiu. Dados da pesquisa “The Global Carer Well-being Index”, realizada em 2020, dão um panorama das consequências da pandemia: 20% se tornaram cuidadores pela primeira vez e 33Þdicavam mais de 30 horas por semana a essa atividade. Outros dados relevantes: 81% tiveram que abrir mão de forma significativa da sua vida pessoal; 61% se sentiam pior do ponto de vista emocional ou mental; e 54% enfrentaram uma piora financeira. ]]> Tue, 07 Sep 2021 14:23:30 UTC Paulo Afonso Tavares Gêmeas siamesas que nasceram unidas pela parte de trás da cabeça em Israel conseguem finalmente se ver após cirurgia 5d6d3g /gemeas-siamesas-que-nasceram-unidas-pela-parte-de-tras-da-cabeca-em-israel-conseguem-finalmente-se-ver-apos-cirurgia /gemeas-siamesas-que-nasceram-unidas-pela-parte-de-tras-da-cabeca-em-israel-conseguem-finalmente-se-ver-apos-cirurgia <![CDATA[ Hospital anunciou, neste domingo, que a operação durou mais de 12 horas e envolveu dezenas de especialistas, inclusive do exterior. Veja a foto das bebês de 1 ano fazendo contato visual. Imagem divulgada em 5 de setembro de 2021 pelo Soroka Medical Center, em Israel, mostra gêmeas de um ano fazendo contato visual após terem se submetido a uma rara cirurgia de separação; as meninas, que não tiveram os nomes divulgados, nasceram unidas pela parte de trás da cabeça e uma de costas para a outra Soroka Medical Center via Reuters Duas gêmeas siamesas de um ano que nasceram unidas pela parte de trás cabeça e de costas uma para outra finalmente conseguiram fazer contato visual pela primeira vez após terem ado por uma rara cirurgia de separação em Israel. O Soroka Medical Center anunciou, neste domingo (5), que a operação durou mais de 12 horas e envolveu dezenas de especialistas de Israel e do exterior. Foram meses de preparação. "Esta foi uma cirurgia rara e complexa que foi realizada apenas 20 vezes em todo o mundo [anteriormente] e agora, pela primeira vez, em Israel", disse Mickey Gideon, neurocirurgião pediátrico chefe do hospital, localizado na cidade de Beersheba. LEIA TAMBÉM: Dois anos após cirurgia de separação no DF, gêmeas levam vida normal e sem sequelas Fotos na imprensa israelense mostraram as gêmeas – que não tiveram os nomes divulgados – frente a frente em um berço, com as cabeças enfaixadas. O comunicado Soroka cita que o procedimento envolveu reconstrução craniana e enxertos de couro cabeludo nas duas bebês. "Elas estão se recuperando bem. Estão respirando e comendo", disse Eldad Silberstein, chefe do departamento de cirurgia plástica de Soroka, ao Canal 12 de Israel. No Brasil, um caso bem-sucedido de separação de siameses nos últimos anos foi o das gêmeas Mel e Lis, que também nasceram unidas pela cabeça. Em 2019, elas aram por uma complexa cirurgia de separação em um hospital de Brasília. Veja, no vídeo abaixo, o primeiro reencontro delas após a operação: Gêmeas siamesas se encontram após cirurgia de separação VÍDEOS: os mais assistidos da semana ]]> Mon, 06 Sep 2021 14:38:33 UTC Paulo Afonso Tavares Brasil tem 257 mortes por Covid em 24 horas; média móvel é a mais baixa desde o início de dezembro 404m4d /brasil-tem-257-mortes-por-covid-em-24-horas-media-movel-e-a-mais-baixa-desde-o-inicio-de-dezembro /brasil-tem-257-mortes-por-covid-em-24-horas-media-movel-e-a-mais-baixa-desde-o-inicio-de-dezembro <![CDATA[ País contabiliza 583.570 óbitos e 20.881.555 casos de coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. O Brasil registrou neste domingo (5) 257 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 583.570 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 606 - a mais baixa desde 7 de dezembro (quando foram registrados 603 óbitos). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de --21êponta tendência de queda. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h deste domingo. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Veja a sequência da última semana na média móvel: Média móvel de mortes Arte G1 Segunda (30): 671 Terça (31): 671 Quarta (1º): 643 Quinta (2): 628 Sexta (3): 622 Sábado (4): 609 Domingo (5): 606 Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril. Três estados apresentam tendência de alta nas mortes: ES, RJ e RR Acre, Sergipe, Ceará e Amapá não registraram mortes neste domingo. Minas Gerais e Pernambuco não atualizaram os dados. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 20.881.555 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 9.138 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 20.414 diagnósticos por dia - a mais baixa desde 10 de novembro, resultando em uma variação de -30% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica queda. Em seu pior momento a curva da média móvel chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano. Mortes e casos de coronavírus no Brasil e nos estados Mortes e casos por cidade Veja como está a vacinação no seu estado Brasil, 5 de setembro Total de mortes: 583.570 Registro de mortes em 24 horas: 257 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 606 por dia (variação em 14 dias: -21%) Total de casos confirmados: 20.881.555 Registro de casos confirmados em 24 horas: 9.138 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 20.414 por dia (variação em 14 dias: -30%) Estados Em alta (3 estados): ES, RJ e RR Em estabilidade (6 estados e o Distrito Federal): RS, SC, DF, GO, MS, AP e BA Em queda (15 estados): PR, SP, MT, AC, AM, PA, TO, AL, CE, MA, PB, PI, RN e SE Não atualizaram (2 estados): MG e PE Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Vacinação O Brasil já aplicou mais de 201 milhões de doses de vacinas contra a Covid, somando a primeira dose, a segunda e a dose única, desde o começo da vacinação. São 201.449.934 doses aplicadas no total. A população que completou o esquema vacinal e está imunizada é 31,46%, com 67.102.644 de doses aplicadas. Os que estão parcialmente imunizados, ou seja, que apenas a primeira dose de vacinas, são 134.347.290 pessoas, o que corresponde a 62,98Ú população. Veja a situação nos estados Estados com alta nas mortes Arte G1 Estados com estabilidade nas mortes Arte G1 Estados com queda nas mortes Arte G1 Sul PR: -25% RS: -9% SC: -10% Sudeste ES: 38% MG: Não atualizou os dados neste domingo RJ: + 33% SP: -37Întro-Oeste DF: +9% GO: -15% MS: -14% MT: -31%: Norte AC: -100% AM: -42% AP: 0% PA: -45% RO: -41% RR: +113% TO: -29% Nordeste AL: -27º: -5Î: -62% MA: -20% PB: -23% PE: Não atualizou os dados neste domingo PI: -33% RN: -35% SE: -29% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste a Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que aram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). VÍDEOS: mortes por Covid por município mês a mês . Números de Covid no Brasil Editoria de Arte/G1 ]]> Mon, 06 Sep 2021 14:38:31 UTC Paulo Afonso Tavares Anvisa queria que argentinos ficassem em quarentena e não suspensão de jogo do Brasil 532b4c diz diretor /anvisa-queria-que-argentinos-ficassem-em-quarentena-e-nao-suspensao-de-jogo-do-brasil-diz-diretor /anvisa-queria-que-argentinos-ficassem-em-quarentena-e-nao-suspensao-de-jogo-do-brasil-diz-diretor <![CDATA[ A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não tentou evitar que o jogo entre Brasil e Argentina, neste domingo (5), se realizasse, mas queria que os quatro jogadores argentinos que infringiram regras sanitárias ficassem em quarentena no hotel e não particiem da partida, informou ao blog o diretor responsável pela área de aeroportos, portos e fronteiras da agência, Alex Machado Campos. O jogo entre Brasil e Argentina foi interrompido quando agentes da Polícia Federal (PF) e da Anvisa entraram na tarde deste domingo no campo da Neo Química Arena, em São Paulo, para retirar quatro jogadores da Argentina que não cumpriram a quarentena contra a disseminação do coranavírus. Com isso, o time argentino se retirou do campo em que disputaria partida contra a seleção brasileira. Segundo o diretor, em uma reunião na tarde de sábado (4), para a qual a agência tem um relatório técnico detalhado, uma espécie de ata, as autoridades de futebol argentina e brasileiras afirmaram que seguiam tentando uma autorização especial do governo brasileiro para que os jogadores particiem da partida. Além da Associação Argentina de Futebol (AFA), entidade que istra o futebol no país vizinho; Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol); Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo participaram da reunião em que as autoridades do futebol reconheceram que prestaram informações falsas no boletim de entrada dos quatro jogadores. Anvisa afirma que buscou cumprir as leis brasileiras Os participantes do encontro foram avisados de que os jogadores Emiliano Martínez, Buendía, Cristian Romero e Giovani Lo Celso deveriam permanecer segregados, no próprio hotel, para retornar com a delegação à Argentina ainda no domingo. Menos de duas horas depois, os atletas participaram de um treino da seleção argentina, desrespeitando as regras. Esta informação fez a Anvisa acionar a Polícia Federal, na manhã de domingo, e pedir reforço para ir ao hotel da delegação. Quando os agentes chegaram no local, segundo Campos Machado, os jogadores já estavam no ônibus que os levaria para a partida. No estádio, a Polícia Federal e a Anvisa teriam sido impedidos de entrar no vestiário da seleção argentina e até mesmo constrangidos. Na sequencia, agentes dos dois órgãos entraram no campo para retirar os atletas argentinos. Na sequência, a Conmebol suspendeu a partida. Em diversos momentos, segundo Machado Campos, as autoridades do futebol de ambos países afirmavam que tentavam conseguir uma autorização do governo brasileiro, que nunca foi mostrada à Anvisa ou PF. ]]> Mon, 06 Sep 2021 14:38:30 UTC Paulo Afonso Tavares Ana Maria Braga está recuperada da cirurgia de catarata 373y1s 'Enxergando tudo, que coisa maravilhosa' /ana-maria-braga-esta-recuperada-da-cirurgia-de-catarata-enxergando-tudo-que-coisa-maravilhosa /ana-maria-braga-esta-recuperada-da-cirurgia-de-catarata-enxergando-tudo-que-coisa-maravilhosa <![CDATA[ No "Mais Você" desta segunda-feira (6), apresentadora contou que ficou surpresa com a rapidez do procedimento cirúrgico. Ela foi operada na sexta. Ana Maria Braga conta que está recuperada da cirurgia da catarata Reprodução A apresentadora Ana Maria Braga contou aos espectadores do "Mais Você", nesta segunda-feira (6), que está recuperada da cirurgia de catarata, feita na última sexta (3). "São tipo uns 15 minutos, 20 minutos, é quase um milagre! Quando saí, estava enxergando tudo!", disse. "A 'máquina' usada começa a dar problema e de vez em quando precisa dar um reparo nas peças. Agora, estou vendo de longe e de perto; é uma coisa maravilhosa", brincou. Fim do desfile de óculos Na semana ada, Ana Maria já havia dito que faria a cirurgia e pararia de usar óculos. "Não que eu não goste deles. Adorei me divertir com os diferentes tipos de lentes e armações que eu usei... Mas o fato é que eu não estava acostumada a carregar mais um ório", disse. Cirurgia de catarata A catarata ocorre quando o cristalino (lente "natural" dos olhos) deixa de ser transparente e a a ficar opaco - normalmente, com o avanço da idade. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a prevalência da doença na população acima dos 75 anos é de 73,3%. No grupo de 65 a 74 anos, 47,1%. Além da senilidade, outras causas são: diabetes, doenças congênitas, traumas oculares e uso de certos medicamentos (como corticosteroides). O paciente costuma notar que a visão fica mais embaçada. No começo, é possível que o uso de óculos alivie os sintomas, mas o único tratamento definitivo é o cirúrgico, afirma o COB. Ainda de acordo com o órgão, a técnica preferível é a "facoemulsificação": "aspiração" da catarata por meio de imagens obtidas pela ultrassonografia. É a opção mais segura, com menor risco de complicações e de recuperação praticamente imediata. Ela pode ser indicada mesmo nos estágios iniciais da catarata. Vídeos ]]> Mon, 06 Sep 2021 14:38:28 UTC Paulo Afonso Tavares Patrícia Poeta faz cirurgia de emergência nas amígdalas 13524 /patricia-poeta-faz-cirurgia-de-emergencia-nas-amigdalas /patricia-poeta-faz-cirurgia-de-emergencia-nas-amigdalas <![CDATA[ Apresentadora postou no Instagram que está longe de ficar '100% recuperada'. Ela está internada há uma semana. Patrícia Poeta fez cirurgia de emergência nas amídalas Reprodução/Instagram A apresentadora Patrícia Poeta afirmou em seu perfil do Instagram, nesta segunda-feira (6), que teve de fazer uma cirurgia de emergência nas amígdalas. Ela está internada há uma semana. Na legenda, Poeta não entrou em detalhes sobre o procedimento médico - apenas disse que "dormiu muito nos últimos dias, em função da anestesia geral e dos remédios". "Ainda não estou 100%. Um pouco longe disso, confesso.. mas vou ficar bem", escreveu. LEIA TAMBÉM: Ana Maria Braga diz que está recuperada de cirurgia de catarata Abaixo, veja o texto completo postado por ela: "Queridos, tenho recebido muitas mensagens carinhosas de vocês. Em primeiro lugar, obrigada pela preocupação. Dormi muito nesses últimos dias, em função da anestesia geral e dos remédios que tenho tomado. Por isso não conseguia responder. Meu post é só uma forma de retribuir esse carinho. Estou internada desde a semana ada, porque precisei ar por uma cirurgia de emergência e bem complicada nas amígdalas. Ainda não estou 100%. Um pouco longe disso, confesso.. mas vou ficar bem???????? Obrigada pelas boas energias e orações. Nos vemos em breve. ????????????❤️." Famosos desejam boa recuperação Nos comentários do post, vários famosos postaram mensagens de apoio a Patrícia Poeta. "Estou na torcida por sua melhora. Conte com minhas orações. Você vai ficar bem. E logo estará de volta fazendo o que gosta", escreveu a apresentadora Fátima Bernardes. "Já, já tudo vai voltar ao normal! Tenho certeza! Melhoras!", desejou o ator Thiago Fragoso. A atriz Juliana Paes também deixou seu comentário. "Patrícia!!! Vibrando e rezando por sua recuperação! Fique bem, minha querida." Outros famosos que estimaram melhoras à apresentadora foram: o educador físico Marcio Atalla, os cantores Zezé Motta, Fafá de Belém, Vitor Kley e Roberta Campos, os atores Monique Alfradique e Thiago Lacerda, e o cabeleireiro Celso Kamura. Vídeos ]]> Mon, 06 Sep 2021 14:38:26 UTC Paulo Afonso Tavares 'O que tem origem na mentira não pode ter final bom' 4ot29 diz diretor da Anvisa sobre confusão no jogo entre Brasil e Argentina /o-que-tem-origem-na-mentira-nao-pode-ter-final-bom-diz-diretor-da-anvisa-sobre-confusao-no-jogo-entre-brasil-e-argentina /o-que-tem-origem-na-mentira-nao-pode-ter-final-bom-diz-diretor-da-anvisa-sobre-confusao-no-jogo-entre-brasil-e-argentina <![CDATA[ No domingo (5), agentes da Polícia Federal e da Anvisa entraram no campo da Neo Química Arena, em São Paulo, para retirar os quatro jogadores argentinos que descumpriram a quarentena contra a disseminação do coronavírus. 'O que tem origem na mentira não pode ter final bom', diz diretor-presidente da Anvisa Em entrevista à GloboNews nesta segunda-feira (6), Antônio Barra Torres, diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), disse que as cenas exibidas no jogo entre Brasil e Argentina poderiam ter sido evitadas e que tudo que começa com mentira não tem um final bom. “É uma sequência que começa com uma mentira, com uma informação que não é verdadeira, colocada em um documento oficial. O que está naquele papel é uma informação que não foi sustentada, não verdadeira. Na sequência disso, há uma orientação da autoridade sanitária do Brasil de que aquelas pessoas permanecessem em isolamento, para que pudessem então regressar ao seu país de origem. Isso também não foi cumprido. Depois houve outro descumprimento (o treino) que não deveria ter ocorrido e o deslocamento para o estádio", explica o diretor da Anvisa. “O que começa, o que tem origem na mentira não pode ter final bom. Nasce errado, segue errado e o final não é bom. Foi exatamente o que aconteceu. Uma informação falsa, um descumprimento de preceitos e uma ousadia de concretizar o evento no outro dia” - Antônio Barra Torres. Segundo Barra Torres, a Anvisa e a Polícia Federal chegaram ao estádio uma hora antes do início do jogo. Um documento com o detalhamento sobre o que aconteceu está sendo montado. "Esse documento chega para as nossas mãos hoje ainda com o detalhamento sobre o que aconteceu, porque que houve essa dificuldade de 60 minutos, quando nós teríamos poupado todos os telespectadores daquelas cenas desagradáveis e isso poderia ter sido evitado." Presidente da Anvisa sobre jogo interrompido: 'Cenas desagradáveis poderiam ser evitadas' Entenda No domingo (5), agentes da Polícia Federal e da Anvisa entraram no campo da Neo Química Arena, em São Paulo, para retirar os quatro jogadores que descumpriram a quarentena contra a disseminação do coronavírus. 'É realmente lamentável', diz presidente da Anvisa sobre interrupção do jogo Brasil e Argentina Em relatório, servidor da Anvisa relatará dificuldades para ter o a jogadores da Argentina PF investiga jogadores argentinos por falsidade ideológica Emiliano Martínez, Buendía, Cristian Romero e Giovani Lo Celso fizeram declarações sanitárias falsas no formulário ao entrar no Brasil, disse a Anvisa. Três deles estavam em campo quando a partida começou; um estava na arquibancada. Esses quatro argentinos jogam em clubes ingleses (Emiliano Martínez no Aston Villa, e Cristian Romero e Lo Celso, no Tottenham). Viajantes que estiveram no Reino Unido, África do Sul, Irlanda do Norte e Índia nos últimos 14 dias estão proibidos de entrar no Brasil. Eles deveriam ter feito quarentena ao chegar ao país, mas não fizeram. Documento detalha reuniões O Blog do Octavio Guedes teve o ao documento oficial da Anvisa sobre a confusão do jogo entre Brasil e Argentina. Ele mostra que um membro da delegação argentina, Fernando Ariel Batista, falsificou informações de quatro jogadores argentinos. Anvisa queria que argentinos ficassem em quarentena e não suspensão de jogo do Brasil, diz diretor Eles tinham ado pelo Reino Unido, o que exigiria cumprimento de quarentena no Brasil, mas não há essa informação nas declarações sanitárias preenchidas por Batista. Na reunião, a Conmebol e a delegação da Argentina foram orientadas a formalizar o pedido de excepcionalidade para que os jogadores pudessem treinar no sábado e jogar no domingo. A Anvisa pediu a máxima urgência para os argentinos, para que a análise da documentação fosse viável antes da realização do jogo. E deu o caminho das pedras: o pedido teria que ser analisado pelo Ministério da Saúde, além de um posicionamento final da Casa Civil. Mas esse pedido não foi feito. Documento da Anvisa mostra que membro da delegação da Argentina falsificou declarações sanitárias de jogadores VÍDEOS mais vistos do G1 nos últimos dias ]]> Mon, 06 Sep 2021 14:38:24 UTC Paulo Afonso Tavares Após Anvisa suspender lotes da CoronaVac c5f3g Butantan rechaça 'alarmismo' e ressalta controle de qualidade próprio /apos-anvisa-suspender-lotes-da-coronavac-butantan-rechaca-alarmismo-e-ressalta-controle-de-qualidade-proprio /apos-anvisa-suspender-lotes-da-coronavac-butantan-rechaca-alarmismo-e-ressalta-controle-de-qualidade-proprio <![CDATA[ Mais de 12 milhões de doses da vacina foram envasados em fábrica não autorizada pela Agência e, por isso, terão uso suspenso. Butantan diz que 'medida da Anvisa não deve causar alarmismo' e que doses 'estão atestadas pelo rigoroso controle de qualidade do Butantan'. Frascos da vacina CoronaVac, contra a Covid-19. WILLIAN MOREIRA/ESTADÃO CONTEÚDO Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciar neste sábado (4) a interdição de pelo menos 25 lotes da vacina CoronaVac, proibindo a distribuição e uso de doses envasadas em uma fábrica não aprovada pelo órgão, o Instituto Butantan disse que "a medida da Anvisa não deve causar alarmismo". Cerca de 12 milhões de doses foram afetadas pela suspensão. Em nota, o Butantan declarou que foi o próprio instituto que alertou a Anvisa por "extrema precaução" e que "convida a cúpula da Anvisa para voltar a conhecer as instalações das fábricas da Sinovac" na China (leia a nota completa abaixo). O Butantan também defendeu ainda que as doses suspensas cautelarmente "estão atestadas pelo rigoroso controle de qualidade do Butantan". "Todos os lotes liberados pelo instituto estão de posse do Ministério da Saúde, como firmado em contrato. Reafirmamos, no entanto, que todas as doses que saíram da unidade fabril estão atestadas pelo rigoroso controle de qualidade do Butantan", disse o instituto em nota. O Instituto disse ainda que encaminhou à Anvisa, há 15 dias, a documentação necessária para a certificação do processo de produção em que foram feitas as doses agora banidas. Na sexta-feira (3), a Anvisa foi informada pelo Butantan que a farmacêutica Sinovac, fabricante dos insumos da vacina, enviou para o Brasil, na apresentação frasco-ampola (monodose e duas doses), 12.113.934 doses. Porém, segundo a agência, a unidade fabril responsável pelo envase dessas doses não foi inspecionada e aprovada na Autorização de Uso Emergencial concedida à CoronaVac. O Instituto Butantan informou ainda, segundo a Agência, que outros 17 lotes, também envasados no local não inspecionado pela Anvisa, e que somam 9 milhões de doses, estão em tramitação de envio e liberação ao Brasil. O G1 teve o ao ofício enviado nesta sexta (3) à Anvisa. No documento, o diretor do Butantan, Dimas Covas, afirma que técnicos do Instituto analisaram as informações disponíveis nos lotes e apontaram a segurança e a qualidade das vacinas produzidas na fábrica que ainda não foi inspecionada. No texto, Dimas Covas solicita autorização para que as vacinas sejam aplicadas em caráter emergencial, para não comprometer o programa de imunização nacional. Anvisa suspende de forma cautelar lotes da vacina CoronaVac “Gostaríamos também de solicitar a este I. Gabinete, a autorização de utilização, em caráter excepcional, das doses da vacina que se encontram já distribuídas, bem como a autorização para utilização das doses que ainda estão em tramitação de liberação e envio para o Brasil (lotes listados no anexo), para que não haja comprometimento na continuidade da vacinação da população”, afirma o diretor do Butantan no ofício. A agência informou que, ainda nesta sábado, publicará duas Resoluções (RE) na Edição Extra do Diário Oficial da União determinando: a "interdição cautelar proibindo a distribuição e uso dos lotes envasados na planta não aprovada"; "a proibição de distribuição dos lotes ainda não distribuídos". Veja a nota completa do Instituto Butantan: O Butantan esclarece que a medida da Anvisa não deve causar alarmismo. Foi o próprio Instituto que, por compromisso com a transparência e por extrema precaução, comunicou o fato à agência, após atestar a qualidade das doses recebidas. Isso garante que os imunizantes são seguros para a população. O Instituto Butantan encaminhou à Anvisa há 15 dias toda a documentação necessária para a certificação do processo de produção em que foram feitas essas doses. Por isso, tem convicção que ela será concedida em breve. Caso necessário, pode complementar a solicitação com mais dados, inclusive da Sinovac, caso a agência julgue necessário. A vacina do Butantan é o imunizante mais seguro à disposição do Programa Nacional de Imunizações (PNI), por causa da sua plataforma de vírus inativado. Todos os lotes liberados pelo instituto estão de posse do Ministério da Saúde, como firmado em contrato. Reafirmamos, no entanto, que todas as doses que saíram da unidade fabril estão atestadas pelo rigoroso controle de qualidade do Butantan. Informa, ainda, que 6 milhões de doses da vacina do Butantan, que fazem parte de um lote de 12 milhões de imunizantes formuladas no site fabril da zona oeste de SP, aguardavam liberação da Anvisa. Na última quinta-feira (2), o órgão regulatório liberou e as mesmas foram expedidas na sexta-feira (3). Esse pedido de liberação ao órgão regulatório aconteceu por uma mudança em uma das etapas do processo de formulação da vacina, que pode ocorrer no decorrer da fabricação. A fábrica onde é feita a formulação e o envase da CoronaVac são to ]]> Sun, 05 Sep 2021 11:31:26 UTC Paulo Afonso Tavares O que é o linfoma de Hodgkin? Entenda o câncer do comentarista Caio Ribeiro 5i1l5o /o-que-e-o-linfoma-de-hodgkin-entenda-o-cancer-do-comentarista-caio-ribeiro /o-que-e-o-linfoma-de-hodgkin-entenda-o-cancer-do-comentarista-caio-ribeiro <![CDATA[ Comentarista Caio Ribeiro revelou na última sexta-feira (3), em suas redes sociais, que estava com um câncer, um linfoma de Hodgkin. Quais os principais sintomas? Como funciona o tratamento? Veja as principais perguntas e respostas sobre este tipo de câncer. Na última sexta-feira (3), o comentarista Caio Ribeiro, da Globo, revelou que está com câncer. Em vídeo publicado em seu Instagram, ele explicou que o diagnóstico foi dado depois de ele perceber um caroço no pescoço. Caio contou ainda que está fazendo quimioterapia e demonstrou confiança na recuperação. VÍDEO: Caio Ribeiro revela que está fazendo tratamento contra o câncer "Eu fui diagnosticado com um linfoma, que se chama linfoma de Hodgkin. A boa notícia é que ele tem 95Þ (chance de) cura e meu corpo está respondendo muito bem ao tratamento. Já estou na penúltima sessão de quimioterapia, estou forte, com a cabeça boa", disse o comentarista de 46 anos. O anúncio feito por Caio Ribeiro levantou questões sobre o tipo de câncer, como é feito o tratamento e quais os principais sintomas. Confira abaixo respostas para as principais perguntas sobre o linfoma de Hodgkin. O linfoma de Hodgkin é um câncer? Sim, é um câncer. