Câmara criada pelo governo para gerir a crise energética alerta que situação hÃdrica 'ainda requer atenção' 6r5p6c
Nesta quinta-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro comemorou as recentes chuvas e afirmou que determinaria ao ministro de Minas e Energia a redução da bandeira tarifária aplicada à conta de luz. A Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg) alertou, em nota, nesta sexta-feira (15) que, mesmo com o aumento das chuvas, a situação hÃdrica "ainda requer atenção". O alerta foi emitido um dia após o presidente Jair Bolsonaro comemorar as recentes chuvas e afirmar que determinaria ao ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, que mudasse a bandeira tarifária da energia elétrica de "vermelha" para "normal" em novembro (veja mais abaixo). Bolsonaro, sobre a conta de luz: âVou determinar que bandeira volte ao patamar normalâ "Apesar do aumento das chuvas, a situação [hÃdrica] ainda requer atenção, fato também impactado pelas atuais condições do solo, bastante seco, e, portanto, maiores dificuldades de transformação das chuvas em vazões, ou seja, em volumes significativos de água que chegam nos reservatórios do PaÃs", afirmou, em nota, a Creg. Nos últimos dias, houve aumento das chuvas, especialmente na região Sul. Além disso, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), há expectativa de chuvas em maiores volumes nas regiões Sudeste/Centro-Oeste no curto prazo. Porém, especialistas afirmam que as chuvas devem garantir um fim de ano sem racionamento de energia, mas não devem ser suficientes para recuperar os nÃveis de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas no curto prazo. Os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste, que respondem por cerca de 70% da capacidade de geração de energia do paÃs, estão no pior nÃvel desde 2000. Nesta quinta-feira (14), o armazenamento médio deles era de 16,86%. Esse Ãndice é inferior inclusive ao registado na mesma data de 2001 (21,4%), quando vigorava um racionamento de energia no paÃs. No comunicado, a Câmara destacou os baixos nÃveis. "Em relação ao monitoramento das chuvas verificadas, foi destacado que o biênio 2020/2021 se caracteriza como mais gravoso, em termos de déficits de chuva, em comparação inclusive ao verificado em 2000/2001", diz a nota da Creg. A Câmara afirmou também que as novas projeções apresentadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicam a possibilidade de uso da chamada reserva operativa para atendimento da demanda nos horários de pico em outubro, e em menor escala nos meses de novembro e dezembro. A reserva operativa existe para garantir energia em momentos de alta pressão na carga elétrica. O uso dessa reserva, dependendo do nÃvel, pode deixar o sistema elétrico mais vulnerável a falhas. A Câmara informou também que as medidas para retenção de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas Jupiá e Porto Primavera, situadas sobre o rio Paraná, serão mantidas entre os meses de novembro e fevereiro de 2022. Bandeira 'escassez hÃdrica' Entenda as bandeiras tarifárias G1 Devido a falta de chuvas, atualmente, a bandeira tarifária em vigor é a de "escassez hÃdrica", que adiciona R$ 14,20 à s faturas para cada 100 kW/h consumido. A exceção é para famÃlias de baixa renda incluÃdas na Tarifa Social de Energia Elétrica, nesses casos, a bandeira vigente é a vermelha patamar 2, cujo custo adicional é de R$ 9,49 por 100 kWh consumidos. VÃDEOS: notÃcias sobre polÃtica 2i2x64


Nesta quinta-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro comemorou as recentes chuvas e afirmou que determinaria ao ministro de Minas e Energia a redução da bandeira tarifária aplicada à conta de luz. A Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg) alertou, em nota, nesta sexta-feira (15) que, mesmo com o aumento das chuvas, a situação hÃdrica "ainda requer atenção". O alerta foi emitido um dia após o presidente Jair Bolsonaro comemorar as recentes chuvas e afirmar que determinaria ao ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, que mudasse a bandeira tarifária da energia elétrica de "vermelha" para "normal" em novembro (veja mais abaixo). Bolsonaro, sobre a conta de luz: âVou determinar que bandeira volte ao patamar normalâ "Apesar do aumento das chuvas, a situação [hÃdrica] ainda requer atenção, fato também impactado pelas atuais condições do solo, bastante seco, e, portanto, maiores dificuldades de transformação das chuvas em vazões, ou seja, em volumes significativos de água que chegam nos reservatórios do PaÃs", afirmou, em nota, a Creg. Nos últimos dias, houve aumento das chuvas, especialmente na região Sul. Além disso, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), há expectativa de chuvas em maiores volumes nas regiões Sudeste/Centro-Oeste no curto prazo. Porém, especialistas afirmam que as chuvas devem garantir um fim de ano sem racionamento de energia, mas não devem ser suficientes para recuperar os nÃveis de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas no curto prazo. Os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste, que respondem por cerca de 70% da capacidade de geração de energia do paÃs, estão no pior nÃvel desde 2000. Nesta quinta-feira (14), o armazenamento médio deles era de 16,86%. Esse Ãndice é inferior inclusive ao registado na mesma data de 2001 (21,4%), quando vigorava um racionamento de energia no paÃs. No comunicado, a Câmara destacou os baixos nÃveis. "Em relação ao monitoramento das chuvas verificadas, foi destacado que o biênio 2020/2021 se caracteriza como mais gravoso, em termos de déficits de chuva, em comparação inclusive ao verificado em 2000/2001", diz a nota da Creg. A Câmara afirmou também que as novas projeções apresentadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicam a possibilidade de uso da chamada reserva operativa para atendimento da demanda nos horários de pico em outubro, e em menor escala nos meses de novembro e dezembro. A reserva operativa existe para garantir energia em momentos de alta pressão na carga elétrica. O uso dessa reserva, dependendo do nÃvel, pode deixar o sistema elétrico mais vulnerável a falhas. A Câmara informou também que as medidas para retenção de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas Jupiá e Porto Primavera, situadas sobre o rio Paraná, serão mantidas entre os meses de novembro e fevereiro de 2022. Bandeira 'escassez hÃdrica' Entenda as bandeiras tarifárias G1 Devido a falta de chuvas, atualmente, a bandeira tarifária em vigor é a de "escassez hÃdrica", que adiciona R$ 14,20 à s faturas para cada 100 kW/h consumido. A exceção é para famÃlias de baixa renda incluÃdas na Tarifa Social de Energia Elétrica, nesses casos, a bandeira vigente é a vermelha patamar 2, cujo custo adicional é de R$ 9,49 por 100 kWh consumidos. VÃDEOS: notÃcias sobre polÃtica
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