Brasil está entre paÃses que não aumentaram recursos para educação na pandemia, diz OCDE 1t6c1r
Apesar de desafios no setor surgidos no perÃodo, gasto público total do paÃs com ensino ficou em torno de 4% do produto interno bruto (PIB), mesmo patamar de 2018, antes da pandemia. OCDE conclui que Brasil foi um dos paÃses que menos investiram em educação durante a pandemia
O Brasil está em um grupo minoritário de paÃses que não aumentou os investimentos em educação durante a pandemia de Covid para reduzir o impacto na aprendizagem e adaptar o sistema de ensino à s necessidades surgidas no perÃodo.
Os dados são do relatório Education at a Glance 2021, elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e divulgado nesta quinta-feira (16).
Em 2018, antes da pandemia, o gasto público total com educação no Brasil representava 4% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse percentual não sofreu alteração em 2020 ou 2021.
O paÃs faz parte de uma minoria de nações que não destinaram recursos extras para nenhum segmento do sistema de ensino durante a crise sanitária. A maioria dos paÃses pesquisados aumentou o orçamento na área para, por exemplo, contratar mais professores ou construir mais salas de aula.
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OCDE: Brasil sofre com abismo em nÃvel de leitura entre jovens de alta e baixa renda
Para produzir o relatório, a OCDE analisou o investimento em educação de 35 nações que integram a organização e de outros oito paÃses parceiros, como o Brasil. Destes, 2 em cada 3 registraram um aumento no investimento após o começo da pandemia.
Boa parte do crescimento no investimento foi destinado, por exemplo, para a contratação de novos professores para:
serem alocados no lugar daqueles considerados grupo de risco;
garantir menor número de alunos nas salas de aula;
garantir cobertura de reforço escolar onde necessário.
Segundo o documento, 37% paÃses contrataram mais professores que lecionam para os anos iniciais do ensino fundamental e 30% aumentaram o número de professores nos anos finais.
PaÃses como Portugal, Espanha e Nova Zelândia foram citados por destinarem verba para adequar o sistema de ensino ao momento pandêmico, fosse construindo mais salas de aula ou dando e tecnológico para manter as aulas remotas.
O relatório observa que, dentre paÃses analisados, o Brasil foi o que mais demorou para restabelecer as aulas presenciais. Só em 2020, as escolas ficaram fechadas, em média, por 178 dias.
Para fins de comparação, na média da organização, as instituições de educação infantil ficaram 55 dias fechadas. As de anos iniciais do ensino fundamental, 78, e as de anos finais, 92. No ensino médio, foram 101 dias sem aulas presenciais. u5v3s
Paulo Afonso Tavares
Set 17, 2021
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Apesar de desafios no setor surgidos no perÃodo, gasto público total do paÃs com ensino ficou em torno de 4% do produto interno bruto (PIB), mesmo patamar de 2018, antes da pandemia. OCDE conclui que Brasil foi um dos paÃses que menos investiram em educação durante a pandemia
O Brasil está em um grupo minoritário de paÃses que não aumentou os investimentos em educação durante a pandemia de Covid para reduzir o impacto na aprendizagem e adaptar o sistema de ensino à s necessidades surgidas no perÃodo.
Os dados são do relatório Education at a Glance 2021, elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e divulgado nesta quinta-feira (16).
Em 2018, antes da pandemia, o gasto público total com educação no Brasil representava 4% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse percentual não sofreu alteração em 2020 ou 2021.
O paÃs faz parte de uma minoria de nações que não destinaram recursos extras para nenhum segmento do sistema de ensino durante a crise sanitária. A maioria dos paÃses pesquisados aumentou o orçamento na área para, por exemplo, contratar mais professores ou construir mais salas de aula.
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Boa parte do crescimento no investimento foi destinado, por exemplo, para a contratação de novos professores para:
serem alocados no lugar daqueles considerados grupo de risco;
garantir menor número de alunos nas salas de aula;
garantir cobertura de reforço escolar onde necessário.
Segundo o documento, 37% paÃses contrataram mais professores que lecionam para os anos iniciais do ensino fundamental e 30% aumentaram o número de professores nos anos finais.
PaÃses como Portugal, Espanha e Nova Zelândia foram citados por destinarem verba para adequar o sistema de ensino ao momento pandêmico, fosse construindo mais salas de aula ou dando e tecnológico para manter as aulas remotas.
O relatório observa que, dentre paÃses analisados, o Brasil foi o que mais demorou para restabelecer as aulas presenciais. Só em 2020, as escolas ficaram fechadas, em média, por 178 dias.
Para fins de comparação, na média da organização, as instituições de educação infantil ficaram 55 dias fechadas. As de anos iniciais do ensino fundamental, 78, e as de anos finais, 92. No ensino médio, foram 101 dias sem aulas presenciais.
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