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o linfoma ou Doença de Hodgkin é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, conjunto de órgãos e tecidos espalhados pelo corpo. Formado por vasos e gânglios, o sistema linfático é responsável pela por produzir e amadurecer as células de defesa do organismo, além de drenar e filtrar o excesso de líquido do corpo. Quais são os principais sintomas do linfoma de Hodgkin? Em geral, o paciente percebe a presença de linfonodos, que se spresentam como caroços, muitas vezes indolores. No caso de Caio, o caroço foi percebido no pescoço. Essas ínguas aparecem com frequência também no pescoço, nas axilas e na virilha. Outros sintomas dependem do local onde o câncer está, mas podem incluir febre, perda de peso, fraqueza e aumento do volume do abdômen. Como é feito o diagnóstico do linfoma de Hodgkin? O INCA informa que o diagnóstico do linfoma de Hodgkin é obtido por meio de biópsia da região afetada. A biópsia consiste na retirada de uma pequena parte ou de todo o linfonodo, que é então enviado para exame em laboratório. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o linfoma de Hodgkin pode ser classificado em dois grupos: linfoma de Hodgkin clássico e linfoma de Hodgkin de predomínio linfocitário nodular, presente em apenas 5% dos casos. Como é feito o tratamento do linfoma de Hodgkin? De acordo com informações do hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, o tratamento do linfoma de Hodgkin é baseado em fatores como idade do paciente, estado clínico geral, tipo e localização do linfoma. Vários tipos de tratamento podem ser realizados para o linfoma de Hodgkin, por exemplo, quimioterapia, radioterapia, anticorpos monoclonais e quimioterapia de alta dose com transplante de medula. As duas principais formas de tratamento do linfoma de Hodgkin são a quimioterapia e a radioterapia. Caio Ribeiro, por exemplo, contou que está realizando quimioterapia, que pode levar à queda de cabelo. Quais as diferenças entre o linfoma de Hodgkin e o linfoma de não-Hodgkin? Apesar de terem sintomas parecidos, os linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin são diferentes. De acordo com o Hospital Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, a diferença entre eles está na característica das células encontradas no tumor. Somente após biópsia é possível fazer a diferenciação. O linfoma de Hodgkin apresenta alto índice de cura com quimioterapia de primeira linha. Isso quer dizer que, logo no primeiro tipo de tratamento que o paciente faz, ele tem boas chances de apresentar bons resultados. Conheça os sintomas do linfoma não-Hodgkin ]]> Sun, 05 Sep 2021 11:31:24 UTC Paulo Afonso Tavares Ceará recebeu 145 mil doses de lotes da vacina CoronaVac interditados de forma cautelar pela Anvisa 242v40 /ceara-recebeu-145-mil-doses-de-lotes-da-vacina-coronavac-interditados-de-forma-cautelar-pela-anvisa /ceara-recebeu-145-mil-doses-de-lotes-da-vacina-coronavac-interditados-de-forma-cautelar-pela-anvisa <![CDATA[ A Secretaria da Saúde do estado revelou que 3 mil doses foram distribuídas em Fortaleza. As outras 142 mil estão retidas. O Instituto Butantan, responsável pela fabricação, informou que a decisão não deve causar alarmismo, e que as doses estão atestadas pelo rigoroso controle de qualidade do órgão. Lote de CoronaVac sendo entregue ao Ministério da Saúde pelo Instituto Butantan em 23 de agosto. Divulgação/Secom/GESP O Ceará recebeu duas remessas de vacinas CoronaVac dos lotes interditados de maneira cautelar pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Secretaria da Saúde do estado revelou uma remessa, com 3 mil doses, foi distribuída apenas em Fortaleza. As outras 142.802 mil estão retidas na Central de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos do Estado (Ceadim). A Anvisa informou neste sábado (4) que adotou medida cautelar para interditar pelo menos 25 lotes da vacina CoronaVac, proibindo a distribuição e uso de doses envasadas em uma planta - local de fabricação - não aprovada pelo órgão. Já o Instituto Butantan, responsável pela fabricação, informou que "a medida da Anvisa não deve causar alarmismo", e que as doses estão atestadas pelo rigoroso controle de qualidade do órgão. LEIA TAMBÉM: Anvisa suspende de forma cautelar lotes da vacina CoronaVac Ceará tem a maior redução da média de óbitos por Covid-19 entre os estados brasileiros A Sesa iniciou rastreamento junto ao município e recomenda a suspensão imediata da aplicação dessas vacinas específicas. A secretaria aguarda orientações do Ministério da Saúde sobre quais procedimentos devem ser adotados com as pessoas que eventualmente receberam estes imunizantes. A pasta reforça ainda que está intensificando a checagem das próximas distribuições para evitar novos envios com as doses interditadas. Entenda a suspensão da Anvisa A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou neste sábado (4) que adotou medida cautelar para interditar pelo menos 25 lotes da vacina CoronaVac, proibindo a distribuição e uso de doses envasadas em uma planta - local de fabricação - não aprovada pelo órgão. Em nota, o Instituto Butantan disse que "a medida da Anvisa não deve causar alarmismo" e que o próprio instituto alertou a agência por "extrema precaução". O Butantan declarou ainda que "convida a cúpula da Anvisa para voltar a conhecer as instalações das fábricas da Sinovac" na China (leia a nota completa abaixo). Na sexta-feira (3), a Anvisa foi informada pelo Butantan que a farmacêutica Sinovac, fabricante dos insumos da vacina, enviou para o Brasil, na apresentação frasco-ampola (monodose e duas doses), 12.113.934 doses. Porém, segundo a agência, a unidade fabril responsável pelo envase dessas doses não foi inspecionada e aprovada na Autorização de Uso Emergencial concedida à CoronaVac. Anvisa suspende e manda investigar importação e uso da proxalutamida no Brasil O Instituto Butantan informou ainda, segundo a Agência, que outros 17 lotes, também envasados no local não inspecionado pela Anvisa, e que somam 9 milhões de doses, estão em tramitação de envio e liberação ao Brasil. O G1 teve o ao ofício enviado nesta sexta (3) à Anvisa. No documento, o diretor do Butantan, Dimas Covas, afirma que técnicos do Instituto analisaram as informações disponíveis nos lotes e apontam segurança e qualidade das vacinas produzidas na fábrica que ainda não foi inspecionada. No texto, Dimas Covas solicita autorização para que as vacinas sejam aplicadas em caráter emergencial para não comprometer o programa de imunização nacional. “Gostaríamos também de solicitar a este I. Gabinete, a autorização de utilização, em caráter excepcional, das doses da vacina que se encontram já distribuídas, bem como a autorização para utilização das doses que ainda estão em tramitação de liberação e envio para o Brasil (lotes listados no anexo), para que não haja comprometimento na continuidade da vacinação da população”, afirma o diretor do Butantan no ofício. Que vacina é essa? Coronavac A agência informou que, ainda nesta sábado, publicará duas Resoluções (RE) na Edição Extra do Diário Oficial da União determinando: a "interdição cautelar proibindo a distribuição e uso dos lotes envasados na planta não aprovada"; "a proibição de distribuição dos lotes ainda não distribuídos". Veja a nota completa do Instituto Butantan: O Butantan esclarece que a medida da Anvisa não deve causar alarmismo. Foi o próprio Instituto que, por compromisso com a transparência e por extrema precaução, comunicou o fato à agência, após atestar a qualidade das doses recebidas. Isso garante que os imunizantes são seguros para a população. O Instituto Butantan encaminhou à Anvisa há 15 dias toda a documentação necessária para a certificação do processo de produção em que foram feitas essas doses. Por isso, tem convicção que ela será concedida em breve. Caso necessário, pode complementar a solicitação com mais dados, inclusive da Sinovac, caso a agência julgue necessário. A vacina do B ]]> Sun, 05 Sep 2021 11:31:23 UTC Paulo Afonso Tavares Anvisa pede tranquilidade após suspensão de lotes da CoronaVac e diz que pessoas já vacinadas serão acompanhadas 5m3d3o /anvisa-pede-tranquilidade-apos-suspensao-de-lotes-da-coronavac-e-diz-que-pessoas-ja-vacinadas-serao-acompanhadas /anvisa-pede-tranquilidade-apos-suspensao-de-lotes-da-coronavac-e-diz-que-pessoas-ja-vacinadas-serao-acompanhadas <![CDATA[ Mais de 12 milhões de doses da vacina foram envasados em fábrica não autorizada pela Agência e, por isso, terão uso suspenso; Rio Grande do Norte, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo já aplicaram doses interditadas. Butantan diz que doses 'estão atestadas pelo rigoroso controle de qualidade do Butantan'. Anvisa suspende temporariamente distribuição de 12 milhões de doses da CoronaVac O presidente-diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, disse que a suspensão da distribuição e da aplicação de pelo menos 25 lotes da vacina CoronaVac deve ser encarada com tranquilidade e serenidade. A agência anunciou nesta sexta que mais de 12 milhões de doses da vacina aram por processos de produção em uma fábrica na China que não foi inspecionada pela Anvisa e, por isso, terão o uso suspenso no Brasil. Outros 9 milhões de doses desses lotes estão em tramitação de envio e podem chegar ao Brasil em breve. De acordo com Barra Torres, por enquanto, os estados e municípios não devem usar as vacinas desses lotes. Além disso, quem recebeu doses que foram alvo da suspensão deverá ser acompanhado pelas autoridades de saúde, disse o diretor da Anvisa. "A primeira providência é não usar. Aquelas [doses] que eventualmente já tenham sido utilizadas, as pessoas que já tenham sido vacinadas, essas pessoas serão monitoradas", disse Barra Torres em entrevista à GloboNews. 'Ninguém interdita um lote vacinal tão grande sem motivo', diz diretor-presidente da Anvisa As Secretarias de Saúde de pelo menos 13 estados e do Distrito Federal confirmaram que receberam vacinas desses lotes e que estão entrando em contato com os municípios para suspender a aplicação a partir de agora. Quatro desses estados (Rio Grande do Norte, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo) confirmaram que receberam vacinas dos lotes suspensos e que parte das doses foi aplicada. O número verificado em São Paulo corresponde a cerca de 19% do total de 21 milhões de doses da CoronaVac já aplicadas no estado, disse, em nota, a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo. No comunicado, a pasta afirmou ainda que não foram observadas "intercorrências em termos gerais" nas pessoas que receberam esses imunizantes. O diretor da Anvisa afirmou que, além do monitoramento feito pelo Ministério da Saúde, haverá um acompanhamento por parte da própria agência para as pessoas vacinadas com doses interditadas. "Existe a monitorização feita pelo próprio Ministério da Saúde, existe a monitorização feita pela Anvisa, e pelas vigilâncias locais. Então são pessoas que serão observadas e, obviamente, qualquer necessidade de ajuste vacinal para o futuro, ele será feito", disse Barra Torres. Enfermeira aplica dose de vacina conra Covid-19 no estado de SP Leandro Ferreira/Fotoarena/Estadão Conteúdo Segundo a chefe de assuntos regulatórios e de qualidade do Instituto Butantan, as vacinas envasadas em fábrica não certificada não oferecem riscos à população. Ela ressaltou ainda que essas doses aram pelo processo de controle de qualidade do Butantan. "Todos esses lotes que vêm da China, que vêm da Sinovac pro Butantan, eles são analisados pelo nosso time de qualidade, não só documentalmente, mas, também, a gente analisa o produto, e a gente não teve nenhum indício de problema de qualidade", explicou Patrícia Meneguello, do Butantan. A suspensão das doses produzidas na fábrica não certificada tem o prazo de 90 dias. Durante esse período, a Anvisa vai trabalhar na avaliação das condições de boas práticas de fabricação da unidade não inspecionada para saber se a qualidade, a segurança e a eficácia da vacina estão comprometidas, e qual o impacto para a população vacinada com essas doses. "Não cabia outra decisão a não ser promover a interdição cautelar. Interdição cautelar é preventiva de qualquer eventual problema. Nesse meio tempo, uma vez instalada a interdição, prosseguem as tratativas, os diálogos com o instituto para que os documentos necessários sejam apresentados", disse Barra Torres. Anvisa suspende 25 lotes de CoronaVac produzidos na China Em nota, o Instituto Butantan disse que "a medida da Anvisa não deve causar alarmismo", declarou que foi o próprio instituto que alertou a Anvisa por "extrema precaução" e que "convida a cúpula da Anvisa para voltar a conhecer as instalações das fábricas da Sinovac" na China. "Todos os lotes liberados pelo instituto estão de posse do Ministério da Saúde, como firmado em contrato. Reafirmamos, no entanto, que todas as doses que saíram da unidade fabril estão atestadas pelo rigoroso controle de qualidade do Butantan", disse o instituto em nota. O Instituto disse ainda que encaminhou à Anvisa, há 15 dias, a documentação necessária para a certificação do processo de produção em que foram feitas as doses agora banidas. Suspensão de doses Profissional da saúde aplica vacina CoronaVac contra a Covid-19 no Rio de Janeiro, em foto de 4 de maio. ADRIANO ISHIBASHI/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO Na sexta-feira (3), a A ]]> Sun, 05 Sep 2021 11:31:21 UTC Paulo Afonso Tavares Brasil tem média móvel de 609 mortes diárias por Covid; queda na média de casos é de 62d3x 29% /brasil-tem-media-movel-de-609-mortes-diarias-por-covid-queda-na-media-de-casos-e-de-29 /brasil-tem-media-movel-de-609-mortes-diarias-por-covid-queda-na-media-de-casos-e-de-29 <![CDATA[ País contabiliza 583.313 óbitos e 20.872.417 casos de coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. O Brasil registrou neste sábado (4) 560 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 583.313 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 609 -- menor marca desde 7 de dezembro (quando estava em 603). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -20êponta tendência de queda. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta sexta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. volução da média móvel de óbitos por Covid no Brasil nos últimos 14 dias. A variação percentual leva em conta os números das duas pontas do período Editoria de Arte/G1 Veja a sequência da última semana na média móvel: Domingo (29): 679 Segunda (30): 671 Terça (31): 671 Quarta (1º): 643 Quinta (2): 628 Sexta (3): 622 Sábado (4): 609 Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril. Três estados apresentam tendência de alta nas mortes: RR, ES, RJ O estado de MG não divulgou os dados até às 20h deste sábado. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 20.872.417 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 17.946 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 20.802 diagnósticos por dia --o menor registro desde 10 de novembro (quando estava em 19.165), resultando em uma variação de -29% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica queda. Em seu pior momento a curva da média móvel chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano. Mortes e casos de coronavírus no Brasil e nos estados Mortes e casos por cidade Veja como está a vacinação no seu estado Brasil, 4 de setembro Total de mortes: 583.313 Registro de mortes em 24 horas: 560 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 609 por dia (variação em 14 dias: -20%) Total de casos confirmados: 20.872.417 Registro de casos confirmados em 24 horas: 17.946 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 20.802 por dia (variação em 14 dias: -29%) Estados Em alta (3 estados): RR, ES, RJ Em estabilidade (4 estados e o DF): DF, BA, SE, RS, SC Em queda (19 estados): PB, MA, GO, MS, AP, PR, AL, TO, PI, PE, AM, RN, PA, SP, MT, AC, RO, CE 1 estado não divulgou dados: MG Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Vacinação Mais de 66 milhões de brasileiros tomaram as doses necessárias e estão imunizados contra a Covid. São 66.862.534 de pessoas que completaram o esquema vacinal, o que corresponde a 31,34Ú população do país, de acordo com dados também reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. Os que estão parcialmente imunizados, ou seja, que apenas a primeira dose de vacinas, são 134.170.311 pessoas, o que corresponde a 62,90Ú população. Somando a primeira, a segunda e a dose única, são 199.684.060 doses aplicadas no país. Veja a situação nos estados Estados com mortes em alta Editoria de Arte/G1 Estados com mortes em estabilidade Editoria de Arte/G1 Estados com mortes em queda Editoria de Arte/G1 Sul PR: -24% RS: -12% SC: -12% Sudeste ES: 42% RJ: 24% SP: -37% MG: o estado não divulgou os dados hoje. Os dados divulgados no dia anterior indicavam tendência de queda: -18%. Centro-Oeste DF: 14% GO: -17% MS: -17% MT: -38% Norte AC: -50% AM: -33% AP: -18% PA: -36% RO: -57% RR: 55% TO: -29% Nordeste AL: -25º: 1Î: -64% MA: -17% PB: -16% PE: -32% PI: -32% RN: -36% SE: -11% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste a Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que aram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). VÍDEOS: mortes por Covid por município mês a mês Números de Covid no Brasil Editoria de Arte/G1 ]]> Sun, 05 Sep 2021 11:31:19 UTC Paulo Afonso Tavares Pacientes levam a questão do canabidiol para dentro dos consultórios k5q72 /pacientes-levam-a-questao-do-canabidiol-para-dentro-dos-consultorios /pacientes-levam-a-questao-do-canabidiol-para-dentro-dos-consultorios <![CDATA[ Neurocirurgião explica como o tratamento pode ser eficaz em casos de dor crônica Não será a primeira vez que trato do tema no blog – e está longe de ser a última, mas o assunto sempre causa celeuma: o uso do canabidiol para fins medicinais, que vem avançando no Brasil e no mundo. Um dos maiores entraves para sua utilização se expandir é justamente a falta de conhecimento sobre a substância, o CBD, que leva muita gente a achar que as pessoas entrarão numa espécie de “barato” semelhante ao experimentado pelos usuários de maconha. No entanto, aos poucos o preconceito vai sendo vencido e a iniciativa parte até dos próprios pacientes, observa o neurocirurgião Marcelo Valadares, coordenador do ambulatório de dor do setor de neurocirurgia da Unicamp, onde também faz doutorado: “quem tem um quadro de dor crônica sabe o impacto que isso causa em sua vida. Tem sido cada vez mais frequente que a demanda chegue aos consultórios através de pacientes nesta situação ou com Doença de Parkinson, porque a aplicação terapêutica tem se mostrado positiva.” O neurocirurgião Marcelo Valadares, mestre e doutorando em Neurologia pela Unicamp Divulgação De acordo com o médico, embora ainda não represente a primeira linha de medicamento a ser utilizado, já há um volume robusto de pesquisas que apontam para o emprego do canabidiol em casos de osteoartrites (artroses) e neuropatias diabéticas, doenças que afetam duramente os mais velhos e comprometem a qualidade de vida. A lista não para aí: é eficaz para reduzir o quadro de náuseas, vômito e inapetência de pacientes sob tratamento oncológico. Infelizmente, o custo continua sendo inviável para a maioria: cerca de 600 reais por mês. Numa outra coluna, eu havia explicado que nosso organismo tem seu próprio sistema endocanabinoide, que está associado a uma lista grande de funções cerebrais, incluindo ansiedade e humor. Quando há um desequilíbrio interno, os sintomas podem ser atenuados ou eliminados com medicamentos à base de canabidiol – essa é uma boa evidência de que ele funciona como uma espécie de reparador do circuito que está dando curto, auxiliando no tratamento de transtornos e doenças neurológicas. Desde dezembro de 2019, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a regulamentação de produtos à base de cannabis sob prescrição médica, disponíveis em gotas ou óleos. O doutor Valadares lembra que o tratamento é feito apenas com o canabidiol, e não com o THC (tetrahidrocanabinol), componente da maconha responsável pelos efeitos alucinógenos. Nos últimos anos, pacientes com epilepsia, especialmente crianças, se beneficiaram com uma diminuição drástica do número de crises convulsivas graças ao CBD. “Estamos num estágio inicial de identificar as possibilidades terapêuticas do medicamento, o mais estimulante é que ainda há muito para aprendermos”, resume. ]]> Sun, 05 Sep 