Consórcio vai criar atlas da senescência molecular 323x3x
Mapeamento pode mudar o tratamento de doenças relacionadas à velhice Nesse maravilhoso sistema que é o corpo humano, as células se dividem e se multiplicam para substituir as que envelhecem e também para reparar estragos. No entanto, essa capacidade é afetada por inúmeros fatores, entre os quais está o envelhecimento, e dá origem às células senescentes. Além de perder a “habilidade” de se renovar, elas se acumulam e, sem função, se transformam numa espécie de “lixinho” que aumenta o risco para o surgimento de doenças cardiovasculares e pulmonares, câncer e demência. Como esses acúmulos de células senescentes representam pequenas ilhas no vasto oceano do organismo, seu estudo ainda era limitado, mas uma iniciativa ousada pretende mudar o cenário: a criação de um atlas da senescência celular para entender seu desenvolvimento e abrir caminho para novas terapias voltadas para curar doenças relacionadas ao envelhecimento. O consórcio SenNet (Cellular Senescence Network) contará com 16 equipes e terá um orçamento de 125 milhões de dólares, garantido pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH em inglês), que reúnem centros de pesquisa biomédica nos Estados Unidos. Toren Finkel: professor de cardiologia e diretor do centro de envelhecimento da Universidade de Pittsburgh Divulgação: UPMC Dois projetos são liderados pela Universidade de Pittsburgh e receberão 31 milhões de dólares ao longo de cinco anos. O objetivo: mapear a senescência das células no coração e nos pulmões. Como cartógrafos moleculares, os cientistas vão pesquisar e descrever todos os aspectos de expressão gênica dessas células em tecidos e organoides criados em laboratório. “Não sabemos se a senescência celular é uma coisa ou várias coisas”, afirmou Toren Finkel, professor de cardiologia e diretor do centro de envelhecimento da universidade. “Comparando com o câncer, sabemos que linfomas são diferentes de um câncer pulmonar ou pancreático, embora todos sejam cânceres. Queremos entender como as células senescentes se comportam em diferentes tecidos e diante de diferentes tipos de estresse”, concluiu. O consórcio tem como meta mapear o maior número de órgãos e, no fim do levantamento, o atlas será publicado on-line para que outros pesquisadores possam explorar as informações. Entender esses mecanismos pode levar à criação de novas terapias capazes de localizar e destruir células envolvidas com o desenvolvimento de doenças relacionadas ao envelhecimento. 4b4r58


Mapeamento pode mudar o tratamento de doenças relacionadas à velhice Nesse maravilhoso sistema que é o corpo humano, as células se dividem e se multiplicam para substituir as que envelhecem e também para reparar estragos. No entanto, essa capacidade é afetada por inúmeros fatores, entre os quais está o envelhecimento, e dá origem às células senescentes. Além de perder a “habilidade” de se renovar, elas se acumulam e, sem função, se transformam numa espécie de “lixinho” que aumenta o risco para o surgimento de doenças cardiovasculares e pulmonares, câncer e demência. Como esses acúmulos de células senescentes representam pequenas ilhas no vasto oceano do organismo, seu estudo ainda era limitado, mas uma iniciativa ousada pretende mudar o cenário: a criação de um atlas da senescência celular para entender seu desenvolvimento e abrir caminho para novas terapias voltadas para curar doenças relacionadas ao envelhecimento. O consórcio SenNet (Cellular Senescence Network) contará com 16 equipes e terá um orçamento de 125 milhões de dólares, garantido pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH em inglês), que reúnem centros de pesquisa biomédica nos Estados Unidos. Toren Finkel: professor de cardiologia e diretor do centro de envelhecimento da Universidade de Pittsburgh Divulgação: UPMC Dois projetos são liderados pela Universidade de Pittsburgh e receberão 31 milhões de dólares ao longo de cinco anos. O objetivo: mapear a senescência das células no coração e nos pulmões. Como cartógrafos moleculares, os cientistas vão pesquisar e descrever todos os aspectos de expressão gênica dessas células em tecidos e organoides criados em laboratório. “Não sabemos se a senescência celular é uma coisa ou várias coisas”, afirmou Toren Finkel, professor de cardiologia e diretor do centro de envelhecimento da universidade. “Comparando com o câncer, sabemos que linfomas são diferentes de um câncer pulmonar ou pancreático, embora todos sejam cânceres. Queremos entender como as células senescentes se comportam em diferentes tecidos e diante de diferentes tipos de estresse”, concluiu. O consórcio tem como meta mapear o maior número de órgãos e, no fim do levantamento, o atlas será publicado on-line para que outros pesquisadores possam explorar as informações. Entender esses mecanismos pode levar à criação de novas terapias capazes de localizar e destruir células envolvidas com o desenvolvimento de doenças relacionadas ao envelhecimento.
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