Em decisão histórica, Suprema Corte do México descriminaliza o aborto 472i31
Decisão a a valer como referência para todos os juÃzes mexicanos. Católicos rezam diante da Suprema Corte mexicana como forma de protesto contra a decisão de declarar inconstitucional a criminalização do aborto Gustavo Graf/Reuters A Suprema Corte de Justiça do México declarou, em votação unânime, inconstitucional a criminalização do aborto no paÃs. A decisão histórica, adotada nesta terça-feira (7), a a ser critério obrigatório para todos os juÃzes mexicanos. O Supremo tomou a decisão em relação a um caso que questiona a criminalização do aborto no estado de Coahuila, onde se previa pena de até três anos de prisão para quem interrompesse a gravidez voluntariamente. âEste é um o histórico para os direitos das mulheresâ, disse o ministro do tribunal Luis Maria Aguilar. A decisão representa uma grande vitória para defensores de direitos das mulheres e direitos humanos. Manifestação pró-aborto na Cidade do México, em foto de 2017 AFP A ministra Ana Margarita RÃos Farjat destacou em seu discurso que a Constituição Federal não proÃbe o aborto e que sua punição significa uma sanção contra o exercÃcio de direitos como dignidade humana, autonomia, livre desenvolvimento da personalidade, igualdade jurÃdica, saúde e liberdade reprodutiva . âà luz da Constituição, que não proÃbe o aborto, o Estado pode puni-lo? Ao puni-lo, sanciona uma conduta enraizada em uma série de direitos possuÃdos por mulheres e por pessoas com capacidade de gerar filhos e que participam da decisão de abortar, como o direito à dignidade humana, à autonomia e ao livre desenvolvimento de a personalidade., à igualdade jurÃdica, à saúde e à liberdade reprodutiva. Em outras palavras, sancionar a interrupção voluntária da gravidez implica um limite a todos esses direitos humanos â, disse ele. âA grávida é criminalizada, sem estar definido constitucionalmente se a vida está invariavelmente protegida desde a concepção e qual é o tratamento do embrião no mundo jurÃdicoâ, acrescentou. A decisão na nação de maioria católica vem na esteira de medidas para descriminalizar o aborto em nÃvel estadual, embora a maior parte do paÃs ainda tenha leis duras em vigor contra mulheres que encerram a gravidez de maneira antecipada. Uma série de estados norte-americanos aprovou medidas recentemente para restringir o o ao aborto, especialmente o Texas, que na semana ada aprovou a lei antiaborto mais dura do paÃs depois que a Suprema Corte dos EUA se recusou a intervir. A decisão mexicana abre a porta para a possibilidade de libertação de mulheres encarceradas por terem realizado abortos e também pode levar mulheres em estados norte-americanos como o Texas a decidirem viajar para o sul da fronteira para realizar a prática. 4k2y3h


Decisão a a valer como referência para todos os juÃzes mexicanos. Católicos rezam diante da Suprema Corte mexicana como forma de protesto contra a decisão de declarar inconstitucional a criminalização do aborto Gustavo Graf/Reuters A Suprema Corte de Justiça do México declarou, em votação unânime, inconstitucional a criminalização do aborto no paÃs. A decisão histórica, adotada nesta terça-feira (7), a a ser critério obrigatório para todos os juÃzes mexicanos. O Supremo tomou a decisão em relação a um caso que questiona a criminalização do aborto no estado de Coahuila, onde se previa pena de até três anos de prisão para quem interrompesse a gravidez voluntariamente. âEste é um o histórico para os direitos das mulheresâ, disse o ministro do tribunal Luis Maria Aguilar. A decisão representa uma grande vitória para defensores de direitos das mulheres e direitos humanos. Manifestação pró-aborto na Cidade do México, em foto de 2017 AFP A ministra Ana Margarita RÃos Farjat destacou em seu discurso que a Constituição Federal não proÃbe o aborto e que sua punição significa uma sanção contra o exercÃcio de direitos como dignidade humana, autonomia, livre desenvolvimento da personalidade, igualdade jurÃdica, saúde e liberdade reprodutiva . âà luz da Constituição, que não proÃbe o aborto, o Estado pode puni-lo? Ao puni-lo, sanciona uma conduta enraizada em uma série de direitos possuÃdos por mulheres e por pessoas com capacidade de gerar filhos e que participam da decisão de abortar, como o direito à dignidade humana, à autonomia e ao livre desenvolvimento de a personalidade., à igualdade jurÃdica, à saúde e à liberdade reprodutiva. Em outras palavras, sancionar a interrupção voluntária da gravidez implica um limite a todos esses direitos humanos â, disse ele. âA grávida é criminalizada, sem estar definido constitucionalmente se a vida está invariavelmente protegida desde a concepção e qual é o tratamento do embrião no mundo jurÃdicoâ, acrescentou. A decisão na nação de maioria católica vem na esteira de medidas para descriminalizar o aborto em nÃvel estadual, embora a maior parte do paÃs ainda tenha leis duras em vigor contra mulheres que encerram a gravidez de maneira antecipada. Uma série de estados norte-americanos aprovou medidas recentemente para restringir o o ao aborto, especialmente o Texas, que na semana ada aprovou a lei antiaborto mais dura do paÃs depois que a Suprema Corte dos EUA se recusou a intervir. A decisão mexicana abre a porta para a possibilidade de libertação de mulheres encarceradas por terem realizado abortos e também pode levar mulheres em estados norte-americanos como o Texas a decidirem viajar para o sul da fronteira para realizar a prática.
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