2021 11:31:17 UTC Paulo Afonso Tavares Setembro amarelo 294h5c campanha de prevenção ao suicídio alerta que falar é a melhor solução /setembro-amarelo-campanha-de-prevencao-ao-suicidio-alerta-que-falar-e-a-melhor-solucao /setembro-amarelo-campanha-de-prevencao-ao-suicidio-alerta-que-falar-e-a-melhor-solucao <![CDATA[ Tratar do tema suicídio, na maioria das vezes, é falar de depressão. Entretanto, nem toda pessoa que sofre de depressão está sob risco de suicídio. Neste ano, o tema da campanha é "Agir salva vidas". Setembro Amarelo, logomarca do CVV para a campanha Reprodução O "Setembro Amarelo" é a campanha que marca o mês dedicado à prevenção ao suicídio. No Brasil, ela é uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), da Associação Brasileira de Psiquiatria e do Conselho Federal de Medicina. Neste ano, o tema da campanha é "Agir salva vidas". Desde 2003, o dia 10 de setembro é considerado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A data foi criada pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e pela Organização Mundial da Saúde para chamar a atenção de governos e da sociedade civil para a importância do assunto. Dez perguntas e respostas sobre suicídio de adolescentes Suicídio de adolescentes: saiba como pais e educadores podem trabalhar a prevenção No Brasil, o CVV faz um trabalho pioneiro na área de prevenção ao suicídio desde 1962, com a ajuda de cerca de 3 mil voluntários que trabalham atendendo mais de 10 mil ligações diárias. No Brasil, todos os dias cerca de 32 pessoas dão fim a própria vida. O número corresponde a uma morte a cada 45 minutos. Um estudo feito pelo CVV apontou que, para cada suicídio, um grupo de até 20 pessoas é impactado diretamente. “As pessoas que são impactadas são consideradas pessoas de risco porque são sobreviventes de um suicídio. Elas precisam de ajuda também porque costumam relatar sentimento de culpa por não ter percebido os sinais”, explicou Carlos Correia, voluntário do Centro de Valorização da Vida (CVV) há 27 anos em entrevista ao podcast do Bem Estar. É preciso falar sobre suicídio Apesar dos mitos envolvendo o tema, a prevenção ao suicídio avança. Na década de 1980, um estudo nos EUA afirmavam que essas mortes poderiam ocorrer por imitação. E esse trabalho reforçou a ideia de que "não podemos falar sobre o assunto". Mais de 30 anos depois, a Organização Mundial da Saúde vai na direção contrária, dizendo que, sim, precisamos conversar sobre o suicídio. Os especialistas na área alerta que "Não é proibido falar, só não podemos falar de forma errada". É errado glamourizar ou tornar herói quem tirou a própria vida, assim como jamais se deve ensinar ou divulgar técnicas. Depressão, álcool e drogas Falar de suicídio, na maioria das vezes, é falar de depressão. Falar de depressão, no entanto, não necessariamente é falar de suicídio. Referência na área, um estudo dos cientistas José Manoel Bertolote e Alexandra Fleischmann publicado há mais de 15 anos no periódico científico "World Psychiatry", do Associação Mundial de Psiquiatria, até hoje é citado por especialistas – incluindo os entrevistados pelo G1 em anos recentes para reportagens sobre o tema. Os pesquisadores analisaram os dados de 15 mil pessoas que se mataram em todo o mundo, entre 1959 e 2001. A conclusão: o maior percentual dos casos estava ligado à depressão (35,8%) e, em segundo lugar, estavam os transtornos decorrentes do abuso de substâncias lícitas, como o álcool e o cigarro, e também das ilícitas. Setembro amarelo: mês lembra a importância da campanha de valorização da vida Em um cérebro totalmente desenvolvido, o excesso dessas substâncias já contribui de uma maneira negativa, de acordo com os psiquiatras. No caso dos adolescentes, pode ser ainda pior. É um dos motivos para a proibição da venda pela indústria nesta faixa etária. A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem uma cartilha com recomendações para a prevenção do suicídio. Nela, são apontadas 15 causas frequentes que influenciam na retirada da própria vida, como o uso de álcool e drogas, perda ou luto e outros transtornos mentais, como a esquizofrenia. A maior parte dos casos são executados por pessoas com depressão, independente de sexo, faixa etária ou qualquer outra característica. 'Sobreviventes enlutados': familiares de pessoas que tiraram a própria vida contam como lidam com a dor Mais comum entre homens A diferença [de taxas] entre os gêneros é geralmente atribuída a maior agressividade, maior intenção de morrer e uso de meios mais letais entre os homens. Uma pesquisa de uma universidade do Canadá, de 2008, encontrou a associação da mortalidade por suicídio com a tendência de expor sentimentos. A taxa era menor nas regiões onde os homens eram mais propensos a falar sobre o que sentiam. OMS afirma que "as tentativas de suicídio de adolescentes estão muitas vezes associadas a experiências de vida humilhantes, tais como fracasso na escola ou no trabalho ou conflitos interpessoais com um parceiro romântico.” Como salvar alguém? Os familiares e amigos devem, sobretudo, se dispor a se aproximar de alguém que demonstra estar sofrendo ou que apresenta mudanças acentuadas e bruscas do comportamento. É preciso estar disposto a ouvir e, se não se sentir capaz de lidar com o problema apresentado, ir junto em busca de quem possa fazê ]]> Wed, 01 Sep 2021 23:38:13 UTC Paulo Afonso Tavares Agosto foi o mês com menor número de mortes por Covid no ano 6m5e1p apontam secretarias de Saúde /agosto-foi-o-mes-com-menor-numero-de-mortes-por-covid-no-ano-apontam-secretarias-de-saude /agosto-foi-o-mes-com-menor-numero-de-mortes-por-covid-no-ano-apontam-secretarias-de-saude <![CDATA[ Foram 24 mil mortes, menor total desde dezembro de 2020.Variante delta e vacinação parcial, entretanto, trazem risco de aumento de casos, hospitalizações e, possivelmente, óbitos, na avaliação de especialistas. Agosto foi o mês com o menor número de mortes registradas por Covid-19 em 2021: 24.088 óbitos foram contabilizados pela doença, apontam dados apurados pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias de Saúde do país. O número é o menor visto desde dezembro de 2020 (veja gráfico abaixo), quando 21.811 óbitos foram registrados. Apesar disso, especialistas ouvidos pelo G1 alertam que: variante delta e a vacinação incompleta aumentam risco de aumento de casos e de hospitalizações; cenário de alta já verificado no Rio de Janeiro deve se repetir nos demais estados em 2 meses; pandemia não está controlada e a comunicação equivocada sobre a reabertura das atividades traz falsa sensação de segurança; não é aceitável o número de 800 mortes por dia, como registrado na terça-feira (31). O número de óbitos registrados em agosto também foi 37% menor do que o total de julho. Considerando a comparação com abril – o pior mês da pandemia no país – a queda nas mortes foi de 70,8%. Entre julho e agosto, houve queda percentual nas mortes por Covid-19 em todos os estados brasileiros, com exceção do Distrito Federal e de Goiás (veja detalhes mais abaixo). Nos estados Dois estados – o Acre e o Amazonas – tiveram, em agosto, o menor número de mortes por Covid-19 desde o início da pandemia. Em março de 2020, foram registrados os primeiros óbitos pela doença no Brasil. No Acre, foram registrados 15 óbitos em agosto – menor número desde março de 2020, quando o estado não registrou nenhuma morte pela doença. O Acre também teve a maior queda percentual de mortes de todos os estados brasileiros entre julho e agosto: 75,4% (veja tabela). O estado também não registra novas mortes há dois dias consecutivos (veja detalhes sobre a metodologia do consórcio de imprensa mais abaixo). Mortes por Covid-19/UF Já no Amazonas, foram registradas 160 mortes no mês ado – o menor número desde março de 2020, quando 3 óbitos foram contabilizados. É uma queda de 1.670% em relação a janeiro de 2021, quando o estado bateu recorde de óbitos pela Covid, com 2.832 registros. Outros 2 estados – Piauí e Sergipe – registraram, em agosto, o menor número de mortes desde abril de 2020. Já o Rio Grande do Sul viu a menor quantidade de óbitos desde junho de 2020. Apenas o Distrito Federal e Goiás tiveram aumento percentual nas mortes por Covid-19 entre julho e agosto: de 17,62á1,53%, respectivamente. Todos os outros estados registraram queda entre os dois meses. Variante delta e vacinação incompleta trazem riscos, dizem cientistas Linha de produção da vacina CoronaVac, contra a Covid-19, no Instituto Butantan, na Zona Oeste da cidade de São Paulo. MISTER SHADOW/ASI/ESTADÃO CONTEÚDO Na avaliação de especialistas ouvidos pelo G1, a variante delta e a vacinação incompleta – com a maioria dos vacinados no país tendo recebido apenas a primeira dose – trazem risco de aumento de casos e hospitalizações pela Covid-19 neste mês. Isso já vem ocorrendo no Rio de Janeiro e deve se repetir no resto país, segundo os pesquisadores. Também é possível que haja aumento de óbitos. Casos de delta saltam de 6% para 86% no RJ em dois meses, aponta estudo Para o físico Domingos Alves, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, o país não deverá ter um aumento de mortes em números absolutos de agosto para setembro, mas as tendências de queda vistas nas últimas semanas devem ser revertidas. "A tendência de alta de óbitos e de casos vai aumentar até meados de setembro, com certeza. Eu não creio que para setembro, ainda, vamos ver o número de óbitos absoluto como houve em agosto e julho, mas nós estamos observando que tem uma queda de óbitos e internações em todos os estados [que] vai modificar em setembro – começou pelo Rio e agora vai para São Paulo. Depois o Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Norte", afirma Alves. ‘Tudo indica que a variante delta vai se tornar dominante no Brasil’, diz pneumologista A noção de que a situação carioca é um prenúncio para o resto do Brasil é compartilhada por outros cientistas. "O Rio de Janeiro hoje é como Manaus em janeiro, porque começou a variante gama em janeiro – 14, 15 de janeiro em Manaus –, e o resto do país achando que não ia acontecer. Demorou em torno de 2 meses para ver o resto do Brasil tendo o mesmo padrão", lembra a epidemiologista Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). "Agora a gente começa no Rio de Janeiro – onde demorou em torno de um mês e meio para [a delta] ser dominante. Muito provavelmente [é] uma questão de tempo, pelo que nós estamos vendo em todos os países e agora no Rio, inclusive pressionando de novo internação, agravamento, leitos, tudo de novo", completa. Até 30 de agosto, haviam sido contabilizados, segundo dados das secreta ]]> Wed, 01 Sep 2021 23:38:10 UTC Paulo Afonso Tavares Queda de mortes por Covid em agosto não indica pandemia sob controle e números ainda são inaceitáveis 3c621c alertam especialistas /queda-de-mortes-por-covid-em-agosto-nao-indica-pandemia-sob-controle-e-numeros-ainda-sao-inaceitaveis-alertam-especialistas /queda-de-mortes-por-covid-em-agosto-nao-indica-pandemia-sob-controle-e-numeros-ainda-sao-inaceitaveis-alertam-especialistas <![CDATA[ Foram 24 mil mortes, menor número desde dezembro de 2020. Variante delta e vacinação parcial trazem risco de aumento de casos, hospitalizações e, possivelmente, óbitos, na avaliação de especialistas. Agosto foi o mês com o menor número de mortes registradas por Covid-19 em 2021: 24.088 óbitos, segundo dados apurados pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias de saúde do país. O número é o menor desde dezembro de 2020 (veja gráfico abaixo), quando o total foi de 21.811 óbitos. Apesar disso, especialistas ouvidos pelo G1 alertam que: pandemia não está controlada e a comunicação equivocada sobre a reabertura das atividades traz falsa sensação de segurança; não é aceitável o número de 800 mortes por dia, como registrado na terça-feira (31); variante delta e a vacinação incompleta aumentam risco de aumento de casos e de hospitalizações; cenário de alta já verificado no Rio de Janeiro deve ser visto nos demais estados em cerca de 2 meses. Riscos: delta e vacinação parcial Na avaliação dos especialistas, a variante delta e a vacinação incompleta – com a maioria dos vacinados no país tendo recebido apenas a primeira dose – trazem risco de aumento de casos e hospitalizações pela Covid-19 neste mês. Isso já vem ocorrendo no Rio de Janeiro e deve se repetir no resto país, segundo os pesquisadores. Também é possível que haja aumento de óbitos. Delta aumenta número de casos em diversos países, mas vacinação evita alta de mortes Para o físico Domingos Alves, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, o país não deverá ter um aumento de mortes em números absolutos de agosto para setembro, mas as tendências de queda vistas nas últimas semanas devem ser revertidas. Casos de delta saltam de 6% para 86% no RJ em dois meses, aponta estudo "A tendência de alta de óbitos e de casos vai aumentar até meados de setembro, com certeza. Eu não creio que para setembro, ainda, vamos ver o número de óbitos absoluto como houve em agosto e julho, mas nós estamos observando que tem uma queda de óbitos e internações em todos os estados [que] vai modificar em setembro – começou pelo Rio e agora vai para São Paulo. Depois o Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Norte", afirma Alves. ‘Tudo indica que a variante delta vai se tornar dominante no Brasil’, diz pneumologista A noção de que a situação carioca é um prenúncio para o resto do Brasil é compartilhada por outros cientistas. "O Rio de Janeiro hoje é como Manaus em janeiro, porque começou a variante gama em janeiro – 14, 15 de janeiro em Manaus –, e o resto do país achando que não ia acontecer. Demorou em torno de 2 meses para ver o resto do Brasil tendo o mesmo padrão", lembra a epidemiologista Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). "Agora a gente começa no Rio de Janeiro – onde demorou em torno de um mês e meio para [a delta] ser dominante. Muito provavelmente [é] uma questão de tempo, pelo que nós estamos vendo em todos os países e agora no Rio, inclusive pressionando de novo internação, agravamento, leitos, tudo de novo", completa. Até 30 de agosto, haviam sido contabilizados, segundo dados das secretarias estaduais reados ao Ministério da Saúde, 1.970 casos da variante delta no Brasil. Desses, 849 foram no Rio, o equivalente a 43%. Ethel Maciel lembra, entretanto, que a testagem no Brasil é insuficiente. Isso significa que, provavelmente, há muitas infecções não mapeadas. "Essa questão de número de casos no Brasil é difícil de estimar – como não tem programa de testagem, a pessoa precisa ir [ao serviço de saúde fazer o teste]", lembra. "É um fenômeno parecido com Estados Unidos, Reino Unido e Israel quando a [variante] delta entrou", diz Domingos Alves. "A diferença [para o Brasil] é que a porcentagem de pessoas vacinadas é muito baixa em relação a esses países", ressalta Domingos Alves. Até o dia 30 de agosto, apenas cerca de 29Ú população brasileira havia recebido as duas doses ou uma dose única de vacina contra a Covid-19. Os índices mais altos estão em Mato Grosso do Sul (cerca de 44%), São Paulo (37%) e Rio Grande do Sul (35%). Na outra ponta, Maranhão, Amapá e Roraima aplicaram o esquema vacinal completo em apenas 21%, 15á3,5Þ seus habitantes, respectivamente. Comportamento descuidado Ainda que apenas a primeira dose da vacina não garanta a proteção contra o coronavírus – principalmente contra a variante delta –, ter recebido uma dose já faz com que as pessoas assumam mais comportamentos de risco, explica Ethel Maciel, inclusive no (não) uso da máscara. Junto a isso há, ainda, na avaliação da pesquisadora, uma sequência de erros na comunicação dos governos com a população sobre a situação da pandemia no país. "A pandemia segue sem controle. Tudo precisa ser feito com muita cautela, e essa comunicação – e não só do ponto de vista do governo federal, mas [também] do governo estadual – tem como fim a campanha de 2022. Você coloca vidas em risco, as pessoas acreditam que a pandemia est ]]> Wed, 01 Sep 2021 23:38:08 UTC Paulo Afonso Tavares Cientistas da Unicamp descobrem mecanismo que zika vírus usa para enganar organismo 4z5g1q /cientistas-da-unicamp-descobrem-mecanismo-que-zika-virus-usa-para-enganar-organismo /cientistas-da-unicamp-descobrem-mecanismo-que-zika-virus-usa-para-enganar-organismo <![CDATA[ Descoberta abre caminho para o desenvolvimento de remédio que possa evitar casos mais graves da doença. Pesquisadores descobrem proteína que pode abrir caminho para remédios contra vírus da zika Pesquisadores da Unicamp, em Campinas (SP), identificaram o mecanismo que pode explicar o motivo de uma parcela das pessoas infectadas pelo zika vírus desenvolver quadros neurológicos graves ou ter bebês com microcefalia. Foi verificado que este grupo apresenta excesso de uma proteína chamada Gas6, que seria utilizada pelo vírus para "enganar o organismo". A descoberta abre caminho para o desenvolvimento de um remédio que possa evitar os casos mais graves da doença. Segundo o cientistas, a Gas6 participa de um processo natural do corpo de eliminar células mortas sem provocar inflamação. É nela que o vírus se ligaria para ar despercebido durante a limpeza celular do organismo. José Luiz Proença Módena, professor do Instituto de Biologia da Unicamp, explica que essa estratégia inibe a resposta que a célula teria contra o vírus, permitindo que ele se reproduza e provoque os quadros mais graves. Conhecer o caminho é o primeiro o para combater a doença. "Abre todo uma via de mecanismo de ação, que você pode formular drogas para inibir essa via de entrada silenciosa", pontua Módena. Vírus da zika causa microcefalia em bebês, entre outras malformações AP Photo/Felipe Dana Os cientistas chegaram ao resultado depois de iniciar uma força-tarefa em 2016, em conjunto com outros centros de pesquisa do Brasil e do exterior. O resultado da descoberta foi publicado em uma revista científica internacional. O vírus da zika é transmitido pelo mosquito aedes aegypti, o mesmo da dengue, e os casos da doença explodiram no Brasil em 2016 - naquele ano, cerca de 200 mil pessoas foram infectadas, com milhares de bebês nascendo com microcefalia. Neste ano, o país registra 2 mil casos de zika. VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no G1 Campinas ]]> Wed, 01 Sep 2021 23:38:06 UTC Paulo Afonso Tavares Brasil tem média móvel de 643 mortes diárias por Covid; quatro estados não registraram óbito em 24 horas 712u6j /brasil-tem-media-movel-de-643-mortes-diarias-por-covid-quatro-estados-nao-registraram-obito-em-24-horas /brasil-tem-media-movel-de-643-mortes-diarias-por-covid-quatro-estados-nao-registraram-obito-em-24-horas <![CDATA[ País contabiliza 581.228 óbitos e 20.803.672 casos de coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. AC, AM, AP e RO não tiveram registro de vítimas no último dia. O Brasil registrou nesta quarta-feira (1º) 703 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas. O total de óbitos chegou a 581.228 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 643 --menor marca desde 29 de dezembro (quando estava em 633), completando uma semana com a média abaixo de 700. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -22êponta tendência de queda. Quatro estados não registraram morte pela doença nas últimas 24 horas: AC, AM, AP e RO. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta quarta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Evolução da média móvel de óbitos por Covid no Brasil nos últimos 14 dias. A variação percentual leva em conta os números das duas pontas do período Editoria de Arte/G1 Veja a sequência da última semana na média móvel: Quinta (26): 696 Sexta (27): 677 Sábado (28): 687 Domingo (29): 679 Segunda (30): 671 Terça (31): 671 Quarta (1º): 643 Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril. Apenas dois estados apresentam tendência de alta nas mortes: RJ e SE. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 20.803.672 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 25.805 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 22.660 diagnósticos por dia --o menor registro desde 11 de novembro (quando estava em 22.581), resultando em uma variação de -24% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica queda. Em seu pior momento a curva da média móvel chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano. Mortes e casos de coronavírus no Brasil e nos estados Mortes e casos por cidade Veja como está a vacinação no seu estado Brasil, 1º de setembro Total de mortes: 581.228 Registro de mortes em 24 horas: 703 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 643 por dia (variação em 14 dias: -22%) Total de casos confirmados: 20.803.672 Registro de casos confirmados em 24 horas: 25.805 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 22.660 por dia (variação em 14 dias: -24%) Estados Em alta (2 estados): SE, RJ Em estabilidade (7 estados e o Distrito Federal): ES, BA, MA, AC, DF, RS, SC, PB Em queda (17 estados): RR, PE, MS, AL, MG, SP, GO, PR, MT, TO, PI, AM, PA, AP, RN, RO, CE Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Veja a situação nos estados Sul PR: -36% RS: -7% SC: -12% Sudeste ES: +11% MG: -28% RJ: +30% SP: -30Întro-Oeste DF: -1% GO: -34% MS: -25% MT: -38% Norte AC: 0% AM: -44% AP: -60% PA: -45% RO: -64% RR: -22% TO: -43% Nordeste AL: -28º: +6Î: -66% MA: +1% PB: -12% PE: -23% PI: -43% RN: -63% SE: +67% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste a Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que aram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). VÍDEOS: mortes por Covid por município mês a mês . Números de Covid no Brasil Editoria de Arte/G1 ]]> Wed, 01 Sep 2021 23:38:04 UTC Paulo Afonso Tavares 'Big John' 5a5o o maior triceratops já descoberto, será exposto em Paris antes de leilão milionário /big-john-o-maior-triceratops-ja-descoberto-sera-exposto-em-paris-antes-de-leilao-milionario /big-john-o-maior-triceratops-ja-descoberto-sera-exposto-em-paris-antes-de-leilao-milionario <![CDATA[ Triceratops tem 8 metros de comprimento e o valor estimado do leilão é de até 1,5 milhão de euros, o que equivale a pouco mais de R$ 9 milhões. “Big John", o maior triceratops conhecido até hoje, acompanhado do leiloeiro Alexandre Giquello. Lewis Joly/AP Quem ar pela capital sa entre meados de setembro e outubro terá a chance de ver “Big John", o maior triceratops conhecido até hoje, com mais de 66 milhões de anos. O esqueleto de 8 metros de comprimento será exibido ao público antes de ser leiloado, no dia 21 de outubro, no Hotel Drouot, em Paris. Novo dinossauro 'primo' do Tiranossauro Rex é descoberto em ilha britânica Só o crânio mede dois metros de largura. Cerca de 200 ossos e os grandes chifres de “Big John” estavam sendo montados nesta terça-feira (31) atrás das vitrines de uma galeria de exposições, no bairro de Marais, no centro de Paris, onde o animal ficará exposto entre os dias 16 de setembro e 15 de outubro (13 rue des Archives). Esqueleto do tricerátops que será exibido em Paris antes de ser leiloado. Lewis Joly/AP Estimado num valor entre € 1,2 e 1,5 milhão, o exemplar único deste tamanho - mais de 60% completo (75% para o crânio) - foi descoberto em 2014, em Dakota do Sul, nos Estados Unidos, pelo geólogo Walter W. Stein Bill. A restauração do fóssil foi realizada em Trieste, na Itália. O animal pré-histórico, um tipo de dinossauro herbívoro e quadrúpede, vivia na Laramidia, uma ilha-continente extinta que se estendia do atual Alasca até o México. Sua morte em uma várzea, provavelmente após uma luta como indica uma laceração perto do crânio, permitiu que o esqueleto fosse preservado na lama, um sedimento sem atividade biológica. Brasileiro descreve novo dinossauro que é 'primo' do Tiranossauro rex Pela primeira vez no mercado, o "Big John" será leiloado no dia 21 de outubro pela casa de leilões Giquello. Antes, de 18 a 20 de outubro, o triceratops ficará exposto nos salões do Hotel Drouot. "Para este triceratops, que tem licença de exportação mundial, temos cerca de dez compradores possíveis ", explica o leiloeiro Alexandre Giquello. “Ao mesmo tempo, apresentaremos o fêmur de um diplodocus, com 150 milhões de anos, e o crânio de um mamute, com 100.000 anos," acrescenta o leiloeiro. Big John, o maior triceratops conhecido do mundo Lewis Joly/AP Preços nas alturas Esta venda ocorre no momento em que a mania por esqueletos de dinossauros continua em alta. Os preços atingiram valores recordes, para o desgosto de museus e centros de pesquisa, muitas vezes incapazes de superar os valores dos lances. Em outubro, um raro esqueleto de alossauro, um dos mais antigos dinossauros, considerado o "avô" do temido T-Rex, foi leiloado em Paris a um comprador anônimo por pouco mais de € 3 milhões de euros (com taxas), o dobro do valor inicialmente estimado. Poucas semanas antes, em Nova York, um esqueleto de T-Rex, de 67 milhões de anos, foi vendido por US$ 31,8 milhões, batendo recorde para um dinossauro, quando a estimativa estava entre US$ 6 e 8 milhões. Em 2020, contudo, vários dinossauros oferecidos em Paris não encontraram compradores, pois os preços de reserva não foram atingidos. Mais antigo fóssil de dinossauro predador do mundo é encontrado no sul do Brasil G1 no YouTube ]]> Wed, 01 Sep 2021 23:38:02 UTC Paulo Afonso Tavares Risco de desenvolver doença ligada à genética diminui com a idade d5931 /risco-de-desenvolver-doenca-ligada-a-genetica-diminui-com-a-idade /risco-de-desenvolver-doenca-ligada-a-genetica-diminui-com-a-idade <![CDATA[ Adotar a atividade física, mesmo que tardiamente, pode ser quase tão benéfico quanto ter o hábito de se exercitar Sabemos que os genes que herdamos de nossos pais desempenham papel importante no surgimento de doenças e que o envelhecimento nos predispõem a mais moléstias. Entretanto, pesquisadores da Universidade de Oxford divulgaram, na semana ada, uma notícia auspiciosa para os idosos: a associação da carga genética de uma pessoa ao risco para desenvolver uma enfermidade diminui na velhice. O estudo foi publicado no dia 26 de agosto na revista “PLOS Genetics”. Os cientistas utilizaram dados de 500 mil indivíduos do UK Biobank, no Reino Unido, para avaliar de que forma sua genética influenciava o desenvolvimento de 24 doenças. Constataram que o risco era maior na juventude e caía no caso de enfermidades como hipertensão, câncer de pele e hipotireoidismo. Embora as razões para essa mudança de padrão ainda não estejam claras, eles acreditam que a interação com o meio ambiente – o que inclui um estilo de vida saudável – pode ser a chave da descoberta. Idosa se exercita em praça: atividade física está associada à longevidade Mariza Tavares Aproveitando a deixa sobre estilo de vida, outro estudo, com mais de 30 mil pacientes com problemas coronarianos, mostrou que abraçar a atividade física, mesmo que tardiamente, pode ser quase tão benéfico quanto ter o hábito de se exercitar. A pesquisa, liderada pela médica Nathalia Gonzalez, doutoranda da Universidade de Berna, foi apresentada no dia 24 no congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia. Foram avaliadas 33.576 pessoas com doença coronariana que tinham idade média de 62.5 anos, sendo que 34% eram mulheres. Todas pertenciam a nove grupos que vinham sendo monitorados e respondiam a questionários que classificavam seu nível de atividade física. Com base nessas informações, foram divididos em quatro categorias: inativo ao longo do tempo; ativo ao longo do tempo; com atividade aumentada ao longo do tempo; e atividade diminuída ao longo do tempo. Os pesquisadores concluíram que o risco de morte, de um modo geral, era 50% menor para os ativos; 45% menor para os sedentários que tinham ado a se exercitar; e 20% menor para os que haviam abandonado a atividade física nos últimos anos. O risco de morte por doença coronariana era 51% menor para quem era ativo e 27% para quem tinha aumentado a atividade física. Não havia diferença estatística para os outros dois grupos, de inativos. Para a médica, os resultados mostram que um estilo de vida ativo está claramente associado à longevidade: “além disso, pacientes com doença coronariana podem obter grandes benefícios se se exercitarem numa fase madura, superando os anos anteriores de sedentarismo. Por outro lado, esses benefícios podem ser perdidos se a atividade não for mantida”. ]]> Tue, 31 Aug 2021 14:49:08 UTC Paulo Afonso Tavares Ministério da Saúde lança nova mascote 6a3j72 'Rarinha', para ações sobre doenças raras /ministerio-da-saude-lanca-nova-mascote-rarinha-para-acoes-sobre-doencas-raras /ministerio-da-saude-lanca-nova-mascote-rarinha-para-acoes-sobre-doencas-raras <![CDATA[ Mascote foi revelada nesta terça-feira (31). O Ministério da Saúde lançou, nesta terça (31), uma nova mascote, 'Rarinha', para ações sobre doenças raras. Participaram do lançamento o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro. Reprodução/Twitter Ministério da Saúde O Ministério da Saúde lançou, nesta terça-feira (31), uma nova mascote, "Rarinha", para ações sobre doenças raras no Brasil. A mascote, criada com o símbolo do teste do pezinho, terá a missão de disseminar informações sobre as cerca de 8 mil doenças raras conhecidas até hoje. No Brasil, 6 delas são diagnosticadas pelo teste do pezinho oferecido no SUS – número que será ampliado em 2022 (veja detalhes abaixo). Participaram do lançamento o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, e o secretário-executivo do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Mauro Junqueira. "Precisamos de uma política pública que possa atender com sustentabilidade as pessoas raras. Em um país grande como o Brasil, precisamos nos empenhar na pesquisa para cuidar destas pessoas", disse o ministro. Foto mostra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante lançamento, nesta terça-feira (31), da nova mascote da pasta, a 'Rarinha', que aparecerá em ações sobre doenças raras. Reprodução/Twitter Ministério da Saúde A "Rarinha" fará parte do programa de Ações de Educomunicação em Doenças Raras da pasta. "O Ministério da Saúde propor uma capacitação, centros de referência para identificar e tratar essas pessoas é um momento de muita satisfação. Isso vai ajudar muito na identificação, encaminhamento correto desses pacientes", afirmou Junqueira. Considera-se doença rara, segundo o Ministério da Saúde, a que afeta até 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos. O número exato de doenças raras não é conhecido; 80Þlas ocorrem por fatores genéticos, de acordo com o ministério. No Brasil, 13 milhões de pessoas vivem com algum tipo de doença rara. Uma delas é a esclerose lateral amiotrófica (ELA), que afetou o físico britânico Stephen Hawking, morto em 2018. Teste do pezinho Em maio, o governo federal sancionou uma lei que amplia a lista de doenças raras investigadas pelo teste do pezinho feito no SUS (Sistema Único de Saúde). A nova legislação ará a valer em maio do ano que vem. O teste do pezinho é um exame rápido, feito entre o 3º e o 7º dia de vida do recém-nascido, em que gotinhas de sangue do calcanhar do bebê são coletadas. Ele é importante porque as doenças que consegue identificar não causam sintomas nem mostram sinais quando a criança nasce – mas podem causar sérios danos à saúde, inclusive no desenvolvimento neurológico. O texto prevê que os novos diagnósticos do exame serão implementados em 5 etapas: Primeira etapa: toxoplasmose congênita e outras hiperfenilalaninemias, além das outras 6 doenças já investigadas hoje: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. Segunda etapa: galactosemias, aminoacidopatias, distúrbios do ciclo da ureia, distúrbios da betaoxidação dos ácidos graxos. Terceira etapa: doenças lisossômicas. Quarta etapa: imunodeficiências primárias. Quinta etapa: atrofia muscular espinhal (AME, doença para a qual já existe remédio, conhecido como "o medicamento mais caro do mundo"). Veja VÍDEOS sobre ciência e saúde: m ]]> Tue, 31 Aug 2021 14:49:06 UTC Paulo Afonso Tavares 5 mitos sobre alergias e intolerâncias a alimentos 214c1b /5-mitos-sobre-alergias-e-intolerancias-a-alimentos /5-mitos-sobre-alergias-e-intolerancias-a-alimentos <![CDATA[ Até 35Ús pessoas se diagnosticam erroneamente e tentam lidar com isso sozinhas, em vez de procurar aconselhamento médico adequado. Bem Estar alimentação Augusto Carlos/TV Globo As alergias alimentares são preocupantes, mas os equívocos em torno delas muitas vezes atrapalham o diagnóstico e tratamento desta condição. Alergia ou intolerância ao alimento? Veja as diferenças entre as duas Intolerância à lactose é diferente de alergia Quais os alimentos que nos protegem e melhoram a imunidade? De acordo com pesquisas recentes, até 35Ús pessoas se diagnosticam erroneamente (ou a seus filhos) com uma intolerância alimentar ou alergia e, em seguida, tentam lidar com isso sozinhas, em vez de procurar aconselhamento médico adequado. Portanto, é importante esclarecer quais são os cinco equívocos mais populares que ainda persistem. 1. Tenho sintomas depois de comer um alimento, então, deve ser alergia Não necessariamente. As reações adversas aos alimentos podem ocorrer por uma variedade de razões, e todas se enquadram no termo genérico de "hipersensibilidade alimentar". Isso inclui reações que envolvem o sistema imunológico, chamadas de alergia alimentar, mas também uma série de outras que não o fazem e são muitas vezes chamadas de "intolerância alimentar". As reações alérgicas que envolvem o anticorpo imunoglobulina e são frequentemente chamadas de alergias mediadas por IgE (IgE). Elas causam sintomas que variam de leves, como coceira nos olhos, a graves, como anafilaxia, uma reação alérgica séria e rápida que pode causar inchaço intenso na garganta ou na língua, dificuldade para respirar, pressão arterial baixa e, por fim, morte. Esses sintomas geralmente ocorrem rapidamente após a ingestão do alimento em questão e, quando graves, requerem atenção médica imediata. Outras reações que envolvem o sistema imunológico (chamadas de alergia não mediada por IgE) podem causar sintomas de início imediato ou mais lento e de natureza mais crônica, como pele avermelhada com coceira, azia ou fezes moles. Alguns deles podem ser semelhantes aos sintomas causados ​​por intolerâncias alimentares. Embora a exclusão total do alimento desencadeador seja geralmente necessária na alergia por IgE, restringi-la pode ser suficiente em outras formas de hipersensibilidade, mas isso dependerá da causa subjacente. VÍDEO: Bem Estar fala da diferença entre alergia e intolerância alimentar 2. Posso simplesmente fazer um teste de alergia na internet Fazer uma pesquisa online para obter um diagnóstico provavelmente fornecerá uma longa lista de alimentos que aparentemente estão causando os sintomas. Muitos dos testes oferecidos não são baseados em evidências científicas sobre alergias ou intolerâncias alimentares. Isso pode levar a restrições alimentares autoimpostas injustificadas que não só aumentam o risco de deficiência nutricional, mas também podem causar ansiedade, ter um efeito prejudicial em sua vida social ao tornar a alimentação fora de casa complicada e, em última análise, afetar sua qualidade de vida. O único teste de alergia baseado em evidências atualmente disponível é para alergia por IgE (reação imediata). São testes cutâneos e testes de sangue IgE específicos. No entanto, mesmo o teste de IgE requer uma interpretação cuidadosa, porque um resultado positivo não significa necessariamente que uma pessoa tem uma alergia. Um teste alimentar oral, em que doses precisas e crescentes do alimento suspeito são istradas, é considerado o melhor método de diagnóstico de alergia alimentar, mas deve ser realizado com supervisão médica. O diagnóstico começa com uma revisão do histórico do paciente focada na alergia que apontará para o teste apropriado, se necessário. Isso deve ser realizado por um profissional com experiência em alergias. Portanto, se você está preocupado com seus sintomas, converse com seu médico. 3. Preciso evitar muitos alimentos para ajudar a controlar meu eczema Isso é improvável. Alimentos não causam eczema (uma inflamação aguda ou crônica da pele), e há muitos fatores ambientais envolvidos nas crises, tornando difícil determinar se cortar alimentos específicos está realmente ajudando. Você não precisa de muito esforço para encontrar livros e sites que sugerem uma variedade de alimentos implicados, mas, para a maioria das pessoas, o tratamento médico adequado é a chave para controlar a doença. Dito isso, algumas pessoas com eczema atópico podem precisar evitar certos alimentos devido a uma alergia por IgE potencialmente grave. Além disso, excluir alimentos específicos pode ser benéfico para alguns e pode envolver alergia alimentar não IgE. No entanto, isso requer uma avaliação cuidadosa, portanto, se você sentir que seu tratamento atual para o eczema não o está mantendo sob controle, fale com seu médico antes de fazer qualquer mudança na dieta. VÍDEO: Alergista fala sobre o diagnóstico de alergia e intolerância alimentar 4. Os avisos em rótulos de alimentos existem para proteger os fabricantes ]]> Tue, 31 Aug 2021 01:35:26 UTC Paulo Afonso Tavares Estrelas canibais 1c2c3f estudo revela que 25% dos astros semelhantes ao Sol 'devoram' os planetas que as orbitam /estrelas-canibais-estudo-revela-que-25-dos-astros-semelhantes-ao-sol-devoram-os-planetas-que-as-orbitam /estrelas-canibais-estudo-revela-que-25-dos-astros-semelhantes-ao-sol-devoram-os-planetas-que-as-orbitam <![CDATA[ Descoberta tem implicação na busca de sistemas solares parecidos com o nosso e lança luz sobre os possíveis caminhos evolutivos dos sistemas planetários. Arte ilustra o processo engolfamento planetário pela estrela central do Sistema. Vanderbilt University Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira (30) na revista científica Nature Astronomy revela que pelo menos um quarto das estrelas semelhantes ao Sol canibalizam os planetas que as orbitam. A descoberta pode ajudar a entender os possíveis caminhos evolutivos dos sistemas planetários. A Galáxia em que habitamos tem muitos sistemas planetários, e já era conhecido que a maioria deles é bastante diferente do nosso Sistema Solar. Porém, agora, os cientistas descobriram que, ao contrário do nosso Sistema Solar - que preservou uma arquitetura ordenada dos planetas que orbitam o Sol - uma quantidade significativa dos sistemas planetários vizinhos teve um ado muito dinâmico. Em pelo menos 25Þles a estrela central pode ter "devorado" alguns os planetas que a orbitavam. Conduzido pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e de centros da Itália, Austrália e Estados Unidos, o estudo observou a composição química de estrelas de tipo solar em mais de 100 sistemas binários - sistemas formados por duas estrelas gêmeas com a mesma composição química. Para isso, foi usado o telescópio do Observatório La Silla, istrado pelo Observatório Europeu do Sul (ESO) e localizado no Deserto do Atacama, no Chile. Para espanto dos cientistas, em alguns sistemas binários analisados as estrelas irmãs não tinham a mesma composição química, já que uma delas apresentava uma quantidade maior de lítio e ferro, elementos abundantes em planetas rochosos. Veja também: Telescópio encontra buraco negro mais próximo da Terra até agora O que é 'espaguetização', fenômeno pelo qual cientistas observaram buraco negro devorar estrela Timelapse mostra o céu do Observatório La Silla, no Chile A conclusão, segundo o professor do Departamento de Astronomia da USP e um dos autores, Jorge Meléndez, é que as estrelas ricas nestes elementos haviam dissolvido em sua região mais externa alguns dos planetas do seu próprio sistema. Daí o apelido de "estrela canibal". "Uma abundância anormalmente alta desse elemento químico em uma estrela [lítio e ferro] pode indicar que material planetário foi engolido por ela", diz Meléndez. Achado contraditório A publicação ressalta que as estrelas binárias quimicamente não homogêneas descobertas pelo estudo "representam um dos exemplos mais contraditórios na astrofísica estelar e uma fonte de tensão entre a teoria e as observações". Além disso, ainda não está claro o que causou as diferenças na composição dessas estrelas gêmeas. Telescópio de 3,6 metros do Observatório La Silla, European Southern Observatory (ESO), no Deserto de Atacama, Chile. Yuri Beletsky (LCO)/ ESO "Ainda não está claro se as variações de abundância química são o resultado de não homogeneidades nas nuvens de gases proto-estelares [da formação estrelar] ou são devidas a eventos de engolfamento de planetas (...) O primeiro cenário abala a crença geral de que a composição química das estrelas fornece as informações fósseis do ambiente em que se formaram, enquanto o segundo cenário lança luz sobre os possíveis caminhos evolutivos dos sistemas planetários", afirma a publicação. No entanto, os cientistas afirmam que há evidências convincentes a favor do cenário de engolfamento dos planetas pela estrela central do sistema. ]]> Tue, 31 Aug 2021 01:35:24 UTC Paulo Afonso Tavares Fóssil de pterossauro brasileiro que seria contrabandeado é o mais bem conservado da espécie 2s4a4p diz estudo /fossil-de-pterossauro-brasileiro-que-seria-contrabandeado-e-o-mais-bem-conservado-da-especie-diz-estudo /fossil-de-pterossauro-brasileiro-que-seria-contrabandeado-e-o-mais-bem-conservado-da-especie-diz-estudo <![CDATA[ Fóssil foi encontrado pela Polícia Federal em Santos, no litoral paulista, em 2013. Estudo foi publicado em revista científica na última semana. Dinossauro viveu há cerca de 100 milhões de anos Arquivo Pessoal/Victor Beccari Pesquisadores anunciaram que um fóssil de pterossauro interceptado pela Polícia Federal em Santos, no litoral de São Paulo, em 2013, é o réptil voador brasileiro mais bem preservado já encontrado. Os tapejarídeos, como o apreendido pela PF, viveram há cerca de 100 milhões de anos. Os estudos sobre o dinossauro tapejarídeo encontrado, da espécie Tupandactylus navigans, sugerem que ele era voador, não tinha dentes e apresentava uma grande crista na cabeça, que representava quase metade da altura dele. O fóssil analisado foi interceptado pela Polícia Federal no Porto de Santos em 2013, junto com outras 3 mil peças. Ele foi encontrado em seis quadrados de lajes de calcário, e seria contrabandeado para colecionadores privados, provavelmente para países da Europa ou aos Estados Unidos. O artigo científico com a análise do fóssil foi publicado na semana ada na revista Plos One. Victor Beccari, paleontólogo da Universidade de São Paulo (USP), é identificado como o primeiro autor do estudo, que conta, ainda, com a colaboração dos pesquisadores Felipe Lima Pinheiro, Ivan Nunes, Luiz Eduardo Anelli, Octávio Mateus, Fabiana Rodrigues Costa. Fóssil foi encontrado em operação da Polícia Federal no Porto de Santos em 2013 Arquivo Pessoal/Victor Beccari Em entrevista ao G1, Beccari comemorou a publicação do artigo, que só foi possível pela interceptação do material pela polícia. O fóssil foi retirado da região da Formação Crato, no Estado do Ceará, e foi datado de cerca de 115 milhões de anos. Nele, foram encontradas até partes com tecidos moles, algo extremamente raro. "Foi uma sensação muito boa concluir o trabalho, porque teríamos perdido esse fóssil para um colecionador particular. A ciência ia perder esse material", celebrou Beccari. Victor conta que começou a trabalhar com esse fóssil em 2016. O grupo de pesquisadores designado para trabalhar com o dinossauro ficou responsável por descrever o fóssil e comparar ele com outros espécimes encontrados no Brasil. "Vimos que tinha alguma peculiaridades na anatomia dele", comenta. Segundo o estudo, o tapejarídeo não era um bom voador para longas distâncias, sendo mais acostumado a procurar comida no solo. Além disso, a grande crista dele - que, no caso do fóssil estudado, chegava a 40 centímetros - tinha a função de chamar a atenção de outros seres da mesma espécie para acasalamento. "Mais ou menos como a cauda do pavão", exemplifica. Fóssil de pterossauro interceptado em Santos pela Polícia Federal é o mais bem conservado da espécie Arquivo Pessoal/Victor Conforme o artigo publicado, o espécime brasileiro tinha 2,5 metros de envergadura, sendo 1 metro de comprimento da cabeça até a cauda e apenas 1 metro de altura, sendo que 40 centímetros eram compostos pela crista. Beccari explica que ainda não foi possível determinar se o dinossauro encontrado era macho ou fêmea, mas que um objetivo é descobrir isso na nova fase dos estudos. Segundo ele, há outra espécie catalogada, Tupandactylus imperator, que é semelhante à estudada pelo grupo, mas tem uma crista menor. A principal hipótese é que o tamanho da crista seja o que caracteriza o sexo do animal. "Talvez com novos fósseis a gente consiga solucionar essa questão", finaliza. O material do tapejarídeo está exposto no Museu de Geociência da Universidade de São Paulo, na Capital. VÍDEOS: As notícias mais vistas do G1 ]]> Tue, 31 Aug 2021 01:35:23 UTC Paulo Afonso Tavares Conecte SUS fica instável e brasileiros enfrentam problemas para gerar certificado de vacinação contra Covid 1z2i5b /conecte-sus-fica-instavel-e-brasileiros-enfrentam-problemas-para-gerar-certificado-de-vacinacao-contra-covid /conecte-sus-fica-instavel-e-brasileiros-enfrentam-problemas-para-gerar-certificado-de-vacinacao-contra-covid <![CDATA[ Rio de Janeiro vai exigir documento e o aplicativo é uma das formas de comprovar a imunização. No sábado (28), Ministério da Saúde havia dito que serviço estava normalizado, mas falhas persistem. Aplicativo Conecte SUS apresenta instabilidade, e brasileiros não conseguem emitir certificado de vacinação Reprodução Pessoas que já completaram o esquema vacinal contra a Covid-19 (duas doses ou dose única) já podem emitir o certificado de vacinação no aplicativo Conecte SUS, do Ministério da Saúde. Entretanto, o sistema vem apresentando instabilidade desde a semana ada, problema que persistia nesta segunda-feira (30). Além da impossibilidade de emitir o certificado, usuários têm relatado que as doses já aplicadas não constam no sistema. No começo da noite, o Ministério da Saúde enviou nota ao G1 afirmando que o problema foi resolvido no sistema iOS e no site conectesus.saude.gov.br, mas que a situação persistia para celulares que rodam Android. O certificado emitido pelo aplicativo é importante para viagens internacionais e também já tem uso em território nacional: no Rio de Janeiro, por exemplo, o documento emitido pelo app será uma das formas para comprovar a imunização. Vacina para viagem internacional: como comprovar proteção completa contra Covid-19? O G1 fez o teste e o aplicativo do Conecte SUS apresentou instabilidade na tarde desta segunda. Em algumas consultas, o sistema não carrega o certificado (como na imagem acima) ou apresenta mensagem de erro (como na imagem a seguir). Aplicativo Conecte SUS apresenta instabilidade para emitir certificado de vacinação Arquivo Pessoal O Conecte SUS Cidadão é o aplicativo oficial do Ministério da Saúde. Nele, a pessoa pode consultar dados sobre a vacinação contra a Covid-19 e todos os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Initial plugin text Initial plugin text Doses não aparecem no sistema Além de problemas para a emissão do certificado, usuários relatam nas redes sociais que as doses não estão sendo registradas no sistema. A repórter da TV Globo, Renata Capucci, é uma dessas pessoas. Initial plugin text Em entrevista ao Jornal Nacional no sábado (28), o bancário Gustavo Tocantins relatou o problema com a inserção da segunda dose no Conecte SUS. Segundo ele, a informação está incompleta no sistema. Ele tomou a primeira dose em 6 de junho e, a segunda, em 23 de agosto. Brasileiros enfrentam dificuldade para emitir o certificado de vacinação contra Covid “Aparece só a minha segunda dose, e aí eu vou clicar para gerar o certificado. Vai ficar rodando aqui eternamente, ele não está gerando o certificado. A gente espera que quando tudo melhore, a gente possa voltar a ter uma vida quase normal. E isso inclui viajar e ir nos locais, e a gente está vendo muita mobilização de países e até de estados aqui já pensando em fazer essa exigência de comprovação de vacinas. A gente quer ter algo que comprove isso de forma rápida”, diz o bancário Gustavo Tocantins. Em nota ao Jornal Nacional no sábado (28), o Ministério da Saúde afirmou que o aplicativo Conecte SUS ficou instável, mas que já funcionava normalmente. Sobre os problemas relatados, o ministério indicou só um caminho: ar o e no próprio aplicativo em “fale com o Conecte SUS”. Nesta tarde, após a consulta do G1, o governo afirmou que a responsabilidade pela inserção das doses no sistema é dos estados, mas não se pronunciou sobre a instabilidade no sistema. "(...) as informações contidas no aplicativo ConecteSUS Cidadão são alimentados por estados e municípios pela Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). As informações são disponibilizadas em até 72 horas após o envio dos registros para a rede nacional. A pasta informa, ainda, que o cidadão que não tiver seu registro de vacinação disponível no aplicativo em até dez dias após a data da vacinação, deve procurar o local de vacinação ou secretaria estadual ou municipal de saúde de sua região, para solicitar o registro e envio de dados à rede. Para mais orientações, o usuário pode ar o e no próprio aplicativo, através do menu “Fale com o Conecte SUS”, informou o Ministério da Saúde. Veja outras reclamações: Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Voluntários das vacinas também aguardam registro O Jornal Nacional mostrou que cerca de 7,5 mil voluntários brasileiros que participaram da fase de testes da vacina da Janssen também não foram incluídos até agora no Conecte SUS. Carlos Brites, coordenador da pesquisa da Janssen (BA), disse ao JN que o problema parecia ser geral. “Aparentemente, a questão é a mesma para todos os participantes. Eu acho que é uma questão mais de burocracia, talvez, interna dos órgãos regulatórios." Duas voluntárias da CoronaVac também relataram o mesmo problema no Twitter. Initial plugin text Initial plugin text G1 no YouTube ]]> Tue, 31 Aug 2021 01:35:21 UTC Paulo Afonso Tavares Brasil tem média móvel de 671 vítimas diárias de Covid; total se aproxima de 580 mil 3718e /brasil-tem-media-movel-de-671-vitimas-diarias-de-covid-total-se-aproxima-de-580-mil /brasil-tem-media-movel-de-671-vitimas-diarias-de-covid-total-se-aproxima-de-580-mil <![CDATA[ País contabiliza 579.643 óbitos e 20.751.108 casos de coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. Brasil se aproxima das 580 mil mortes pela Covid O Brasil registrou nesta segunda-feira (30) 313 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas. O total de óbitos chegou a 579.643 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 671 --a menor registrada desde 30 de dezembro e quinto dia seguido abaixo da marca de 700. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -19êponta tendência de queda. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta segunda. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Evolução da média móvel de óbitos por Covid no Brasil nos últimos 14 dias. A variação percentual leva em conta os números das duas pontas do período Editoria de Arte/G1 Veja a sequência da última semana na média móvel: Terça (24): 730 Quarta (25): 718 Quinta (26): 696 Sexta (27): 677 Sábado (28): 687 Domingo (29): 679 Segunda (30): 671 Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril. Dois estados e o Distrito Federal apresentam tendência de alta nas mortes: RJ, DF e SE. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 20.751.108 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 12.453 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 23.975 diagnósticos por dia --o menor registro desde 11 de novembro (quando estava em 22.581), resultando em uma variação de -18% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica queda. Em seu pior momento a curva da média móvel chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano. Mortes e casos de coronavírus no Brasil e nos estados Mortes e casos por cidade Veja como está a vacinação no seu estado Brasil, 30 de agosto Total de mortes: 579.643 Registro de mortes em 24 horas: 313 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 671 por dia (variação em 14 dias: -19%) Total de casos confirmados: 20.751.108 Registro de casos confirmados em 24 horas: 12.453 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 23.975 por dia (variação em 14 dias: -18%) Estados Em alta (2 estados e o DF): SE, RJ, DF Em estabilidade (6 estados): BA, ES, PB, MA, SC, RS Em queda (18 estados): PR, MG, SP, GO, MS, MT, AC, AM, AP, PA, RO, RR, TO, AL, CE, PE, PI, RN Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Vacinação Mais de 61 milhões de brasileiros completaram o esquema vacinal, ou seja, tomaram as duas doses ou a dose única de vacinas contra a Covid e estão totalmente imunizados. São 61.166.920 pessoas, o que corresponde a 28,67Ú população. Os dados também foram reunidos do consórcio de veículos de imprensa. Os que estão parcialmente imunizados, ou seja, que apenas a primeira dose de vacinas, são 130.019.681 pessoas, o que corresponde a 60,95Ú população. Somando a primeira, a segunda e a dose única, são 191.186.601 doses aplicadas no país. Veja a situação nos estados Estados com mortes em alta Editoria de Arte/G1 Estados com mortes em estabilidade Editoria de Arte/G1 Estados com mortes em queda Editoria de Arte/G1 Sul PR: -20% RS: +11% SC: -15% Sudeste ES: +7% MG: -28% RJ: +33% SP: -29Întro-Oeste DF: +20% GO: -42% MS: -20% MT: -39% Norte AC: -25% AM: -40% AP: -73% PA: -36% RO: -58% RR: -33% TO: -53% Nordeste AL: -27º: +15Î: -54% MA: -6% PB: 0% PE: -45% PI: -52% RN: -48% SE: 90% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste a Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que aram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). VÍDEOS: mortes por Covid por município mês a mês . Números de Covid no Brasil Editoria de Arte/G1 ]]> Tue, 31 Aug 2021 01:35:19 UTC Paulo Afonso Tavares Ministério ite instabilidade em emissão de certificado de vacinação contra Covid pelo Conecte SUS 1xu5v /ministerio-ite-instabilidade-em-emissao-de-certificado-de-vacinacao-contra-covid-pelo-conecte-sus /ministerio-ite-instabilidade-em-emissao-de-certificado-de-vacinacao-contra-covid-pelo-conecte-sus <![CDATA[ Ministério diz que corrigiu parte das falhas e que a emissão do certificado já está disponível no sistema iOS e no site oficial, mas que falha ainda segue em celulares Android. Apesar da nota do governo, usuários de ambos os sistemas ainda apontavam que os problemas persistiam na noite desta segunda (30). Aplicativo Conecte SUS apresenta instabilidade, e brasileiros não conseguem emitir certificado de vacinação Reprodução O Ministério da Saúde itiu nesta segunda-feira (30) que persiste a instabilidade no sistema Conecte SUS Cidadão, plataforma que emite o certificado de vacinação contra a Covid-19 de pessoas que completaram o esquema vacinal (duas doses ou dose única, no caso do imunizante da Janssen). O sistema demonstrava instabilidade desde a semana ada. No sábado (28), a pasta chegou a enviar nota para a TV Globo afirmando que o aplicativo ficou instável, mas que o problema já teria sido resolvido. Nesta segunda, os reclamações sobre a falha continuaram. Vacina para viagem internacional: como comprovar proteção completa contra Covid-19? Após ser questionado pelo G1, o ministério itiu que o problema persistia e indicava uma solução parcial. "O Ministério da Saúde esclarece que a instabilidade apresentada na emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19, no Conecte SUS Cidadão, foi solucionada e está disponível nos sistemas iOS e por meio do o web. No entanto, as correções nos sistemas Android ainda não foram disponibilizadas pela loja. A pasta orienta aos usuários do sistema Android arem o Conecte SUS Cidadão pela Web", informou o governo em nota. Apesar de o relato do ministério de que o problema seguia apenas para celulares Android, usuários do sistema iOS e também outros que tentaram ar o site conectesus.saude.gov.br na noite desta segunda ainda apontavam que as falhas continuavam. Registro dos dados e 'apagão' Segundo o ministério, os usuários que não conseguiram o ao certificado até 10 dias após a imunização completa devem procurar o local de vacinação, ou secretaria estadual ou municipal de saúde de sua região, para solicitar o registro. Entretanto, apesar de o governo associar a suposta falha à possível falta de envio de dados por parte das secretarias estaduais, usuários relatam que antes conseguiam emitir o documento corretamente e visualizar o registro das doses, mas essas informações não estão mais disponíveis para toda a base de vacinados. O certificado emitido pelo aplicativo é importante para viagens internacionais e também já tem uso em território nacional: no Rio de Janeiro, por exemplo, o documento emitido pelo app será uma das formas para comprovar a imunização. Voluntários também aguardam registro Brasileiros enfrentam dificuldade para emitir o certificado de vacinação contra Covid No sábado (28), o Jornal Nacional mostrou que cerca de 7,5 mil voluntários brasileiros que participaram da fase de testes da vacina da Janssen também não foram incluídos até agora no Conecte SUS (veja reportagem no vídeo acima). Carlos Brites, coordenador da pesquisa da Janssen (BA), disse ao JN que o problema parecia ser geral. “Aparentemente, a questão é a mesma para todos os participantes. Eu acho que é uma questão mais de burocracia, talvez, interna dos órgãos regulatórios." Voluntárias da vacina CoronaVac também relataram o mesmo problema no Twitter. Initial plugin text Initial plugin text G1 no YouTube ]]> Tue, 31 Aug 2021 01:35:17 UTC Paulo Afonso Tavares Chamego eterno 2w5d59 pesquisadores encontram na China esqueletos abraçados há 1.500 anos /chamego-eterno-pesquisadores-encontram-na-china-esqueletos-abracados-ha-1500-anos /chamego-eterno-pesquisadores-encontram-na-china-esqueletos-abracados-ha-1500-anos <![CDATA[ Casal abraçado dessa forma é o primeiro encontrado na China, afirma pesquisador. Imagem de esqueletos encontrados abraçados no norte da China Qian Wang/Cortesia Arqueólogos encontraram dois esqueletos abraçados de cerca de 1.500 anos na região norte da China, de acordo com uma publicação no periódico científico "International Journal of Osteoarchaeology". É o primeiro casal encontrado abraçado dessa forma na China, disse Qian Wang, o principal autor do estudo e um professor associado no departamento de Ciências Biomédicas na faculdade de Odontologia da universidade Texas A&M. Enterros de casal não são raros na China, mas esse, especificamente, está colocado propositalmente para demonstrar afeto entre os dois. Ilustração de Anqi Wang mostra como o casal deve ter sido enterrado Anqi Wang/Cortesia Veja também Esqueletos conhecidos como 'amantes de Modena' eram homens, indica estudo Os esqueletos são de pessoas que viveram na dinastia Wey, que dominou a região entre 386 e 534. "Nessa época, a China era bastante liberal —havia tanto casamentos livres (em que homens escolhiam mulheres ou mulheres escolhiam homens) como casamentos arranjados", disse Wang ao G1. Sacrifício para enterro em conjunto Pode ser que a mulher tenha se sacrificado para ter sido enterrada com o marido, de acordo com os pesquisadores. Os cientistas dizem que é pouco provável que o homem e a mulher tenham morrido ao mesmo tempo —não há sinais de violência, doença ou envenenamento. Talvez o homem tenha morrido antes, e a mulher tenha se sacrificado para que eles pudessem ser enterrados em conjunto. O contrário também pode ter ocorrido, mas o esqueleto dela estava em um estado melhor. Primeiro enterro como esse descoberto na China O homem tinha cerca de 1,61 metro de altura e tinha um braço quebrado, estava sem uma parte de um dedo da mão direita e um esporão ósseo. Estima-se que tenha morrido quando tinha uma idade entre 29 e 35 anos. A mulher tinha 1,57 metro e não tinha problemas ósseos quando morreu. Ela devia ter uma idade entre 35 e 40 anos. "Essa é uma sepultura excepcionalmente bem preservada. A preservação depende de muitos fatores, como o formato do jazigo e condições do ambiente. Este é o primeiro sepultamento de um casal em um abraço encontrado em qualquer lugar a qualquer momento na China, e o primeiro a ser descrito cientificamente no mundo", afirma Wang. Veja abaixo uma vídeo sobre dois esqueletos de 1.600 anos encontrados em Modena, na Itália, encontrados em 2011. Em 2019, descobriu-se que eram dois homens. Pesquisadores descobrem que esqueletos "Os amantes de Modena" são homens Veja os vídeos mais assistidos do G1 ]]> Sat, 28 Aug 2021 12:14:50 UTC Paulo Afonso Tavares Chamego eterno 2w5d59 pesquisadores encontram na China esqueletos abraçados há 1.500 anos /chamego-eterno-pesquisadores-encontram-na-china-esqueletos-abracados-ha-1500-anos-1972 /chamego-eterno-pesquisadores-encontram-na-china-esqueletos-abracados-ha-1500-anos-1972 <![CDATA[ Casal abraçado dessa forma é o primeiro encontrado na China, afirma pesquisador. Imagem de esqueletos encontrados abraçados no norte da China Qian Wang/Cortesia Arqueólogos encontraram dois esqueletos abraçados de cerca de 1.500 anos na região norte da China, de acordo com uma publicação no periódico científico "International Journal of Osteoarchaeology". É o primeiro casal encontrado abraçado dessa forma na China, disse Qian Wang, o principal autor do estudo e um professor associado no departamento de Ciências Biomédicas na faculdade de Odontologia da universidade Texas A&M. Enterros de casal não são raros na China, mas esse, especificamente, está colocado propositalmente para demonstrar afeto entre os dois. Ilustração de Anqi Wang mostra como o casal deve ter sido enterrado Anqi Wang/Cortesia Veja também Esqueletos conhecidos como 'amantes de Modena' eram homens, indica estudo Os esqueletos são de pessoas que viveram na dinastia Wey, que dominou a região entre 386 e 534. "Nessa época, a China era bastante liberal —havia tanto casamentos livres (em que homens escolhiam mulheres ou mulheres escolhiam homens) como casamentos arranjados", disse Wang ao G1. Sacrifício para enterro em conjunto Pode ser que a mulher tenha se sacrificado para ter sido enterrada com o marido, de acordo com os pesquisadores. Os cientistas dizem que é pouco provável que o homem e a mulher tenham morrido ao mesmo tempo —não há sinais de violência, doença ou envenenamento. Talvez o homem tenha morrido antes, e a mulher tenha se sacrificado para que eles pudessem ser enterrados em conjunto. O contrário também pode ter ocorrido, mas o esqueleto dela estava em um estado melhor. Primeiro enterro como esse descoberto na China O homem tinha cerca de 1,61 metro de altura e tinha um braço quebrado, estava sem uma parte de um dedo da mão direita e um esporão ósseo. Estima-se que tenha morrido quando tinha uma idade entre 29 e 35 anos. A mulher tinha 1,57 metro e não tinha problemas ósseos quando morreu. Ela devia ter uma idade entre 35 e 40 anos. "Essa é uma sepultura excepcionalmente bem preservada. A preservação depende de muitos fatores, como o formato do jazigo e condições do ambiente. Este é o primeiro sepultamento de um casal em um abraço encontrado em qualquer lugar a qualquer momento na China, e o primeiro a ser descrito cientificamente no mundo", afirma Wang. Veja abaixo uma vídeo sobre dois esqueletos de 1.600 anos encontrados em Modena, na Itália, encontrados em 2011. Em 2019, descobriu-se que eram dois homens. Pesquisadores descobrem que esqueletos "Os amantes de Modena" são homens Veja os vídeos mais assistidos do G1 ]]> Sat, 28 Aug 2021 12:14:50 UTC Paulo Afonso Tavares A motivação 'egoísta' para elogiar os outros 1j31b /a-motivacao-egoista-para-elogiar-os-outros /a-motivacao-egoista-para-elogiar-os-outros <![CDATA[ Fazer elogios nos deixa ansiosos, mas novas pesquisas revelam que elogiar as pessoas traz enormes benefícios — para ambas as partes. "A feliz elaboração de um elogio", observou certa vez o escritor americano Mark Twain, "é um dos mais raros dons humanos, e a felicidade que proporciona ao ser feito, é outro." Entenda como funcionam os hormônios da felicidade no nosso cérebro A relação entre os sentimentos e a saúde física e mental Distorcer a nossa própria imagem pode provocar problemas de saúde Twain estava descrevendo um encontro com o imperador da Alemanha, que havia elogiado seus livros. Mas todos nós podemos, sem dúvida, nos identificar com este sentimento: receber elogios sinceros e bem elaborados pode ser tão bom quanto um golpe de sorte inesperado. Infelizmente, nossa ansiedade em relação a como os outros podem perceber nossas próprias palavras pode nos impedir de fazer elogios. Afinal, ninguém quer parecer desajeitado, paternalista ou bajulador. "Elogios são a maneira mais fácil de fazer outras pessoas — e, como resultado, nós mesmos — se sentirem melhor", diz Nicholas Epley, professor de ciência comportamental da Universidade de Chicago, nos EUA. "Mas quando um pensamento gentil vem à mente, as pessoas geralmente não expressam." Três novos estudos sobre a psicologia de fazer e receber elogios sugerem, no entanto, que nossos temores em relação à maneira como nossos elogios serão recebidos são completamente infundados. E, ao nos livrarmos desse desconforto, todos nós poderíamos ter um relacionamento melhor com nossos amigos, familiares e colegas. Elogiar as pessoas traz enormes benefícios — para ambas as partes Shutterstock A regra da reciprocidade Só há relativamente pouco tempo os psicólogos prestaram mais atenção aos elogios, com a maior parte das primeiras pesquisas analisando seu potencial persuasivo. Em um estudo memorável de 2010, Naomi Grant, professora associada de psicologia na Mount Royal University em Calgary, no Canadá, convidou os participantes a participar de um estudo sobre "formação de impressões". Enquanto os participantes preenchiam um questionário um tanto enfadonho, um ator — se ando por um estudante iniciante de psicologia — puxava um papo que envolvia elogiar casualmente as roupas do participante. Depois de um pouco mais de conversa fiada, o ator mencionava que estavam distribuindo panfletos sobre um evento profissionalizante na universidade e perguntava ao participante se ele gostaria de pegar alguns para distribuir. Os efeitos do elogio foram dramáticos: 79% dos participantes ofereceram ajuda para divulgar o evento, em comparação com apenas 46% dos participantes de um outro grupo de controle, que não receberam o elogio. O estudo mais recente de Grant mostra que isso vem de um senso de reciprocidade. Em geral, quanto mais as pessoas acreditam que uma boa ação merece outra, mais propensas são de acompanharem o elogio com uma ação prestativa. Em inglês, costumamos dizer que estamos "paying" someone a compliment ("pagando" um elogio a alguém, em tradução literal) — e a pesquisa de Grant sugere que geralmente consideramos isso como parte de uma transação. O senso de reciprocidade também pode explicar por que o positivo pode ser uma ferramenta tão poderosa no ambiente de trabalho. Um estudo realizado por pesquisadores da empresa de tecnologia Intel e da Duke University, nos EUA, mostrou que elogios verbais eram mais eficazes para aumentar a produtividade do que bônus em dinheiro. "As pessoas geralmente não percebem que algo tão pequeno pode ter um impacto tão grande", explica Vanessa Bohns, professora de psicologia social na Universidade Cornell, nos EUA, e autora de You Have More Influence Than You Think ("Você tem mais influência do que pensa", em tradução literal). Benefícios esquecidos Infelizmente, a própria pesquisa de Bohns mostra que raramente valorizamos o poder de nossas palavras. Em parceria com Erica Boothby, da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, Bohns pediu aos participantes que fossem a um local designado no campus e fizessem um pequeno elogio a um estranho aleatório. (Para reduzir possíveis mal-entendidos sobre sua motivação, os participantes foram orientados a abordar alguém do mesmo sexo.) Para avaliar seus preconceitos, os participantes primeiro tiveram que estimar o quão satisfeita, lisonjeada ou desconfortável a pessoa se sentiria ao receber o elogio. Depois de fazerem o comentário, eles entregaram ao destinatário do elogio um envelope lacrado contendo um pequeno questionário sobre como o estranho realmente se sentiu em relação à interação. Após vários experimentos, os pesquisadores descobriram que os participantes subestimaram significativamente o quão feliz a outra pessoa ficaria ao ouvir o elogio, e superestimaram consideravelmente o quão constrangedora seria a situação. "Eles sentiam que essa interação seria muito esquisita e que seriam meio desajeitados (ao fazer o elogio)", diz Bohns. Mas a troca real foi muito mais agradável. Eple ]]> Sat, 28 Aug 2021 12:14:48 UTC Paulo Afonso Tavares A motivação 'egoísta' para elogiar os outros 1j31b /a-motivacao-egoista-para-elogiar-os-outros-1970 /a-motivacao-egoista-para-elogiar-os-outros-1970 <![CDATA[ Fazer elogios nos deixa ansiosos, mas novas pesquisas revelam que elogiar as pessoas traz enormes benefícios — para ambas as partes. "A feliz elaboração de um elogio", observou certa vez o escritor americano Mark Twain, "é um dos mais raros dons humanos, e a felicidade que proporciona ao ser feito, é outro." Entenda como funcionam os hormônios da felicidade no nosso cérebro A relação entre os sentimentos e a saúde física e mental Distorcer a nossa própria imagem pode provocar problemas de saúde Twain estava descrevendo um encontro com o imperador da Alemanha, que havia elogiado seus livros. Mas todos nós podemos, sem dúvida, nos identificar com este sentimento: receber elogios sinceros e bem elaborados pode ser tão bom quanto um golpe de sorte inesperado. Infelizmente, nossa ansiedade em relação a como os outros podem perceber nossas próprias palavras pode nos impedir de fazer elogios. Afinal, ninguém quer parecer desajeitado, paternalista ou bajulador. "Elogios são a maneira mais fácil de fazer outras pessoas — e, como resultado, nós mesmos — se sentirem melhor", diz Nicholas Epley, professor de ciência comportamental da Universidade de Chicago, nos EUA. "Mas quando um pensamento gentil vem à mente, as pessoas geralmente não expressam." Três novos estudos sobre a psicologia de fazer e receber elogios sugerem, no entanto, que nossos temores em relação à maneira como nossos elogios serão recebidos são completamente infundados. E, ao nos livrarmos desse desconforto, todos nós poderíamos ter um relacionamento melhor com nossos amigos, familiares e colegas. Elogiar as pessoas traz enormes benefícios — para ambas as partes Shutterstock A regra da reciprocidade Só há relativamente pouco tempo os psicólogos prestaram mais atenção aos elogios, com a maior parte das primeiras pesquisas analisando seu potencial persuasivo. Em um estudo memorável de 2010, Naomi Grant, professora associada de psicologia na Mount Royal University em Calgary, no Canadá, convidou os participantes a participar de um estudo sobre "formação de impressões". Enquanto os participantes preenchiam um questionário um tanto enfadonho, um ator — se ando por um estudante iniciante de psicologia — puxava um papo que envolvia elogiar casualmente as roupas do participante. Depois de um pouco mais de conversa fiada, o ator mencionava que estavam distribuindo panfletos sobre um evento profissionalizante na universidade e perguntava ao participante se ele gostaria de pegar alguns para distribuir. Os efeitos do elogio foram dramáticos: 79% dos participantes ofereceram ajuda para divulgar o evento, em comparação com apenas 46% dos participantes de um outro grupo de controle, que não receberam o elogio. O estudo mais recente de Grant mostra que isso vem de um senso de reciprocidade. Em geral, quanto mais as pessoas acreditam que uma boa ação merece outra, mais propensas são de acompanharem o elogio com uma ação prestativa. Em inglês, costumamos dizer que estamos "paying" someone a compliment ("pagando" um elogio a alguém, em tradução literal) — e a pesquisa de Grant sugere que geralmente consideramos isso como parte de uma transação. O senso de reciprocidade também pode explicar por que o positivo pode ser uma ferramenta tão poderosa no ambiente de trabalho. Um estudo realizado por pesquisadores da empresa de tecnologia Intel e da Duke University, nos EUA, mostrou que elogios verbais eram mais eficazes para aumentar a produtividade do que bônus em dinheiro. "As pessoas geralmente não percebem que algo tão pequeno pode ter um impacto tão grande", explica Vanessa Bohns, professora de psicologia social na Universidade Cornell, nos EUA, e autora de You Have More Influence Than You Think ("Você tem mais influência do que pensa", em tradução literal). Benefícios esquecidos Infelizmente, a própria pesquisa de Bohns mostra que raramente valorizamos o poder de nossas palavras. Em parceria com Erica Boothby, da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, Bohns pediu aos participantes que fossem a um local designado no campus e fizessem um pequeno elogio a um estranho aleatório. (Para reduzir possíveis mal-entendidos sobre sua motivação, os participantes foram orientados a abordar alguém do mesmo sexo.) Para avaliar seus preconceitos, os participantes primeiro tiveram que estimar o quão satisfeita, lisonjeada ou desconfortável a pessoa se sentiria ao receber o elogio. Depois de fazerem o comentário, eles entregaram ao destinatário do elogio um envelope lacrado contendo um pequeno questionário sobre como o estranho realmente se sentiu em relação à interação. Após vários experimentos, os pesquisadores descobriram que os participantes subestimaram significativamente o quão feliz a outra pessoa ficaria ao ouvir o elogio, e superestimaram consideravelmente o quão constrangedora seria a situação. "Eles sentiam que essa interação seria muito esquisita e que seriam meio desajeitados (ao fazer o elogio)", diz Bohns. Mas a troca real foi muito mais agradável. Eple ]]> Sat, 28 Aug 2021 12:14:48 UTC Paulo Afonso Tavares As mudanças que convivência com humanos causou em animais 4j1ge /as-mudancas-que-convivencia-com-humanos-causou-em-animais /as-mudancas-que-convivencia-com-humanos-causou-em-animais <![CDATA[ Não foi apenas a domesticação que mudou os animais — o simples fato de compartilhar seu ambiente com humanos alterou radicalmente o comportamento de algumas espécies. Humanos têm uma longa história de domesticação de animais, um processo que atravessou milhares de anos. Getty Images via BBC Há cerca de 8 mil anos, os nômades do sudeste asiático começaram a criar o galo-banquiva, uma ave tropical de plumagem brilhante que ainda habita as florestas e manguezais do sudeste asiático. Os descendentes dessas aves, as galinhas, podem ser encontrados em granjas — e pratos de jantar — em todo o mundo. Em seu laboratório na Linköping University, na Suécia, Per Jensen, um professor de etologia, está tentando recriar esse processo de domesticação em tempo recorde. Ao cruzar galos-banquiva que demonstram menos medo dos humanos, em apenas 11 gerações ele notou uma diferença notável. Seus experimentos também revelaram como a proximidade com os humanos pode ter um efeito dramático no comportamento dos animais. "Se você entrar em um galinheiro de galos-banquiva selvagens, eles tentam escapar e vão para a parte de trás do galinheiro, batendo as asas em desespero", diz Jensen. "As aves domesticadas que criamos vêm até você e bicam seus sapatos —elas querem interagir com os humanos." Os galos-banquiva também mudaram de outras maneiras. São mais sociáveis ​​com os companheiros do seu bando e tendem a se interessar mais em explorar os arredores. Também possuem um tamanho maior, as fêmeas botam ovos maiores e têm cérebros menores do que seus primos selvagens — diferenças que também são vistas em galinhas. Os humanos têm uma longa história de domesticação de animais, um processo que atravessou milhares de anos. Charles Darwin foi o primeiro a notar que animais domesticados, como gatos, cães e coelhos de estimação, compartilham certas características além da "mansidão". Animais de estimação tendem a ter orelhas caídas e rabos mais enrolados do que seus ancestrais selvagens. Também possuem mandíbulas e dentes menores, manchas brancas no pelo e procriam com mais frequência. Este fenômeno é conhecido como 'síndrome da domesticação'. O exemplo mais famoso de síndrome da domesticação remonta a um experimento de 1959, no qual os biólogos soviéticos Dmitri Belyaev e Lyudmila Trut pegaram algumas dezenas de raposas prateadas selvagens de uma fazenda de produção de peles na Sibéria e começaram a cruzar seletivamente os animais mais mansos. Incrivelmente, em apenas algumas gerações os cientistas criaram raposas dóceis e amigáveis. E não foi apenas o comportamento delas que havia mudado; as raposas também pareciam diferentes. Tinham focinhos mais curtos, orelhas caídas, manchas malhadas e rabos enrolados que abanavam. Embora a razão para isso seja desconhecida, uma teoria popular é que, quando os humanos cruzam animais para domesticar, podem inadvertidamente selecionar indivíduos com glândulas suprarrenais subdesenvolvidas. Crescimento e reprodução As glândulas suprarrenais ou adrenais são responsáveis ​​pela resposta de "luta ou fuga", de modo que os animais com glândulas adrenais menores têm menos medo. As células-tronco do embrião que vão formar as glândulas suprarrenais também se desenvolvem em células pigmentares e em partes do crânio, mandíbula, dentes e orelhas. Por isso, a síndrome da domesticação pode, na verdade, ser um efeito colateral acidental do cruzamento de animais mansos. No caso dos galos-banquiva de Jenson, uma das maiores diferenças entre as aves selvagens e domesticadas é o tamanho do tronco cerebral, uma antiga parte do cérebro envolvida em reações de estresse. "O cérebro é um órgão muito dispendioso, consumindo de 25£0Úenergia dos mamíferos", diz Jenson. "Se você selecionar animais que crescem mais rápido e têm uma taxa reprodutiva mais alta, você está impondo demandas na maneira como esses animais usam energia. As galinhas não precisam lidar com muitas questões complexas que os animais selvagens precisam, então podem usar essa energia para aumentar o crescimento e a reprodução. " A síndrome da domesticação também pode não estar limitada apenas a animais que os humanos cruzaram deliberadamente. O camundongo provavelmente entrou em sua primeira despensa 15 mil anos atrás, de acordo com um estudo de Lior Weissbrod, um zooarqueólogo da Universidade de Haifa, em Israel. Weissbrod descobriu dentes de roedores em assentamentos deixados pela cultura natufiana de caçadores-coletores do Mediterrâneo Oriental por volta dessa época. Desde então, o camundongo viajou para todos os cantos do mundo, fazendo sua casa onde quer que os humanos vivam. E há evidências de que conviver com humanos por tanto tempo mudou o próprio DNA dos camundongos. A pesquisadora Anja Guenther, do Instituto Max Planck, na Alemanha, reuniu 150 espécimes de três subespécies diferentes de camundongos. Cada uma das subespécies começou a conviver com humanos em momentos diferentes de nossa história evolutiva. O Mus musculus domesticus começou a v ]]> Sat, 28 Aug 2021 12:14:46 UTC Paulo Afonso Tavares As mudanças que convivência com humanos causou em animais 4j1ge /as-mudancas-que-convivencia-com-humanos-causou-em-animais-1968 /as-mudancas-que-convivencia-com-humanos-causou-em-animais-1968 <![CDATA[ Não foi apenas a domesticação que mudou os animais — o simples fato de compartilhar seu ambiente com humanos alterou radicalmente o comportamento de algumas espécies. Humanos têm uma longa história de domesticação de animais, um processo que atravessou milhares de anos. Getty Images via BBC Há cerca de 8 mil anos, os nômades do sudeste asiático começaram a criar o galo-banquiva, uma ave tropical de plumagem brilhante que ainda habita as florestas e manguezais do sudeste asiático. Os descendentes dessas aves, as galinhas, podem ser encontrados em granjas — e pratos de jantar — em todo o mundo. Em seu laboratório na Linköping University, na Suécia, Per Jensen, um professor de etologia, está tentando recriar esse processo de domesticação em tempo recorde. Ao cruzar galos-banquiva que demonstram menos medo dos humanos, em apenas 11 gerações ele notou uma diferença notável. Seus experimentos também revelaram como a proximidade com os humanos pode ter um efeito dramático no comportamento dos animais. "Se você entrar em um galinheiro de galos-banquiva selvagens, eles tentam escapar e vão para a parte de trás do galinheiro, batendo as asas em desespero", diz Jensen. "As aves domesticadas que criamos vêm até você e bicam seus sapatos —elas querem interagir com os humanos." Os galos-banquiva também mudaram de outras maneiras. São mais sociáveis ​​com os companheiros do seu bando e tendem a se interessar mais em explorar os arredores. Também possuem um tamanho maior, as fêmeas botam ovos maiores e têm cérebros menores do que seus primos selvagens — diferenças que também são vistas em galinhas. Os humanos têm uma longa história de domesticação de animais, um processo que atravessou milhares de anos. Charles Darwin foi o primeiro a notar que animais domesticados, como gatos, cães e coelhos de estimação, compartilham certas características além da "mansidão". Animais de estimação tendem a ter orelhas caídas e rabos mais enrolados do que seus ancestrais selvagens. Também possuem mandíbulas e dentes menores, manchas brancas no pelo e procriam com mais frequência. Este fenômeno é conhecido como 'síndrome da domesticação'. O exemplo mais famoso de síndrome da domesticação remonta a um experimento de 1959, no qual os biólogos soviéticos Dmitri Belyaev e Lyudmila Trut pegaram algumas dezenas de raposas prateadas selvagens de uma fazenda de produção de peles na Sibéria e começaram a cruzar seletivamente os animais mais mansos. Incrivelmente, em apenas algumas gerações os cientistas criaram raposas dóceis e amigáveis. E não foi apenas o comportamento delas que havia mudado; as raposas também pareciam diferentes. Tinham focinhos mais curtos, orelhas caídas, manchas malhadas e rabos enrolados que abanavam. Embora a razão para isso seja desconhecida, uma teoria popular é que, quando os humanos cruzam animais para domesticar, podem inadvertidamente selecionar indivíduos com glândulas suprarrenais subdesenvolvidas. Crescimento e reprodução As glândulas suprarrenais ou adrenais são responsáveis ​​pela resposta de "luta ou fuga", de modo que os animais com glândulas adrenais menores têm menos medo. As células-tronco do embrião que vão formar as glândulas suprarrenais também se desenvolvem em células pigmentares e em partes do crânio, mandíbula, dentes e orelhas. Por isso, a síndrome da domesticação pode, na verdade, ser um efeito colateral acidental do cruzamento de animais mansos. No caso dos galos-banquiva de Jenson, uma das maiores diferenças entre as aves selvagens e domesticadas é o tamanho do tronco cerebral, uma antiga parte do cérebro envolvida em reações de estresse. "O cérebro é um órgão muito dispendioso, consumindo de 25£0Úenergia dos mamíferos", diz Jenson. "Se você selecionar animais que crescem mais rápido e têm uma taxa reprodutiva mais alta, você está impondo demandas na maneira como esses animais usam energia. As galinhas não precisam lidar com muitas questões complexas que os animais selvagens precisam, então podem usar essa energia para aumentar o crescimento e a reprodução. " A síndrome da domesticação também pode não estar limitada apenas a animais que os humanos cruzaram deliberadamente. O camundongo provavelmente entrou em sua primeira despensa 15 mil anos atrás, de acordo com um estudo de Lior Weissbrod, um zooarqueólogo da Universidade de Haifa, em Israel. Weissbrod descobriu dentes de roedores em assentamentos deixados pela cultura natufiana de caçadores-coletores do Mediterrâneo Oriental por volta dessa época. Desde então, o camundongo viajou para todos os cantos do mundo, fazendo sua casa onde quer que os humanos vivam. E há evidências de que conviver com humanos por tanto tempo mudou o próprio DNA dos camundongos. A pesquisadora Anja Guenther, do Instituto Max Planck, na Alemanha, reuniu 150 espécimes de três subespécies diferentes de camundongos. Cada uma das subespécies começou a conviver com humanos em momentos diferentes de nossa história evolutiva. O Mus musculus domesticus começou a v ]]> Sat, 28 Aug 2021 12:14:46 UTC Paulo Afonso Tavares Variante delta tem o dobro de risco de levar à hospitalização do que a alfa 5p1b5p diz estudo com 43 mil casos da Covid /variante-delta-tem-o-dobro-de-risco-de-levar-a-hospitalizacao-do-que-a-alfa-diz-estudo-com-43-mil-casos-da-covid /variante-delta-tem-o-dobro-de-risco-de-levar-a-hospitalizacao-do-que-a-alfa-diz-estudo-com-43-mil-casos-da-covid <![CDATA[ Maioria dos pacientes analisados não tinha completado o ciclo vacinal. Pesquisa foi publicada pela 'The Lancet'. ‘Tudo indica que a variante delta vai se tornar dominante no Brasil’, diz pneumologista Pacientes infectados com a variante delta têm o dobro de chance de serem hospitalizados em comparação com aqueles que foram infectados pela alfa, que se originou no Reino Unido. Esse é o resultado da análise feita com o sequenciamento genético das amostras de 43 mil pacientes britânicos com a Covid-19, com artigo publicado nesta sexta-feira (27) pela revista "The Lancet". NO MUNDO: Variante delta faz casos de Covid dispararem em vários países NO BRASIL: Delta avança, mas gama continua sendo a variante predominante Além disso, a pesquisa também apontou que há um risco 1,5 maior de atendimento de emergência para pessoas infectadas com a variante delta em comparação com a alfa. A delta tem, portanto, uma chance mais alta de causar a sobrecarga dos sistemas de saúde, principalmente quando atinge pessoas não vacinadas e grupos vulneráveis. Um ponto importante do estudo é que a maioria dos pacientes analisados não estavam completamente imunizados (98%) por qualquer uma das vacinas contra a Covid-19 disponíveis. Por isso, os dados não podem ser utilizados para comparar as duas variantes em pacientes que já completaram o ciclo vacinal. Segundo os autores, no entanto, o estudo reforça a importância da vacinação contra o coronavírus. Entenda como surgem as variantes dos vírus e por que a Delta preocupa na pandemia de Covid "Nossa análise destaca que, na ausência da vacinação, qualquer surto da delta irá representar um peso maior para a saúde do que em uma epidemia da alfa. Em primeiro lugar, a vacinação completa é crucial para reduzir o risco de uma infecção sintomática com a delta, e, ainda mais importante, para reduzir o risco de uma Covid-19 grave com internação hospitalar", disse a pesquisadora da Universidade de Cambridge Anne Presanis, uma das principais autoras. Os pesquisadores fazem ressalvas com relação ao estudo: alguns grupos demográficos da Inglaterra podem estar mais propensos a buscar atendimento hospitalar, o que pode apontar alguma mudança nos resultados. Além disso, os autores não tiveram o às condições de saúde prévias dos pacientes, o que também pode mudar o risco de internação. Vacinas funcionam Com o ciclo vacinal completo, as vacinas têm uma alta taxa de eficácia contra a variante delta. Uma pesquisa divulgada no final de julho apontou que a eficácia da vacina da AstraZeneca chega a 67% contra a variante delta após as duas doses, com resultados entre 61,3§1,8%. No caso da Pfizer/BioNTech, o mesmo índice chega a 88%, com variação entre 85,3©0,1%. O artigo foi assinado por pesquisadores do sistema de saúde do Reino Unido, da Universidade de Oxford e do Imperial College London. Um outro estudo, mesmo que preliminar, também sugere uma boa resposta da CoronaVac. Ao menos quatro vacinas de vírus inativado — incluindo a vacina do Instituto Butantan — provaram sua eficácia "no mundo real" contra casos graves de Covid-19 causados pela variante delta, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da China. Doses da CoronaVac recebidas no Distrito Federal Geovana Alburquerque/Agência Saúde Entre os avaliados, cerca de 1,7 mil pacientes receberam as duas doses da vacina – que poderia ser a CoronaVac, as da Sinopharm (que tem dois imunizantes usados no país) ou a da Biokangtai. Ao menos 5 mil não haviam sido vacinados e cerca de 4 mil haviam recebido apenas a primeira dose. De todos os pacientes infectados pela Covid-19, os mais de 10,7 mil, apenas 102 tiveram pneumonia – mas destes, 85 foram em pessoas não vacinadas (do restante, foram 12 pessoas que receberam apenas a primeira dose da vacina e 5 entre os que foram completamente vacinados). Já a Janssen anunciou no início de julho que a sua vacina, também em aplicação no Brasil, é eficaz contra a variante delta, com uma resposta imunológica que dura pelo menos oito meses. "Acreditamos que nossa vacina oferece proteção duradoura contra a Covid-19 e provoca uma atividade neutralizante contra a variante delta", afirmou o diretor científico da J&J, Paul Stoffels, em um comunicado da empresa. G1 no Youtube ]]> Sat, 28 Aug 2021 12:14:44 UTC Paulo Afonso Tavares Variante delta tem o dobro de risco de levar à hospitalização do que a alfa 5p1b5p diz estudo com 43 mil casos da Covid /variante-delta-tem-o-dobro-de-risco-de-levar-a-hospitalizacao-do-que-a-alfa-diz-estudo-com-43-mil-casos-da-covid-1966 /variante-delta-tem-o-dobro-de-risco-de-levar-a-hospitalizacao-do-que-a-alfa-diz-estudo-com-43-mil-casos-da-covid-1966 <![CDATA[ Maioria dos pacientes analisados não tinha completado o ciclo vacinal. Pesquisa foi publicada pela 'The Lancet'. ‘Tudo indica que a variante delta vai se tornar dominante no Brasil’, diz pneumologista Pacientes infectados com a variante delta têm o dobro de chance de serem hospitalizados em comparação com aqueles que foram infectados pela alfa, que se originou no Reino Unido. Esse é o resultado da análise feita com o sequenciamento genético das amostras de 43 mil pacientes britânicos com a Covid-19, com artigo publicado nesta sexta-feira (27) pela revista "The Lancet". NO MUNDO: Variante delta faz casos de Covid dispararem em vários países NO BRASIL: Delta avança, mas gama continua sendo a variante predominante Além disso, a pesquisa também apontou que há um risco 1,5 maior de atendimento de emergência para pessoas infectadas com a variante delta em comparação com a alfa. A delta tem, portanto, uma chance mais alta de causar a sobrecarga dos sistemas de saúde, principalmente quando atinge pessoas não vacinadas e grupos vulneráveis. Um ponto importante do estudo é que a maioria dos pacientes analisados não estavam completamente imunizados (98%) por qualquer uma das vacinas contra a Covid-19 disponíveis. Por isso, os dados não podem ser utilizados para comparar as duas variantes em pacientes que já completaram o ciclo vacinal. Segundo os autores, no entanto, o estudo reforça a importância da vacinação contra o coronavírus. Entenda como surgem as variantes dos vírus e por que a Delta preocupa na pandemia de Covid "Nossa análise destaca que, na ausência da vacinação, qualquer surto da delta irá representar um peso maior para a saúde do que em uma epidemia da alfa. Em primeiro lugar, a vacinação completa é crucial para reduzir o risco de uma infecção sintomática com a delta, e, ainda mais importante, para reduzir o risco de uma Covid-19 grave com internação hospitalar", disse a pesquisadora da Universidade de Cambridge Anne Presanis, uma das principais autoras. Os pesquisadores fazem ressalvas com relação ao estudo: alguns grupos demográficos da Inglaterra podem estar mais propensos a buscar atendimento hospitalar, o que pode apontar alguma mudança nos resultados. Além disso, os autores não tiveram o às condições de saúde prévias dos pacientes, o que também pode mudar o risco de internação. Vacinas funcionam Com o ciclo vacinal completo, as vacinas têm uma alta taxa de eficácia contra a variante delta. Uma pesquisa divulgada no final de julho apontou que a eficácia da vacina da AstraZeneca chega a 67% contra a variante delta após as duas doses, com resultados entre 61,3§1,8%. No caso da Pfizer/BioNTech, o mesmo índice chega a 88%, com variação entre 85,3©0,1%. O artigo foi assinado por pesquisadores do sistema de saúde do Reino Unido, da Universidade de Oxford e do Imperial College London. Um outro estudo, mesmo que preliminar, também sugere uma boa resposta da CoronaVac. Ao menos quatro vacinas de vírus inativado — incluindo a vacina do Instituto Butantan — provaram sua eficácia "no mundo real" contra casos graves de Covid-19 causados pela variante delta, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da China. Doses da CoronaVac recebidas no Distrito Federal Geovana Alburquerque/Agência Saúde Entre os avaliados, cerca de 1,7 mil pacientes receberam as duas doses da vacina – que poderia ser a CoronaVac, as da Sinopharm (que tem dois imunizantes usados no país) ou a da Biokangtai. Ao menos 5 mil não haviam sido vacinados e cerca de 4 mil haviam recebido apenas a primeira dose. De todos os pacientes infectados pela Covid-19, os mais de 10,7 mil, apenas 102 tiveram pneumonia – mas destes, 85 foram em pessoas não vacinadas (do restante, foram 12 pessoas que receberam apenas a primeira dose da vacina e 5 entre os que foram completamente vacinados). Já a Janssen anunciou no início de julho que a sua vacina, também em aplicação no Brasil, é eficaz contra a variante delta, com uma resposta imunológica que dura pelo menos oito meses. "Acreditamos que nossa vacina oferece proteção duradoura contra a Covid-19 e provoca uma atividade neutralizante contra a variante delta", afirmou o diretor científico da J&J, Paul Stoffels, em um comunicado da empresa. G1 no Youtube ]]> Sat, 28 Aug 2021 12:14:44 UTC Paulo Afonso Tavares Brasil tem 4º dia de queda na média móvel de mortes por Covid; são 677 vítimas por dia nj20 /brasil-tem-4o-dia-de-queda-na-media-movel-de-mortes-por-covid-sao-677-vitimas-por-dia /brasil-tem-4o-dia-de-queda-na-media-movel-de-mortes-por-covid-sao-677-vitimas-por-dia <![CDATA[ País contabiliza 578.396 óbitos e 20.703.645 casos de coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. Média de mortes é a menor registrada desde o fim de dezembro. Brasil registra a menor média diária de mortes do ano, pelo segundo dia seguido O Brasil registrou 791 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta sexta-feira (27) 578.396 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 677 --a menor registrada desde 30 de dezembro. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -21êponta tendência de queda. É o 4º dia seguido de tendência de queda no índice. Já a média móvel de casos, em 25.088 por dia, voltou a atingir o menor patamar visto em mais de nove meses (veja detalhes mais abaixo). Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta sexta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Evolução da média móvel de óbitos por Covid no Brasil nos últimos 14 dias. A variação percentual leva em conta os números das duas pontas do período Editoria de Arte/G1 Veja a sequência da última semana na média móvel: Sábado (21): 773 Domingo (22): 765 Segunda (23): 766 Terça (24): 730 Quarta (25): 718 Quinta (26): 696 Sexta (27): 677 Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril. Três estados e o Distrito Federal apresentam tendência de alta nas mortes: RJ, DF, AC e SE. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 20.703.645 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 28.302 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 25.088 diagnósticos por dia, a menor desde 12 de novembro (quando estava em 24.056), resultando em uma variação de -12% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica estabilidade. Em seu pior momento a curva da média móvel chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano. Mortes e casos de coronavírus no Brasil e nos estados Mortes e casos por cidade Veja como está a vacinação no seu estado Brasil, 27 de agosto Total de mortes: 578.396 Registro de mortes em 24 horas: 791 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 677 por dia (variação em 14 dias: -21%) Total de casos confirmados: 20.703.645 Registro de casos confirmados em 24 horas: 28.302 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 25.088 por dia (variação em 14 dias: -12%) Estados Em alta (3 estados e o DF): SE, AC, RJ, DF Em estabilidade (7 estados): RS, MS, PA, SC, PB, ES, BA Em queda (16 estados): AL, MA, MT, MG, SP, RN, PR, PI, TO, RO, PE, GO, AM, CE, AP, RR Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Vacinação Quase 28% dos brasileiros estão totalmente imunizados, ou seja, tomaram as duas doses ou a dose única de vacinas contra a Covid. São 59.568.097 doses aplicadas, o que corresponde a 27,92Ú população, de acordo com dados também reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. Os que estão parcialmente imunizados, ou seja, que apenas a primeira dose de vacinas, são 128.091.303 pessoas, o que corresponde a 60,05Ú população. Somando a primeira, a segunda e a dose única, são 187.659.400 doses aplicadas no país. Veja a situação nos estados Estados com mortes em alta Editoria de Arte/G1 Estados com mortes em estabilidade Editoria de Arte/G1 Estados com mortes em queda Editoria de Arte/G1 Sul PR: -31% RS: 6% SC: -4% Sudeste ES: -14% MG: -28% RJ: 24% SP: -30Întro-Oeste DF: 23% GO: -46% MS: 0% MT: -27% Norte AC: 33% AM: -48% AP: -50% PA: 0% RO: -41% RR: -52% TO: -38% Nordeste AL: -22º: -15Î: -50% MA: -26% PB: -13% PE: -44% PI: -38% RN: -31% SE: 82% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste a Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que aram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). . Números de Covid no Brasil Editoria de Arte/G1 ]]> Sat, 28 Aug 2021 12:14:42 UTC Paulo Afonso Tavares Brasil tem 4º dia de queda na média móvel de mortes por Covid; são 677 vítimas por dia nj20 /brasil-tem-4o-dia-de-queda-na-media-movel-de-mortes-por-covid-sao-677-vitimas-por-dia-1964 /brasil-tem-4o-dia-de-queda-na-media-movel-de-mortes-por-covid-sao-677-vitimas-por-dia-1964 <![CDATA[ País contabiliza 578.396 óbitos e 20.703.645 casos de coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. Média de mortes é a menor registrada desde o fim de dezembro. Brasil registra a menor média diária de mortes do ano, pelo segundo dia seguido O Brasil registrou 791 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta sexta-feira (27) 578.396 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 677 --a menor registrada desde 30 de dezembro. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -21êponta tendência de queda. É o 4º dia seguido de tendência de queda no índice. Já a média móvel de casos, em 25.088 por dia, voltou a atingir o menor patamar visto em mais de nove meses (veja detalhes mais abaixo). Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta sexta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Evolução da média móvel de óbitos por Covid no Brasil nos últimos 14 dias. A variação percentual leva em conta os números das duas pontas do período Editoria de Arte/G1 Veja a sequência da última semana na média móvel: Sábado (21): 773 Domingo (22): 765 Segunda (23): 766 Terça (24): 730 Quarta (25): 718 Quinta (26): 696 Sexta (27): 677 Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril. Três estados e o Distrito Federal apresentam tendência de alta nas mortes: RJ, DF, AC e SE. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 20.703.645 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 28.302 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 25.088 diagnósticos por dia, a menor desde 12 de novembro (quando estava em 24.056), resultando em uma variação de -12% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica estabilidade. Em seu pior momento a curva da média móvel chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano. Mortes e casos de coronavírus no Brasil e nos estados Mortes e casos por cidade Veja como está a vacinação no seu estado Brasil, 27 de agosto Total de mortes: 578.396 Registro de mortes em 24 horas: 791 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 677 por dia (variação em 14 dias: -21%) Total de casos confirmados: 20.703.645 Registro de casos confirmados em 24 horas: 28.302 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 25.088 por dia (variação em 14 dias: -12%) Estados Em alta (3 estados e o DF): SE, AC, RJ, DF Em estabilidade (7 estados): RS, MS, PA, SC, PB, ES, BA Em queda (16 estados): AL, MA, MT, MG, SP, RN, PR, PI, TO, RO, PE, GO, AM, CE, AP, RR Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Vacinação Quase 28% dos brasileiros estão totalmente imunizados, ou seja, tomaram as duas doses ou a dose única de vacinas contra a Covid. São 59.568.097 doses aplicadas, o que corresponde a 27,92Ú população, de acordo com dados também reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. Os que estão parcialmente imunizados, ou seja, que apenas a primeira dose de vacinas, são 128.091.303 pessoas, o que corresponde a 60,05Ú população. Somando a primeira, a segunda e a dose única, são 187.659.400 doses aplicadas no país. Veja a situação nos estados Estados com mortes em alta Editoria de Arte/G1 Estados com mortes em estabilidade Editoria de Arte/G1 Estados com mortes em queda Editoria de Arte/G1 Sul PR: -31% RS: 6% SC: -4% Sudeste ES: -14% MG: -28% RJ: 24% SP: -30Întro-Oeste DF: 23% GO: -46% MS: 0% MT: -27% Norte AC: 33% AM: -48% AP: -50% PA: 0% RO: -41% RR: -52% TO: -38% Nordeste AL: -22º: -15Î: -50% MA: -26% PB: -13% PE: -44% PI: -38% RN: -31% SE: 82% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste a Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que aram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). . Números de Covid no Brasil Editoria de Arte/G1 ]]> Sat, 28 Aug 2021 12:14:42 UTC Paulo Afonso Tavares Expedição da Groenlândia descobre a 'ilha mais ao norte do mundo' 143g6 /expedicao-da-groenlandia-descobre-a-ilha-mais-ao-norte-do-mundo /expedicao-da-groenlandia-descobre-a-ilha-mais-ao-norte-do-mundo <![CDATA[ A porção de terra fica próxima a Oodaaq, considerado até então o ponto mais setentrional. Com 30 metros de largura, a ilha é formada pelo acúmulo de sedimentos de geleiras e lama. VÍDEO: Expedição da Groenlândia descobre a 'ilha mais ao norte do mundo' Cientistas e exploradores da Groenlândia anunciaram nesta sexta-feira (27) terem descoberto a ilha mais ao norte do mundo. A porção de terra fica próxima a Oodaaq, considerado até então o ponto mais setentrional – ou boreal – do planeta. "Não era nossa intenção descobrir uma nova ilha", disse o explorador dinamarquês Morten Rasch à agência de notícias Reuters. "Só fomos lá para coletar amostras." Com 30 metros de largura, a pequena ilha apareceu por conta de uma movimentação na camada de gelo do ártico. Ela tem um pequeno pico de três metros de altura e é formada pelo acúmulo de lama e sedimentos que se desprenderam das geleiras. Mapa apresenta a localização aproximada de Qeqertaq Avannarleq, a ilha mais ao norte do mundo G1 Mundo Descoberta por engano Inicialmente, os cientistas pensaram ter chegado a Oodaaq – ilha que havia sido descoberta em 1978. Foi só mais tarde, ao verificar a localização exata, que eles perceberam que haviam visitado uma outra ilha, a 780 metros de distância, em direção noroeste. Christiane Leister, uma das responsáveis por financiar a expedição, comemorou a descoberta e disse ter se sentido "como os exploradores do ado", que pensavam ter chegado a um lugar, mas na verdade, encontraram um lugar "totalmente diferente". Os pesquisadores resolveram chamar a ilha de Qeqertaq Avannarleq, que significa "a ilha mais ao norte" no idioma local. Para se tornar parte da Groenlândia, ainda é preciso que o governo dinamarquês reconheça o território, o que poderá ser feito se a ilha continuar visível mesmo com a maré alta. Christiane Leister, membro da expedição, em ilha mais ao norte do mundo Julian Charriere/Reuters Embora tenha sido exposta pelo deslocamento da camada de gelo, os cientistas disseram que o aparecimento da ilha não é uma consequência direta do aquecimento global, que tem reduzido a camada de gelo da Groenlândia. No mês ado, uma onda de calor no ártico, com temperaturas de mais de 10 graus acima das esperadas para esta época do ano, desencadeou um episódio de derretimento maciço do manto de gelo que cobre o território. Entre os dias 28 e 31 de julho, a calota polar derreteu cerca de 8 bilhões de toneladas por dia, o dobro da taxa média do verão, de acordo com dados do Portal Polar, uma ferramenta de modelagem istrada por institutos de pesquisa dinamarqueses. Ilha mais ao norte do mundo descoberta próxima da Groenlândia Julian Charriere/Reuters Ilha pode desaparecer Rene Forsberg, especialista em geofísica do Instituto Espacial Nacional da Dinamarca, disse à Reuters que Qeqertaq Avannarleq, neste momento, pode ser considerado o ponto de "terra mais ao norte do mundo", mas que isso pode não ser definitivo. “Ela atende aos critérios de uma ilha. Esta é atualmente a terra mais ao norte do mundo", afirmou o cientista. "Mas essas pequenas ilhas vêm e vão.” Ele explicou também que toda a área ao norte da Groenlândia é coberta por uma espessa camada de gelo polar – que pode chegar até 3 metros de altura durante o verão. Em 1978, quando Oodaaq foi descoberta, a camada de gelo chegava a alcançar os 4 metros. Ilha apareceu após uma mudança na camada de gelo do Ártico Julian Charriere/Reuters Disputa pelo Ártico A descoberta ocorre no momento em que as nações do Ártico – Estados Unidos, Rússia, Canadá, Dinamarca e Noruega – começam a disputar o controle da região. Isso porque, com o derretimento de parte do Pólo Norte por conta das mudanças climáticas, novas rotas de navegação e áreas de pesca começam a surgir. Várias expedições dos EUA, por exemplo, têm procurado novos territórios nas últimas décadas. Em 2007, uma ilha parecida com Qeqertaq Avannarleq foi encontrada por exploradores. Ilha mais ao norte foi descoberta por expedição da Groenlândia Julian Charriere/Reuters ]]> Sat, 28 Aug 2021 12:14:40 UTC Paulo Afonso Tavares Estudo sul f1f30 coreano mostra que casos de delta têm carga viral 300 vezes maior do que cepa original /estudo-sul-coreano-mostra-que-casos-de-delta-tem-carga-viral-300-vezes-maior-do-que-cepa-original /estudo-sul-coreano-mostra-que-casos-de-delta-tem-carga-viral-300-vezes-maior-do-que-cepa-original <![CDATA[ A carga mais elevada significa que o vírus se dissemina muito mais facilmente de pessoa para pessoa, aumentando as infecções e hospitalizações. Pessoas infectadas com a delta, variante mais transmissível do novo coronavírus, apresentaram carga viral 300 vezes maior se comparado com os indivíduos infectados com a versão original do vírus nos primeiros dias dos sintomas da Covid-19, revelou um estudo da Coreia do Sul. O valor da carga viral, entretanto, diminui gradualmente com o tempo - chegando a ser 30 vezes maior depois de quatro dias da infecção e pouco mais de 10 vezes após nove dias - se igualando aos níveis vistos em outras variantes depois de 10 dias, informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KDCA) nesta terça-feira (24). Veja 5 pontos sobre a variante delta Anvisa amplia prazo de validade da vacina contra Covid-19 Oxford/AstraZeneca para nove meses Taxa de transmissão da Covid-19 no Brasil tem ligeira alta, mas segue abaixo de 1, aponta Imperial College A carga mais elevada significa que o vírus se dissemina muito mais facilmente de pessoa para pessoa, aumentando as infecções e hospitalizações, disse Lee Sang-won, uma autoridade do Ministério da Saúde, em uma coletiva de imprensa. "Mas isto não significa que a Delta é 300 vezes mais infecciosa... achamos que sua taxa de transmissão é 1,6 vez a da variante Alpha, e cerca de duas vezes a da versão original do vírus", disse Lee. A variante delta do novo coronavírus foi identificada primeiramente na Índia, e a Alpha no Reino Unido. Para evitar a disseminação da variante delta, agora a linhagem predominante em todo o mundo, a KDCA pediu às pessoas que façam exames imediatamente quando desenvolverem sintomas da Covid-19 e que evitem encontros pessoais. A proliferação rápida da delta e as taxas baixas de vacinação pegam grande parte da Ásia de guarda baixa, especialmente em mercados emergentes, enquanto as economias da Europa e da América do Norte se reativam. Veja mais vídeos: ]]> Tue, 24 Aug 2021 17:11:11 UTC Paulo Afonso Tavares Sobre álcool 1r6q3p câncer, enrijecimento das artérias e compulsão /sobre-alcool-cancer-enrijecimento-das-arterias-e-compulsao /sobre-alcool-cancer-enrijecimento-das-arterias-e-compulsao <![CDATA[ Três pesquisas diferentes apontam riscos e até um caminho para combater a dependência Resolvi reunir três pesquisas que tratam do consumo de álcool numa só coluna. Beber pode ser prazeroso e socialmente aceitável, mas esconde muitos riscos. Durante a pandemia, houve um crescimento de quase 94% nas vendas on-line e é por aí que puxo o fio da meada. Estudo divulgado semana ada afirma que o risco para o surgimento de câncer gastrointestinal está associado com a frequência com que as pessoas ingerem bebidas alcoólicas. Pesquisadores se debruçaram sobre informações de 11 milhões de sul-coreanos, que se submeteram a exames entre 2009 e 2010 e foram acompanhados até o fim de 2017. O levantamento mostrou que o risco de câncer gastrointestinal estava significativamente associado com a frequência da ingestão de álcool. Na comparação entre níveis similares de consumo de bebida, o risco aumentava se a frequência era maior – ou seja, se a pessoa bebia mais vezes, ainda que o volume fosse menor. Por outro lado, o risco decrescia se a frequência diminuísse mesmo que, nessas ocasiões, a quantidade ingerida fosse maior. Mulheres e homem bebendo: uma frequência maior do consumo de álcool está associada ao risco aumentado de câncer gastrointestinal https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Wine_drinking#/media/File:Small_Danish_Hotels_(11927726423).jpg Ontem, a Sociedade Europeia de Cardiologia fez o alerta: beber durante a adolescência e no início da vida adulta leva ao endurecimento e envelhecimento precoce das artérias, quadro que antecede a doença cardiovascular. O estudo teve 1.655 participantes entre 17 e 24 anos. O consumo de álcool era classificado em níveis que variavam de nunca a alto (mais de cinco drinques numa só ocasião). O de tabaco também foi medido, indo da condição de não fumante e ex-fumante a mais de dez cigarros por dia. Todos foram submetidos a um exame não invasivo chamado velocidade de onda de pulso, que mede o estado de rigidez das artérias – quem quiser saber como funciona, pode conferir aqui. Foi observado um aumento médio de 10.3% no endurecimento das artérias desses jovens associado às duas drogas. Por último, a descoberta de um mecanismo que está por trás do consumo compulsivo de álcool talvez possa levar a ciência a solucionar o problema: há um pequeno grupo de células nervosas no cérebro que sustentam a motivação para beber mesmo quando há consequências negativas. Essa foi a conclusão de estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Linköping, na Suécia. No laboratório, cobaias aprenderam a pressionar uma alavanca para obter uma pequena dose de álcool. Depois as condições mudaram e, quando os ratinhos acionavam a alavanca, recebiam uma descarga elétrica. A maioria desistiu, mas um terço persistiu na ação, ainda que fosse associada ao desconforto. Os cientistas usaram um marcador para mapear que células eram ativadas, e elas se concentravam na amígdala cerebral, responsável pelo mecanismo de aprendizado. O o seguinte foi “desligar” geneticamente tais células, o que permitiu que os ratinhos dependentes tivessem o comportamento dos demais, que era o de evitar o choque. Publicado na revista científica “Science Advances”, o trabalho pode ser um primeiro o para a criação de um medicamento contra a dependência. ]]> Tue, 24 Aug 2021 10:00:06 UTC Paulo Afonso Tavares Brasil se aproxima de 575 mil mortes por Covid 2k5e61 com média móvel de 766 por dia /brasil-se-aproxima-de-575-mil-mortes-por-covid-com-media-movel-de-766-por-dia /brasil-se-aproxima-de-575-mil-mortes-por-covid-com-media-movel-de-766-por-dia <![CDATA[ País contabiliza 574.944 óbitos e 20.583.286 casos de coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. O Brasil registrou 370 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta segunda-feira (23) 574.944 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 766 --um pouco maior do que a da véspera, quando estava em 765. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -15êponta tendência de estabilidade. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta segunda. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Evolução da média móvel de óbitos por Covid no Brasil nos últimos 14 dias. A variação percentual leva em conta os números das duas pontas do período Editoria de Arte/G1 Veja a sequência da última semana na média móvel: Terça (17): 833 Quarta (18): 813 Quinta (19): 821 Sexta (20): 821 Sábado (21): 773 Domingo (22): 765 Segunda (23): 766 Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril. Somente o Acre apresenta tendência de alta nas mortes. A maioria dos estados, 16 deles, apresenta tendência de queda. O estado do Ceará não divulgou novos dados nesta segunda. De acordo com a Secretaria da Saúde do CE, houve atraso devido a um problema com o banco de dados. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 20.583.286 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 15.364 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 29.186 diagnósticos por dia, uma variação de -10% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica estabilidade. Em seu pior momento a curva da média móvel chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano. Mortes e casos de coronavírus no Brasil e nos estados Mortes e casos por cidade Veja como está a vacinação no seu estado Brasil, 23 de agosto Total de mortes: 574.944 Registro de mortes em 24 horas: 370 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 766 por dia (variação em 14 dias: -15%) Total de casos confirmados: 20.583.286 Registro de casos confirmados em 24 horas: 15.364 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 29.186 por dia (variação em 14 dias: -10%) Estados Em alta (apenas 1 estado): AC Em estabilidade (8 estados e o DF): RJ, SE, PA, DF, SC, RS, SP, GO, TO Em queda (16 estados): MA, MT, AL, MS, PB, PR, MG, ES, RO, BA, PE, AP, PI, AM, RN, RR Não divulgou (1 estado): CE Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Vacinação Mais de 26Ú população tomou as doses necessárias de vacinas e está imunizada contra a Covid. São 55.939.618 doses aplicadas tanto da segunda dose quando da dose única, o que corresponde a 26,42% dos brasileiros. Ainda segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa, 58,65% tomou a primeira dose de imunizantes, o que corresponde a 124.189.677 pessoas. Somando a primeira, a segunda e a dose única, são 179.285.051 doses aplicadas. Veja a situação nos estados Estado com mortes em alta Editoria de Arte/G1 Estados com mortes em estabilidade Editoria de Arte/G1 Estados com mortes em queda Editoria de Arte/G1 Sul PR: -24% RS: -9% SC: -7% Sudeste ES: -28% MG: -26% RJ: +15% SP: -10Întro-Oeste DF: -4% GO: -10% MS: -21% MT: -17% Norte AC: +50% AM: -49% AP: -44% PA: +6% RO: -27% RR: -81% TO: -13% Nordeste AL: -19º: -30Î: o estado não divulgou novos dados até as 20h. Considerando os dados até 20h de domingo (22), estava em -30% (queda) MA: -17% PB: -22% PE: -38% PI: -45% RN: -64% SE: +11% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste a Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que aram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). Números de Covid no Brasil Editoria de Arte/G1 ]]> Tue, 24 Aug 2021 00:00:06 UTC Paulo Afonso Tavares Vídeo em escala microscópica mostra a ação do coronavírus 6mn2e /video-em-escala-microscopica-mostra-a-acao-do-coronavirus /video-em-escala-microscopica-mostra-a-acao-do-coronavirus <![CDATA[ Imagens foram produzidas por pesquisadores do Instituto Pasteur, na França, e receberam menção honrosa em competição internacional. Vídeo é parte de pesquisa sobre replicação do Sars-Cov-2 em morcegos. Vídeo selecionado em concurso mostra ação do coronavírus nas células cerebrais do morcego Um vídeo que mostra a ação do coronavírus dentro de células cerebrais da espécie de morcegos Myotis myotis recebeu uma menção honrosa em um concurso internacional de fotomicrografia. As imagens foram produzidas pelas pesquisadoras sas Sophie-Marie Aicher e Delphine Planas, do Instituto Pasteur. O vídeo é parte da pesquisa conduzida pela dupla que, em 31 de maio, publicou uma versão preliminar ainda não revisada por pares de um estudo sobre a a replicação do Sars-CoV-2 em células de morcegos. Novo coronavírus pode ter ficado por até 70 anos em circulação silenciosa entre os morcegos Vacinação de crianças contra a Covid-19: entenda o que se sabe Nas imagens selecionadas pela Nikon, patrocinadora da competição, é possível ver em cinza as células cerebrais saudáveis dos morcegos. Em vermelho, a captura microscópica mostra quando células infectadas se juntam com outras vizinhas para formar massas maiores, até que morrem. "Nossos dados evidenciam a existência de barreiras moleculares específicas contra a replicação viral nas células de morcego", afirmam as pesquisadoras. Como a dupla aponta no estudo, as imagens mostram a produção dos vírions - as partículas virais completas - em células, mas não flagram a liberação de novos vírus e a proliferação do Sars-Cov-2 no tecido estudado. Ao contrário do que ocorre nos humanos, os morcegos não ficam doentes pois são reservatórios naturais de coronavírus. Nos humanos, as células infectadas são incapazes de dar alerta da presença do vírus, que continua replicando. Veja o coronavírus ampliado 200 mil vezes G1 no YouTube ]]> Mon, 23 Aug 2021 23:00:07 UTC Paulo Afonso Tavares Brasil mantém média móvel de 821 mortes diárias por Covid; média de casos volta a ficar acima de 30 mil rs12 /brasil-mantem-media-movel-de-821-mortes-diarias-por-covid-media-de-casos-volta-a-ficar-acima-de-30-mil /brasil-mantem-media-movel-de-821-mortes-diarias-por-covid-media-de-casos-volta-a-ficar-acima-de-30-mil <![CDATA[ País contabiliza 573.658 óbitos e 20.528.027 casos de coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. Nenhum estado apresenta alta na média móvel de mortes pela doença. Mais de 8,5 milhões de brasileiros não tomaram ainda a segunda dose O Brasil registrou 925 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta sexta-feira (20) 573.658 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias permaneceu em 821 --igual à da véspera. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -10êponta tendência de estabilidade. É o 9º dia seguido de estabilidade, após um período de 12 dias em queda. Já a média móvel de casos voltou a ficar acima da marca de 30 mil por dia, após uma semana com valores inferiores. Veja detalhes mais abaixo. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta sexta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Evolução da média móvel de óbitos por Covid no Brasil nos últimos 14 dias. Variação percentual leva em conta os números das duas pontas do período Editoria de Arte/G1 Veja a sequência da última semana na média móvel: Sábado (14): 860 Domingo (15): 860 Segunda (16): 839 Terça (17): 833 Quarta (18): 813 Quinta (19): 821 Sexta (20): 821 Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril. Nenhum estado apresenta tendência de alta nas mortes. A maioria dos estados, 18 deles, apresenta tendência de queda. Apesar disso, a estabilidade em estados com muitas mortes como SP e RJ acaba puxando o índice nacional e o mantém fora da tendência de queda. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 20.528.027 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 34.013 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 30.046 diagnósticos por dia --ficando acima da marca de 30 mil após 7 dias com valores inferiores. Isso representa uma variação de -10% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica estabilidade. Em seu pior momento a curva da média móvel chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano. Mortes e casos de coronavírus no Brasil e nos estados Mortes e casos por cidade Veja como está a vacinação no seu estado Brasil, 20 de agosto Total de mortes: 573.658 Registro de mortes em 24 horas: 925 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 821 por dia (variação em 14 dias: -10%) Total de casos confirmados: 20.528.027 Registro de casos confirmados em 24 horas: 34.013 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 30.046 por dia (variação em 14 dias: -10%) Estados Em alta: nenhum estado Em estabilidade (8 estados e o DF): SP, RJ, PR, DF, PA, MA, CE, TO, SC Em queda (18 estados): RO, RS, MT, GO, MS, MG, AL, PB, BA, ES, SE, PE, AM, PI, AC, RN, RR Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Vacinação Um em cada quatro brasileiros tomou a segunda dose ou a dose única de vacinas contra a Covid e está imunizada. Segundo dados também reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa, são 53.437.018 doses aplicadas desde o começo da vacinação, o que corresponde a 25,24Ú população. A primeira dose de imunizantes foi aplicada em 120.228.060 pessoas, 56,78Ú população. Somando a primeira, a segunda e a dose única, são 173.665.078 doses aplicadas. Veja a situação nos estados Estados com mortes em estabilidade Editoria de Arte/G1 Estados com mortes em queda Editoria de Arte/G1 Sul PR: +4% RS: -17% SC: -14% Sudeste ES: -30% MG: -23% RJ: +2% SP: +8Întro-Oeste DF: -1% GO: -22% MS: -23% MT: -21% Norte AC: -60% AM: -46% AP: -41% PA: -2% RO: -16% RR: -69% TO: -10% Nordeste AL: -26º: -30Î: -4% MA: -3% PB: -29% PE: -43% PI: -49% RN: -63% SE: -42% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste a Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que aram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). Números de Covid no Brasil Editoria de Arte/G1 ]]> Mon, 23 Aug 2021 14:01:16 UTC Paulo Afonso Tavares Saiba como ver a conjunção tripla entre Lua 1q462h Saturno e Júpiter neste sábado e no domingo /saiba-como-ver-a-conjuncao-tripla-entre-lua-saturno-e-jupiter-neste-sabado-e-no-domingo /saiba-como-ver-a-conjuncao-tripla-entre-lua-saturno-e-jupiter-neste-sabado-e-no-domingo <![CDATA[ Fenômeno astronômico pode ser visto neste sábado (21) e no domingo (22). VÍDEO: Conjunção tripla entre Lua, Saturno e Júpiter ocorre no fim de semana A conjunção tripla entre Lua, Saturno e Júpiter vai poder ser observada no céu do Brasil neste sábado (21) e no domingo (22). O fenômeno astronômico permite a visualização do satélite natural e dos dois planetas próximos (veja vídeo acima). No sábado (21), Saturno fica visualmente acima da Lua e Júpiter, abaixo e a esquerda da Lua. Já no domingo (22), a Lua pode ser vista abaixo de Júpiter e Saturno. Fenômeno incomum no céu permite ver Lua, Saturno e Júpiter O fenômeno pode ser visto no céu das cidades brasileiras, mas é tem uma visualização mais clara em áreas rurais, pois o excesso de luz ofusca o brilho dos objetos celestes. Visualização da conjunção tripla entre Lua, Saturno e Júpiter nos dias 20 (esquerda), 21 (centro) e 22 (direita) de agosto Reprodução/WhatsApp Lua Azul Lua cheia azul (Blue Moon) ocorrerá em 22 de agosto Gary Seronik No domingo a lua chega a sua fase cheia, em uma aparição que vai permitir o uso do apelido Lua Azul. Apesar de o termo popularmente se referir a quando ocorre uma segunda lua cheia em um mesmo mês, originalmente o termo se refere à terceira lua cheia de uma mesma estação do ano: é o caso da "Blue Moon" deste domingo. A primeira lua cheia deste inverno ocorreu em 24 de junho e, a segunda, em 23 de julho. A terceira será agora, em 22 de agosto. Lua Azul, de Sangue ou Superlua: entenda as diferenças Arte/G1 G1 no YouTube ]]> Mon, 23 Aug 2021 14:01:15 UTC Paulo Afonso Tavares Brasil tem média móvel de 773 mortes diárias por Covid 3bd6z /brasil-tem-media-movel-de-773-mortes-diarias-por-covid /brasil-tem-media-movel-de-773-mortes-diarias-por-covid <![CDATA[ País contabiliza 574.243 óbitos e 20.553.744 casos de coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. Brasil registra 585 mortes por covid em 24 horas O Brasil registrou 585 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando neste sábado (21) 574.243 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 773, a menor desde o dia 7 de janeiro deste ano. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -14êponta tendência de estabilidade. É o 10º dia seguido de estabilidade, após um período de 12 dias em queda. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h deste sábado. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Média móvel de mortes Veja a sequência da última semana na média móvel: Domingo (15): 860 Segunda (16): 839 Terça (17): 833 Quarta (18): 813 Quinta (19): 821 Sexta (20): 821 Sábado (21): 773 Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril. Nenhum estado apresenta tendência de alta nas mortes. A maioria dos estados, 20 deles, apresenta tendência de queda. Apesar disso, a estabilidade em estados com muitas mortes como SP e RJ acaba puxando o índice nacional e o mantém fora da tendência de queda. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 20.553.744 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 25.717 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 29.437 diagnósticos por dia, uma variação de -10% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica estabilidade. Em seu pior momento a curva da média móvel chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano. Mortes e casos de coronavírus no Brasil e nos estados Mortes e casos por cidade Veja como está a vacinação no seu estado Brasil, 21 de agosto Total de mortes: 574.243 Registro de mortes em 24 horas: 585 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 773 por dia (variação em 14 dias: -14%) Total de casos confirmados: 20.553.744 Registro de casos confirmados em 24 horas: 25.717 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 29.437 por dia (variação em 14 dias: -10%) Estados Em alta: Nenhum estado Em estabilidade (6 estados e o DF): SP, PA, TO, MA, RJ, SC Em queda (20 estados): AL, AM, CE, MS, MT, RO, SE, GO, MG, PE, RN, RR, RS, AP, AC, BA, PB, PI, PR, ES Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Vacinação Mais de 122 milhões de pessoas receberam a primeira dose e mais de 54 milhões tomaram as doses necessárias e estão imunizadas, segundo dados divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa às 20h deste sábado (21). Na primeira dose, foram vacinadas 122.376.066, o que corresponde a 57,79Ú população. Entre os imunizados estão 54.890.099 pessoas, o que corresponde a 25,92Ú população. Somando a primeira, a segunda e a dose única, são 177.266.165 doses aplicadas. Veja a situação nos estados Sul PR: -18% RS: -16% SC: -9% Sudeste ES: -33% MG: -20% RJ: 7% SP: -3Întro-Oeste DF: 3% GO: -29% MS: -27% MT: -22% Norte AC: -50% AM: -51% AP: -47% PA: -12% RO: -26% RR: -66% TO: 0% Nordeste AL: -24º: -28Î: -19% MA: -9% PB: -27% PE: -35% PI: -45% RN: -62% SE: -23% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste a Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que aram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). Números de Covid no Brasil Editoria de Arte/G1 ]]> Mon, 23 Aug 2021 14:01:13 UTC Paulo Afonso Tavares Habilidades que melhoram com o envelhecimento 3e6q6n /habilidades-que-melhoram-com-o-envelhecimento /habilidades-que-melhoram-com-o-envelhecimento <![CDATA[ Pesquisa da Universidade de Georgetown mostra que funções como lidar com novas informações e manter o foco se aperfeiçoam com a idade À medida que envelhecemos, espera-se um progressivo declínio em nossas habilidades mentais, mas uma nova pesquisa divulgada pela Universidade de Georgetown traz boas notícias. Artigo publicado no dia 19 na revista científica “Nature Human Behaviour” aponta que duas funções cerebrais podem, de fato, se aperfeiçoar em adultos mais velhos: lidar com novas informações e manter o foco no que é relevante. “São resultados com consequências importantes sobre a forma como encaramos o envelhecimento. Elementos críticos dessas habilidades melhoram com a idade porque simplesmente praticamos tais aptidões ao longo da vida”, disse o pesquisador Michael T. Ullman, professor do departamento de neurociência e diretor do Laboratório da Linguagem e do Cérebro da universidade. Jogar videogames aprimora a coordenação motora e a memória: o cérebro continua aprendendo ao longo da vida, mas também precisa de estímulos Van\Dulti para Pixabay O estudo avaliou 702 pessoas com idades que variavam entre 58 e 98 anos, quando alterações cognitivas começam a ser detectadas, com ênfase em três atributos – em inglês, alerting, orienting, executive inhibition. Detalhando: alerting é a capacidade de entrar em estado de alerta para receber e processar novas informações; orienting envolve mobilizar os recursos mentais levando em conta as coordenadas disponíveis; por último, executive inhibition é o poder de deixar de lado distrações e informações conflitantes para se concentrar no que realmente vale a pena. Exemplificando, quando se dirige um carro, o estado de atenção é acionado quando nos aproximamos de um cruzamento; o senso de orientação ocorre quando nos damos conta de algo inesperado, como um pedestre que atravessa fora da faixa; e a concentração é o que evita que a gente se distraia com a paisagem. O estudo mostrou que o estado de alerta efetivamente diminui com a idade, mas as outras duas habilidades evoluem. Em abril, escrevi coluna sobre pesquisa do Instituto de Neurociência do Trinity College, em Dublin, que ia na mesma direção: na contramão do noticiário, relatava que os mais velhos conseguem manter o foco no que fazem e são menos afetados pela ansiedade e agitação mental que perturbam os mais jovens. Para os cientistas, está claro que a plasticidade cerebral, que permite que os neurônios se regenerem anatômica e funcionalmente, formando novas conexões, indica que o cérebro consegue se recuperar e regenerar. Ele continua aprendendo ao longo da vida, mas também precisa de estímulos. Se você está em dúvida sobre como incrementar sua massa cinzenta, aqui vão algumas sugestões: 1) Jogar videogames, que aprimoram coordenação motora, reconhecimento visual, tempo de reação e resolução de problemas – além de ser uma ponte para conviver com a garotada. Valem ainda os jogos de ritmo e dança. 2) Aprender uma nova língua: estudo de 2012 já revelava que a atividade aumenta a neuroplasticidade. 3) Vivências musicais: compor, aprender um instrumento, cantar, todas são atividades que envolvem foco, memória e coordenação. 4) Arte: desenhe, pinte, faça cerâmica! A internet está cheia de tutoriais para ajudar nos primeiros os. 5) Viajar é sinônimo de expandir o repertório. Você não precisa de aporte para isso: pode ser uma caminhada numa trilha ou lugar que não conheça; ir a outros cantos da cidade; e até se dedicar a tours virtuais. 6) É claro que está na lista: exercitar-se! Não é bom apenas para melhorar a aptidão física e o sono, protege o cérebro do declínio cognitivo. ]]> Mon, 23 Aug 2021 14:01:11 UTC Paulo Afonso Tavares Brasil tem média móvel de 765 mortes diárias por Covid 4k233s /brasil-tem-media-movel-de-765-mortes-diarias-por-covid /brasil-tem-media-movel-de-765-mortes-diarias-por-covid <![CDATA[ País contabiliza 574.574 óbitos e 20.567.922 casos de coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. Média móvel tem tendência de queda após 11 dias em estabilidade. Média móvel de mortes por Covid no Brasil recua para 765 óbitos por dia O Brasil registrou 331 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando neste domingo (22) 574.574 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 765, a menor desde o dia 7 de janeiro deste ano. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -16êponta tendência de queda. É o primeiro dia de queda após 11 dias seguidos de estabilidade. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h deste domingo. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Veja a sequência da última semana na média móvel: Média móvel de mortes por Covid-19. Arte/G1 Segunda (16): 839 Terça (17): 833 Quarta (18): 813 Quinta (19): 821 Sexta (20): 821 Sábado (21): 773 Domingo (22): 765 Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril. Somente o Rio de Janeiro apresenta tendência de alta nas mortes. A maioria dos estados, 16 deles, apresenta tendência de queda. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 20.567.922 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 14.178 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 29.490 diagnósticos por dia, uma variação de -8% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica estabilidade. Em seu pior momento a curva da média móvel chegou à marca de 77.295 novos casos diários, no dia 23 de junho deste ano. Mortes e casos de coronavírus no Brasil e nos estados Mortes e casos por cidade Veja como está a vacinação no seu estado Brasil, 21 de agosto Total de mortes: 574.574 Registro de mortes em 24 horas: 331 Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 765 por dia (variação em 14 dias: -16%) Total de casos confirmados: 20.567.922 Registro de casos confirmados em 24 horas: 14.178 Média de novos casos nos últimos 7 dias: 29.490 por dia (variação em 14 dias: -8%) Estados Em alta (1 estado): RJ Em estabilidade (9 estados e o DF): PA, SP, TO, RS, SE, AC, AP, MA, SC Em queda (16 estados): CE, AL, AM, MS, MT, RO, RR, RN, GO, MG, PE, BA, ES, PR, PB, PI Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo G1 para analisar as tendências da pandemia). Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Vacinação Mais de 122 milhões de pessoas receberam a primeira dose e mais de 55 milhões tomaram as doses necessárias e estão imunizadas, segundo dados divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa às 20h deste domingo (22). Na primeira dose, foram vacinadas 122.830.226, o que corresponde a 58,01Ú população. Entre os imunizados estão 55.068.521 pessoas, o que corresponde a 26,01Ú população. Somando a primeira, a segunda e a dose única, são 177.898.747 doses aplicadas. Veja a situação nos estados RJ é o único estado que apresenta tendência de alta em mortes Arte/G1 Estados com tendência de mortes em estabilidade Arte/G1 Estados com tendência de morte em queda Arte/G1 Sul PR: -28% RS: -13% SC: -7% Sudeste ES: -30% MG: -26% RJ: +20% SP: -7Întro-Oeste DF: -1% GO: -23% MS: -25% MT: -20% Norte AC: 0% AM: -56% AP: -15% PA: -15% RO: -26% RR: -74% TO: -13% Nordeste AL: -22º: -25Î: -30% MA: -15% PB: -29% PE: -34% PI: -46% RN: -63% SE: -5% Brasil Sul Sudeste Centro-Oeste Norte Nordeste a Consórcio de veículos de imprensa Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que aram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal (saiba mais). Números de Covid no Brasil Editoria de Arte/G1 ]]> Mon, 23 Aug 2021 14:01:09 UTC Paulo Afonso Tavares Fuligem e tempo seco 5b3s31 dor de cabeça e agravamento de quadros respiratórios são consequências; saiba como evitar /fuligem-e-tempo-seco-dor-de-cabeca-e-agravamento-de-quadros-respiratorios-sao-consequencias-saiba-como-evitar /fuligem-e-tempo-seco-dor-de-cabeca-e-agravamento-de-quadros-respiratorios-sao-consequencias-saiba-como-evitar <![CDATA[ O ar seco e a baixa umidade do ar provocam o ressecamento das vias aéreas, secreção no nariz e tosse. Beber bastante água, umidificar os ambientes e evitar exercícios em horários com muito sol são algumas dicas para evitar o surgimento dos sintomas. Beba água para se hidratar e umidifique o ambiente Augusto Carlos/TV Globo O tempo seco afeta a nossa saúde de várias formas e os bebês e idosos são os que mais sofrem. Com a secura, podem surgir problemas de saúde, como narinas e olhos ressecados, cansaço, dor de cabeça e alergias respiratórias. Pantanal: fogo já destruiu em 2021 área do tamanho de 2 cidades do RJ Brasil perdeu 15% dos seus recursos hídricos nos últimos 30 anos Tempo seco, resfriado, gripe ou Covid? Especialistas explicam diferenças O desconforto é ainda maior para pessoas que já têm doenças respiratórias como asma, rinite alérgica ou bronquite crônica, que ficam propensas ao agravamento dos quadros. "A umidade relativa do ar muito baixa proporciona aumento no número de casos de crises de asma, bronquite, enfisema. De forma geral, a umidade relativa do ar baixa aumenta o número de casos de pessoas com problemas respiratórios", explica Elie Fiss, pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Segundo o especialista, idosos tendem a ser mais suscetíveis a desidratação porque se esquecem de ingerir água com frequência - o mesmo acontece com crianças pequenas. Por isso, é necessário aumentar a oferta e a distribuição de água nesses dois grupos. Dicas simples ajudam a amenizar os sintomas provocados pelo tempo seco Veja as dicas para enfrentar o tempo seco: Beba bastante água (cerca de dois litros por dia ou 10 copos de água de 200 ml). Ela hidrata todos os órgãos, inclusive pele e mucosa. Se puder, tenha um umidificador de ar em casa. Você também pode colocar uma bacia com água no ambiente, uma toalha umedecida para minimizar os efeitos do ar seco, do ar poluído. Hidrate bem as mucosas com soro fisiológico - pelo menos duas vezes ao dia. Lave os olhos com soro fisiológico ou com colírio de lágrima artificial. Cuidado com bebidas alcoólicas. Elas podem refrescar, mas também desidratam. Mantenha a casa limpa, evitando o acúmulo de poeira. Evite praticar exercícios físicos das 11h às 17h. Sono regular é muito importante, pois ele ajuda também na imunidade. Proteja-se ao máximo do sol e evite o ressecamento das mucosas e pele. O uso de máscaras pode ajudar a controlar a inalação de fuligem. Apesar das dicas para aliviar a secura do ar, caso a pessoa apresente tosse intensa, aumento de catarro, chiado e falta de ar o recomendado é procurar atendimento médico. G1 no YouTube ]]> Mon, 23 Aug 2021 14:01:08 UTC Paulo Afonso Tavares